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Sou Fernanda Romagnoli, trabalho pela Universidade Aberta do Brasil no
interior do Pará, município de Juruti. Sou orientadora acadêmica.
Estou muito animada com este grupo de discussão!
Abraços!
Em 09/06/11, Erick Cavalcante<erickca...@gmail.com> escreveu:
> *Erick Cavalcante
> 83-9652-4115
> *
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Fernanda Carneiro Romagnoli
Bióloga/ CRBIO 52910/06-D
MSc. Biologia de Água Doce e Pesca Interior
Juruti, PA, Brasil
Orientadora Acadêmica/ Universidade Aberta do Brasil
Em resposta ao que você colocou, penso que EAD é as duas coisas: tanto
uma área do conhecimento com múltiplas abordagens teóricas e interfaces
com outros campos, e também uma ampla categoria de tecnologias (métodos,
estratégias, instrumentos, mídias, dispositivos etc.) que podem ser
utilizados para fins educacionais.
Rodrigo, você conhece iniciativas de jornalistas que trabalhem de modo
independente? Em sua área são muitos os que vivem de projetos próprios,
fora de grandes agências?
Pergunto isso porque quando comecei a pensar sobre DO-In, uma das
principais referências foi o jornalista italiano Luigi Canali De Rossi,
ou Robin Good, do site Master New Media http://www.masternewmedia.org/
Faz mais de 10 anos ele prega que jornalistas podem ser independentes
através de blogs próprios especializados... você conhece o trabalho dele?
Abraços,
Régis
Salve, Régis. Estou bastante atrasado, mas ainda em tempo de responder-lhe, meu caro. Desculpe a demora...
Não conhecia o trabalho do Luigi não! Tomei conhecimento através de vc: muito obrigado! Existem na atualidade muitos jornalistas que atuam em projetos independentes, fora da grande mídia. Projetos de jornalismo alternativo e comunitário, por exemplo, existem em diversas comunidades brasileiras, das grandes metrópoles ao interior. Grande parte desses projetos procura democratizar a comunicação e não possui finalidade lucrativa. Nestas iniciativas, os jornalistas na maioria das vezes atuam como voluntários (esse é o meu caso, em dois projetos em que atuo, em Juiz de Fora/MG e Chiador/MG).
Mas existe uma outra vertente. A de jornalistas que utilizam
o potencial da web para seus projetos pessoais e independentes. Agora estou me
referindo aos casos em que jornalistas de fato “vivem” (ou sobrevivem!) com
esses trabalhos independentes, fora das grandes emissoras de TV e jornais e
revistas comerciais. Como exemplo, cito a trajetória de dois blogueiros de
sucesso no Brasil: Ricardo Noblat e Ricardo Kotscho. O primeiro é, atualmente,
blogueiro do O Globo... mas já teve uma longa passagem pelo portal IG, também. E
o segundo, o Kotscho, é recém contratado da Record News, com importante
passagem pela blogosfera, especificamente com um blog chamado “Balaio do
Kotscho” (antes hospedado no IG; agora no R7).
Os dois profissionais que citei são exemplos bem emblemáticos. Eles atuaram grande parte de suas vidas com a mídia comercial, mas conseguiram transferir o seu sucesso e credibilidade para o mundo web. Foram, sem dúvida, pioneiros no “ganhar dinheiro com jornalismo web”. O Noblat, por exemplo, ficou um tempão sem estar contratado por veículo tradicional (mídia impressa). E, mantendo o blog do Noblat, ele conseguiu manter a credibilidade da opinião pública. Até ser contratado novamente pelas organizações Globo, onde mantém o blog atualmente.
Ah. Outro caso que merece destaque é o do Luis Carlos
Azenha, do Blog Vi o Mundo. Ele trabalhou por muito tempo em veículos
comerciais... e partiu para a blogosfera, com bastante sucesso. Leia mais no
site http://www.viomundo.com.br/sobre.
Não conseguirei mencionar nomes de jornalistas que já
iniciaram no mundo web, e que ganham dinheiro com isso. Claro que existem, sem
dúvida (o caso dos freelancers, por exemplo, merece destaque). Mas é que
trabalho especificamente com jornalismo comunitário e sem fins lucrativos;
educomunicação, comunicação para a cidadania etc. Ou seja, estudo projetos onde
os jornalistas atuam ou como bolsitas de instituições de ensino, ou como
voluntários.
Vamos trocando idéias. Espero ter ajudado.
Fraterno abraço,
Rodrigo
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Boa noite Régis e colegas.
Tenho convicção de que a educação caminha pela via da independência, quer do aprendizado, quer da docência.
Fico feliz por ter encontrado pessoas caminhando nesse sentido e agradeço a oportunidade de me juntar a vocês. Tenho certeza que essa atividade da Jovaed será uma grande aprendizagem para mim. Parabéns pela iniciativa, Régis.
Venho trabalhando no mesmo sentido, mas em relação ao sistema educacional e convido todos a se juntarem a nós também. A participação de vocês será valiosa, tanto no manifesto (http://objetividadeedesburocratizacao.blogspot.com/) como nas discussões abertas na página do facebook (http://www.facebook.com/sistemaeducacional).
Parece-me muito pertinente compartilhar aqui uma das postagens do Prof. Eduardo Chaves no face: http://blog.aticascipione.com.br/eu-amo-educar/a-revolucao-da-desintermediacao/
Espero que gostem, pois percebo que somos muitos a falar de um aspecto comum a partir de esferas diferentes na educação.
bjs
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Em 14 de junho de 2011 17:06, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:
A docência online independente não é certamente um fenômeno isolado, e se insere dentro de mudanças que ocorrem com outras profissões. Junto conosco, professores, há músicos, profissionais de TI, advogados, ilustradores, revisores, contadores, agentes literários etc. enfim, uma série de profissionais que cada vez mais trabalham fora de grandes instituições e usam a internet como meio de trabalho ou como parte importante de seu processo de trabalho.
Também fico feliz de encontrar outras pessoas desenvolvendo atividades
em linha com idéias de independência e des-intermediação na educação.
Obrigado pelos links que compartilhou ;-)
Sobre o texto do Prof. Eduardo Chaves, eu pessoalmente me considero
moderado frente a idéias de desescolarização total da sociedade.
Embora seja 100% a favor de maior autonomia, e mesmo certa rebeldia dos
estudantes (pretendo fazer o doutorado nisso), acredito que escolas
podem contribuir desde que haja uma revisão de métodos e principalmente
do currículo.
Não acredito que devamos abandonar a idéia de currículos. Esses podem
ser flexíveis, relevantes e bem adaptados às necessidades dos públicos
que procuram atender. E nada impede que estudantes percorram caminhos
fora do previsto... deviam fazer mais isso...
Ocorre que há competências complexas que, para serem bem desenvolvidas,
precisam de tempo e esforço continuado. Não é possível, por exemplo,
aprender outro idioma imediatamente quando a necessidade se apresenta. É
preciso preparação prévia para muitas necessidades frequentes que
encontramos pela vida. E o jovem não tem experiência para fazer esse
tipo de avaliação... é justamente por isso que vale a proposição
currículos, não como uma imposição, mas sinalização do que provavelmente
será necessário.
Abraços,
Régis
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A Educação a Distancia já é fato na Educação Brasileira.
Minha pergunta é daqui a dez anos, como ficará a relação Ensino a Distância/Ensino Presencial?
Que contribuições a educação a distancia trás para a melhoria da educação presencial?
Uma vai substituir a outra? Qual sua opinião?
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A discuss�o � interessante e infelizmente n�o consigo participar dela
sem me afastar do direcionamento que ela pretendeu dar ao tema DO-In.
Neste sentido contribuo apenas com alguns coment�rios.
Parece-me que pesquisas tem demonstrado que o blended learning tem se
mostrado uma alternativa mais eficaz que a modalidade educacional
totalmente a dist�ncia. Sempre me questiono qual o papel do paradigma da
cogni��o situada nestes resultados e o impacto disto na atividade
exclusivamente online que, por defini��o, cabe ao DO-In/DIn-O.
Tenho procurado seguir premissas minimalistas em meu projeto de
convers�o do ensino presencial para a EaD, n�o s� em termos do
minimalismo tecnol�gico, mas tamb�m tomando como refer�ncia o
minimalismo instrucional de John M. Carroll, o qual percebo guardar
rela��es com a perspectiva da cogni��o situada e que, for�osamente, me
afastou da perspectiva do ISD (Instructional System Design)
contextualizado ou tradicional.
De forma ainda explorat�ria o que tenho percebido � que esta mudan�a de
paradigma acaba, quando considera-se a modalidade exclusivamente online,
"exigindo" mais aporte tecnol�gico e fico com a sensa��o que tecnologias
como as interfaces naturais que permitem, por exemplo, o reconhecimento
de gestos em EaD, ganhar�o import�ncia na medida em que est�o se
tornando mais acess�veis (ver, por exemplo, esse artigo na Revista
Galileu: http://ow.ly/5lezk, ou mesmo a apresenta��o dos profs. Romero e
Jo�o na JOVAED dispon�vel em em http://migre.me/54XAX).
� rigor, esse "plus" tecnol�gico me parece ser necess�rio para o devido
distanciamento que percebo o paradigma da cogni��o situada fazer em
rela��o ao paradigma cartesiano (ver, por exemplo, Rowlands, 2010) (*)
Abs.,
Rog�rio.
(*) Algumas observa��es:
Vale destacar que quando fa�o refer�ncia ao paradigma da cogni��o
situada o fa�o na perspectiva mais antropol�gica de Brown, Collins e
Duguid (1989) em oposi��o a uma perspectiva mais psicol�gica como parece
ser a posi��o de Filatro (2009).
Neste particular � importante destacar que essa autora seguindo Beethan
(2005), classifica Vygotsky como um racionalista/cognitivista sem
perceber o que parece ser um equivoco na leitura da categoriza��o
pedag�gica de Greeno, Collins e Resnick (1996). Para estes �ltimos
autores Vygotsky est� situado na categoria "situative" ou vinculado ao
pragmatismo-s�cio hist�rico. Esta fato parece denotar diferen�as sobre a
percep��o do que � aprendizagem.
Brown, J. S.; Collins, A. and Duguid, P.. Situated Cognition and the
culture of learning. Educational Researcher, p.32-42, jan-fev, 1989
Filatro, A.. 'As teorias pedag�gicas fundamentais em EAD'. Em Litto, F.
M. e Formiga, M. (orgs). Educa��o a Dist�ncia: o estado da arte, p.
96-104, 2009.
Greeno, J., Collins, A. & Resnick, L. 'Cognition and learning', in
Berliner, D. & Calfee, R. (eds.), Handbook of Educational Psychology,
Macmillan, New York: 15-46, 1996.
Rowlands, M.. The new Science of the Mind: from extended mind to
embodied phenomenology. The MIT Press, 2010.
Wilson Azevedo escreveu:
> Sim, foi como coloquei: e' uma outra possibilidade.
>
> Apenas reitero que a exigencia de presencialidade reduz barbaramente o
> alcance e as possibilidades do DO-In.
>
> Wilson
>
> On Jun 19, 12:41 pm, Valeria Farhat <valeriafar...@gmail.com> wrote:
>
>> Wilson,
>>
>> Acho que me expressei mal.
>> Teu exemplo de articula��o de especialistas online abre a possibilidade de
>> se fazer um combinado com um profissional presencial de educa��o b�sica.
>> Entendo que parte s� pode ser online.
>> Imagino que esse Do-in online em equipe e o presencial-home-schooling podem
>> ser articulados.
>> Vc acha que n�o � poss�vel?
>>
Sim, definir bem os termos é importante para qualquer debate e na área
de educação isso nunca é fácil. São muitas linhas, autores e nuances em
cada conceito...
Mas aceito a diferenciação que você propõe entre educação e Educação
como sistema educacional.
A rebeldia que penso necessária, a qual me referi, é para estudantes.
Tendo em vista que melhorias na Educação são lentas, um jovem consciente
disso, não deve esperar até que a escola ou seus professores mudem. Deve
exigir tais mudanças sabendo que os resultados serão sentidos apenas
pelas gerações seguintes. Se quiser alcançar uma formação melhor,
precisa empreender esforços autodidatas sozinho ou junto a colegas.
Esforços assim são possíveis fora do sistema, mas para isso é preciso
ter uma visão ampliada do mesmo, algo que não faz parte do currículo.
Obviamente não acredito que iniciativas assim interessem a muitos
jovens, e nem que seja algo fácil. Mas é um campo com possibilidades.
Não se trata de mudanças em tecnologia ou em sistemas burocráticos e sim
de mudança cultural. De certo modo isso já vem acontecendo, em parte,
com a disseminação de meios de aprendizagem informal, potencializada
pela web.
Para os professores não creio que caiba falar em rebeldia. Precisam
continuar lutando por aumento de salários e condições de trabalho. Com
turmas grandes, e trabalhando em muitas escolas para compor seus
rendimentos, fica muito difícil que apliquem metodologias
construtivistas, introduzam inovações e dêem atenção individualizada
para cada aluno. Para aqueles que puderem sair do sistema hierárquico,
através da DO-In, ou de outros meios, esses talvez consigam ampliar sua
forma de atuação.
A DO-In não é exatamente uma rebeldia dentro do sistema, mas pode ser
vista como uma rebeldia (ou ousadia, como colocou o Wilson) diante do
papel comum a professores, que em geral obedecem às hierarquias em que
se encontram.
Se o homeschooling fosse permitido no Brasil, haveria campo maior para
essa ´fuga´. Como você colocou, mesmo no ensino básico, pais poderiam
reunir seus filhos em pequenas turmas e contar com professores e
orientadores (presenciais e online) dedicados a atendê-los. No caso de
educação particular isso seria fácil: ao invés de pagar escolas,
pagariam diretamente a professores que, ganhando melhor, poderiam dar a
atenção necessária a um número menor de alunos. No caso da educação
pública, seria mais complicado, teriam que inventar algum
vale-professor... ;-)
Mas, mesmo dentro da burocracia atual, as escolas poderiam ser mais
flexíveis e alinhadas com as necessidades dos estudantes e suas
famílias, se os professores tivessem condições de trabalho.
Muitos países tem Educação melhor que a nossa, mesmo através de sistemas
burocráticos e com metodologias tradicionais.
Enfim, minha opinião pessoal é que vale caminhar com iniciativas dentro
e fora do sistema escolar.
Abraços,
Régis