ref pedido do Michel

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CJ

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Dec 20, 2015, 4:45:49 PM12/20/15
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Como Tudo começou...

Histórico

Em Piemonte, na Itália, em 24 de junho de 1858, cerca de 5 mil soldados morreram e mais de 20 mil ficaram feridos na Batalha de Solferino, um dos mais violentos combates pela unificação da Itália. De um lado, italianos e franceses liderados por Napoleão III. Do outro, os austríacos do rei Francisco José I, que dominava a região.

Na batalha, o suíço JEAN HENRY DUNANT, membro de uma missão diplomática passava ao largo de toda a ação e ficou chocado pelo final da batalha, com o sofrimento e a falta de atendimento médico para os feridos.Com isso, Dunant abandonou completamente a intenção original de sua viagem, e por vários dias dedicou-se a ajudar com o tratamento dos feridos. Dunant sucedeu em organizar assistência, através da motivação da população local para ajudar sem discriminação.

Quando Dunant voltou para reuniu voluntários para socorrer as vítimas. Quatro anos depois, Dunant publicou seu Livro “Recordações de Solferino”, em que descreveu os horrores vividos pelos soldados e a atuação do trabalho de salvamento.

Em 1863, incitado por Gustave Moynier, e apoiado pelo Guillaume-Henri Dufour (o General Dufour) e os médicos Louis Appia e Théodore Maunoir - o chamado O Comitê dos Cinco - criam o que chamava na altura 'omité international de secours aux blessés (Comité internacional de socorro aos feridos) reconhecida no ano seguinte pela Convenção de Genebra e o que viria a ser o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. No ano seguinte, com o reconhecimento do governo suíço e a realização da Primeira Convenção de Genebra (A Conveção de Genebra  foram uma serie de tratados formulados em Genebra na Suiça, aonde foi formulado e definido as normas para as leis internacionais relativos ao DIH (Direito Internacional Humanitario). Estes tratados definiram os direitos e deveres de pessoas, combatente ou não, tempos de guerra ou de paz na base elementar dos direitos humanitários internacionais).

Hoje, a Cruz Vermelha age no mundo todo. Possui mais de 126 Sociedades (representações por países) e mais de 250 milhoes de pessoas. Dunant foi um dos ganhadores do primeiro Nobel da Paz, em 1901.

A História da Cruz Vermelha Brasileira se iniciou no ano de 1907, graças à ação do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, espírito culto e cheio de iniciativa que, inspirando-se naquilo que testemunhara em outros países, sentiu-se animado do desejo de ver, também aqui, fundada e funcionando, uma Sociedade da Cruz Vermelha. Junto com outros profissionais da área de saúde e pessoas da sociedade promoveu uma reunião em 17 de outubro daquele ano na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, para lançamento as bases da organização da Cruz Vermelha Brasileira. Em reunião realizada em 5 de dezembro de 1908, foram discutidos e aprovados os Estatutos da Sociedade. Esta data ficou consagrada como a de fundação da Cruz Vermelha Brasileira, que teve como primeiro Presidente o Sanitarista Oswaldo Cruz.

O registro e o reconhecimento da entidade nos âmbitos nacional e internacional se deu nos anos de 1910 e 1912, sendo que a I Grande Guerra (1914/1918) constitui-se, desde seus primórdios, no fator decisivo para o grande impulso que teria a novel Sociedade.

As “Damas da Cruz Vermelha Brasileira”, comitê criado por um grupo de senhoras da sociedade carioca, deu origem à Seção Feminina, que teria como primeira tarefa, a formação do corpo de Enfermeiras voluntárias. A semente assim plantada frutificaria e, para permitir o funcionamento de outros cursos sugeridos pela Seção Feminina, foi criada e inaugurada, em março de 1916, a Escola Pratica de Enfermagem, sob a eficiente direção do Dr. Getúlio dos Santos, na época Capitão Medico do Exército. Com a declaração de guerra do Brasil aos Impérios Centrais (Alemanha e seus aliados), a Sociedade expandir-se-ia com intensificação dos Cursos de Enfermagem e com a criação de filiais estaduais e municipais, cabendo a São Paulo a primazia. Em 1919, as filiais já eram em número de 16.



A Cruz Vermelha Brasileira participou da constituição da Federação de Sociedade de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em 1919, filiando-se a ela.Em nosso país, tornou-se instituição modelar, da forma prevista nas Convenções de Genebra -, como em tempos de paz, levando ajuda a vítimas de catástrofes e desastres naturais (secas, enchentes, terremotos etc.).


Após duas grandes guerras mundiais e vários anos formando inúmeras profissionais de saúde, a Sociedade da Cruz Vermelha Brasileira continua funcionando no mesmo local de fundação, mantendo suas funções educacionais (cursos, palestras, conferências), humanitárias (apoio técnico a campanhas solidárias) e sociais (programas assistenciais). A Cruz Vermelha Brasileira funciona atualmente com varias unidades espalhadas pelo Brasil.

A Cruz Vermelha do Brasil voltou-se para os problemas de educação, saúde e assistência social em nosso país e organizando-se como uma instituição sem fins lucrativos, mas gerida de acordo com os modernos moldes de administração.

Com esta nova modelagem administrativa:

·       Ampliou-se o número de Filiais, que hoje vão do Oiapoque ao Chui;

·       Organizou um Plano de Ação Quadrienal e Diretrizes de Planejamento;

·       Incentivou a participação da Juventude no Voluntariado da Cruz Vermelha Brasileira;

·       Iniciou o Programa de Delegados Escolares para difundir os princípios da instituição,

·       Criou Cursos de Profissionalização para jovens carentes, ampliou suas Escolas de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Segurança do Trabalho e outros,

·       Os Pré-Escolares, os Cursos de Primeiros Socorros e Campanhas de Doação de Córneas e de Sangue são participações obrigatórias nas comunidades.

·       Assumiu-se o papel preponderante nos socorros as calamidades a nível nacional em colaboração com a Defesa Civil e também a nível internacional.

A Cruz Vermelha Brasileira é membro da Comissão de Paz e Vice-Presidente da Comissão de Saúde e Assuntos Comunitários da Assembleia Geral da Liga de Sociedades de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

A Cruz Vermelha Brasileira é membro da Comissão Permanente de Baremo da Federação Internacional de Cruz Vermelha.

A Cruz Vermelha Brasileira no Rio Grande do Sul fundada em 16 de MAIO de 1940, tendo como sua primeira presidente a Sra. Laura Leitão que permaneceu por dois anos, sendo sucedida pela Prof. Odila Gay da Fonseca, que muito fez e dirigiu a Instituição até o ano de 1965, tendo sido na sua gestão que a sede atual da CVB-RS foi adquirida localizada no centro de Porto Alegre/RS.

Em nossa cidade, a Cruz Vermelha do Brasil já teve uma representação. Fundada pela senhora Amelia Fortunata Hartley de Brito Antunes Maciel - A Baronesa de Três Serros criou a Cruz Vermelha de Pelotas, nos tempos da Iª Grande Guerra, para a qual doou uma ambulância, juntamente com a filha, Amélia Anibal Hartley Antunes Maciel, Dona Sinhá, que encabeçou a iniciativa e foi a primeira Presidente da entidade.


A Baronesa de Três Serros faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 14 de janeiro de 1919. Sua filha Amelia Annibal, a Dona Sinhá, também faleceu naquela cidade, em 1966, com 97 anos de idade.


A 
Baronesa de Três Serros, título esse concedido pelo Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato que emancipou os escravos de Pelotas em 1884, antes mesmo da Princesa Isabel assinar a Lei Áurea. A família Três Serros, construiu o Solar da Baronesa em 1863, na chácara da família, época em que Pelotas vivenciou o apogeu cultural e do charque.A baronesa era carioca, espírita e benevolente, segundo relatos da família, era uma pessoa á frente de seu tempo. Dividia-se entre os cuidados com a família e orçamentos domésticos, além de administrar seu patrimônio. Fundou a Cruz Vermelha em Pelotas e doou a primeira ambulância da organização. Quando houve a epidemia de febre amarela abrigou alguns doentes na chácara.

 

 


  O projeto...

 JUSTIFICATIVA

Há um interesse crescente no mundo pelo gerenciamento dos desastres naturais.

O tsunami no Oceano Índico, as enchentes na China, a ameaça "El Niño", os vendavais na costa leste norte-americana e América Central, causaram grandes perdas humanas e patrimoniais, e indicam a existência de riscos imponderáveis que preocupam o sistema financeiro mundial.

As questões naturais começam a ficar mais importantes, quando o capitalismo passa a se preocupar com elas. Um desastre natural pode levar à inadimplência dos devedores e à perda de valores financiados. Não é por outra razão, que os bancos e as seguradoras estão crescentemente preocupados com os acidentes naturais (que podem se transformar em desastres) e estão estudando e propondo medidas para as ações preventivas, como para as de recuperação.

Os acidentes naturais podem ser classificados em função da interferência (ou não) humana, da previsibilidade e dos impactos sobre a vida humana.

Os terremotos são aqueles que provavelmente têm menor interferência humana - direta ou indireta - são de difícil previsibilidade, quanto ao momento e intensidade de ocorrência, mas com grandes impactos sobre a vida humana. É possível a prevenção, quando há recursos, como o caso do Japão, que sujeito a terremotos tem todas as suas grandes edificações com tecnologia antí-sísmica. Áreas pobres não têm a mesma condição e a amplitude dos desastres é muito maior. Na prática, os impactos sobre o homem estão relacionados com o nível de renda das populações atingidas.

Vendavais, tufões, tornados e outros fenômenos dos ventos são previsíveis, embora nem sempre com a precisão em relação ao momento e às rotas. Alguns deles se formam e se dissipam no mar, não atingindo áreas habitadas (que representam uma parcela pequena de todo o universo terrestre). Mais uma vez os efeitos são diferenciados em relação à renda da população atingida. O mesmo furacão que causa milhares de mortes no Haiti, causa prejuízos patrimoniais nos EUA, sem perdas de vidas.

Num acidente natural previsível, monitorável, com alguma antecedência (a tecnologia vem aumentando esse tempo de antecedência), permite-se  a adoção de medidas de defesa civil, para redução das perdas humanas e patrimoniais.

Mas e quando não se tem ações de defesa civil.? E se a cidade não esta pronta paras as crises?

A ideia de promover uma gestão de gerenciamento de crise é hoje o passo mais importante para a promoção do “depois do acidente”, seja ele qual for.

O desastre que mais afeta as pessoas e patrimônios são as enchentes, principalmente nas áreas urbanas, em que a par do fenômeno natural, há uma grande contribuição humana. De uma parte o desmatamento contribui para o aumento da erosão, o assoreamento dos cursos, alterações na evaporação e as mudanças na velocidade das águas.

É, no entanto, o acidente natural que pode ser objeto de maior gerenciamento, seja pelas medidas preventivas, como pelo monitoramento da sua eventual ocorrência, com o acionamento a tempo da defesa civil.

Nossa cidade possui um histórico não muito positivo ao assunto promovendo uma política de atuação no pós acontecimentos do que na prevenção dos sinistros.

Envolver a população no planejamento e no gerenciamento dos riscos e desastres que ocorrem nos municípios constitui uma ação positiva de prevenção aos desastres e preparação às situações de emergências. Para isso, foram criados pelos Planos Nacionais de Defesa Civil,  os Núcleos Comunitários de Defesa Civil (os NUDECs), cuja finalidade é desenvolver um processo de orientação permanente junto à comunidade.

Os NUDECs estabelecem um elo formal entre as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil (COMDECs), responsáveis pelas ações de Defesa Civil municipal, e a população, possibilitando uma gestão participativa, além de incentivar uma mudança de hábitos, propiciando, o antes, durante e depois das calamidades.

Mas os modelos tradicionais nacionais e o modelo atual em nossa cidade são processos alem de antiquados, não adequados as nossas necessidades de Defesa Civil que precisam ocorrer antes dos acontecimentos de risco. Temos que mudar o modo atual de agir na fase do socorro e dar resposta aos desastres, esquecendo da formulação de estratégias voltadas à prevenção.

Escolas, instituições religiosas, clubes e associação de moradores devem envolver-se na construção e no gerenciamento de um NUDEC, promovendo informação, prevenção e gestão de risco, alem de formatar com sua cultura, a evolução de soluções reais de qualidade de vida e proteção, garantindo melhorias e uma comunidade mais unida e forte.

Melhorando a política social e de prevenção, teremos mais controle de riscos sociais, melhoria de vida, diminuição de doenças, riscos ocupacionais, mortes, tragédias, prejuízos humanos, materiais e sociais.

A ideia de promoção do Prevencionismo, vem de encontro a real necessidade de postura aos acontecimentos de sinistro de nossa cidade, na projeção nacional de uma nova visão de defesa civil 100% gerida pela população e por atividades nacionais da Cruz Vermelha, resgatando o sonho de nossa fundação.


Encontro 2 - Participação

OBJETIVOS

 - Reativar a unidade da Cruz Vermelha do Brasil na cidade de Pelotas/RS

 - Resgatar a História da CVB em nossa cidade pela fundação da Baronesa  e de Amélia Hartley de Brito, Dona Sinhá, a Filha da Baronesa de Três Serros de Pelotas/RS.

 - Promover ações de Defesa Civil, atividades Prevencionistas e de caráter educacional de formação de pessoas e processos em Saúde Publica, Saúde Emergencial, Defesa Civil, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.

- Prevenir e atenuar os sofrimentos humanos com toda a imparcialidade, sem distinção de raça, nacionalidade, sexo, nível  social, religião e opinião política, podendo sua atuação, em determinados casos, estender-se além do território nacional, com os objetivos da Cruz Vermelha do Brasil, dispostos a seguir:

I. agir, em caso de guerra, e preparar-se, na paz, para atuar em todos os setores abrangidos pelas Convenções de Genebra e em favor de todas as vítimas de guerra, tanto civis como militares;

II. contribuir para a melhoria de saúde, a prevenção de doenças e o alívio do sofrimento, através de programas de treinamento e de serviços que beneficiem a comunidade, adaptados às necessidades de peculiaridades nacional e regionais, podendo também, para isso, criar e manter cursos regulares, profissionalizantes e de nível superior. Também, desenvolver projetos e ações de cunho assistencial nos campos de prevenção, de pesquisa, de tratamento e de recuperação de dependentes químicos de qualquer natureza, bem como no tratamento de distúrbios psicológicos, sociais e neuropsiquiátricos, inclusive em crianças, adolescentes e pessoas idosas. Suas ações deverão ter características vista em serviços e programas complementares às redes oficiais existentes na área da saúde, educação, assistência, cultura, esporte e meio ambiente, estimulando o desenvolvimento por atividades;

III. organizar, dentro do plano estadual e do município em que está sediada, serviços de socorro de emergência às vítimas de calamidade, seja qual for sua causa;

IV. recrutar, treinar e aplicar o pessoal necessário às finalidades da   instituição;

V. incentivar a participação da comunidade em geral, especialmente crianças e jovens, nas atividades da instituição;

VI. divulgar os princípios humanitários da Cruz Vermelha a fim de desenvolver na população os ideais de paz, respeito mútuo e compreensão entre todos os homens e todos os povos.


PUBLICO ALVO

- Setor Voluntario

a)    Jovens e Crianças

b)    Adultos e Terceira Idade

- Setor Empresarial

a)    Empresários Locais

b)    Empresas Multinacionais

c)     Outras Entidades

 - Setor Educacional

Escolas

b)    Colégios

c)     Cursos

d)    Outras Entidades

- Setor Comunidade

a)    Associação de Moradores

b)    Clubes

c)     Igrejas

d)    Outras Entidades





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