Olha colega,
não sou economista, mas no meu humilde entendimento, entendo que a emissão de moeda pode ocasionar enxugamento da economia quando for direcionada para o financiamento da dívida. Assim, ao invés dessa emissão ir diretamente para a economia, aumentando sua liquidez, ela é desviada para os serviços da dívida. Ademais, o governo não poderá emitir mais moeda para cobrir esse desvio, sob pena de incentivar a inflação.
Abraço
Olha colega,
não sou economista, mas no meu humilde entendimento, entendo que a emissão de moeda pode ocasionar enxugamento da economia quando for direcionada para o financiamento da dívida. Assim, ao invés dessa emissão ir diretamente para a economia, aumentando sua liquidez, ela é desviada para os serviços da dívida. Ademais, o governo não poderá emitir mais moeda para cobrir esse desvio, sob pena de incentivar a inflação.
Abraço
On Tuesday, April 30, 2013 11:09:19 PM UTC-3, AdrianoTT wrote:
Tô sentindo como tivesse mexido em um vespeiro de abelhas ! :p
Abraao,
Gostei dessa sua definiçao para a minha pergunta sobre "enxugamento da economia", ou seja, retirada de M1 da economia.
MAS isso me fez retomar a minha ideia inicial, pq falando de alteraçao na quantidade de M1 parece simplesmente retomar a ideia de alteraçao na oferta monetaria.
E vc reforçou a minha duvida, pq entao emissao de moeda provocaria tal "enxugamento", se ela faz é lançar dinheiro na economia?
Só mesmo se considerarmos, o q a Clarissa disse no inicio, como a mesma visao da Profa. Amanda.
Em quarta-feira, 1 de maio de 2013 14h12min07s UTC-3, Abraão escreveu:
Clarissa,
Acredito que a emissão monetária aumentará a poupança, pois deslocará a curva LM para a direita e para baixo, o que aumentará a renda (a poupança é função direta da renda, quanto maior a renda maior será a poupança), diminuirá a taxa de juros e aumentará a inflação. A renda só não aumentará com a emissão de moeda no caso da armadilha da liquidez (curva LM horizontal), pois mais moeda provocaria apenas a queda da taxa de juros e o aumento da inflação.
O "enxugamento da economia" (diminuição da liquidez) é a "retirada" M1 da economia. Sinceramente, também não compreendi porque a professora afirmou ser possível "enxugar a economia" com a emissão de moeda, que aumenta a oferta desse bem e que provoca naturalmente a diminuição de seu preço (taxa de juros).
Em quarta-feira, 1 de maio de 2013 13h34min04s UTC-3, Clarissa Pernambuco escreveu:
A gente tambem pode olhar sobre outro ponto de vista. A emissão monetaria aumenta a inflação e faz com que a taxa de juros real da economia seja reduzida, o que pode fazer com que as pessoas reduzam a preferencia por ativos financeiros, e aumentem a demanda por ativos reais. Já o aumento dos gastos no mesmo montante I aumento da tributação faz com que a pouca nacional diminua, visto que a poupança publica permanece constante e a poupança privada é reduzida. Logo reduz a liquidez no sistema financeiro. Vixe... O negocio tá ficando cada vez mais complicado!
Exato... Além do mais esse fenômeno, no Brasil, foi mitigado pelos títulos do governo lastreados com a inflação...
" Assim, teria um excesso de oferta de títulos, o que, pela
tal teoria dos fundos emprestáveis, resultaria numa queda da liquidez? tá certo
meu raciocínio?"
Creio que sim Pedro. De acordo com a teoria dos fundos emprestáveis, a oferta e a demanda por títulos determina a taxa de juros. Assim, um excesso de oferta de títulos (= excesso de demanda por empréstimos) fará com que a taxa de juros se eleve, reduzindo a liquidez.
Como a Profa. Amanda está ocupada com as correçoes e por isso acho melhor nao atrapalha-la...
Entao gostaria da ajuda do colegas economistas participantes do grupo para ajudarem aos leigos do grupo, como eu.
Entao, fiquei com algumas duvidas com o comentario do espelho do simulado 1 questao 3 - item a.
O que seria o "enxugamento da economia" comentado pela professora? Ela citou 3 causas para tal enxugamento:
* venda [lançamento] de titulos publicos;
* emissao de moeda;
* e aumento da tributaçao.
Segundo deu para compreender esse enxugamento diminui a liquidez na economia, isso para mim pareceu o mesmo q diminuiçao da oferta monetaria. Mas acho q devo estar errado, afinal emissao de moeda aumenta a oferta de moeda e nao diminui.
2) por que a ocorrência de bolhas no mercado financeiro tende a ser menor em economias cujo investimento é mais inelastico em relação à taxa de juros?
Clarissa, a resposta, ao meu ver, é simples.
As taxas de juros são determinantes para o afluxo maior ou menor dos investimentos estrangeiros, para a entrada de dólares no país. Quanto mais volátil for a economia de um país, maior tendem a ser as taxas de juros para que haja atração de capitais. Lembre-se do Brasil dos anos 90, por exemplo, Por ter de lidar com a "herança" da crise méxicana e russa, o Brasil tinha de incentivar o investidor com altas taxas de juros. Só assim o dindin entrava. Em economias sólidas, o investimento é menos inelástico a taxas de juros, pois há outros atrativos.
Em 2009, o governo adotou medidas macroprudenciais (aumentou o prazo e a tarifa do iof para operacoes internacionais, por exemplo), com o intuito de afungentar o investimento especulativo e atrair investimentos sólidos. O fato de o Brasil diminuir a taxa de juros e manter-se como um top 3 em entrada de capitais estrangeiros é um indicativo de que o país tem um investimento (ao menos internacional) inelástico à taxa de juros.
Quanto mais elástico a taxa de juros for o investimento, maior é o grau de especulação desse mesmo investimento; maior, portanto, a possibilidade de formação de bolhas.
Em 1 de maio de 2013 17:51, Viveros Fernando <fernand...@yahoo.com.br> escreveu:
--
Marcus Thulio Rocha Bezerra
2) por que a ocorrência de bolhas no mercado financeiro tende a ser menor em economias cujo investimento é mais inelastico em relação à taxa de juros?
2) por que a ocorrência de bolhas no mercado financeiro tende a ser menor em economias cujo investimento é mais inelastico em relação à taxa de juros? [CLARISSA]
From: clarissa pernambuco <clariss...@gmail.com>
Date: 1 de maio de 2013 21:33:33 BRT
To: Laís Inagaki <laisi...@gmail.com>
Cc: Itan Cruz <itani...@gmail.com>
Subject: Re: Perguntando aos Economistas do Grupo!
oi, geit!aprovadas, o problema é que o deficit gemeo é explicado pela redução da poupança. vou colocar o decoreba mesmo.adrianott e cia, eu errei! sorry! tem falando que as bolhas tem mais probabilidade de acontecer em economias cujo investimento é mais inelastico à taxa de juros! mais esquisito ainda!o aquecimento do mercado de trabalho, ceteris paribus, faz com que o nivel dos salarios fique maior que a produtividade marginal do trabalho. Isso faz aumentar os custos das firmas, o que faz deslocar a curva de oferta agregada para esquerda e para cima, fazendo com que, no equilibrio, o produto volte para o nivel de pleno emprego, mas com o nivel de preços mais elevado.Em 1 de maio de 2013 20:39, Laís Inagaki <laisi...@gmail.com> escreveu:
Faz sentido, Itan!!!Mas tomara que nao caia isso, pq achei um pouco controverso! KkkValeu pela ajuda! :))
--Laís InagakiSent from my iPad
Minha explicação: o investimento ser inelástico faz com que ele varie pouco com a emissão de moeda, ou seja, o banco central tem que imprimir caminhões de dinheiro para estimular a economia, e é mais fácil surgirem bolhas com muito dinheiro em excesso porque ele tem que ir para algum canto ;)
Em 01/05/2013 18:50, "Laís Inagaki" <laisi...@gmail.com> escreveu:2) por que a ocorrência de bolhas no mercado financeiro tende a ser menor em economias cujo investimento é mais inelastico em relação à taxa de juros?
Quer dizer então que a poupança não é utilizada pelas instituições financeiras no processo de criação de moeda (depósito, empréstimo, depósito...)? Pois se o multiplicador bancário é M1 = K . BM; e BM = PMPP + Encaixes (estes são uma parcela dos DV), e poupança é M2, acho que dá pra chegar nessa conclusão. Mas por outro lado é a poupança que forma os fundos emprestáveis, não é! Então o processo de canalizar a poupança para os investimentos não cria moeda? Agora deu um nó viu!
As medidas utilizadas para medir a aversão ao risco são baseadas nas derivadas segundas das funções de utilidade. Se a derivada segunda da função de utilidade de um indivíduo for menor do que zero, diz-se que esse indivíduo é avesso ao risco. Se esse valor for maior do que zero, então ele é propenso ao risco. Por outro lado, se o valor encontrado for igual a zero, ele é neutro em relação ao risco.
Olha ela aí:
❹ Se existirem apenas um ativo com risco e um ativo sem risco, um indivíduo que tenha função utilidade com coeficiente de aversão relativa ao risco crescente, quando a sua riqueza aumentar, investirá uma proporção menor dessa riqueza no ativo com risco.
Isso.. bem observado. o preço aumenta, senão a demanda não caíria. Confundi na hora de digitar mesmo
Em 3 de maio de 2013 08:46, daniel <danih...@gmail.com> escreveu:
Pedro Sant'Angelo"Como havia falado, acho que a expansão monetária provoca uma queda da taxa de juros, o que diminui a demanda por títulos (já que o preço deles aumenta*). Assim, teria um excesso de oferta de títulos, o que, pelo que entendi da teoria de fundos emprestáveis, diminui a liquidez do sistema financeiro."
--Daniel Horn