Amnistia Internacional: "Uma decisão vingativa contra os Bahá’ís"

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Pela Paz entre as Crenças e Religiões.

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Apr 2, 2011, 4:46:19 PM4/2/11
to MOVIMENTO EM DEFESA DAS CRIANÇAS BAHÁ'ÍS DO IRÃ
Amnistia Internacional: "Uma decisão vingativa contra os Bahá’ís"

A reintrodução da pena de prisão de 20 anos para os sete dirigentes da
minoria Bahá’í é "ultrajante", afirmou a Amnistia Internacional,
enquanto apelava novamente à sua libertação imediata.

Estes sete dirigentes viram inicialmente um Tribunal de Recurso as
suas sentenças reduzidas de 20 para 10 anos por uma corte de apelação
iraniana, apenas para as autoridades para reverter a decisão.

"Mais uma vez, as autoridades iranianas estão a manipular o seu
próprio sistema de justiça para perseguir membros de uma minoria
religiosa", declarou Malcolm Smart, director da Amnistia Internacional
para o Oriente Médio e Norte da África.

"Em vez de duplicar as suas penas, as autoridades deviam liberta os
dirigentes Baha'is imediatamente e garantir a sua liberdade para
praticar a sua religião, livres ameaças ou perseguições."

"Estes actos arbitrários e vingativos são uma advertência salutar,
porque o Conselho de Direitos Humanos votou recentemente a nomeação de
um relator especial para o Irão. A decisão do Conselho não foi
precipitada."

Os sete dirigentes Bahá'ís - duas mulheres e cinco homens – estão
detidos em condições severas na prisão de Gohardasht, em Karaj, perto
de Teerão. Eles foram condenados por supostos crimes, que incluem
"espionagem para Israel", "insulto a santidades religiosas" e
"propaganda contra o sistema" por um Tribunal Revolucionário de Teerã,
em Agosto do ano passado. Os sete negaram todas as acusações contra
eles.


REACÇÃO DO GOVERNO AMERICANO

Entretanto, em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Mark
Toner, afirmou que os Estados Unidos continuam preocupados com a
"perseguição aos Baha'is e outras minorias religiosas no Irão".

"Estamos profundamente perturbados com relatos que nos chegam do Irão
de que uma pena de 20 anos dos sete líderes Bahá'í foi reintroduzida
após um recurso do Procurador-Geral, um homem a quem os Estados Unidos
impuseram sanções económicas e proibição de viajar por a cometer
graves violações dos direitos humanos", disse Toner. "Condenamos este
passo sem precedentes como uma violação das obrigações do Irão à luz
do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos."


Fonte:
http://www.bahai.pt/noticia/177
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