pra ser quem quero ser

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reginaldo

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Dec 16, 2024, 3:07:25 AM12/16/24
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O Brasil que precisamos reimaginar. Senhoras e senhores, até onde vai a falta de caráter do alto escalão brasileiro? A baixaria parece ser a única regra. O jogo de poder transforma a mesa de ping-pong em um palco de manobras sujas. Aqui, as bolinhas não são inocentes. Elas carregam interesses, ambições e privilégios. E no final, ninguém ganha. Só aqueles que manipulam as regras para se perpetuar no topo. A polícia, vilanizada em narrativas simplistas, é retratada como um problema quando, na verdade, é reflexo de um sistema estruturalmente falho. O debate público se limita a extremos. Militarismo absoluto ou desmilitarização completa. Ninguém olha para a formação precária, os salários baixos ou a corrupção que atravessa todas as instituições, incluindo as forças de segurança. E o povo, refém de narrativas manipuladoras, é criminalizado quando luta por mudanças ou enganado por promessas vazias de assistencialismo barato. Assistencialismo que não liberta, mas perpetua a dependência. Educação deveria ser a base para uma sociedade forte, mas sofre com o peso de teorias que parecem fórmulas milagrosas. O analfabetismo funcional é uma ferida aberta no Brasil. A metodologia de Paulo Freire, idolatrada como um mantra progressista, é tratada quase como uma panaceia. Mas onde estão os resultados concretos? Décadas de aplicação dessa teoria revolucionária não nos salvaram da tragédia educacional. Precisamos de práticas que realmente formem cidadãos capazes de pensar, agir e inovar, não de apenas papagaiar discursos prontos. A arte deveria ser o farol que ilumina e desafia. No entanto, muitos artistas da MPB, ainda que patrimônios culturais, acomodam-se em discursos fáceis, superficiais, que não questionam profundamente o sistema. Onde estão as letras que provocam, que desafiam, que confrontam? O palco, em vez de ser espaço de revolução, muitas vezes vira um camarote de conforto. Enquanto isso, o Brasil continua assinando acordos internacionais, pousando de bom moço nos palcos da ONU. Mas na prática, esses compromissos são como vitrines de uma loja que nunca está aberta. Um show de hipocrisia para o público internacional, enquanto internamente, nada muda. Precisamos parar de buscar aplausos estrangeiros e começar a buscar resultados reais para o povo brasileiro. e as utopias socialistas. A romantização de Cuba, projetada por intelectuais que vivem confortavelmente na Europa ou nos Estados Unidos, é quase uma piada. Falam de igualdade, mas não deixam os privilégios. O socialismo deles vive de aparências, sustentado pela distância segura das realidades que idealizam. Por outro lado, o capitalismo também tem seu teatro. As narrativas de meritocracia e prosperidade individual desmoronam diante da concentração brutal de riqueza. A guerra entre capitalismo e comunismo é uma farsa histórica. No fim das contas, ambos os sistemas são manipulados por elites que só buscam o poder absoluto. E agora vem com a ideia de taxar os super-ricos. Um discurso que parece tão justo, tão revolucionário, mas que no fundo é mais uma cortina de fumaça. O super-rico nunca será verdadeiramente taxado. As leis sempre terão brechas, os paraísos fiscais continuarão existindo, e o verdadeiro impacto recairá, como sempre, sobre a classe média e os mais pobres. É o jogo do faz-de-conta, em que quem deveria pagar a conta nunca paga. E as inteligências artificiais? Muitos já as utilizam para disseminar fake news e manipular opiniões, mas seu potencial positivo é imenso. Poderiam revolucionar a educação, otimizar a gestão pública, trazer eficiência ao sistema de saúde. Só que para isso, precisamos usá-las com ética, visão de futuro e um compromisso com o bem comum, e não como ferramentas de manipulação e lucro descontrolado. E quem paga a conta? O povo. Sempre o povo. Refém de reformas tributárias que prometem justiça, mas só redistribuem o fardo. O pobre continua esmagado, a classe média carrega o piano e os bilionários permanecem ilesos, dançando ao som de suas próprias melodias. A imprensa, que deveria ser o pilar da democracia, muitas vezes se transforma no braço das elites. Não informa, mas entretém. Não confronta, mas mascara. Não busca a verdade, mas audiência. E a Amazônia? Ela queima. Enquanto isso, discursos ambientalistas são vendidos como produtos de luxo para a elite global. O Brasil vira palco de mais um espetáculo de hipocrisia, enquanto os povos indígenas e o meio ambiente pagam o preço. Então, o que fazer? É preciso agir. E agir agora. Educação transformadora, uma que não seja refém de ideologias, mas sim um instrumento de emancipação real. Arte como resistência, incentivando vozes que provoquem, inspirem e representem o povo. Imprensa independente, que informe com responsabilidade, sem medo de confrontar o poder. Reforma tributária justa e real, que acabe com as brechas para os super ricos e alivie o peso sobre os mais pobres. Uso responsável da tecnologia, integrando inteligências artificiais como ferramentas para o progresso e não para a manipulação. Amazônia protegida, com políticas sérias de preservação que respeitem tanto o meio ambiente quanto os povos originários. Política transparente, cortar privilégios, eliminar a corrupção e colocar o interesse público acima de tudo. Fim da farsa ideológica. Parar de romantizar modelos políticos que falharam historicamente e buscar soluções reais, criativas e inovadoras. Por fim, a esperança não pode ser enterrada. Reconstruir o Brasil é uma tarefa monumental, mas necessária. Cada passo, por menor que seja, conta. E eu pergunto, quando começaremos a romper o ciclo? Porque o Brasil só será grande quando for verdadeiramente de seu povo, para seu povo e pelo seu povo.
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