Tribunal Internacional Crimes de Guerra

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Jun 13, 2007, 7:01:28 AM6/13/07
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Jun 13, 2007, 7:22:05 AM6/13/07
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Tribunal de Haia
Milan Martic condenado por crimes de guerra
O Tribunal Internacional de Crimes de Guerra da ONU condenou o ex-líder dos rebeldes sérvios, Milan Martic, a 35 anos de prisão por uma série de atrocidades cometidas no início da década de 90
A justiça condenou Martic, de 52 anos,  por 16 acusações de crimes de guerra e limpeza étnica. No rol das atrocidades incluem-se o assassinato, a perseguição, a tortura, a deportação da croatas, muçulmanos e outros não sérvios no ínicio dos anos 90.
Milan Martic e o ex-presidente Milosevic tentaram criar um grande estado sérvio, anexando parte da Croácia e da Bósnia.
O ex-líder balcânico foi ainda acusado de instigar o ambiente de medo, afirmando publicamente que não poderia garantir a segurança de cidadãos não-sérvios presentes no país.
Os crimes foram cometidos enquanto Martic se manteve no poder da auto-proclamada República Sérvia da Krajina, que existiu de 1991 a 1995.
«Croatas e outros não sérvios foram alvos de medidas discriminatórias a fim de os expulsar. As suas propriedades foram arrasadas de forma a que nunca pudessem regressar para casa», afirmou o juíz Bakone Moloto.
Martic foi também condenado por um ataque de morteiros na capital croata, Zagreb. No mesmo ano, a sua república sérvia da Krajina (que em sérvio quer dizer fronteira) caiu.
«A maioria dos crimes de Milan Martic foram cometidos contra idosos, prisioneiros e civis. A vulnerabilidade destes grupos de vítimas aumenta a sua gravidade», afirmou o juiz Bakone Moloto.
Martic entregou-se à justiça em 2002, após sete anos de fuga, afirmando-se inocente. Com anos de serviço na polícia, o ex-líder ajudou a treinar as forças rebeldes da república sérvia, tornando-se um dos principais aliados de Slodoban Milosevic.
SOL com agências
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