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Sep 26, 2022, 12:59:25 AM9/26/22
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Os impactos da passagem de Lula por Santa Catarina e os desafios da militância petista

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set 22

Lula em Florianópolis

Faltam 11 dias para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2022. A disputa presidencial segue polarizada. Lula segue liderando, matematicamente continua sendo possível uma vitória no primeiro turno. Sempre é bom lembrar: para a classe dominante, até mesmo para os setores não bolsonaristas, não interessa resolver a disputa no primeiro turno.

A passagem de Lula em um extraordinário momento político em Florianópolis, superou a expectativas e o ceticismo de muitos dirigentes de campanha, e foi considerado importante marco eleitoral pela direção e pela militância do Partido dos Trabalhadores. A avaliação geral é que a vinda de Lula serviu para ele se reconectar com nosso Estado considerado até aqui como um dos trunfos eleitorais de Bolsonaro.

O quase consenso nos bastidores era que havia uma imprevisibilidade na participação popular, no entanto, o poder multiplicador das redes sociais e a mobilização de diversos movimentos e candidaturas se encarregou de dar a amplitude necessária à vinda de Lula, mais de 40 mil pessoas estiveram presentes. A sensação é que teria ficado ao final do ato político, que Santa Catarina pode dar ao final uma lição pedagógica de que aqui a burguesia pode ser derrotada. Quem participou do ato saiu entusiasmado, e quem participou em outros estados ficou impressionado com as possibilidades num estado dominado(?) pelo bolsonarismo. Precisamos identificar as tarefas que potencializem a nossa participação.

As chances de Lula vencer, no primeiro ou no segundo turno, de Décio chegar ao Segundo Turno em SC, aumentarão muito se forem realizadas algumas alterações na tática, sobretudo no que diz respeito a ocupação da Campanha Lula e Décio em regiões “áridas” politicamente, a exemplo do Vale do Itajaí, norte e Planalto Serrano e fortalecimento da mobilização nas demais regiões com a participação permanente dos movimentos populares (Juventude, Lgbtquia+, Negro/a, agrário, comunitário, Religioso, Mulheres, etc.) e movimento Sindical que joga um papel decisivo, Ademais, tais alterações contribuirão muito para enfrentar os dias seguintes à eleição e os desafios do futuro governo. Por outro lado, se não fizermos estas alterações, a vitória de Lula segue sendo possível. Mas neste caso, sem as necessárias alterações, também cresce a possibilidade de ocorrer o que vivemos em 2002 em SC, poderíamos ter ido ao segundo turno e ter aumentado as bancadas parlamentares. A eleição não está ganha e nem perdida, o resultado não está dado. Isto serve para o Décio, o Berger aproveitando o alto número de indecisos, e talvez a indecisão se deva a nossa pouca presença nas ruas.

Para aumentar as chances de vitória, faz-se necessário que a campanha Lula seja nossa prioridade máxima, por certo que os grandes colégios eleitorais do Brasil definirão se haverá ou não o segundo turno, mas SC pode dar aquela contribuição necessária. Ademais, é preciso combinar as ações das tarefas das Campanhas proporcionais e da estadual Décio, Bia e Dário, em que grande parte de nossas energias estão consumidas, não podemos vacilar, todos os candidatos do PT, PV, PCdoB e do PSOL é preciso cobrar engajamento real e efetivo destes partidos e de suas candidaturas, em favor de Lula.

Embora todos falem de Lula e busquem se beneficiar do prestígio de Lula, A campanha precisa ter caráter de massas permanente. Para isto é preciso ter coordenação da campanha Lula funcionando efetivamente no estado e nos municípios, material específico de campanha e agendas diárias nos locais de trabalho, de estudo, de moradia, de lazer, de compras, de transporte.

Devemos apostar tudo na mobilização e na conscientização popular, na politização e no confronto programático, no desmascaramento de Bolsonaro e seus aliados, de seu governo e de suas políticas. Esta linha política de polarização é fundamental, inclusive, para mobilizar as pessoas cotidianamente em favor da campanha.

Setores como a CUT, MAB, MST, SINERGIA, SINTRAFI etc. estão envidando esforços para que a mobilização e coordenação aconteçam, todavia é preciso que esse chamamento seja ouvido por nossas lideranças e militância de uma maneira geral.

Cabe a direção estadual do PT e à direção nacional da campanha tomarem iniciativas mobilizadoras nesta reta final, uma das ações necessárias, por exemplo, é a preocupação com o dia da eleição onde o processo de fiscalização tem de ser minuciosamente planejado.

Lula em sua passagem por Santa Catarina nos mostrou que é possível alcançar mentes e corações, a coragem e a determinação peculiar de nossa militância pode definitivamente alterar o quadro eleitoral, a semente da esperança está plantada nossa responsabilidade é “regar, mudar e vencer”.

Artigo de Luiz Sergio, que foi fruto da excelente provocação do nosso grande dirigente político da Militância Socialista, texto politico orientador para a reta final de campanha.

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