Alienação ou Condescendência ?

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Jurandir Rafael

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Sep 19, 2011, 8:46:02 PM9/19/11
to Docencia Online Independente
Olá Regis

Primeiramente gostaria de dar meus parabéns, excelentes postagens, não
entro com muita freqüência por aqui, mas sempre que entro tenho gratas
surpresas!

Gostaria de levantar um tema para que possamos gerar novas discussões.
Atualmente fico decepcionado ao ver que inúmeras empresas seguem na
contramão do que entendo como qualidade, produzem cursos lineares,
enlatados 100% prontos ( que nunca são atualizados ), sem margem à
criação, tutores relegados à ponta final do processo, vendas
explícitas de certificados travestidas de cursos online. E apesar
deste cenário desolador, ainda surtem elevado impacto positivo junto
ao grande público.

Você acredita que tais massas estão cientes da mediocridade dos
produtos que adquirem, estando apenas em busca de um certificado que
as qualifiquem em determinado exame, concurso ou horas
complementares ? ou você acredita que os métodos de produção
hollywoodianos conseguem mascarar as diversas deficiências de tais
cursos ?

Acendi o pavio ! Tomara que você e muitos outros colegas entrem neste
debate.

Um forte abraço

Jurandir Rafael

Regis Tractenberg

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Sep 24, 2011, 9:01:46 AM9/24/11
to Docencia Online Independente
Olá Jurandir,


Você acendeu um belo pavio! ;-)

O tema não está diretamente relacionado à DO-In e sim a formatos de EAD de modo geral, mas por mim tudo bem, vamos em frente!

Compartilho e concordo com algumas de suas colocações e noutros pontos tenho uma visão diferente.


1. Acredito que o grande público tem critérios deficientes para avaliar qualidade de soluções educacionais (publicações, cursos etc.), qualquer que seja o formato e modalidade. A escola nos ensina, dentre seus componentes curriculares invisíveis, que não nos cabe questionar professores nem o formato das disciplinas, nem a seleção de objetivos curriculares que nos são impostos. Também nos acostuma com níveis de qualidade sofríveis: cadeiras duras, horários inflexíveis, conteúdos irrelevantes, didáticas tediosas, professores pouco atenciosos etc. etc. Sabemos avaliar muito melhor a qualidade de um prato de comida, time de futebol, filmes e novelas...



2. Quanto aos materiais didáticos, em papel ou digitais, em formato fechado e linear, penso que:

a) Servem bem a uma série de usos e podem fazer parte também de soluções abertas, informais, em rede etc.
Livros, apostilas, vídeos, áudios são todos materiais lineares, fechados e de revisão relativamente difícil e custosa. Mesmo assim são considerados valiosos como recursos educacionais/culturais.

Há grande mercado para soluções autoinstrucionais. As pessoas gostam e consomem bastante. Basta observar, por exemplo, a diversidade de produtos em bancas de jornal para verificar isso. Se há mercado é por que atendem a necessidades existentes.

Novos formatos como tutoriais em flash, os chamados ´objetos de aprendizagem´ também podem servir bem a uma série de usos, se forem bem elaborados.

O  X  da questão está no ´se forem bem elaborados´. A maioria não é por uma série de motivos, que não inclui necessariamente sua linearidade ou sua condição fechada ou aberta (por que podem ser flexíveis em tais características, quando desejável). São ruins, em geral, por que são mal escritos, superficiais, infantilizados, de estética duvidosa, e abusam desnecessariamente de recursos tecnológicos.

Isso acontece por que trata-se de uma indústria nova, permeada de profissionais sem formação adequada. Veja que o mesmo acontece bem menos na área de impressos, bem amadurecida por séculos de experiência e ocupada por uma rede de profissionais com papéis bem definidos: autores, editores, revisores, revisores técnicos, designers gráficos, e críticos literários.

Outra questão quanto aos ´objetos de aprendizagem´, especificamente aqueles usados em plataformas de educação corporativa ou de sites que vendem cursos autoinstrucionais, é que seu formato não é projetado tão só em função das necessidades dos aprendizes e sim da necessidade de gestores em automatizar o controle de quem acessou, por quanto tempo acessou, quantos pontos fez em mini-avaliações, por quantos dias de acesso pagou etc.

Isso é bom ou ruim? Quais as vantagens e desvantagens da massificação, automatização e autoinstrução?

Certamente esse padrão de solução equilibra objetivos de alcançar milhares de usuários/aprendizes rapidamente e custos reduzidos. Outros formatos são possíveis, com mais qualidade para os aprendizes, mas essa não é a única perspectiva/necessidade em questão. O formato dos objetos de aprendizagem em escala deriva mais de questões econômicas e da necessidade de disseminar aprendizagens elementares em pouco tempo dentro de organizações, por motivos competitivos, e/ou ampliando lucros de produtores de conteúdo, que da compreensão sobre suas características educacionais.

Veja que a mesma lógica funciona para a indústria de filmes e livros, todos produzidos em massa. Seria uma experiência rica interagir diretamente com autores e artistas e receber atenção direcionada, mas isso é raro devido aos custos envolvidos. Por isso nos contentamos com as mensagens unidirecionais de livros e filmes, relativamente baratos.

Se a massificação de produtos fechados é aceitável para livros e filmes, por que não seria para objetos de aprendizagem digitais?
Precisamos considerar que a existência de materiais assim não se opõe a soluções onde haja interação com professores e colegas e, muitas vezes, inclusive, contribui com as mesmas.

O problema não está na existência, comercialização e disseminação desses materiais, e sim na existência de currículos compostos por estes de modo predominante. Ocorre que materiais assim, mesmo bem elaborados, apresentam limitações quando os objetivos em vista demandam resolução de problemas complexos, desenvolvimento de habilidades criativas, autonomia, discussão sobre diferentes pontos de vista, revisão, orientação sob medida e também quando é necessário oferecer elementos de motivação por meio de empatia (algo que só outro ser humano pode oferecer). E todas essas são competências e metodologias necessárias a uma formação integral, seja em ambientes acadêmicos ou corporativos.

Então, o problema não está no caráter massificado, fechado e autoinstrucional desses materiais e sim em sua elaboração por profissionais pouco qualificados e seu uso inadequado, predominando em currículos onde deveria haver mais soluções com interação entre pares e professores e metodologias voltadas a aprendizagens menos elementares.



b) A linearidade, ou estrutura, de atividades e materiais didáticos ajuda na orientação de usuários / aprendizes, e não significa necessariamente que precise ser lida/utilizada de modo linear. A existência de materiais e atividades assim não se opõe também ao trabalho com materiais e atividades não lineares. Cada recurso tem aplicações diferentes e são valiosos conforme os objetivos em vista.



c) A não atualização de materiais fechados e sofisticados é mesmo um problema. Formatos complexos como os de ´objetos de aprendizagem´, que demandam softwares de edição específicos e o trabalho de equipes multiprofissionais (autores, revisores, TI, design gráfico), tendem a ser atualizados com pouca frequencia devido aos custos e tempo necessários.

Tais formatos só devem ser utilizados quando suas características específicas forem realmente valiosas para um projeto e seus objetivos não puderem ser alcançados por meio de soluções mais simples.

Aqui temos outro problema de natureza comercial: empresas de e-learning procuram disseminar formatos complexos, de caro desenvolvimento, ao invés de formatos simples, para aumentar seus lucros e por que clientes não gostam de pagar pela simplicidade... Por falta de boa formação tendem a acreditar que produtos com firulas, sinos e apitos são mais eficazes...

E com isso temos na área de EAD uma série de mitos ecoados mesmo por profissionais e empresas com boa intenção:
´Materiais simples não funcionam´
´Ninguém lê textos grandes´
´Formatos como PDF e PPT não podem ser utilizados, precisa ser flash com som e animação para prender a atenção dos aprendizes´


Jurandir, acredito que sim, infelizmente em muitos casos o estilo ´hollywoodiano´ consegue mascarar as deficiências de tais materiais uma vez que poucos têm critérios para avaliá-los e por que não se faz bons processos de avaliação. Geralmente quem cria as avaliações são os mesmos que criam as soluções, daí conseguem mostrar os resultados que desejam e esconder aquilo que não desejam que apareça.



3. Sobre a venda de certificados, ou de cursos que mentem sobre os objetivos que permitem alcançar e/ou superestimam sua carga horária para fins de contagem de horas para progressão funcional, considero deplorável. Como já disse antes aqui, ano passado escrevi alguns posts sobre cursos livres picaretas que superestimam suas cargas horárias para que ´alunos´ usem os certificados em suas progressões salariais:

http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/04/28/nao-compre-gato-por-lebre/
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/06/06/192/
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/08/07/nao-compre-gato-por-lebre%E2%80%A6-iii-cargas-horarias-superestimadas/



Abraços e bom final de semana para todos!
Régis

Jurandir Rafael

unread,
Sep 27, 2011, 9:18:36 AM9/27/11
to Docencia Online Independente
Régis

Você disse uma grande verdade: “...por que clientes não gostam de
pagar pela simplicidade... Por falta de boa formação tendem a
acreditar que produtos com firulas, sinos e apitos são mais
eficazes...”

As pessoas possuem a falsa idéia de que algo que apresenta um belo
layout tende a ser melhor, é aquela velha história de comprar o livro
pela capa. Propostas baseadas apenas em discussões podem perfeitamente
atingir os objetivos previamente traçados, nem vejo a questão da
produção em si como um obstáculo, uma vez que encontramos materiais de
sobra, compartilhados pelos próprios autores através de sites de
compartilhamento web 2.0. Trabalhar propostas, em cima dos mais
diversos conteúdos disponibilizados, propostas baseadas em debates,
diálogos, construção do conhecimento...

Por outro lado, pessoas (milhares com nível superior, especialização,
mestrado etc ) preferem pagar por um produto infantilizado, com
personagens previamente elaborados, templates repetidos. Mas ao
adquirirem isso, ao visualizarem visuais impecáveis, sentem-se
reconfortadas ao pensar que realmente valeu a pena. O conforto vem da
certeza de que pessoas trabalharam a parte visual do produto, o mais
importante continua sendo a casca.

Para que esta casca seja rompida, precisamos avançar muito em relação
à conscientização do que realmente é qualidade quando o produto é EaD.
Esta mesma analogia podemos fazer com filmes, para muitos o ingresso
do cinema vale a pena quando o filme apresenta efeitos especiais,
atores famosos e tudo mais que a indústria cinematográfica oferece.
Para o filme B, muitas vezes com uma mensagem grandiosa, é relegado às
críticas negativas em decorrência da ausência de tais recursos.

A presença de um bonequinho falando vale mais que conteúdos
resultantes de anos de dedicação. O nivelamento ocorre por baixo, o
mercado sabe disso e o que é valorizado em empresas que trabalham com
tais modelos são justamente as áreas de Tecnologia da Informação e Web
Designer. Saber encantar visualmente é o que conta quando os cursos
comercializados são produzidos para fazer da educação um “faz-de-
conta”.

Saudações !

Jurandir Rafael.
> http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/04/28/nao-compre-gato-por-l...
> <http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/04/28/nao-compre-gato-por-l...>http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/06/06/192/
> <http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/06/06/192/>http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/08/07/nao-compre-gato-por-l...
> <http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/08/07/nao-compre-gato-por-l...>

Paula Ugalde

unread,
Sep 27, 2011, 9:21:38 PM9/27/11
to Docencia Online Independente
Olá Prezados!

Esse debate pode não ser diretamente relacionado ao DO-In mas a ele
afeto, por DO-Ins trabalharem construção de cursos em diferentes
modelos e precisarem der clareza conceitual das diferentes teorias que
os sustentam.

Primeiro, comento que esperava ter recebido a colaboração dos membros
deste grupo, compartilhando essa parte prática que dominam, que compõe
o trabalho do DO-In e crio que é relevante e de interesse geral.
Mantenho o pedido por realmente precisar e se no Grupos exercem a
ajuda mútua, o que motiva mais a colaboramos quando podemos, atendendo
de volta.

E espero que apreciem a franqueza e confiança para externar as
leituras, como eu valorizo?!

Sei que surgem questões que podemos não saber e quem pede não deveria
insistir mas não sendo o caso, conto e aguardo seus retornos com
expectativa, ainda que não vá mais falar nisso não ocorrendo. :)


Jurandir Rafael,

Vou tentar contribuir para a temática comentando as ideias:

Jurandir em 19/08: "...fico decepcionado ao ver que inúmeras empresas
seguem na contramão do que entendo como qualidade,

Ainda que tenhamos [enquanto profissionais] visões próprias acerca do
que seja 'qualidade', penso que para os clientes isso em princípio é
irrelevante, pois desejam realizar e obter resultados...então temos as
opções:

1. Tentar argumentar fundamentadamente procurando mostrar os
benefícios das propostas que consideramos de qualidade, mais adequadas
e antevendo as motivações do cliente e buscando atender nesta [por
exemplo se visa custos baixos, pensar alternativas neste sentido,
conjugadas ao que acreditamos.];

2. Aceitar o desafio, ainda que não acreditemos que o pedido será
alcançado se projetado conforme a solicitação e, no momento de criar,
tornar o projeto o mais próximo possível do que entendemos como
qualidade, ainda que sem fugir de todo do pedido;

3. Recusar-nos a realizar o trabalho e justificar o motivo. Essa
alternativa precisa ser amplamente refletida, pois a recusa pode
construir uma imagem negativa do nosso trabalho. De outro lado,
pessoalmente, acredito que não exista 'dinheiro' que pague o aceite de
certos trabalhos...

[cont 2 " ...produzem cursos lineares... " A definição da linearidade
ou não de um curso depende da coerência com o projeto maior. Podemos
construir bons cursos lineares, se é o desejo dos clientes mas
principalmente se for o mais adequado para otimizar as necessidades de
aprendizagem dos participantes, que precisam ser analisados
criteriosamente, em seus perfis, habilidades, competências, estilos de
aprendizagem e nível de letramento digital, pois sabidamente, em sendo
iniciantes tem dificuldades em propostas mais abertas e evadem ou -
estando obrigados pela empresa, apresentam construções aquém do
potencial [que todos possuem] e esperado. Havendo diferenças nisso,
diante da solicitação de um curso linear, pode ser feito e
simplesmente deixado aberto para a visão de sua totalidade desde o
início e criadas situações em que os que desejarem possam trabalhar
concomitante. 'Porém', isso demanda a concordância e competência do
professor para acompanhar os diferentes movimentos.

[cont 3 "...enlatados 100% prontos (que nunca são atualizados), sem
margem a criação,"Tudo depende dos objetivos de aprendizagem dos
cursos. Penso que a visão pessoal do DE não pode interferir...ainda
que consiga visualizar soluções de flexibilidade, criação e autoria em
todos os cursos e acredite que assim se tornam mais significativos
para os aprendentes. Por exemplo um curso de línguas: não vejo
problema em ser linear, 'enlatado' e que não favoreça a criatividade,
desde que os participantes possam avançar de nível quando construírem
os aprendizados requeridos em cada. E mais, o fato de serem
'enlatados', não impede que seu DE seja enriquecido com acessórios que
podem ser usados para criarem, porém não serão avaliados...

[cont 4 "...tutores relegados a ponta final do processo," Isso remete
ao comentário inicial das opções. Penso que temos a responsabilidade e
o compromisso de externar as reflexões e críticas sobre as questões
mas não impor nosso modo de ver a educação.

[cont 5 " ...vendas explícitas de certificados travestidas de cursos
online. E apesar deste cenário desolador, ainda surtem elevado impacto
positivo junto ao grande público." Sabemos que há e inclusive vários
são membros da ABED [o que não permite o uso de seu logo, permitido
apenas aos Mantenedores] e ainda já vi cursos que conheço a 'qualidade
relativa' no site da ABED como Mantenedores, o que acredito que iluda
pessoas desavisadas sim. Conheço inclusive site de curso que afirma
ser [tipo avalizado pela ABED...desculpa ter esquecido o termo usado].
Outros que dizem fornecer certificados autorizador por Secretaria de
Educação ou similar. E não esclarecem que se trata de um curso livre,
que sequer precisa ser autorizado por órgão educacional e muito menos
que a referida 'secretaria' é municipal... Também cursos que não dizem
quem são os profissionais da area educacional responsáveis e outros
ainda que dizem e aumentam as titulações. temos muitas propagandas
enganosas vitrinescas de ilusões. Eu mesma já escrevi a ABED
questionando isso e o fato de permitirem.

E perguntaria aos DO-In empreendedores daqui: Existe algum órgão
fiscalizador 'minimamente' das propagandas enganosas? Já houve alguma
ação de mobilização nesse sentido? Denúncias?

Acredito que não e penso que os Cursos sérios e já solidificados no
mercado não precisam e nem desejam se expor se envolvendo em algo que
provavelmente não será coibido, mas 'maquiado' para tornar-se
aceitável e '.'
Não sei como isso poderia ser administrado. Como ex aluna de cursos
falcatrua e/ou de baixa qualidade, desejaria ter meu investimento
financeiro de volta [e aqui já inclui pós passadas]. São questões
discutíveis e que o Serviço de Proteção ao Consumidor não tem
competência para auxiliar a contento, por falta de entendimento. De
outro lado a Justiça nem sempre tem ou busca especialistas doutores na
matéria que pudessem contribuir no entendimento das divergências
intangíveis, a exemplo de oferta de cursos em determinada proposta e a
prática ser calcada em outras...

[cont 6 " Você acredita que tais massas estão cientes da mediocridade
dos produtos que adquirem, estando apenas em busca de um certificado
que as qualifiquem em determinado exame, concurso ou horas
complementares?
[cont 7"...ou você acredita que os métodos de produção hollywoodianos
conseguem mascarar as diversas deficiências de tais cursos?
Fiquei curiosa para saber o que entende por 'massas', falando de
pessoas?

Respondendo, pessoalmente, acredito 'mesmo' que alguns não se
apercebam das lacunas, contradições e falta de qualidade em cursos ou
competência dos profissionais em cursos assim e especialmente se
ofertados por instituições privadas com anos de mercado e vistas como
referência.

> On 24 set, 10:01, por Regis Tractenberg:

1. Apreciei 100% a lúcida justificativa! E 'ousarei' ir mais longe
dizendo que conheço profissionais de cursos online que também não tem.

2. Idem com a ressalva ao trecho que segue...

O  X  da questão está no ´se forem bem elaborados´. ... São ruins, em
geral, por que são mal escritos, superficiais, infantilizados, de
estética duvidosa, e abusam desnecessariamente de recursos
tecnológicos.

Sei que é assim mas também não penso que estes materiais - dependendo
dos objetivos de aprendizagem possam prejudicá-las. Cito cursos de
formação para a docência online. Ainda que precisem construir saberes
e competências para criarem tais, considero válidos que 'ousem criar'
experimentalmente ou em simulados, durante o processo para irem se
familiarizando. E esses podem ser usados como OAs ou melhor
'contraOAs' ;)

*Outro dia continuo... De grande importância as questões colocadas!
Acrescentaria a elas 'para quem';)
>>>>>>>> Isso é bom ou ruim? Quais as vantagens e desvantagens da massificação, automatização e autoinstrução?

Grande [ ]!! :)

Paula Ugalde

PS Professor Regis, o professor é mestre ou doutor, para por nos meus
agradecimentos? [TCC lembra?]

Jurandir Rafael

unread,
Sep 28, 2011, 12:11:08 AM9/28/11
to Docencia Online Independente
Olá Paula e Régis e demais membros

O X da questão vai além da elaboração de projetos que atendam as mais
diversas necessidades educacionais, o x da questão é que empresas que
atuam no ramo simplesmente não possuem projeto pedagógico, desenho
instrucional ou sequer uma estratégia pedagógica decente e que
justifique adquirir este ou aquele material. Tais cursos não são
produzidos baseados em absolutamente nenhuma estratégia de desenho
instrucional ( ou educacional ) mas simplesmente tudo é jogado em
cursos lineares, independente de ser curso livre, pós graduação etc. É
curso linear pra tudo, poupa tempo, dinheiro, recursos humanos e
materiais. O fato não é se cursos lineares não adequados a esta ou
àquela situação, o fato é que não existe uma segunda opção ofertada
por inúmeras empresas, tal modelo é empregado para todo e qualquer
curso ofertado e – infelizmente – tem público pra isso.

Com o agravante de que exibem o selo da ABED, dizem que são
mantenedores e tudo bem.
Se uma instituição exibe tal selo e comete os mais absurdos contra a
EaD, onde está a ABED para “botar ordem nesta bagunça”?
Independente das interpretações individuais sobre o que é qualidade,
muitos pressupostos são gerais. Por exemplo, um estagiário de letras
procurar uma resposta no Google e responder um questionamento de
farmacologia geral, isso certamente não é qualidade. Estagiários +
Google estão espalhados por diversas empresas realizando o que dizem
ser “tutoria”.

Mas a conversa tá boa, estou com muito sono, e pra finalizar: onde
estão os demais membros do grupo para debater este polêmico tema com a
gente ?????

Ps: Se ficarmos só nós três aqui, da próxima vez trarei um baralho,
rs.

Abração !

Jurandir Rafael
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Paula Ugalde

unread,
Sep 29, 2011, 3:54:02 AM9/29/11
to Docencia Online Independente
Olá a tod@s!

Jurandir Rafael, espero não o deixar com sono ao continuar interagindo
na temática em pauta. De outro lado, alguns dizem que fazer mais
atividades concomintantes expande a cognição e, com baralho, conforme
o jogo, pode auxiliar na prevenção da alzheimer. ;)

Jurandir, talvez não tenha alcançado o sentido e o objetivo da
interação ou não tenha conseguido me expressar de modo que entendesse
as reflexões e relações feitas sobre as ideias apresentadas.

Isso que coloca foi a compreensão que tive: da inquietação, crítica e
indignação com o fato de empresas oferecerem cursos nas condições
comentadas, que, sabidamente, denotam falta de qualidade nos serviços
e quem sabe ainda 'má fé' ao usarem credenciais indevidas.

Já o que afirma sobre as empresas, algumas questões tenho como
percepção própria e passível de estar equivocada pois não estive nos
bastidores daquelas. Avaliei os cursos com o olhar de aluna com alguns
saberes sobre EaD e Educação Online.

Como o professor Régis já havia respondido explicitamente sobre o
questionado e tendo concordado com suas colocações, achei
desnecessário, redundante e repetitivo reafirmar as ideias postas. Com
isso, achei que poderia contribuir trazendo outras reflexões e modos
de ver e gestar os problemas levantados.

Quanto as ações da ABED, procuro acompanhar mas não quitei as duas
últimas anuidades, porque não vejo vantagens consideráveis comparadas
ao custo e aos descontos oferecidos [estando acadêmica, não atuando
formalmente], por observar os pontos restritivos comentados, com o
aceite de empresas questionáveis [considerando seu Código de Ética
para a EaD], configurando membros e/ou mantenedores no mesmo patamar.

Se possui o Código que estabelece padrões e critérios mínimos de
qualidade, diz defender os interesses dos alunos e define princípios a
serem respeitados que contemplam o que recriminamos e a exigência que
sigam "critérios rígidos de honestidade e transparência nos seus
anúncios técnicas de vendas, evitando qualquer tipo de exagero ou
representação fraudulenta; respeitar a legislação vigente" e ainda que
as que aderirem ao Código, terão os nomes listados nas publicações da
ABED como estando "Em Conformidade com o Código", e autorizadas a
#anunciar na divulgação dos cursos e que isso será 'considerados sem
efeito' no caso de 'comprovadamente' se desviarem dos tais princípios
[http://www2.abed.org.br/institucional.asp?Institucional_ID=4] e ainda
Estatuto [http://www2.abed.org.br/institucional.asp?
Institucional_ID=51] creio que, os associados podem indagar o que lhes
parece errado e fazer denúncias desejando e tendo provas.

O que pensam sobre isso? Também agradeço um feedback a interação,
desejando.

[ ]'s,
Paula Ugalde
> ...
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Jurandir Rafael

unread,
Sep 29, 2011, 3:56:28 PM9/29/11
to Docencia Online Independente
Paula

Estava com sono pois já era bem tarde, estava quase dormindo ao
digitar.

Quanto às suas palavras, fico sempre feliz ao recebê-las.

Ao longo deste pouco tempo que passamos a interagir online, tornei-me
um admirador do seu trabalho, pontos de vista e do seu empenho em
lutar por uma educação a distância melhor. Acho, por exemplo, o
trabalho que vc realiza via Facebook simplesmente fantástico !

Mais tarde, em casa, lerei com mais calma sua postagem e retomamos
este debate.

Abração

Jurandir Rafael
> ...
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Paula Ugalde

unread,
Sep 30, 2011, 1:26:16 PM9/30/11
to Docencia Online Independente
Olá Jurandir Rafael,

'No stress'. ;) Aprecio as interações! Vi que brincava e imaginei que
estando mesmo com sono. Acontece. E brinquei de volta mas também com
um fundo...os da saúde falam mesmo isso. :D

No Fb, grata pela gentileza mas inicio...tento provocar ideias no
sentido de repensarmos a educação mas sei do alcance limitado porém,
sempre há quem reflita, nem que seja para depois discordar. ;)

Também curto tuas defesas sobre cursos artesanais e professores
efetivos. Acho que somos parecidos nas defesas...Hoje observo minha
comunicação, procurando amenizar as defesas apaixonadas... Permaneço
fiel as ideias de educação de qualidade - entendida como a
emancipatória e para 'todos' indistintamente! E evidencio sendo
transparente nas interações mas 'aberta a outras visões e
explicações'... O Outro as tem e várias são coerentes e válidas.

Acho que a participação em outros espaços dialógicos tem contribuído e
destaco o Grupo Rede Estilos de Aprendizagem, que ajuda na compreensão
das diferenças. E se acaso não participas e ainda não viram, envio o
link do novo e-book, com a apresentação da Profa. Daniela Melaré,
esperando ser útil.

" Estimados é com muito carinho que disponibilizamos o NOVO E-BOOK!!!
Sobre ESTILOS DE APRENDIZAGEM Vol.1 http://estilosdeaprendizagem-vol01.blogspot.com/
GRATUITO E ONLINE!!!!!
Uma Produção dos Colaboradores da REDE DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM E
EAD!!!
...Continuaremos o nosso TRABALHO COLABORATIVO
Abraços DANIELA E MIRLEY"


[ ]'s
Paula Ugalde

Regis Tractenberg

unread,
Oct 10, 2011, 8:02:58 PM10/10/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa noite Jurandir e colegas,

Certamente o uso de materiais de qualidade disponíveis no mercado é algo
que poderia ser mais aproveitado.
Isso vale tanto para grandes instituições quanto para docentes
independentes. Não há por que dedicar tanto esforço em produzir
materiais quando há equivalentes no mercado. Se não fazemos isso em
cursos presenciais, por que fazer na EAD?

Com tantos e-books, posts interessantes, sites, bibliotecas online,
ferramentas etc., professores independentes podem se destacar através de
cursos em que ofereçam elevado nível de atenção às suas turmas.
Tecnologias e conteúdos não são nem serão diferenciais uma vez que podem
ser os mesmos utilizados por grandes instituições. Sua dedicação e
disponibilidade, que derivam de uma remuneração maior, fruto da
eliminação de intermediários, isto sim é um diferencial valioso...


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Oct 10, 2011, 8:39:11 PM10/10/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Oi Paula, boa noite!

Fico satisfeito em ver que você nota os desvios que indicou em tantas
instituições que ofertam cursos online.
Eu vejo essas coisas e me pergunto o quanto são evidentes para quem é da
área. Espero que mais gente da área as perceba também.

Não sei de denúncias formais junto à ABED ou a órgãos de defesa do
consumidor. Acredito que isso se deve, como você colocou, à dificuldade
de se provar alguma coisa.
Não há critérios oficiais para definir a qualidade de cursos... então,
se o site tornou conteúdos disponíveis (seja quais forem), e colocou um
tutor para acompanhar a turma, como reclamar com algum órgão de defesa?

Seria preciso certo esforço de investigação para levantar o real valor
dos certificados ofertados como tendo ´valor oficial´. Veja que alguns
desses sites costumam anunciar os certificados de um jeito e logo em
seguida colocam ressalvas-padrão que usam linguagem jurídica para dizer
o oposto do que sugeriram antes...

Quando se faz a análise do conteúdo...

O que parecia ser um curso reconhecido é na verdade um curso livre.

Diz-se então que o curso livre é reconhecido pela secretaria estadual e
tem validade nacional, contudo, secretarias estaduais não tem o papel de
reconhecer cursos livres. Cursos livres não tem regulamentação do
governo, nem reconhecimento oficial. Valem apenas pelo conhecimento e
pelo valor que o mercado lhes atribui.

Depois, quem investiga com alguma atenção, percebe que o documento de
reconhecimento oficial não é nem de uma secretaria estadual e sim de uma
secretaria municipal... (e não traz nem a carga horária dos cursos) :-)

E se olhar com cuidado os materiais encontra-se um bocado de plágios de
outros autores e instituições...

Penso que quem pagou por cursos assim pode fazer uma denúncia por
propaganda enganosa... mas deve ser um processo difícil, e ainda para
recuperar valores relativamente baixos...

Então, penso que a melhor alternativa é orientar o público sobre essas
questões e sugerir que sempre peçam a opinião de ex-alunos dos cursos em
que consideram se inscrever.
Os desvios certamente vão continuar...

Sobre a ABED, embora não tenha papel oficial de fiscalizar a área,
poderia mesmo ser mais criteriosa na aceitação de associados. Atualmente
basta pagar para poder exibir esse ´prestígio´.
A meu ver deviam exigir que as instituições associadas tivessem pelo
menos certo número de membros que apresentaram trabalhos em congressos.


Abraços,
Régis

Ps.: Paula, minha titulação é apenas de mestrado. O doutorado ainda vai
demorar alguns anos... ;-)

Paula Ugalde

unread,
Oct 11, 2011, 6:58:34 PM10/11/11
to Docencia Online Independente
Professores e Professoras!! Profe Regis! :)

Quanto ao comentado, não saberia o alcance percentual das pessoas
[alunos online] que conheço e evidenciaram sua insatisfação.
Com isso, opino que ainda que ao ingressarem não percebam questões
mais aprofundadas, relacionadas as teorias, as burocracias destoantes
das propostas pedagógicas, 'identificam' vários contramãos sim! Ocorre
que não tem a quem recorrer, pois sempre tem prevalecido a 'razão' das
empresas e/ou instituições educacionais, poucos se atrevem temendo
perder e ainda ficarem 'marcados' com rótulos pejorativos... Já
assinaram contratos absurdos e abusivos que tolhem todos seus direitos
de agir [isso aliás é tipificado para coibir qualquer medida, pois
esses contratos, sendo parciais [não prevendo punições aos ofertantes
dos serviços] são facilmente derrubados em qualquer tribunal, ainda
que os alunos tenham assinado concordando].

De tudo, vejo como problema as opções restritas dos alunos ao
investimento possível... :(

Posso estar sendo cética e nem comento como crítica mas 'suspeito' que
os 'desvios' são percebidos sim mas as pessoas não se envolvem. Aliás,
'sequer' comentariam num fórum para uma platéia desconhecida... :D

Andei pesquisando vários aspectos disso, incluindo denúncias a ABED e
Processos Judiciais para um amigo. Quando tiver concluído sua pesquisa
vai publicar na web e indico.

Não encontramos denúncias formais a ABED, apenas consultas. Existem
processos de alunos na justiça sim e alguns ganhos, outros tramitando
e não encontramos registros de que os alunos que entraram perderam.
Na maioria dos casos eram alunos inconformados, que tentaram auxílio
dos órgãos de defesa do
consumidor, sem sucesso e insistiram, pagando do bolso durante o
processo - o que poucos podem.

Também descobrimos que - independente do aluno ter passado/saído da
instituição, ele tem até 20 anos para recorrer, contados a partir da
data do ingresso.

Quanto a dificuldade de provar também não acho tão difícil, visto que
basta o aluno dar um print e salvar como imagem uma prova e,
constatado pela perícia que a imagem não foi alterada, serve como
prova factual sim. Porém, isso - ainda que os alunos saibam, acho que
poucos se ligam de fazer.

Iniciei um curso há alguns anos e, e tivesse feito isso, tenham
certeza que teria meu $ de volta. Não sei se teria coragem de tornar
público o caso, porque a gente não gosta de prejudicar, quer é ver
melhorias, justiça, transparencia... mas ter o investimento de volta
[e sem multas pelo tempo perdido], lá isso pediria.

Sei que aprendi com a experiência e de lá para cá salvo tudo. Não que
desconfie mas... :)

Professor, temos critérios oficiais para definir a qualidade de cursos
sim. E os anteriores foram ou estão sendo revistos nos debates do novo
PNE. [Se não tem no grupo, posso procurar e indicar. Tivemos essa
parte da legislação na pós e ainda depois descobri docs mais atuais.]

Quanto a 'conteúdos', já identifiquei quase transcrições de autores,
assinadas como de propriedade intelectual da instituição, que sequer
cita o nome do conteudista. Também já tive na íntegra um texto de um
profe doutor e um dia o elogiei e comentei que seu artigo era válido
até hoje. Falamos e descobri que ele desconhecia que seu trabalho
estava sendo usado... Perguntei dos direitos autorais e respondeu que
só vai em cima quando o abuso é grande...

>"...penso que a melhor alternativa é orientar o público sobre essas questões e sugerir que sempre peçam a opinião de ex-alunos dos cursos em que consideram se inscrever.
> Os desvios certamente vão continuar..."

Concordo que os desvios continuam mas 'du-vi-do' que um ex aluno 'dê a
ficha'. Uma porque 'é' a instituição na qual se formou, logo, não vai
contribuir para desacreditá-la. E segundo, porque ninguém compra briga
alheia, correndo o risco de ser processado pela instituição.

Concordo que a ABED, embora não sendo fiscalizadora, deveria ser mais
criteriosa na aceitação de associados.

"> menos certo número de membros que apresentaram trabalhos em
congressos." A min parece um bom critério mas não acho que deva ser
único, pois acredito que tenhamos ótimos profissionais recém formados
que, nesse caso, não teriam a menor chance. Concorda/m?!

[ ]'s

Paula

PS Deixo meu carinhoso ciberabraço aos filhinhos dos membros deste
grupo!!

Regis Tractenberg

unread,
Oct 22, 2011, 10:09:22 AM10/22/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Paula,

Penso que o mais importante para a ABED seria manter um fórum de
discussão entre os associados para que pudessem discutir e opinar sobre
questões institucionais.
É possível encaminhar cartas e emails para exame da direção, mas
interação direta entre os associados só mesmo durante poucas horas na
sessão presencial realizada nos congressos anuais.

Se houvesse constante interação seria possível discutir e estabelecer
posições a respeito desse e de vários outros temas de interesse dos
associados.

Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Oct 22, 2011, 10:34:39 AM10/22/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Oi Paula,

Penso que seria �timo se voc� reunisse os resultados de seus
levantamentos em um artigo ou post de blog.
N�o � preciso citar o nome de institui��es, basta apenas descrever os
abusos cometidos. Isso contribuir� para que o p�blico note melhor esses
desvios...

Sobre os crit�rios oficiais de qualidade, sim existem, mas servem para
as avalia��es do MEC sobre institui��es credenciadas. E uma s�rie de
diretrizes tem sido questionadas, como por exemplo a necessidade de
bibliotecas f�sicas quando � poss�vel dar acesso a bibliotecas online.

Esses crit�rios n�o se aplicam a cursos livres e n�o s�o do conhecimento
do p�blico geral.
N�o penso que precisemos estabelecer crit�rios oficiais ou universais, e
nem acredito que isso seja poss�vel.

O que precisamos � ampliar as discuss�es neste sentido, com v�rios
pontos de vista diferentes coexistindo, e aproximar tais discuss�es do
p�blico geral.

A prop�sito, na quinta feira fui ao lan�amento do livro �Depende de
Voc�: Como fazer de seu filho uma hist�ria de sucesso� de Andrea Ramal.
Editora LTC.
http://www.grupogen.com.br/ch/prod/10550/depende-de-voce---como-fazer-de-seu-filho-uma-historia-de-sucesso.aspx

Quase metade da obra � dedicada ao exame de crit�rios para que pais
escolham boas escolas para seus filhos e os meios como podem interagir
com as mesmas.

Orienta��es assim s�o muito importantes pois al�m de ajudar pais e
alunos diante das op��es existentes, pressionam por mudan�as uma vez que
os estabelecimentos de ensino sabem que seu p�blico se tornar� mais
exigente e tem referenciais claros para escolher.


Abra�os,
R�gis


Em 11/10/2011 19:58, Paula Ugalde escreveu:
> Professores e Professoras!! Profe Regis! :)
>

> Quanto ao comentado, n�o saberia o alcance percentual das pessoas
> [alunos online] que conhe�o e evidenciaram sua insatisfa��o.
> Com isso, opino que ainda que ao ingressarem n�o percebam quest�es


> mais aprofundadas, relacionadas as teorias, as burocracias destoantes

> das propostas pedag�gicas, 'identificam' v�rios contram�os sim! Ocorre
> que n�o tem a quem recorrer, pois sempre tem prevalecido a 'raz�o' das
> empresas e/ou institui��es educacionais, poucos se atrevem temendo
> perder e ainda ficarem 'marcados' com r�tulos pejorativos... J�


> assinaram contratos absurdos e abusivos que tolhem todos seus direitos

> de agir [isso ali�s � tipificado para coibir qualquer medida, pois
> esses contratos, sendo parciais [n�o prevendo puni��es aos ofertantes
> dos servi�os] s�o facilmente derrubados em qualquer tribunal, ainda


> que os alunos tenham assinado concordando].
>

> De tudo, vejo como problema as op��es restritas dos alunos ao
> investimento poss�vel... :(
>
> Posso estar sendo c�tica e nem comento como cr�tica mas 'suspeito' que
> os 'desvios' s�o percebidos sim mas as pessoas n�o se envolvem. Ali�s,
> 'sequer' comentariam num f�rum para uma plat�ia desconhecida... :D
>
> Andei pesquisando v�rios aspectos disso, incluindo den�ncias a ABED e
> Processos Judiciais para um amigo. Quando tiver conclu�do sua pesquisa


> vai publicar na web e indico.
>

> N�o encontramos den�ncias formais a ABED, apenas consultas. Existem
> processos de alunos na justi�a sim e alguns ganhos, outros tramitando
> e n�o encontramos registros de que os alunos que entraram perderam.
> Na maioria dos casos eram alunos inconformados, que tentaram aux�lio
> dos �rg�os de defesa do


> consumidor, sem sucesso e insistiram, pagando do bolso durante o
> processo - o que poucos podem.
>

> Tamb�m descobrimos que - independente do aluno ter passado/sa�do da
> institui��o, ele tem at� 20 anos para recorrer, contados a partir da
> data do ingresso.
>
> Quanto a dificuldade de provar tamb�m n�o acho t�o dif�cil, visto que


> basta o aluno dar um print e salvar como imagem uma prova e,

> constatado pela per�cia que a imagem n�o foi alterada, serve como
> prova factual sim. Por�m, isso - ainda que os alunos saibam, acho que


> poucos se ligam de fazer.
>

> Iniciei um curso h� alguns anos e, e tivesse feito isso, tenham
> certeza que teria meu $ de volta. N�o sei se teria coragem de tornar
> p�blico o caso, porque a gente n�o gosta de prejudicar, quer � ver
> melhorias, justi�a, transparencia... mas ter o investimento de volta
> [e sem multas pelo tempo perdido], l� isso pediria.
>
> Sei que aprendi com a experi�ncia e de l� para c� salvo tudo. N�o que
> desconfie mas... :)
>
> Professor, temos crit�rios oficiais para definir a qualidade de cursos
> sim. E os anteriores foram ou est�o sendo revistos nos debates do novo
> PNE. [Se n�o tem no grupo, posso procurar e indicar. Tivemos essa
> parte da legisla��o na p�s e ainda depois descobri docs mais atuais.]
>
> Quanto a 'conte�dos', j� identifiquei quase transcri��es de autores,
> assinadas como de propriedade intelectual da institui��o, que sequer
> cita o nome do conteudista. Tamb�m j� tive na �ntegra um texto de um
> profe doutor e um dia o elogiei e comentei que seu artigo era v�lido
> at� hoje. Falamos e descobri que ele desconhecia que seu trabalho


> estava sendo usado... Perguntei dos direitos autorais e respondeu que

> s� vai em cima quando o abuso � grande...
>
>> "...penso que a melhor alternativa � orientar o p�blico sobre essas quest�es e sugerir que sempre pe�am a opini�o de ex-alunos dos cursos em que consideram se inscrever.
>> Os desvios certamente v�o continuar..."
> Concordo que os desvios continuam mas 'du-vi-do' que um ex aluno 'd� a
> ficha'. Uma porque '�' a institui��o na qual se formou, logo, n�o vai
> contribuir para desacredit�-la. E segundo, porque ningu�m compra briga
> alheia, correndo o risco de ser processado pela institui��o.
>
> Concordo que a ABED, embora n�o sendo fiscalizadora, deveria ser mais
> criteriosa na aceita��o de associados.
>
> "> menos certo n�mero de membros que apresentaram trabalhos em
> congressos." A min parece um bom crit�rio mas n�o acho que deva ser
> �nico, pois acredito que tenhamos �timos profissionais rec�m formados
> que, nesse caso, n�o teriam a menor chance. Concorda/m?!
>
> [ ]'s
>
> Paula
>
> PS Deixo meu carinhoso ciberabra�o aos filhinhos dos membros deste


> grupo!!
>
>
>
>
> On 10 out, 21:39, Regis Tractenberg<rtrac...@gmail.com> wrote:
>> Oi Paula, boa noite!
>>

>> Fico satisfeito em ver que voc� nota os desvios que indicou em tantas
>> institui��es que ofertam cursos online.
>> Eu vejo essas coisas e me pergunto o quanto s�o evidentes para quem � da
>> �rea. Espero que mais gente da �rea as perceba tamb�m.
>>
>> N�o sei de den�ncias formais junto � ABED ou a �rg�os de defesa do
>> consumidor. Acredito que isso se deve, como voc� colocou, � dificuldade


>> de se provar alguma coisa.

>> N�o h� crit�rios oficiais para definir a qualidade de cursos... ent�o,
>> se o site tornou conte�dos dispon�veis (seja quais forem), e colocou um
>> tutor para acompanhar a turma, como reclamar com algum �rg�o de defesa?
>>
>> Seria preciso certo esfor�o de investiga��o para levantar o real valor


>> dos certificados ofertados como tendo �valor oficial�. Veja que alguns
>> desses sites costumam anunciar os certificados de um jeito e logo em

>> seguida colocam ressalvas-padr�o que usam linguagem jur�dica para dizer


>> o oposto do que sugeriram antes...
>>

>> Quando se faz a an�lise do conte�do...
>>
>> O que parecia ser um curso reconhecido � na verdade um curso livre.
>>
>> Diz-se ent�o que o curso livre � reconhecido pela secretaria estadual e
>> tem validade nacional, contudo, secretarias estaduais n�o tem o papel de
>> reconhecer cursos livres. Cursos livres n�o tem regulamenta��o do


>> governo, nem reconhecimento oficial. Valem apenas pelo conhecimento e
>> pelo valor que o mercado lhes atribui.
>>

>> Depois, quem investiga com alguma aten��o, percebe que o documento de
>> reconhecimento oficial n�o � nem de uma secretaria estadual e sim de uma
>> secretaria municipal... (e n�o traz nem a carga hor�ria dos cursos) :-)
>>
>> E se olhar com cuidado os materiais encontra-se um bocado de pl�gios de
>> outros autores e institui��es...
>>
>> Penso que quem pagou por cursos assim pode fazer uma den�ncia por
>> propaganda enganosa... mas deve ser um processo dif�cil, e ainda para
>> recuperar valores relativamente baixos...
>>
>> Ent�o, penso que a melhor alternativa � orientar o p�blico sobre essas
>> quest�es e sugerir que sempre pe�am a opini�o de ex-alunos dos cursos em
>> que consideram se inscrever.
>> Os desvios certamente v�o continuar...
>>
>> Sobre a ABED, embora n�o tenha papel oficial de fiscalizar a �rea,
>> poderia mesmo ser mais criteriosa na aceita��o de associados. Atualmente
>> basta pagar para poder exibir esse �prest�gio�.
>> A meu ver deviam exigir que as institui��es associadas tivessem pelo
>> menos certo n�mero de membros que apresentaram trabalhos em congressos.
>>
>> Abra�os,
>> R�gis
>>
>> Ps.: Paula, minha titula��o � apenas de mestrado. O doutorado ainda vai
>> demorar alguns anos... ;-)
>>
>> Em 27/09/2011 22:21, Paula Ugalde escreveu:> Ol� Prezados!
>>
>>> Esse debate pode n�o ser diretamente relacionado ao DO-In mas a ele
>>> afeto, por DO-Ins trabalharem constru��o de cursos em diferentes


>>> modelos e precisarem der clareza conceitual das diferentes teorias que
>>> os sustentam.

>>> Primeiro, comento que esperava ter recebido a colabora��o dos membros
>>> deste grupo, compartilhando essa parte pr�tica que dominam, que comp�e
>>> o trabalho do DO-In e crio que � relevante e de interesse geral.


>>> Mantenho o pedido por realmente precisar e se no Grupos exercem a

>>> ajuda m�tua, o que motiva mais a colaboramos quando podemos, atendendo
>>> de volta.
>>> E espero que apreciem a franqueza e confian�a para externar as
>>> leituras, como eu valorizo?!
>>> Sei que surgem quest�es que podemos n�o saber e quem pede n�o deveria
>>> insistir mas n�o sendo o caso, conto e aguardo seus retornos com
>>> expectativa, ainda que n�o v� mais falar nisso n�o ocorrendo. :)
>>> Jurandir Rafael,
>>> Vou tentar contribuir para a tem�tica comentando as ideias:
>>> Jurandir em 19/08: "...fico decepcionado ao ver que in�meras empresas
>>> seguem na contram�o do que entendo como qualidade,
>>> Ainda que tenhamos [enquanto profissionais] vis�es pr�prias acerca do
>>> que seja 'qualidade', penso que para os clientes isso em princ�pio �
>>> irrelevante, pois desejam realizar e obter resultados...ent�o temos as
>>> op��es:


>>> 1. Tentar argumentar fundamentadamente procurando mostrar os

>>> benef�cios das propostas que consideramos de qualidade, mais adequadas
>>> e antevendo as motiva��es do cliente e buscando atender nesta [por


>>> exemplo se visa custos baixos, pensar alternativas neste sentido,
>>> conjugadas ao que acreditamos.];

>>> 2. Aceitar o desafio, ainda que n�o acreditemos que o pedido ser�
>>> alcan�ado se projetado conforme a solicita��o e, no momento de criar,
>>> tornar o projeto o mais pr�ximo poss�vel do que entendemos como


>>> qualidade, ainda que sem fugir de todo do pedido;
>>> 3. Recusar-nos a realizar o trabalho e justificar o motivo. Essa
>>> alternativa precisa ser amplamente refletida, pois a recusa pode
>>> construir uma imagem negativa do nosso trabalho. De outro lado,

>>> pessoalmente, acredito que n�o exista 'dinheiro' que pague o aceite de
>>> certos trabalhos...
>>> [cont 2 " ...produzem cursos lineares... " A defini��o da linearidade
>>> ou n�o de um curso depende da coer�ncia com o projeto maior. Podemos
>>> construir bons cursos lineares, se � o desejo dos clientes mas


>>> principalmente se for o mais adequado para otimizar as necessidades de
>>> aprendizagem dos participantes, que precisam ser analisados

>>> criteriosamente, em seus perfis, habilidades, compet�ncias, estilos de
>>> aprendizagem e n�vel de letramento digital, pois sabidamente, em sendo


>>> iniciantes tem dificuldades em propostas mais abertas e evadem ou -

>>> estando obrigados pela empresa, apresentam constru��es aqu�m do
>>> potencial [que todos possuem] e esperado. Havendo diferen�as nisso,
>>> diante da solicita��o de um curso linear, pode ser feito e
>>> simplesmente deixado aberto para a vis�o de sua totalidade desde o
>>> in�cio e criadas situa��es em que os que desejarem possam trabalhar
>>> concomitante. 'Por�m', isso demanda a concord�ncia e compet�ncia do


>>> professor para acompanhar os diferentes movimentos.

>>> [cont 3 "...enlatados 100% prontos (que nunca s�o atualizados), sem
>>> margem a cria��o,"Tudo depende dos objetivos de aprendizagem dos
>>> cursos. Penso que a vis�o pessoal do DE n�o pode interferir...ainda
>>> que consiga visualizar solu��es de flexibilidade, cria��o e autoria em


>>> todos os cursos e acredite que assim se tornam mais significativos

>>> para os aprendentes. Por exemplo um curso de l�nguas: n�o vejo
>>> problema em ser linear, 'enlatado' e que n�o favore�a a criatividade,
>>> desde que os participantes possam avan�ar de n�vel quando constru�rem


>>> os aprendizados requeridos em cada. E mais, o fato de serem

>>> 'enlatados', n�o impede que seu DE seja enriquecido com acess�rios que
>>> podem ser usados para criarem, por�m n�o ser�o avaliados...


>>> [cont 4 "...tutores relegados a ponta final do processo," Isso remete

>>> ao coment�rio inicial das op��es. Penso que temos a responsabilidade e
>>> o compromisso de externar as reflex�es e cr�ticas sobre as quest�es
>>> mas n�o impor nosso modo de ver a educa��o.
>>> [cont 5 " ...vendas expl�citas de certificados travestidas de cursos
>>> online. E apesar deste cen�rio desolador, ainda surtem elevado impacto
>>> positivo junto ao grande p�blico." Sabemos que h� e inclusive v�rios
>>> s�o membros da ABED [o que n�o permite o uso de seu logo, permitido
>>> apenas aos Mantenedores] e ainda j� vi cursos que conhe�o a 'qualidade


>>> relativa' no site da ABED como Mantenedores, o que acredito que iluda

>>> pessoas desavisadas sim. Conhe�o inclusive site de curso que afirma


>>> ser [tipo avalizado pela ABED...desculpa ter esquecido o termo usado].
>>> Outros que dizem fornecer certificados autorizador por Secretaria de

>>> Educa��o ou similar. E n�o esclarecem que se trata de um curso livre,
>>> que sequer precisa ser autorizado por �rg�o educacional e muito menos
>>> que a referida 'secretaria' � municipal... Tamb�m cursos que n�o dizem
>>> quem s�o os profissionais da area educacional respons�veis e outros
>>> ainda que dizem e aumentam as titula��es. temos muitas propagandas
>>> enganosas vitrinescas de ilus�es. Eu mesma j� escrevi a ABED


>>> questionando isso e o fato de permitirem.

>>> E perguntaria aos DO-In empreendedores daqui: Existe algum �rg�o
>>> fiscalizador 'minimamente' das propagandas enganosas? J� houve alguma
>>> a��o de mobiliza��o nesse sentido? Den�ncias?
>>> Acredito que n�o e penso que os Cursos s�rios e j� solidificados no
>>> mercado n�o precisam e nem desejam se expor se envolvendo em algo que
>>> provavelmente n�o ser� coibido, mas 'maquiado' para tornar-se
>>> aceit�vel e '.'
>>> N�o sei como isso poderia ser administrado. Como ex aluna de cursos


>>> falcatrua e/ou de baixa qualidade, desejaria ter meu investimento

>>> financeiro de volta [e aqui j� inclui p�s passadas]. S�o quest�es
>>> discut�veis e que o Servi�o de Prote��o ao Consumidor n�o tem
>>> compet�ncia para auxiliar a contento, por falta de entendimento. De
>>> outro lado a Justi�a nem sempre tem ou busca especialistas doutores na
>>> mat�ria que pudessem contribuir no entendimento das diverg�ncias
>>> intang�veis, a exemplo de oferta de cursos em determinada proposta e a
>>> pr�tica ser calcada em outras...
>>> [cont 6 " Voc� acredita que tais massas est�o cientes da mediocridade


>>> dos produtos que adquirem, estando apenas em busca de um certificado
>>> que as qualifiquem em determinado exame, concurso ou horas
>>> complementares?

>>> [cont 7"...ou voc� acredita que os m�todos de produ��o hollywoodianos
>>> conseguem mascarar as diversas defici�ncias de tais cursos?


>>> Fiquei curiosa para saber o que entende por 'massas', falando de
>>> pessoas?

>>> Respondendo, pessoalmente, acredito 'mesmo' que alguns n�o se
>>> apercebam das lacunas, contradi��es e falta de qualidade em cursos ou
>>> compet�ncia dos profissionais em cursos assim e especialmente se
>>> ofertados por institui��es privadas com anos de mercado e vistas como
>>> refer�ncia.


>>>> On 24 set, 10:01, por Regis Tractenberg:

>>> 1. Apreciei 100% a l�cida justificativa! E 'ousarei' ir mais longe
>>> dizendo que conhe�o profissionais de cursos online que tamb�m n�o tem.


>>> 2. Idem com a ressalva ao trecho que segue...

>>> O X da quest�o est� no �se forem bem elaborados�. ... S�o ruins, em
>>> geral, por que s�o mal escritos, superficiais, infantilizados, de
>>> est�tica duvidosa, e abusam desnecessariamente de recursos
>>> tecnol�gicos.
>>> Sei que � assim mas tamb�m n�o penso que estes materiais - dependendo
>>> dos objetivos de aprendizagem possam prejudic�-las. Cito cursos de
>>> forma��o para a doc�ncia online. Ainda que precisem construir saberes
>>> e compet�ncias para criarem tais, considero v�lidos que 'ousem criar'


>>> experimentalmente ou em simulados, durante o processo para irem se
>>> familiarizando. E esses podem ser usados como OAs ou melhor
>>> 'contraOAs' ;)

>>> *Outro dia continuo... De grande import�ncia as quest�es colocadas!


>>> Acrescentaria a elas 'para quem';)

>>>>>>>>>>> Isso � bom ou ruim? Quais as vantagens e desvantagens da massifica��o, automatiza��o e autoinstru��o?


>>> Grande [ ]!! :)
>>> Paula Ugalde

>>> PS Professor Regis, o professor � mestre ou doutor, para por nos meus
>>> agradecimentos? [TCC lembra?]

Paula Ugalde

unread,
Oct 23, 2011, 3:29:35 PM10/23/11
to Docencia Online Independente
Oi Professor Régis e demais!!

Gostei da sugestão que considero uma ação de colaboração de utilidade
pública. Porém, o reuni passei ao amigo e exclui do pc, justamente
para não me sentir tentada a mexer nisso. ;)

Não acho correto com ele 'antecipar' ao vento 'leituras empíricas' de
uma pesquisa séria. Não busco ou desejo reconhecimento assim. Ajudei
porque já me ajudou, nem sei mais do andamento da pesquisa. Creio que
fará bons artigos, ainda que mais focados em cursos de IES.

Além disso, preciso priorizar e tenho atividades e compromissos
inadiáveis, a necessidade de implantar projeto profissional, onde crio
meu próprio trabalho e conseguir me manter com ele e a apaixonada e
determinada ideia de tentar contribuir para fomentar a inclusão,
letramento digital e formação docente para u uso das TICs em sala. :)

Apreciei as ideias ponderadas e concordo com tudo que coloca. E
agradeço a indicação que ainda vou ler.

Grande [ ]:)
Paula Ugalde
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