Boas Vindas ao Colegas Cursistas

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ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA

unread,
Jun 9, 2011, 10:22:38 AM6/9/11
to Docencia Online Independente
Olá Colegas

Desejo a todos e todas Sucessos nesta caminhada pelas trilhas da
educação a distância.

Abraços Elizenda

Alexandra Caetano

unread,
Jun 9, 2011, 3:59:09 PM6/9/11
to Docencia Online Independente
Olá Elizenda,

Acredito que durante os próximos dias teremos oportundiade de realziar
muitas trocas colaborativas utilziando a ferramenta que nos é
disponibilizada.

Muito sucesso durant nossas discussões sobre a Docência Online
Independente.

Abraços,
Alexandra Caetano

On 9 jun, 11:22, ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA

Marcio Leitao

unread,
Jun 9, 2011, 7:35:25 PM6/9/11
to Docencia Online Independente
Olá pessoal,
sou professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tanto no curso
presencial de Letras, como no curso a distância, espero aprender
bastante com vocês e poder trocar alguma experiência.

Abraços

Márcio Leitão

On 9 jun, 11:22, ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA
<elizen...@gmail.com> wrote:

Erick Cavalcante

unread,
Jun 9, 2011, 7:52:33 PM6/9/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá a todos...PAZ & BEM...

Sou Erick Cavalcante, formado em Letras (licenciatura) e atuando no momento como tutor a distância do Curso de Letras Virtual da UFPB. Espero poder contribuir com as discussões do grupo e, principalmente, aprender bastante com a socialização das experiências de todos aqueles atuantes em EAD.

Abraços fraternos,

--
Erick Cavalcante
83-9652-4115

galdino

unread,
Jun 10, 2011, 7:34:09 AM6/10/11
to Docencia Online Independente
Olá. Sou Rodrigo Galdino, jornalista que trabalha com comunicação
comunitária e educomunicação no interior de Minas Gerais,
principalmente no município de Juiz de Fora. Tenho grande interesse
por EAD, principalmente por saber que esta área do conhecimento (ou
seria uma ferramenta de ensino?) possui grande relação com os meus
trabalhos jornalísticos. Afinal, acredito que educomunicação,
comunicação comunitária e educação à distância têm, em comum, o
potencial de democratizar o acesso ao conhecimento. Estou ancioso pelo
início das discussões. Começarei as leituras hoje à noite. Bom
trabalho a todos nós!

Fraterno abraço,

Rodrigo
> *Erick Cavalcante
> 83-9652-4115
> *

lietinha

unread,
Jun 10, 2011, 7:42:20 AM6/10/11
to Docencia Online Independente
Olá! Colegas

Sou a Profª Eliete, resido em Joinville - SC e atuo na área da
educação.Espero aprender muito neste curso, e interagir bastante com
todos nas trocas de experiências e conhecimentos.

Abraços!

Flávia Viana-Silva

unread,
Jun 10, 2011, 8:09:20 AM6/10/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Bom dia pessoal!

Meu nome é Flávia. Atualmente sou funcionária do MEC/CAPES e trabalho como Orientadora Acadêmica do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) no curso de Licenciatura Plena em Biologia. Sou bióloga e mestre em Ecologia pela UFMG. Sou mineira e há um ano e meio moro em Muaná, na Ilha do Marajó (PA).

Espero compartinhar meus conhecimentos com todos que trabalham ou pretendem trabalhar com EaD.

Abraços!
--
Flávia E. de Castro Viana Silva
Orientadora Acadêmica - Biologia
Universidade Aberta do Brasil
Muaná - PA
(91) 9158-8889


--
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Fernanda Carneiro Romagnoli

unread,
Jun 9, 2011, 7:54:25 PM6/9/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá!

Sou Fernanda Romagnoli, trabalho pela Universidade Aberta do Brasil no
interior do Pará, município de Juruti. Sou orientadora acadêmica.
Estou muito animada com este grupo de discussão!

Abraços!

Em 09/06/11, Erick Cavalcante<erickca...@gmail.com> escreveu:

> *Erick Cavalcante
> 83-9652-4115
> *


>
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--
Fernanda Carneiro Romagnoli
Bióloga/ CRBIO 52910/06-D
MSc. Biologia de Água Doce e Pesca Interior
Juruti, PA, Brasil

Orientadora Acadêmica/ Universidade Aberta do Brasil

Regis Tractenberg

unread,
Jun 11, 2011, 3:41:20 PM6/11/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Rodrigo!


Em resposta ao que você colocou, penso que EAD é as duas coisas: tanto
uma área do conhecimento com múltiplas abordagens teóricas e interfaces
com outros campos, e também uma ampla categoria de tecnologias (métodos,
estratégias, instrumentos, mídias, dispositivos etc.) que podem ser
utilizados para fins educacionais.


Rodrigo, você conhece iniciativas de jornalistas que trabalhem de modo
independente? Em sua área são muitos os que vivem de projetos próprios,
fora de grandes agências?

Pergunto isso porque quando comecei a pensar sobre DO-In, uma das
principais referências foi o jornalista italiano Luigi Canali De Rossi,
ou Robin Good, do site Master New Media http://www.masternewmedia.org/

Faz mais de 10 anos ele prega que jornalistas podem ser independentes
através de blogs próprios especializados... você conhece o trabalho dele?


Abraços,
Régis

rodrigo galdino

unread,
Jun 12, 2011, 7:41:41 PM6/12/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com

Salve, Régis. Estou bastante atrasado, mas ainda em tempo de responder-lhe, meu caro. Desculpe a demora...


Não conhecia o trabalho do Luigi não! Tomei conhecimento através de vc: muito obrigado!  Existem na atualidade muitos jornalistas que atuam em projetos independentes, fora da grande mídia. Projetos de jornalismo alternativo e comunitário, por exemplo, existem em diversas comunidades brasileiras, das grandes metrópoles ao interior. Grande parte desses projetos procura democratizar a comunicação e não possui finalidade lucrativa. Nestas iniciativas, os jornalistas na maioria das vezes atuam como voluntários (esse é o meu caso, em dois projetos em que atuo, em Juiz de Fora/MG e Chiador/MG).


Mas existe uma outra vertente. A de jornalistas que utilizam o potencial da web para seus projetos pessoais e independentes. Agora estou me referindo aos casos em que jornalistas de fato “vivem” (ou sobrevivem!) com esses trabalhos independentes, fora das grandes emissoras de TV e jornais e revistas comerciais. Como exemplo, cito a trajetória de dois blogueiros de sucesso no Brasil: Ricardo Noblat e Ricardo Kotscho. O primeiro é, atualmente, blogueiro do O Globo... mas já teve uma longa passagem pelo portal IG, também. E o segundo, o Kotscho, é recém contratado da Record News, com importante passagem pela blogosfera, especificamente com um blog chamado “Balaio do Kotscho” (antes hospedado no IG; agora no R7).


Os dois profissionais que citei são exemplos bem emblemáticos. Eles atuaram grande parte de suas vidas com a mídia comercial, mas conseguiram transferir o seu sucesso e credibilidade para o mundo web. Foram, sem dúvida, pioneiros no “ganhar dinheiro com jornalismo web”. O Noblat, por exemplo, ficou um tempão sem estar contratado por veículo tradicional (mídia impressa). E, mantendo o blog do Noblat, ele conseguiu manter a credibilidade da opinião pública. Até ser contratado novamente pelas organizações Globo, onde mantém o blog atualmente.


Ah. Outro caso que merece destaque é o do Luis Carlos Azenha, do Blog Vi o Mundo. Ele trabalhou por muito tempo em veículos comerciais... e partiu para a blogosfera, com bastante sucesso. Leia mais no site http://www.viomundo.com.br/sobre.


Não conseguirei mencionar nomes de jornalistas que já iniciaram no mundo web, e que ganham dinheiro com isso. Claro que existem, sem dúvida (o caso dos freelancers, por exemplo, merece destaque). Mas é que trabalho especificamente com jornalismo comunitário e sem fins lucrativos; educomunicação, comunicação para a cidadania etc. Ou seja, estudo projetos onde os jornalistas atuam ou como bolsitas de instituições de ensino, ou como voluntários.


Vamos trocando idéias. Espero ter ajudado.


Fraterno abraço,


Rodrigo



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rodrigo
"Sou um homem que tem mais dinheiro do que os que passam fome, o que faz de mim, de algum modo, um desonesto". (Do personagem de Clarice Lispector, Rodrigo S. M., no livro "A hora da estrela"; 1977)

"There's a place in your heart/And I know that it is love..." (Trecho da música Heal the World, de Michael Jackson, que pode ser traduzido como "Existe um lugar no seu coração/ E eu sei que é amor...)

Marina

unread,
Jun 13, 2011, 11:54:15 AM6/13/11
to Docencia Online Independente
Olá a todos,

Me chamo Marina, sou recém formada em Pedagogia pela Universidade de
Brasília e trabalho com EAD há 02 anos. Espero aprender e poder
compartilhar muitos conhecimentos com vocês.
Tenho um blog educativo: http://marinavianna.blogspot.com/

Abraços!

On 9 jun, 11:22, ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA
<elizen...@gmail.com> wrote:

Gílian Cristina

unread,
Jun 14, 2011, 10:57:58 AM6/14/11
to Docencia Online Independente
Olá a todos e todas!

Meio atrasadinha, mas cheguei.

Sou Gílian Cristina Barros e atuo na área de EaD a dez anos e estou
aqui para mais um processo, que acredito que será rico, de
aprendizagem.

Regis Tractenberg

unread,
Jun 14, 2011, 4:06:54 PM6/14/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Salve Rodrigo, boa tarde!


Obrigado por indicar os exemplos do Noblat, Ricardo Kotscho, e Azenha como jornalistas que trabalharam ou trabalham de modo independente.

O Luigi do site Master New Media, usa o conceito de news master como alguém que não é exatamente um jornalista ou blogueiro, mas cria centros de informação online a partir de matérias próprias e também de fontes selecionadas captadas automaticamente (via RSS). O retorno financeiro nesse caso vem de ferramentas como os anúncios do Google, que pagam ao dono do site quando um visitante clica nos anúncios exibidos. Se houver grande volume de visitantes, o negócio dá retorno significativo.


A docência online independente não é certamente um fenômeno isolado, e se insere dentro de mudanças que ocorrem com outras profissões. Junto conosco, professores, há músicos, profissionais de TI, advogados, ilustradores, revisores, contadores, agentes literários etc. enfim, uma série de profissionais que cada vez mais trabalham fora de grandes instituições e usam a internet como meio de trabalho ou como parte importante de seu processo de trabalho.


É justamente o que o Wilson indicou quando falou sobre o processo de eliminação dos intermediários. Um autor não precisa mais de uma grande editora para ter suas obras publicadas, nem um músico precisa necessariamente de uma gravadora. A tecnologia está colocando em pé de igualdade pequenas e grandes iniciativas...

Permanece, no entanto, a necessidade pelas competências essenciais que definem o talento em cada área: escrever bem, originalidade, musicalidade, conhecimento especializado etc.

Reconhecer esse movimento bem como outros relacionados (tele-trabalho, micro empreendimentos etc.) nos ajuda a situar a DO-In e percebê-la como uma tendência que merece atenção.



Abraços,
Régis

Marina Vianna

unread,
Jun 14, 2011, 11:03:19 AM6/14/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá colegas,

Me chamo Marina, sou recém formada em pedagogia pela Universidade Brasília e trabalho há 02 anos com EAD. Já comecei a dar uma olhadinha no material e estou achando bem interessante!

Abraços.

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Marina Vianna


Valeria Farhat

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Jun 14, 2011, 6:36:10 PM6/14/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com

Boa noite Régis e colegas.


Tenho convicção de que a educação caminha pela via da independência, quer do aprendizado, quer da docência.


Fico feliz por ter encontrado pessoas caminhando nesse sentido e agradeço a oportunidade de me juntar a vocês. Tenho certeza que essa atividade da Jovaed será uma grande aprendizagem para mim. Parabéns pela iniciativa, Régis.


Venho trabalhando no mesmo sentido, mas em relação ao sistema educacional e convido todos a se juntarem a nós também. A participação de vocês será valiosa, tanto no manifesto (http://objetividadeedesburocratizacao.blogspot.com/) como nas discussões abertas na página do facebook (http://www.facebook.com/sistemaeducacional).


Parece-me muito pertinente compartilhar aqui uma das postagens do Prof. Eduardo Chaves no face:  http://blog.aticascipione.com.br/eu-amo-educar/a-revolucao-da-desintermediacao/


Espero que gostem, pois percebo que somos muitos a falar de um aspecto comum a partir de esferas diferentes na educação.


bjs


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             Valéria Farhat
LEG Educacional | (11) 2839-6705 
  www.valeriafarhat.blogspot.com

Flávia Viana-Silva

unread,
Jun 15, 2011, 5:41:10 PM6/15/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa noite colegas!

Estou aprendendo bastante com as discussões sobre a Docência On Line Independente. Agradeço a oportunidade!


Em 14 de junho de 2011 17:06, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:
 
A docência online independente não é certamente um fenômeno isolado, e se insere dentro de mudanças que ocorrem com outras profissões. Junto conosco, professores, há músicos, profissionais de TI, advogados, ilustradores, revisores, contadores, agentes literários etc. enfim, uma série de profissionais que cada vez mais trabalham fora de grandes instituições e usam a internet como meio de trabalho ou como parte importante de seu processo de trabalho.

Vocês teriam exemplos de Do-Ins da área de biológicas?
 
Obrigada,

Ariosvaldo Aguiar

unread,
Jun 15, 2011, 11:14:29 PM6/15/11
to Docencia Online Independente
Olá
Meu nome é Ariosvaldo Aguiar, moro em João Pessoa-PB, sou arquiteto e
estou professor da UFPB Virtual no curso de pós graduação Gestão
Pública Municipal. Minha atuação na EAD é recente e me considero meio
independente já que não faço parte do quadro da UFPB.
A idéia de atuação indpendente me atrai e tenho procurado me
aperfeiçoar em EAd pensando nessa perspepctiva.
Tive a oportunidade de conhecer o professor Wilson Azevedo
pessoalmente e de participar de cursos ministrados por ele, que tem
grande experiência na docência independente e é uma referência para
mim.
Espero que neste fórum, as discussões possam contribuir no
aprofundamento das idéias ajudando a clarear os caminhos nessa
perspeciva de atuação independente.

edson76

unread,
Jun 16, 2011, 9:12:33 AM6/16/11
to Docencia Online Independente
tudo bem colegas? Sou Edson Guedes, religioso franciscano. Sou
bacharel em teologia pela pucpr e licenciado em filosofia com
especialização em docencia no ensino superior e historia e humanidades
pela uem maringá. Espero aprender com voces o máximo que puder sobre
docencia online. Já digo de principio que pra mim é uma novidade este
tipo de docencia.

On 9 jun, 11:22, ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA
<elizen...@gmail.com> wrote:

Valeria Farhat

unread,
Jun 16, 2011, 5:37:54 PM6/16/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Regis,

Vc leu o artigo sobre deintermediação que linkei aqui?
Oq achou?

Regis Tractenberg

unread,
Jun 16, 2011, 6:42:11 PM6/16/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Valéria!


Também fico feliz de encontrar outras pessoas desenvolvendo atividades
em linha com idéias de independência e des-intermediação na educação.

Obrigado pelos links que compartilhou ;-)

Sobre o texto do Prof. Eduardo Chaves, eu pessoalmente me considero
moderado frente a idéias de desescolarização total da sociedade.
Embora seja 100% a favor de maior autonomia, e mesmo certa rebeldia dos
estudantes (pretendo fazer o doutorado nisso), acredito que escolas
podem contribuir desde que haja uma revisão de métodos e principalmente
do currículo.

Não acredito que devamos abandonar a idéia de currículos. Esses podem
ser flexíveis, relevantes e bem adaptados às necessidades dos públicos
que procuram atender. E nada impede que estudantes percorram caminhos
fora do previsto... deviam fazer mais isso...

Ocorre que há competências complexas que, para serem bem desenvolvidas,
precisam de tempo e esforço continuado. Não é possível, por exemplo,
aprender outro idioma imediatamente quando a necessidade se apresenta. É
preciso preparação prévia para muitas necessidades frequentes que
encontramos pela vida. E o jovem não tem experiência para fazer esse
tipo de avaliação... é justamente por isso que vale a proposição
currículos, não como uma imposição, mas sinalização do que provavelmente
será necessário.


Abraços,
Régis

Luciana Silva

unread,
Jun 16, 2011, 6:49:55 PM6/16/11
to Docencia Online Independente
Olá a todos!
Sou tutora da UAB pela UFMG, atuo em Conselheiro Lafaiete. Como atuo
há pouco tempo nessa atividade, muitas coisas são novidade para mim.
Por isso estou ávida por participar e aprender bastante sobre Docência
online.
Abraços!
> >http://blog.aticascipione.com.br/eu-amo-educar/a-revolucao-da-desinte...
>
> > Espero que gostem, pois percebo que somos muitos a falar de um aspecto
> > comum a partir de esferas diferentes na educação.
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Regis Tractenberg

unread,
Jun 17, 2011, 5:21:54 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa tarde Flávia e todos,


O único DO-In que sei oferecer materiais na área de Biologia é, o Salman Khan.

Em 2004 ele começou dando aulas de matemática por tel e whiteboard para sua prima. Depois para vários outros primos.
Daí colocou vídeos no YouTube, para não ter que repetir as mesmas explicações, e resolver problemas de fuso-horário.

O que aconteceu? Milhares de usuários gostaram e pediram mais. Diziam que com as explicações dele conseguiam entender os temas que seus professores tentavam lhes ensinar na escola...
O Salman então se dedicou a fazer mais vídeos breves em diversos temas de matemática e física, química, finanças, biologia, história, astronomia etc. Deixou seu emprego, abriu uma ONG para receber doações de quem pudesse apoiar seu trabalho, e produziu até o momento, sozinho em um pequeno cômodo de sua casa, mais de 2.100 vídeos com acesso gratuito. Hoje esse é o acervo de materiais educacionais abertos mais acessado no YouTube, mais até que os oferecidos por grandes instituições como o MIT.

Esses vídeos estão sendo traduzidos para outros idiomas e tem sido utilizados em escolas e projetos sociais para o ensino de ciências.

O trabalho dele recebeu atenção da grande mídia depois que o Bill Gates em uma palestra disse que seus filhos estudam matemática com os vídeos da Khan Academy, fundada pelo Salman. Em 2010 recebeu apoio financeiro da Fundação Gates e do Google.

Obs.: Verificamos então de outro modelo de negócio para DO-Ins: a remuneração através de projetos sociais, por meio de doações, e oferta de produtos e serviços gratuitos / abertos.

Atualmente o Salman montou uma equipe para desenvolver um sistema de apoio a alunos e professores, que gera exercícios e estatísticas detalhadas sobre o progresso de cada estudante. Também está procurando consolidar algumas propostas de metodologia para salas de aula, onde os alunos estudem em casa, em seu próprio ritmo, e façam o ´dever de casa´ em sala de aula, onde podem contar com o apoio de seus professores.

Os materiais que produz são relativamente simples. Usa uma caneta digital para escrever e desenhar sobre um fundo preto, narrando com entusiasmo suas explicações. Algo bem parecido ao que um prof. faz diante de um quadro negro. Usa fotos e ilustrações da Wikipédia e não há vinhetas nem qualquer firula em seus vídeos.


Seguem duas matérias, links para a Khan Academy e um exemplo de vídeo na área de Biologia.

O fantástico professor Salman Khan

Bill Gates' favorite teacher

www.khanacademy.org

Parts of a Cell


Penso que vale muitíssimo a pena observar o que ele vem fazendo pelos aspectos de design instrucional que aplica, as propostas de modelos de atividades em salas de aula e como exemplo de DO-In.


Abraços,
Régis

Flávia Viana-Silva

unread,
Jun 18, 2011, 11:53:07 AM6/18/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Régis,

obrigada pela resposta. Eu já conhecia o Salman Khan, inclusive por indicação do prof. Wilson em um curso que estou finalizando agora com ele.
Pelo visto então tem muito campo para a área de biológicas!

Abraços!

Regis Tractenberg

unread,
Jun 18, 2011, 5:48:08 PM6/18/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Oi Valéria!


Sim, li o artigo do Prof. Eduardo Chaves sobre desintermediação da educação que você indicou.

Respondi na quarta, dia 16, às 19h42, veja:
http://groups.google.com/group/docencia-online-independente/browse_thread/thread/5a4a5e37e6249928/a8b36ecc9d07a456?lnk=gst&q=chaves#a8b36ecc9d07a456


Aguardo seus comentários, ok?


Abraços,
Régis

Valéria

unread,
Jun 18, 2011, 11:10:23 PM6/18/11
to Docencia Online Independente
Olá Régis.

Concordo com você:
- Currículo é necessário como referência, objetivo;
- Crianças e jovens precisam de tempo, esforço e pessoas experientes
para percorrer o caminho de apropriação do objetivo;
- Estudantes podem e devem explorar os arredores do caminho.

E considero que vivemos uma crise semântica truncando as discussões
sobre educação. A conversa dobre o termo ‘minimalismo’ no outro tópico
é um exemplo. Por isso, acredito que só haverá clareza nas reflexões
se garantirmos o uso dos termos em estrito senso. E o primeiro deles a
merecer nossa atenção deve ser o termo ‘educação’.
Entendo que ‘educação’ é diferente de ‘Educação’. O primeiro
(minúscula) significa o processo que o indivíduo vivência durante sua
vida (social, instrucional, afetivo, etc) o segundo (maiúscula) é o
sistema que se estabelece para promover a educação (minúscula), ou
seja, Sistema Educacional. Assim, Sistema Educacional=Educação
(maiúscula) é o conjunto de estruturas, meios, ações e a lógica que os
articula para promover educação.

A Educação (Sistema Educacional) DETERMINA (lei) o caminho da educação
num país. A Educação brasileira vigente está fundamentada na lógica na
Teoria de Administração Burocrática, cujo princípio básico é a
centralização do poder na autoridade hierárquica. Tudo o mais na
Educação (Sistema Educacional) só pode ser consolidado se obedecer a
este princípio. Assim, toda a legislação que se desdobra segue a mesma
lógica.
Pergunto, numa lógica fundamentada na centralização de poder na
autoridade hierárquica, é possível falar em “maior autonomia, e mesmo
certa rebeldia dos estudantes”? E do professor? E do Diretor? E do
Secretátrio? E do Ministro? E do Papa?

O tópico em que se falava das limitações da docência nas instituições
falava, no fundo, disso. E isso tem necessariamente que acontecer numa
lógica fundamentada na centralização de poder na autoridade
hierárquica porque ela só se sustenta por meio de mecanismos rígidos
de controle. E como diversidade dificulta o controle, é imprescindível
que prevaleça a padronização. Numa lógica em que a padronização é
imprescindível, é possível falar que “[currículos] podem
ser flexíveis, relevantes e bem adaptados às necessidades dos
públicos
que procuram atender” ?

Para que a Educação=Sistema Educacional fundamentada na centralização
do poder da autoridade hierárquica possa padronizar e controlar a
padronização, é indispensável que haja uma estrutura (unidade física)
onde as pessoas se concentrem sob a tutela de uma autoridade que detém
o poder de submetê-las às determinações das autoridades
hierarquicamente mais poderosas. É, essa unidade mínima de poder da
autoridade no sistema educacional burocrático chama-se escola.
Pergunto, numa Educação=Sistema Educacional de lógica Burocrática é
possível falar em escola flexível e adequada à demandas
diversificadas? E em homescholling? E em Do-in?

Régis, isso tudo não passa da visão que tenho da realidade. Se a
realidade é essa ou não, quem sabe?

Por hora, estou convencida que o problema é a lógica burocrática da
Educação-Sistema Educacional que está dando bug na educação. E se o
problema é mesmo a lógica, não adianta ficarmos discutindo se vamos
mudar a linguagem dos programas. E penso que estamos fazendo isso,
discutimos mudanças de métodos, técnicas e tecnologias ...

Adoraria reunir pessoas dispostas a contrapor ARGUMENTOS sobre essa
lógica para que pudéssemos superar o crime que estamos cometendo não
só com os estudantes, mas com a humanidade.

Ufa, que tagarela essa Valéria. Rsrsrs
O que você acha?


On 16 jun, 18:42, Regis Tractenberg <rtrac...@gmail.com> wrote:
> Olá Valéria!
>
> Também fico feliz de encontrar outras pessoas desenvolvendo atividades
> em linha com idéias de independência e des-intermediação na educação.
>
> Obrigado pelos links que compartilhou ;-)
>
> Sobre o texto do Prof. EduardoChaves, eu pessoalmente me considero
> >http://blog.aticascipione.com.br/eu-amo-educar/a-revolucao-da-desinte...

Marcio Leitao

unread,
Jun 18, 2011, 11:25:45 PM6/18/11
to Docencia Online Independente
Valéria,
você conhece a experiência da Escola da Ponte de Portugal? Inclusive
já citada pelo professor Wilson em outro tópico. Parece-me que é uma
experiência que mostra que em um contexto educacional em que ainda
existe a escola não há essa hierarquização e essa centralização do
poder que você diz. (uma amostra da escola da ponte:
http://www.youtube.com/watch?v=VGGsgcRcVsY )
E apesar de concordar com você de que no Brasil temos caminhado nessa
lógica, há espaço para experiências dentro da escola pública para que
se exercite uma educação descentralizada e sem hierarquização como a
escola da ponte. Veja o vídeo sobre a escola Amorim Lima de São Paulo:
http://www.youtube.com/watch?v=_wX4XR9gkRw

Abraços

Márcio Leitão

Valeria Farhat

unread,
Jun 19, 2011, 12:22:51 AM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Márcio.

De fato, existem escolas que ludibriaram o Sistema.
E você deu dois bons exemplos.
Portugal é um país com 11,04 milhões de habitantes e a Escola da Ponte.
São Paulo é uma cidade com 11,25 milhões de habitantes e a Amorim Lima.
Essa desproporção entre população e escola pública que dá orgulho justifica que as chamemos de espaço, mas espaço pequeno, né?
O Estado de São Paulo tem cerca de 17.000 escolas. Por que só uma conseguiu burlar o sistema e fazer a experiência?
A Escola da Ponte tem mais de 30 anos e é referência mundial. O que falta pra deixar de ser experiência e todas as escolas de Portugal serem "escolas da ponte"?



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Marcio Leitão

unread,
Jun 19, 2011, 12:31:17 AM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Valéria,
suas observações são perfeitas. Eu só quis realmente exemplificar que há possibilidade, e que é uma possibilidade viável.
Agora, talvez as respostas às perguntas que você faz podem trazer a tona outras questões que por sua vez podem mostrar um caminho, mesmo que seja para burlar o sistema.
O que os agentes da mudança de rota da escola de São Paulo têm que os das outras escolas não têm? Onde é o entrave? Já que a hierarquia é a mesma e o sistema burocrático em que ela está inserida também é o mesmo das outras.

Abraços

Márcio Leitão 

Valeria Farhat

unread,
Jun 19, 2011, 2:08:57 AM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Márcio, comentei que você deu dois bons exemplos justamente porque com isso você mostra que educação (minúsculo) é possível.
A questão, então, é entender porque não é replicável.
No caso da Amorim Lima sei alugmas coisas que podem ajudar nosso papo.
"O que os agentes da mudança de rota da escola de São Paulo têm que os das outras escolas não têm?"
- Ela tem uma vantagem sobre a grande maioria das escolas públicas da cidade de São Paulo: é uma escola municipal. Toda municipal tem melhor desempenho que as estaduais. Isso é fato que um  traz uma nova pergunta: por quê? Esse é um diferencial sobre a maioria das públicas da cidade, mas não sobre todas, pois o restante da rede municipal tem a mesma vantagem e não são uma "amorim lima".
"Onde é o entrave? Já que a hierarquia é a mesma e o sistema burocrático em que ela está inserida também é o mesmo das outras."
- Bem, a hierarquia não é a mesma. Parenteses: sabia que na rede estadual há 10 níveis hieráquicos do professor ao secretário estadual de educação? fecha). Numa visão teórica temos em toda rede professor>coordenador pedagógico>vice>diretor>supervisor>coordenador regional... Enfim, na prática a sequência de cargos é igual à teoria, mas o humano que ocupa cada cargo é único. Qual a chance de termos em sequência "funcionários públicos" com visão humanista, caráter democrático, espírito inovador, propósito coletivo, coragem pra enfrentar punições (sim, pq se vc contraria a hierarquia pode acumular tantas advertências por "derrubar café ou rasurar o diário" que pode ser exonerado a bem do serviço público- isso não é piada), criatividade, disponibilidade para trabalhar horas não remuneradas e a capacidade de subversão? No caso da Amorim Lima, essa convergência perfil ocorreu em três níveis hierárquicos intermediários. E não sei te dizer se isso aconteceu deliberadamente ou não. Seja como for, aconteceu dessa escola ter um anteparo contra os "ataques" do Sistema.
Dá pra aceitar que a educação dependa da "liga da justiça" pra que o Sistema não a destrua?

ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA

unread,
Jun 19, 2011, 9:34:56 AM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com

A Educação a Distancia já é fato na Educação Brasileira.

Minha pergunta é daqui a dez anos, como ficará a relação Ensino a Distância/Ensino Presencial?

Que contribuições a educação a distancia trás para a melhoria da educação presencial?

Uma vai substituir a outra? Qual sua opinião?



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Elizenda Sobreira Carvalho de Sousa
Mestre em Educação - PPGE/UFPB

Wilson Azevedo

unread,
Jun 19, 2011, 9:59:48 AM6/19/11
to Docencia Online Independente
Marcio, Valeria, demais interessados

Queria puxar de volta o fio da discussao para o DO-In. Nao que a
discussao nao seja interessante. Ela e', e muito!

Mas e' que tem uma possibilidade de DO-In que acho que a gente ainda
nao conversou.

Eu de vez em quando convido uns professores para darem um curso
comigo. Ou seja, sou um DO-In que contrata de vez em quando "docentes
dependentes" da minha independencia. Ficou obscuro o conceito? Deixe-
me exemplificar.

Ano passado ofereci o curso "Fazer a Ponte no Brasil". Ele e' uma
especie de continuacao do curso "Fazer a Ponte". Vejam as respectivas
paginas de divulgacao das ultimas edicoes deles (sao cursos que
periodicamente ofereco):

- http://www.aquifolium.com.br/educacional/ponte
- http://www.aquifolium.com.br/educacional/pontenobrasil

Em ambos os cursos ha' especialistas no assunto que manjam muito mais
do assunto que eu mesmo.

Quem, por exemplo, melhor entende de Escola da Ponte que os
professores que la' trabalham?

Entao organizo um curso e chamo os professores da Ponte para fazerem
parte da equipe de professores do curso. E juntos damos o curso.

O mesmo com o Fazer a Ponte no Brasil. Convidei duas diretoras de duas
escolas que se inspiram no modelo da Escola da Ponte e juntos demos o
curso.

E' um tipo de parceria que pode ser inclusive internacional. Alias,
tenho sido ate' mais abusado que isto: de vez em quando convido
especialistas internacionais para dar curso junto comigo. Um
privilegio pra mim, uma experiencia unica de trabalhar junto com
especialistas de renome mundial, autores de obras de referencia. Aqui
vao alguns exemplos para voces terem uma ideia:

- http://www.aquifolium.com.br/educacional/pioneers
- http://www.aquifolium.com.br/educacional/pioneiros
- http://www.aquifolium.com.br/educacional/encontros

A Docencia Online Independente permite isto. Permite ser "abusado" de
um jeito que talvez em instituicoes de maior porte voce nao
conseguiria ser.

E' justamente para uma especializacao em EaD com autores de renome
internacional que estou procurando uma instituicao para contrata'-la.
Uma especializacao e' um curso que requer certificacao. E uma
especializacao internacional, com especialistas internacionais, e' o
tipo de curso que no esquema de curso livre vira um desperdicio. E'
competencia demais reunida para tao pouca certificacao. O agregramento
de expertises reunida num curso com este perfil de docente
praticamente exige que ele tenha uma certificacao academica
reconhecida. Entao estou procurando uma instituicao para contrata'-la
para dar esta certificacao.

Quando a gente fica independente, a gente corre este risco: o risco de
ficar muito "abusado" (o carioca chamaria de "folgado") e comecar a
concorrer no mesmo nivel, ou ate' num nivel acima com as tradicionais
instituicoes de ensino...

Wilson

Valeria Farhat

unread,
Jun 19, 2011, 10:38:44 AM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Muito interessante, Wilson.

Isso parece estar associado ao homeshooling e a desintermediação.
Imaginei uma situação onde pais de umas poucas crianças contam  com um tutor/mentor/monitor/etc, independente ou não, pago por eles ou não, para orientar, em casa, o  caminho de seus filhos para alcançar os objetivos da educação básica (currículo baseado em competência).
Considerando o uso da web, pais, alunos e mentor podem escolher um ou mais professores independentes online para especialidades que vão se mostrando necessárias.
Seria uma situação em que não teria intermediação institucional, nem padronização estatal.
Claro que é um cenário simples e é preciso pensar acerca dos outros aspectos necessários à viabilização disso como um sistema não burocrático de educação básica.
Por sinal, há uma professora que faz algo nesse sentido por msn. Colegas de uma escola particular contratam ela para aulas particulares de quase todas as matérias no contra-turno. Não sei se ela contrata ou não outros professores, mas é uma possibilidade.
Seria isso, Wilson?





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Wilson Azevedo

unread,
Jun 19, 2011, 11:23:08 AM6/19/11
to Docencia Online Independente
Valeria,

Esta ja' me parece uma outra possibilidade. Que pode ou nao ser
online.

O que mostrei foi algo que nao tem condicao de ser senao online. Um
curso com especialistas internacionais se for presencial fica
praticamente inviavel. Inviavel de agendar, inviavem em termos de
custos. Mesmo feito por uma instituicao, presencialmente ficaria muito
dificil. So' da' pra ser online.

Wilson

Valeria Farhat

unread,
Jun 19, 2011, 11:41:38 AM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Wilson, 

Acho que me expressei mal.
Teu exemplo de articulação de especialistas online abre a possibilidade de se fazer um combinado com um profissional presencial de educação básica.
Entendo que parte só pode ser online.
Imagino que esse Do-in online em equipe e o presencial-home-schooling podem ser articulados.
Vc acha que não é possível?


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Wilson Azevedo

unread,
Jun 19, 2011, 12:42:11 PM6/19/11
to Docencia Online Independente
Sim, foi como coloquei: e' uma outra possibilidade.

Apenas reitero que a exigencia de presencialidade reduz barbaramente o
alcance e as possibilidades do DO-In.

Wilson

Rogério Guimarães Rodrigues

unread,
Jun 19, 2011, 1:14:08 PM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Ol� Wilson, Val�ria, demais participantes,

A discuss�o � interessante e infelizmente n�o consigo participar dela
sem me afastar do direcionamento que ela pretendeu dar ao tema DO-In.
Neste sentido contribuo apenas com alguns coment�rios.

Parece-me que pesquisas tem demonstrado que o blended learning tem se
mostrado uma alternativa mais eficaz que a modalidade educacional
totalmente a dist�ncia. Sempre me questiono qual o papel do paradigma da
cogni��o situada nestes resultados e o impacto disto na atividade
exclusivamente online que, por defini��o, cabe ao DO-In/DIn-O.

Tenho procurado seguir premissas minimalistas em meu projeto de
convers�o do ensino presencial para a EaD, n�o s� em termos do
minimalismo tecnol�gico, mas tamb�m tomando como refer�ncia o
minimalismo instrucional de John M. Carroll, o qual percebo guardar
rela��es com a perspectiva da cogni��o situada e que, for�osamente, me
afastou da perspectiva do ISD (Instructional System Design)
contextualizado ou tradicional.

De forma ainda explorat�ria o que tenho percebido � que esta mudan�a de
paradigma acaba, quando considera-se a modalidade exclusivamente online,
"exigindo" mais aporte tecnol�gico e fico com a sensa��o que tecnologias
como as interfaces naturais que permitem, por exemplo, o reconhecimento
de gestos em EaD, ganhar�o import�ncia na medida em que est�o se
tornando mais acess�veis (ver, por exemplo, esse artigo na Revista
Galileu: http://ow.ly/5lezk, ou mesmo a apresenta��o dos profs. Romero e
Jo�o na JOVAED dispon�vel em em http://migre.me/54XAX).

� rigor, esse "plus" tecnol�gico me parece ser necess�rio para o devido
distanciamento que percebo o paradigma da cogni��o situada fazer em
rela��o ao paradigma cartesiano (ver, por exemplo, Rowlands, 2010) (*)

Abs.,

Rog�rio.

(*) Algumas observa��es:

Vale destacar que quando fa�o refer�ncia ao paradigma da cogni��o
situada o fa�o na perspectiva mais antropol�gica de Brown, Collins e
Duguid (1989) em oposi��o a uma perspectiva mais psicol�gica como parece
ser a posi��o de Filatro (2009).

Neste particular � importante destacar que essa autora seguindo Beethan
(2005), classifica Vygotsky como um racionalista/cognitivista sem
perceber o que parece ser um equivoco na leitura da categoriza��o
pedag�gica de Greeno, Collins e Resnick (1996). Para estes �ltimos
autores Vygotsky est� situado na categoria "situative" ou vinculado ao
pragmatismo-s�cio hist�rico. Esta fato parece denotar diferen�as sobre a
percep��o do que � aprendizagem.

Brown, J. S.; Collins, A. and Duguid, P.. Situated Cognition and the
culture of learning. Educational Researcher, p.32-42, jan-fev, 1989

Filatro, A.. 'As teorias pedag�gicas fundamentais em EAD'. Em Litto, F.
M. e Formiga, M. (orgs). Educa��o a Dist�ncia: o estado da arte, p.
96-104, 2009.

Greeno, J., Collins, A. & Resnick, L. 'Cognition and learning', in
Berliner, D. & Calfee, R. (eds.), Handbook of Educational Psychology,
Macmillan, New York: 15-46, 1996.

Rowlands, M.. The new Science of the Mind: from extended mind to
embodied phenomenology. The MIT Press, 2010.


Wilson Azevedo escreveu:


> Sim, foi como coloquei: e' uma outra possibilidade.
>
> Apenas reitero que a exigencia de presencialidade reduz barbaramente o
> alcance e as possibilidades do DO-In.
>
> Wilson
>
> On Jun 19, 12:41 pm, Valeria Farhat <valeriafar...@gmail.com> wrote:
>
>> Wilson,
>>
>> Acho que me expressei mal.

>> Teu exemplo de articula��o de especialistas online abre a possibilidade de
>> se fazer um combinado com um profissional presencial de educa��o b�sica.
>> Entendo que parte s� pode ser online.


>> Imagino que esse Do-in online em equipe e o presencial-home-schooling podem
>> ser articulados.

>> Vc acha que n�o � poss�vel?
>>

Rogério

unread,
Jun 19, 2011, 5:41:11 PM6/19/11
to Docencia Online Independente
Olá Valéria,

Charles Reigeluth utiliza o termo Educational System Design (ESD), o
qual ele diferencia de Instructional System Design (ISD), ao atacar
essa questão que você levanta com a E-ducação:

"Além dessas semelhanças entre ESD e ISD, o que realmente é ESD e por
que ele é necessário? O ESD está preocupado com a criação de um novo
paradigma educacional em vez de fazer as mudanças dentro do paradigma
existente. Isto implica uma mudança fundamental e o reconhecimento que
uma mudança fundamental em um aspecto de um sistema exige mudança em
outros aspectos fundamentais para que ela seja bem sucedida. No ensino
público essa mudança deve permear todos os níveis do sistema: a sala
de aula, o prédio, o bairro, a comunidade, o governo estadual e o
governo federal. De maneira similar, em se tratando de treinamento
corporativo, deve permear todos os níveis da corporação. Desta forma,
o ESD pode abranger não só a natureza das experiências de aprendizagem
e do sistema de ensino, mas também os sistemas administrativos e
governamentais." (Reigeluth, 1995:85) (*)

Infelizmente nosso problema com o termo "instrucional" de certa forma
perpassa o você chama de "crise semântica", permitindo que se confunda
as dimensões ESD e ISD. Nos faz precisar inclusive de um "E" e um "e".
Esse aspecto me parece bem sinalizado na forma como o DI aportou na
CBO fazendo uso do termo DE e, assim, parece ir além de uma mera visão
pessoal da realidade.

Na ausência do ferramental conceitual do ESD por conta dessa "crise
semântica" os problemas relatados podem se tormar um pouco mais
difíceis para serem debelados em nosso contexto.

Abs.,

Rogério.

(*) A tradução foi por minha conta e risco:

Reigeluth, Charles M. (1995). Educational Systems Development and Its
Relation to ISD. In Instructional Technology: past, present and
future, 2nd edition, Anglin, G. J. (ed.), p. 84-93. Englewood,
Colorado: Libraries Unlimited.

On 19 jun, 00:10, Valéria <valeriafar...@gmail.com> wrote:

[snip]

Regis Tractenberg

unread,
Jun 20, 2011, 12:21:03 PM6/20/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Valéria,

Sim, definir bem os termos é importante para qualquer debate e na área
de educação isso nunca é fácil. São muitas linhas, autores e nuances em
cada conceito...
Mas aceito a diferenciação que você propõe entre educação e Educação
como sistema educacional.

A rebeldia que penso necessária, a qual me referi, é para estudantes.
Tendo em vista que melhorias na Educação são lentas, um jovem consciente
disso, não deve esperar até que a escola ou seus professores mudem. Deve
exigir tais mudanças sabendo que os resultados serão sentidos apenas
pelas gerações seguintes. Se quiser alcançar uma formação melhor,
precisa empreender esforços autodidatas sozinho ou junto a colegas.
Esforços assim são possíveis fora do sistema, mas para isso é preciso
ter uma visão ampliada do mesmo, algo que não faz parte do currículo.

Obviamente não acredito que iniciativas assim interessem a muitos
jovens, e nem que seja algo fácil. Mas é um campo com possibilidades.
Não se trata de mudanças em tecnologia ou em sistemas burocráticos e sim
de mudança cultural. De certo modo isso já vem acontecendo, em parte,
com a disseminação de meios de aprendizagem informal, potencializada
pela web.

Para os professores não creio que caiba falar em rebeldia. Precisam
continuar lutando por aumento de salários e condições de trabalho. Com
turmas grandes, e trabalhando em muitas escolas para compor seus
rendimentos, fica muito difícil que apliquem metodologias
construtivistas, introduzam inovações e dêem atenção individualizada
para cada aluno. Para aqueles que puderem sair do sistema hierárquico,
através da DO-In, ou de outros meios, esses talvez consigam ampliar sua
forma de atuação.

A DO-In não é exatamente uma rebeldia dentro do sistema, mas pode ser
vista como uma rebeldia (ou ousadia, como colocou o Wilson) diante do
papel comum a professores, que em geral obedecem às hierarquias em que
se encontram.

Se o homeschooling fosse permitido no Brasil, haveria campo maior para
essa ´fuga´. Como você colocou, mesmo no ensino básico, pais poderiam
reunir seus filhos em pequenas turmas e contar com professores e
orientadores (presenciais e online) dedicados a atendê-los. No caso de
educação particular isso seria fácil: ao invés de pagar escolas,
pagariam diretamente a professores que, ganhando melhor, poderiam dar a
atenção necessária a um número menor de alunos. No caso da educação
pública, seria mais complicado, teriam que inventar algum
vale-professor... ;-)

Mas, mesmo dentro da burocracia atual, as escolas poderiam ser mais
flexíveis e alinhadas com as necessidades dos estudantes e suas
famílias, se os professores tivessem condições de trabalho.
Muitos países tem Educação melhor que a nossa, mesmo através de sistemas
burocráticos e com metodologias tradicionais.

Enfim, minha opinião pessoal é que vale caminhar com iniciativas dentro
e fora do sistema escolar.


Abraços,
Régis

Luciana Silva

unread,
Jun 20, 2011, 11:03:50 PM6/20/11
to Docencia Online Independente
Boa noite a todos!
As questões que a Valéria levanta são essenciais para a discussão da
Educação e da educação em qualquer contexto. Não me considero apta a
discuti-las com justificaivas condizentes sem pensá-las e estudá-las
com tempo. Mas ainda assim, acredito que faz sentido sim falarmos de
DO-In. Se há oferta dessa modalidade e ensino é porque há demanda.
Como para mim é um assunto recente enquanto discussão afirmo que é
possível e necessário falar em DO-In.


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