Certamente o uso de materiais de qualidade disponíveis no mercado é algo
que poderia ser mais aproveitado.
Isso vale tanto para grandes instituições quanto para docentes
independentes. Não há por que dedicar tanto esforço em produzir
materiais quando há equivalentes no mercado. Se não fazemos isso em
cursos presenciais, por que fazer na EAD?
Com tantos e-books, posts interessantes, sites, bibliotecas online,
ferramentas etc., professores independentes podem se destacar através de
cursos em que ofereçam elevado nível de atenção às suas turmas.
Tecnologias e conteúdos não são nem serão diferenciais uma vez que podem
ser os mesmos utilizados por grandes instituições. Sua dedicação e
disponibilidade, que derivam de uma remuneração maior, fruto da
eliminação de intermediários, isto sim é um diferencial valioso...
Abraços,
Régis
Fico satisfeito em ver que você nota os desvios que indicou em tantas
instituições que ofertam cursos online.
Eu vejo essas coisas e me pergunto o quanto são evidentes para quem é da
área. Espero que mais gente da área as perceba também.
Não sei de denúncias formais junto à ABED ou a órgãos de defesa do
consumidor. Acredito que isso se deve, como você colocou, à dificuldade
de se provar alguma coisa.
Não há critérios oficiais para definir a qualidade de cursos... então,
se o site tornou conteúdos disponíveis (seja quais forem), e colocou um
tutor para acompanhar a turma, como reclamar com algum órgão de defesa?
Seria preciso certo esforço de investigação para levantar o real valor
dos certificados ofertados como tendo ´valor oficial´. Veja que alguns
desses sites costumam anunciar os certificados de um jeito e logo em
seguida colocam ressalvas-padrão que usam linguagem jurídica para dizer
o oposto do que sugeriram antes...
Quando se faz a análise do conteúdo...
O que parecia ser um curso reconhecido é na verdade um curso livre.
Diz-se então que o curso livre é reconhecido pela secretaria estadual e
tem validade nacional, contudo, secretarias estaduais não tem o papel de
reconhecer cursos livres. Cursos livres não tem regulamentação do
governo, nem reconhecimento oficial. Valem apenas pelo conhecimento e
pelo valor que o mercado lhes atribui.
Depois, quem investiga com alguma atenção, percebe que o documento de
reconhecimento oficial não é nem de uma secretaria estadual e sim de uma
secretaria municipal... (e não traz nem a carga horária dos cursos) :-)
E se olhar com cuidado os materiais encontra-se um bocado de plágios de
outros autores e instituições...
Penso que quem pagou por cursos assim pode fazer uma denúncia por
propaganda enganosa... mas deve ser um processo difícil, e ainda para
recuperar valores relativamente baixos...
Então, penso que a melhor alternativa é orientar o público sobre essas
questões e sugerir que sempre peçam a opinião de ex-alunos dos cursos em
que consideram se inscrever.
Os desvios certamente vão continuar...
Sobre a ABED, embora não tenha papel oficial de fiscalizar a área,
poderia mesmo ser mais criteriosa na aceitação de associados. Atualmente
basta pagar para poder exibir esse ´prestígio´.
A meu ver deviam exigir que as instituições associadas tivessem pelo
menos certo número de membros que apresentaram trabalhos em congressos.
Abraços,
Régis
Ps.: Paula, minha titulação é apenas de mestrado. O doutorado ainda vai
demorar alguns anos... ;-)
Penso que o mais importante para a ABED seria manter um fórum de
discussão entre os associados para que pudessem discutir e opinar sobre
questões institucionais.
É possível encaminhar cartas e emails para exame da direção, mas
interação direta entre os associados só mesmo durante poucas horas na
sessão presencial realizada nos congressos anuais.
Se houvesse constante interação seria possível discutir e estabelecer
posições a respeito desse e de vários outros temas de interesse dos
associados.
Abraços,
Régis
Penso que seria �timo se voc� reunisse os resultados de seus
levantamentos em um artigo ou post de blog.
N�o � preciso citar o nome de institui��es, basta apenas descrever os
abusos cometidos. Isso contribuir� para que o p�blico note melhor esses
desvios...
Sobre os crit�rios oficiais de qualidade, sim existem, mas servem para
as avalia��es do MEC sobre institui��es credenciadas. E uma s�rie de
diretrizes tem sido questionadas, como por exemplo a necessidade de
bibliotecas f�sicas quando � poss�vel dar acesso a bibliotecas online.
Esses crit�rios n�o se aplicam a cursos livres e n�o s�o do conhecimento
do p�blico geral.
N�o penso que precisemos estabelecer crit�rios oficiais ou universais, e
nem acredito que isso seja poss�vel.
O que precisamos � ampliar as discuss�es neste sentido, com v�rios
pontos de vista diferentes coexistindo, e aproximar tais discuss�es do
p�blico geral.
A prop�sito, na quinta feira fui ao lan�amento do livro �Depende de
Voc�: Como fazer de seu filho uma hist�ria de sucesso� de Andrea Ramal.
Editora LTC.
http://www.grupogen.com.br/ch/prod/10550/depende-de-voce---como-fazer-de-seu-filho-uma-historia-de-sucesso.aspx
Quase metade da obra � dedicada ao exame de crit�rios para que pais
escolham boas escolas para seus filhos e os meios como podem interagir
com as mesmas.
Orienta��es assim s�o muito importantes pois al�m de ajudar pais e
alunos diante das op��es existentes, pressionam por mudan�as uma vez que
os estabelecimentos de ensino sabem que seu p�blico se tornar� mais
exigente e tem referenciais claros para escolher.
Abra�os,
R�gis
Em 11/10/2011 19:58, Paula Ugalde escreveu:
> Professores e Professoras!! Profe Regis! :)
>
> Quanto ao comentado, n�o saberia o alcance percentual das pessoas
> [alunos online] que conhe�o e evidenciaram sua insatisfa��o.
> Com isso, opino que ainda que ao ingressarem n�o percebam quest�es
> mais aprofundadas, relacionadas as teorias, as burocracias destoantes
> das propostas pedag�gicas, 'identificam' v�rios contram�os sim! Ocorre
> que n�o tem a quem recorrer, pois sempre tem prevalecido a 'raz�o' das
> empresas e/ou institui��es educacionais, poucos se atrevem temendo
> perder e ainda ficarem 'marcados' com r�tulos pejorativos... J�
> assinaram contratos absurdos e abusivos que tolhem todos seus direitos
> de agir [isso ali�s � tipificado para coibir qualquer medida, pois
> esses contratos, sendo parciais [n�o prevendo puni��es aos ofertantes
> dos servi�os] s�o facilmente derrubados em qualquer tribunal, ainda
> que os alunos tenham assinado concordando].
>
> De tudo, vejo como problema as op��es restritas dos alunos ao
> investimento poss�vel... :(
>
> Posso estar sendo c�tica e nem comento como cr�tica mas 'suspeito' que
> os 'desvios' s�o percebidos sim mas as pessoas n�o se envolvem. Ali�s,
> 'sequer' comentariam num f�rum para uma plat�ia desconhecida... :D
>
> Andei pesquisando v�rios aspectos disso, incluindo den�ncias a ABED e
> Processos Judiciais para um amigo. Quando tiver conclu�do sua pesquisa
> vai publicar na web e indico.
>
> N�o encontramos den�ncias formais a ABED, apenas consultas. Existem
> processos de alunos na justi�a sim e alguns ganhos, outros tramitando
> e n�o encontramos registros de que os alunos que entraram perderam.
> Na maioria dos casos eram alunos inconformados, que tentaram aux�lio
> dos �rg�os de defesa do
> consumidor, sem sucesso e insistiram, pagando do bolso durante o
> processo - o que poucos podem.
>
> Tamb�m descobrimos que - independente do aluno ter passado/sa�do da
> institui��o, ele tem at� 20 anos para recorrer, contados a partir da
> data do ingresso.
>
> Quanto a dificuldade de provar tamb�m n�o acho t�o dif�cil, visto que
> basta o aluno dar um print e salvar como imagem uma prova e,
> constatado pela per�cia que a imagem n�o foi alterada, serve como
> prova factual sim. Por�m, isso - ainda que os alunos saibam, acho que
> poucos se ligam de fazer.
>
> Iniciei um curso h� alguns anos e, e tivesse feito isso, tenham
> certeza que teria meu $ de volta. N�o sei se teria coragem de tornar
> p�blico o caso, porque a gente n�o gosta de prejudicar, quer � ver
> melhorias, justi�a, transparencia... mas ter o investimento de volta
> [e sem multas pelo tempo perdido], l� isso pediria.
>
> Sei que aprendi com a experi�ncia e de l� para c� salvo tudo. N�o que
> desconfie mas... :)
>
> Professor, temos crit�rios oficiais para definir a qualidade de cursos
> sim. E os anteriores foram ou est�o sendo revistos nos debates do novo
> PNE. [Se n�o tem no grupo, posso procurar e indicar. Tivemos essa
> parte da legisla��o na p�s e ainda depois descobri docs mais atuais.]
>
> Quanto a 'conte�dos', j� identifiquei quase transcri��es de autores,
> assinadas como de propriedade intelectual da institui��o, que sequer
> cita o nome do conteudista. Tamb�m j� tive na �ntegra um texto de um
> profe doutor e um dia o elogiei e comentei que seu artigo era v�lido
> at� hoje. Falamos e descobri que ele desconhecia que seu trabalho
> estava sendo usado... Perguntei dos direitos autorais e respondeu que
> s� vai em cima quando o abuso � grande...
>
>> "...penso que a melhor alternativa � orientar o p�blico sobre essas quest�es e sugerir que sempre pe�am a opini�o de ex-alunos dos cursos em que consideram se inscrever.
>> Os desvios certamente v�o continuar..."
> Concordo que os desvios continuam mas 'du-vi-do' que um ex aluno 'd� a
> ficha'. Uma porque '�' a institui��o na qual se formou, logo, n�o vai
> contribuir para desacredit�-la. E segundo, porque ningu�m compra briga
> alheia, correndo o risco de ser processado pela institui��o.
>
> Concordo que a ABED, embora n�o sendo fiscalizadora, deveria ser mais
> criteriosa na aceita��o de associados.
>
> "> menos certo n�mero de membros que apresentaram trabalhos em
> congressos." A min parece um bom crit�rio mas n�o acho que deva ser
> �nico, pois acredito que tenhamos �timos profissionais rec�m formados
> que, nesse caso, n�o teriam a menor chance. Concorda/m?!
>
> [ ]'s
>
> Paula
>
> PS Deixo meu carinhoso ciberabra�o aos filhinhos dos membros deste
> grupo!!
>
>
>
>
> On 10 out, 21:39, Regis Tractenberg<rtrac...@gmail.com> wrote:
>> Oi Paula, boa noite!
>>
>> Fico satisfeito em ver que voc� nota os desvios que indicou em tantas
>> institui��es que ofertam cursos online.
>> Eu vejo essas coisas e me pergunto o quanto s�o evidentes para quem � da
>> �rea. Espero que mais gente da �rea as perceba tamb�m.
>>
>> N�o sei de den�ncias formais junto � ABED ou a �rg�os de defesa do
>> consumidor. Acredito que isso se deve, como voc� colocou, � dificuldade
>> de se provar alguma coisa.
>> N�o h� crit�rios oficiais para definir a qualidade de cursos... ent�o,
>> se o site tornou conte�dos dispon�veis (seja quais forem), e colocou um
>> tutor para acompanhar a turma, como reclamar com algum �rg�o de defesa?
>>
>> Seria preciso certo esfor�o de investiga��o para levantar o real valor
>> dos certificados ofertados como tendo �valor oficial�. Veja que alguns
>> desses sites costumam anunciar os certificados de um jeito e logo em
>> seguida colocam ressalvas-padr�o que usam linguagem jur�dica para dizer
>> o oposto do que sugeriram antes...
>>
>> Quando se faz a an�lise do conte�do...
>>
>> O que parecia ser um curso reconhecido � na verdade um curso livre.
>>
>> Diz-se ent�o que o curso livre � reconhecido pela secretaria estadual e
>> tem validade nacional, contudo, secretarias estaduais n�o tem o papel de
>> reconhecer cursos livres. Cursos livres n�o tem regulamenta��o do
>> governo, nem reconhecimento oficial. Valem apenas pelo conhecimento e
>> pelo valor que o mercado lhes atribui.
>>
>> Depois, quem investiga com alguma aten��o, percebe que o documento de
>> reconhecimento oficial n�o � nem de uma secretaria estadual e sim de uma
>> secretaria municipal... (e n�o traz nem a carga hor�ria dos cursos) :-)
>>
>> E se olhar com cuidado os materiais encontra-se um bocado de pl�gios de
>> outros autores e institui��es...
>>
>> Penso que quem pagou por cursos assim pode fazer uma den�ncia por
>> propaganda enganosa... mas deve ser um processo dif�cil, e ainda para
>> recuperar valores relativamente baixos...
>>
>> Ent�o, penso que a melhor alternativa � orientar o p�blico sobre essas
>> quest�es e sugerir que sempre pe�am a opini�o de ex-alunos dos cursos em
>> que consideram se inscrever.
>> Os desvios certamente v�o continuar...
>>
>> Sobre a ABED, embora n�o tenha papel oficial de fiscalizar a �rea,
>> poderia mesmo ser mais criteriosa na aceita��o de associados. Atualmente
>> basta pagar para poder exibir esse �prest�gio�.
>> A meu ver deviam exigir que as institui��es associadas tivessem pelo
>> menos certo n�mero de membros que apresentaram trabalhos em congressos.
>>
>> Abra�os,
>> R�gis
>>
>> Ps.: Paula, minha titula��o � apenas de mestrado. O doutorado ainda vai
>> demorar alguns anos... ;-)
>>
>> Em 27/09/2011 22:21, Paula Ugalde escreveu:> Ol� Prezados!
>>
>>> Esse debate pode n�o ser diretamente relacionado ao DO-In mas a ele
>>> afeto, por DO-Ins trabalharem constru��o de cursos em diferentes
>>> modelos e precisarem der clareza conceitual das diferentes teorias que
>>> os sustentam.
>>> Primeiro, comento que esperava ter recebido a colabora��o dos membros
>>> deste grupo, compartilhando essa parte pr�tica que dominam, que comp�e
>>> o trabalho do DO-In e crio que � relevante e de interesse geral.
>>> Mantenho o pedido por realmente precisar e se no Grupos exercem a
>>> ajuda m�tua, o que motiva mais a colaboramos quando podemos, atendendo
>>> de volta.
>>> E espero que apreciem a franqueza e confian�a para externar as
>>> leituras, como eu valorizo?!
>>> Sei que surgem quest�es que podemos n�o saber e quem pede n�o deveria
>>> insistir mas n�o sendo o caso, conto e aguardo seus retornos com
>>> expectativa, ainda que n�o v� mais falar nisso n�o ocorrendo. :)
>>> Jurandir Rafael,
>>> Vou tentar contribuir para a tem�tica comentando as ideias:
>>> Jurandir em 19/08: "...fico decepcionado ao ver que in�meras empresas
>>> seguem na contram�o do que entendo como qualidade,
>>> Ainda que tenhamos [enquanto profissionais] vis�es pr�prias acerca do
>>> que seja 'qualidade', penso que para os clientes isso em princ�pio �
>>> irrelevante, pois desejam realizar e obter resultados...ent�o temos as
>>> op��es:
>>> 1. Tentar argumentar fundamentadamente procurando mostrar os
>>> benef�cios das propostas que consideramos de qualidade, mais adequadas
>>> e antevendo as motiva��es do cliente e buscando atender nesta [por
>>> exemplo se visa custos baixos, pensar alternativas neste sentido,
>>> conjugadas ao que acreditamos.];
>>> 2. Aceitar o desafio, ainda que n�o acreditemos que o pedido ser�
>>> alcan�ado se projetado conforme a solicita��o e, no momento de criar,
>>> tornar o projeto o mais pr�ximo poss�vel do que entendemos como
>>> qualidade, ainda que sem fugir de todo do pedido;
>>> 3. Recusar-nos a realizar o trabalho e justificar o motivo. Essa
>>> alternativa precisa ser amplamente refletida, pois a recusa pode
>>> construir uma imagem negativa do nosso trabalho. De outro lado,
>>> pessoalmente, acredito que n�o exista 'dinheiro' que pague o aceite de
>>> certos trabalhos...
>>> [cont 2 " ...produzem cursos lineares... " A defini��o da linearidade
>>> ou n�o de um curso depende da coer�ncia com o projeto maior. Podemos
>>> construir bons cursos lineares, se � o desejo dos clientes mas
>>> principalmente se for o mais adequado para otimizar as necessidades de
>>> aprendizagem dos participantes, que precisam ser analisados
>>> criteriosamente, em seus perfis, habilidades, compet�ncias, estilos de
>>> aprendizagem e n�vel de letramento digital, pois sabidamente, em sendo
>>> iniciantes tem dificuldades em propostas mais abertas e evadem ou -
>>> estando obrigados pela empresa, apresentam constru��es aqu�m do
>>> potencial [que todos possuem] e esperado. Havendo diferen�as nisso,
>>> diante da solicita��o de um curso linear, pode ser feito e
>>> simplesmente deixado aberto para a vis�o de sua totalidade desde o
>>> in�cio e criadas situa��es em que os que desejarem possam trabalhar
>>> concomitante. 'Por�m', isso demanda a concord�ncia e compet�ncia do
>>> professor para acompanhar os diferentes movimentos.
>>> [cont 3 "...enlatados 100% prontos (que nunca s�o atualizados), sem
>>> margem a cria��o,"Tudo depende dos objetivos de aprendizagem dos
>>> cursos. Penso que a vis�o pessoal do DE n�o pode interferir...ainda
>>> que consiga visualizar solu��es de flexibilidade, cria��o e autoria em
>>> todos os cursos e acredite que assim se tornam mais significativos
>>> para os aprendentes. Por exemplo um curso de l�nguas: n�o vejo
>>> problema em ser linear, 'enlatado' e que n�o favore�a a criatividade,
>>> desde que os participantes possam avan�ar de n�vel quando constru�rem
>>> os aprendizados requeridos em cada. E mais, o fato de serem
>>> 'enlatados', n�o impede que seu DE seja enriquecido com acess�rios que
>>> podem ser usados para criarem, por�m n�o ser�o avaliados...
>>> [cont 4 "...tutores relegados a ponta final do processo," Isso remete
>>> ao coment�rio inicial das op��es. Penso que temos a responsabilidade e
>>> o compromisso de externar as reflex�es e cr�ticas sobre as quest�es
>>> mas n�o impor nosso modo de ver a educa��o.
>>> [cont 5 " ...vendas expl�citas de certificados travestidas de cursos
>>> online. E apesar deste cen�rio desolador, ainda surtem elevado impacto
>>> positivo junto ao grande p�blico." Sabemos que h� e inclusive v�rios
>>> s�o membros da ABED [o que n�o permite o uso de seu logo, permitido
>>> apenas aos Mantenedores] e ainda j� vi cursos que conhe�o a 'qualidade
>>> relativa' no site da ABED como Mantenedores, o que acredito que iluda
>>> pessoas desavisadas sim. Conhe�o inclusive site de curso que afirma
>>> ser [tipo avalizado pela ABED...desculpa ter esquecido o termo usado].
>>> Outros que dizem fornecer certificados autorizador por Secretaria de
>>> Educa��o ou similar. E n�o esclarecem que se trata de um curso livre,
>>> que sequer precisa ser autorizado por �rg�o educacional e muito menos
>>> que a referida 'secretaria' � municipal... Tamb�m cursos que n�o dizem
>>> quem s�o os profissionais da area educacional respons�veis e outros
>>> ainda que dizem e aumentam as titula��es. temos muitas propagandas
>>> enganosas vitrinescas de ilus�es. Eu mesma j� escrevi a ABED
>>> questionando isso e o fato de permitirem.
>>> E perguntaria aos DO-In empreendedores daqui: Existe algum �rg�o
>>> fiscalizador 'minimamente' das propagandas enganosas? J� houve alguma
>>> a��o de mobiliza��o nesse sentido? Den�ncias?
>>> Acredito que n�o e penso que os Cursos s�rios e j� solidificados no
>>> mercado n�o precisam e nem desejam se expor se envolvendo em algo que
>>> provavelmente n�o ser� coibido, mas 'maquiado' para tornar-se
>>> aceit�vel e '.'
>>> N�o sei como isso poderia ser administrado. Como ex aluna de cursos
>>> falcatrua e/ou de baixa qualidade, desejaria ter meu investimento
>>> financeiro de volta [e aqui j� inclui p�s passadas]. S�o quest�es
>>> discut�veis e que o Servi�o de Prote��o ao Consumidor n�o tem
>>> compet�ncia para auxiliar a contento, por falta de entendimento. De
>>> outro lado a Justi�a nem sempre tem ou busca especialistas doutores na
>>> mat�ria que pudessem contribuir no entendimento das diverg�ncias
>>> intang�veis, a exemplo de oferta de cursos em determinada proposta e a
>>> pr�tica ser calcada em outras...
>>> [cont 6 " Voc� acredita que tais massas est�o cientes da mediocridade
>>> dos produtos que adquirem, estando apenas em busca de um certificado
>>> que as qualifiquem em determinado exame, concurso ou horas
>>> complementares?
>>> [cont 7"...ou voc� acredita que os m�todos de produ��o hollywoodianos
>>> conseguem mascarar as diversas defici�ncias de tais cursos?
>>> Fiquei curiosa para saber o que entende por 'massas', falando de
>>> pessoas?
>>> Respondendo, pessoalmente, acredito 'mesmo' que alguns n�o se
>>> apercebam das lacunas, contradi��es e falta de qualidade em cursos ou
>>> compet�ncia dos profissionais em cursos assim e especialmente se
>>> ofertados por institui��es privadas com anos de mercado e vistas como
>>> refer�ncia.
>>>> On 24 set, 10:01, por Regis Tractenberg:
>>> 1. Apreciei 100% a l�cida justificativa! E 'ousarei' ir mais longe
>>> dizendo que conhe�o profissionais de cursos online que tamb�m n�o tem.
>>> 2. Idem com a ressalva ao trecho que segue...
>>> O X da quest�o est� no �se forem bem elaborados�. ... S�o ruins, em
>>> geral, por que s�o mal escritos, superficiais, infantilizados, de
>>> est�tica duvidosa, e abusam desnecessariamente de recursos
>>> tecnol�gicos.
>>> Sei que � assim mas tamb�m n�o penso que estes materiais - dependendo
>>> dos objetivos de aprendizagem possam prejudic�-las. Cito cursos de
>>> forma��o para a doc�ncia online. Ainda que precisem construir saberes
>>> e compet�ncias para criarem tais, considero v�lidos que 'ousem criar'
>>> experimentalmente ou em simulados, durante o processo para irem se
>>> familiarizando. E esses podem ser usados como OAs ou melhor
>>> 'contraOAs' ;)
>>> *Outro dia continuo... De grande import�ncia as quest�es colocadas!
>>> Acrescentaria a elas 'para quem';)
>>>>>>>>>>> Isso � bom ou ruim? Quais as vantagens e desvantagens da massifica��o, automatiza��o e autoinstru��o?
>>> Grande [ ]!! :)
>>> Paula Ugalde
>>> PS Professor Regis, o professor � mestre ou doutor, para por nos meus
>>> agradecimentos? [TCC lembra?]