Justiça_Estado X Pimenta Machado

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May 14, 2007, 10:21:51 AM5/14/07
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May 14, 2007, 11:00:21 AM5/14/07
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Justiça_Estado X Pimenta Machado
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De:  PZUR - ver perfil
Data:  Qui. 10 Mai 2007 12:59
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Futebol
Começa hoje julgamento de Pimenta Machado e Vale e Azevedo
O Tribunal de Guimarães inicia hoje o julgamento dos ex-presidentes do Vitória e do Benfica, respectivamente, por crimes de peculato e falsificação de documentos
O ex-presidente do Vitória Sport Clube está acusado de quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto o ex-dirigente do Benfica responde por um crime de peculato e dois de falsificação de documentos.
O despacho de pronúncia engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica e Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting, assim como a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
No processo, a ligação entre Pimenta Machado e Vale e Azevedo prende-se com a transferência de Fernando Meira para o Benfica, na qual o ex-dirigente vitoriano é acusado de se ter apropriado de 450 mil euros da verba envolvida na operação.
Na fase de instrução, Pimenta Machado confessou ter inventado a entrega a um empresário de uma comissão que não existiu, mas argumentando que o fez para ser ressarcido de vários empréstimos pessoais feitos anteriormente ao clube para contratar outros jogadores.
O pagamento foi feito a uma empresa off-shore sedeada na ilha de Niue, no Pacífico, que viria a descobrir-se ser sua propriedade.
Por seu turno, o ex-líder do Benfica é acusado de ter falsificado dois documentos que iriam servir de suporte à contratação de Fernando Meira.
Para o primeiro dia do julgamento, o juiz-presidente da 2ª Vara Mista do Tribunal de Guimarães solicitou a comparência de Pimenta Machado e Vale e Azevedo e das primeiras oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público.
Lusa / SOL
 
De:  PZUR - ver perfil
Data:  Qui. 10 Mai 2007 13:33
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Julgamento
Pimenta Machado e Vale e Azevedo ficam em silêncio na primeira sessão
Pimenta Machado e Vale e Azevedo recusaram hoje fazer declarações na primeira sessão do julgamento no Tribunal de Guimarães, acusados de peculato e falsificação de documentos.
O ex-presidente do Vitória Sport Clube Pimenta Machado está acusado de quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto o ex-dirigente do Benfica Vale e Azevedo responde por um crime de peculato e dois de falsificação de documentos.
A primeira sessão do julgamento começou com a leitura do despacho de pronúncia pelo colectivo de juízes do Tribunal de Guimarães.
Após a leitura os juízes perguntaram aos arguidos se queriam prestar declarações e como estes recusaram o tribunal passou imediatamente à audição das testemunhas.
A primeira testemunha a ser ouvida foi o inspector da Polícia Judiciária Rui Fernandes, da Direcção Central de Investigação e Combate ao Crime Económico e Fiscal (DCICCEF), que fez o relatório pericial às contas do Vitória de Guimarães.
O despacho de pronúncia engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica e Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting, assim como a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
No processo, a ligação entre Pimenta Machado e Vale e Azevedo prende-se com a transferência de Fernando Meira para o Benfica, na qual o ex-dirigente vitoriano é acusado de se ter apropriado de 450 mil euros da verba envolvida na operação.
Na fase de instrução, Pimenta Machado confessou ter inventado a entrega a um empresário de uma comissão que não existiu, mas argumentando que o fez para ser ressarcido de vários empréstimos pessoais feitos anteriormente ao clube para contratar outros jogadores.
O pagamento foi feito a uma empresa off-shore sedeada na ilha de Niue, no Pacífico, que viria a descobrir-se ser sua propriedade.
Por seu turno, o ex-líder do Benfica é acusado de ter falsificado dois documentos que iriam servir de suporte à contratação de Fernando Meira.
Para o primeiro dia do julgamento, o juiz-presidente da 2ª Vara Mista do Tribunal de Guimarães solicitou a comparência de Pimenta Machado e Vale e Azevedo e das primeiras oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público.
Lusa / SOL 

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May 14, 2007, 11:05:45 AM5/14/07
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Pimenta Machado/julgamento
300 ficheiros informáticos do Vitória foram apagados
O perito informático da Polícia Judiciária, Alberto Batista, confirmou hoje, em depoimento no Tribunal de Guimarães, que detectou o apagamento de 300 ficheiros informáticos da Contabilidade do Vitória de Guimarães, entre 1996 e 2003.
 
O especialista, que não soube, no entanto, dizer quando, como e quem destruiu os ficheiros, não relacionando assim a destruição com uma eventual forma propositada para esconder eventuais movimentos ordenados pelo ex-presidente da colectividade, Pimenta Machado.
O testemunho do perito ocorreu durante a terceira sessão do julgamento de Pimenta Machado, ex-presidente do Vitória de Guimarães, que responde no julgamento em que também é réu o ex-presidente do Benfica, Vale e Azevedo.
Pimenta Machado está acusado de quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica - que foi dispensado da audiência até quarta-feira - responde por dois de falsificação de documentos.
Alberto Batista, cujo depoimento prossegue hoje à tarde, disse ter participado numa busca ás instalações do Vitória de Guimarães, onde foram apreendidos dois computadores e os respectivos discos rígidos.
O especialista procedeu à abertura de um cd-rom contendo os dados referentes aos ficheiros apagados, mas não soube especificar o que continham.
Revelou que foram, também, apreendidos dois dvd's com cópias da base de dados da contabilidade do Vitória, o que levou o advogado José António Barreiros a dizer à agência Lusa que tal comprova que «ninguém quis destruir nada, tanto que até havia cópias».
A audição daquele técnico superior da Polícia Judiciária motivou uma querela jurídica: o advogado do Vitória de Guimarães, Gonçalo Gama Lobo requereu que fosse ouvido como perito e não como testemunha - o que daria maior peso às suas declarações - tendo os advogados de defesa, José António Barreiros e Pedro Alhinho - este a defender Vale e Azevedo - manifestado a sua oposição.
O colectivo de juízes reuniu-se, de seguida, tendo o juiz-presidente, António Pedro Madureira anunciado que Alberto Batista falaria como testemunha e não como perito.
Anteriormente, tinha deposto a testemunha Paulo Brito, que funcionou como intermediário no negócio entre o Vitória e o Benfica para a venda do jogador Fernando Meira.
O atleta, que se encontra a jogar futebol no Estugarda, na Alemanha, requereu ao tribunal que a sua audição apenas ocorra após o termo do campeonato alemão, pelo que deverá prestar declarações no início da próxima semana.
O intermediário contou que foi ele quem contactou o Benfica e depois o Vitória, tendo recebido, a título de recompensa, nove mil contos dados por Fernando Meira, logo que o negócio ficou concluído.
O despacho de pronúncia engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica, Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting e a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
No caso da transferência de Fernando Meira, que remonta a 2000 e foi feita pela soma de 936.000 contos (actualmente cerca de 4,668 milhões de euros), o despacho de pronúncia indica que Pimenta Machado se apropriou de 450 mil euros (90 mil contos), através da off-shore Sportmedia, de que era proprietário.
Na fase de instrução, o ex-dirigente vitoriano referiu que tal verba visava ressarci-lo de um empréstimo confidencial que fizera, em nome próprio, junto do Banco Espírito Santo para adquirir os jogadores Preto, Evando e Ruben e pelos quais pagara 900 mil reais (514.659 euros).
«Tratou-se apenas de uma forma de justificar contabilisticamente o recebimento da verba em causa que lhe era devida», afirma o seu advogado.
A acusação entende que Pimenta Machado se terá, também, apropriado de 260 mil euros (52.187 contos) da transferência dos dois atletas para o Sporting, o que este nega, embora admita desconhecer como é que as verbas foram contabilizadas no clube.
No caso da compra dos jogadores Alexandre e Riva, a acusação diz que Pimenta Machado empolou deliberadamente os respectivos custos, tendo ficado com 82 mil euros.
O presidente do clube brasileiro Valeridoce - que vendeu os atletas - disse à Polícia Judiciária (PJ) que os jogadores custaram 85.878 contos, mas a contabilidade do clube inscreveu como custo a verba de 102.293 contos.
Posteriormente, ouvido no Brasil, disse que não se recordava dos valores exactos.
Vale e Azevedo - através do advogado Pedro Alhinho - nega ter tido qualquer proveito na compra de Fernando Meira e afirma que não praticou qualquer crime de falsificação de documentos ao apresentar como fiadora no negócio a escritura e o aumento de capital da sociedade de que era co- proprietário, de nome HST.
Lusa/SOL

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May 14, 2007, 3:30:45 PM5/14/07
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Guimarães
Pimenta Machado vai falar em julgamento «para acabar com a cabala»
O  ex-presidente do Vitória de Guimarães, Pimenta Machado, disse hoje, em Guimarães, que vai falar no julgamento para «acabar com a cabala» que foi montada contra ele.
 
«Quando fui acusado não pedi a instrução do processo precisamete porque entendi que devia esclarecer esta questão de uma vez por todas», afirmou, frisando que a sua preocupação principal, neste momento, «é a de arrumar com a acusação pela qual está a ser julgado».
Pimenta  Machado está acusado de quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo  - que foi dispensado da audiência até quarta-feira - responde por dois de falsificação de documentos.
O ex-dirigente vimaranense quer que «todos os cidadãos de Guimarães ouçam» o que tem para dizer em Tribunal, quando decidir falar, uma vez que no começo do julgamento se escusou a prestar declarações, decisão também assumida por João Vale e Azevedo.
Pimenta Machado congratulou-se com a subida à Primeira Liga de Futebol da equipa local, conseguida domingo em Gondomar, desejando que o clube regresse aos «tempos de glória».
«Estive 24 anos no clube, onde dei o melhor da minha vida para conseguir pô-lo nos lugares cimeiros», lembrou, deixando votos para que o Vitória volte rapidamente, aos lugares europeus.
O despacho de pronúncia do julgamento - que prossegue terça-feira nas Varas Mistas - engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica, Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting e a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
Lusa/SOL

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May 15, 2007, 12:37:10 PM5/15/07
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2007-05-15 | 17:05:59
Ex-presidente do Vitória de Guimarães
Saco azul pode criar nova acusação sobre Pimenta Machado

O advogado do Vitória de Guimarães, Gonçalo Lobo, admitiu esta terça-feira que o saco azul do clube, que está a ser investigado pelo MP, pode vir a provocar uma nova acusação contra Pimenta Machado, ex-presidente dos vitorianos.
O jurista adiantou que a investigação do Ministério Público está em curso desde 2004, tendo-se realizado já diversas diligências.
"Só em dívidas reclamadas pela Segurança Social estão em causa 400 mil euros", revelou Gonçalo Lobo.
Para além desta verba - disse - o inquérito, que se baseia num relatório da Inspecção Tributária, envolve, também, suspeitas de fuga ao fisco de verbas do IRS de ex- jogadores do clube, cujos contratos oficiais não constavam da Contabilidade, sendo alegadamente pagos pelo saco azul.
"Ainda se desconhece o montante total do IRS que os jogadores devem", referiu Gonçalo Lobo.
O advogado sustentou que uma parte terá, por certo, que ser paga pelo Vitória de Guimarães, dado que se refere a ex-atletas que já voltaram ao Brasil ou foram para outros países.

Ex-contabilista em audiência
Ainda na tarde desta terça-feira, o ex-contabilista do Vitória de Guimarães, Paulo Antero Sousa Pereira, está a ser ouvido pelo Tribunal de Guimarães sobre a existência do saco azul» alegadamente criado por Pimenta Machado para movimentar dinheiros fugindo ao fisco.
O depoimento do ex-contabilista deverá ser aproveitado pelo advogado de defesa de Pimenta Machado, José António Barreiros, para tentar provar que havia dinheiros movimentados pelo arguido, que não constam da contabilidade do clube, mas que passavam pelo denominado saco azul, não havendo, por isso, prejuízos para o Vitória de Guimarães.
"Embora o saco azul não esteja directamente implicado neste processo, o seu modo de funcionamento ajudará a explicar como funcionava o ex-presidente em matéria de movimentação de verbas", sublinhou José António Barreiros.
Pimenta Machado está a ser julgado por quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo - que foi dispensado da audiência até quinta-feira - responde por dois de falsificação de documentos.
Pimenta Machado foi já condenado em 2001, a uma pena de um ano de prisão, suspensa por dois anos, pelo crime de desobediência a uma ordem judicial.
Redacção Sportugal

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May 15, 2007, 12:38:44 PM5/15/07
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 2007-05-15 | 17:05:15
Alegados desvios de verbas
Pimenta Machado defende-se em tribunal
O ex-dirigente do Vitória de Guimarães André Coelho Lima afirmou esta terça-feira no tribunal local que as compras e vendas dos jogadores eram da responsabilidade exclusiva do ex-presidente Pimenta Machado, que disso só informava a Direcção à posteriori.
"As questões relacionadas com aquisições ou transferências de jogadores eram tratadas pelo presidente e só eram discutidas a seguir, nem sempre em pormenor, em reunião de Direcção", afirmou Coelho Lima.
O ex-dirigente sustentou que tal prática era justificada por Pimenta Machado com "o receio de fugas de informação para a comunicação social".
Pimenta Machado está a ser julgado por quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo - que foi dispensado da audiência até esta quinta-feira - responde por dois de falsificação de documentos.
O despacho de pronúncia do julgamento - que prossegue esta quarta-feira nas Varas Mistas - engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica, Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting e a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
Questionado pelo procurador do Ministério Público (MP), Armando Coimbra, Coelho Lima confirmou que Pimenta Machado disse, em 2004, numa reunião de Direcção, que iria comprar pessoalmente os passes dos jogadores brasileiros, Alexandre e Riva, explicando que o fazia porque "o clube não tinha dinheiro".
O mesmo afirmou ainda que Pimenta Machado não revelou quanto custavam os passes dos jogadores e as respectivas condições contratuais, considerando "normal" que o detentor dos passes os cedesse ao Vitória de Guimarães.
Coelho Lima disse igualmente que a exclusividade na escolha e compra de jogadores pelo ex-presidente "era prática corrente que ninguém questionava nas reuniões de Direcção".
Dinheiro alegadamente desviado
O advogado de defesa de Pimenta Machado, José António Barreiros, tentou contrariar esta versão, lembrando à testemunha que se deslocou uma vez com o ex-presidente a Espanha para observarem um avançado-centro com vista a uma eventual aquisição.

Na sessão da manhã, o Tribunal de Guimarães ouviu também um perito do Banco BPI sobre nove cheques de nove mil contos cada, sacados pela Spormedia - empresa de Pimenta Machado - por um banco belga, e que foram transferidos para a Suiça.
A acusação diz que Pimenta Machado ficou, ilegalmente, com 450 mil euros (90 mil contos) a título de comissão pela venda do jogador Fernando Meira ao Benfica.
Na ocasião, o Colectivo de Juízes deferiu um requerimento do advogado do Vitória de Guimarães, Gonçalo Gama Lobo, para que fossem ouvidos como testemunhas os inspectores da Polícia Judiciária Baltazar Rodrigues e Paulo Valadas, que investigaram o caso.
No processo da transferência de Fernando Meira, que remonta a 2000 e foi feita pela soma de 936.000 contos (cerca de 4,668 milhões de euros), o despacho de pronúncia indica que Pimenta Machado se apropriou de 450 mil euros (90 mil contos), através da off-shore Sportmedia, de que era proprietário.

Na fase de instrução, o ex-dirigente vitoriano referiu que tal verba visava ressarci-lo de um empréstimo confidencial que fizera, em nome próprio, junto do Banco Espírito Santo para adquirir os jogadores Preto, Evando e Ruben e pelos quais pagara 900 mil reais (514.659 euros).
"Tratou-se apenas de uma forma de justificar contabilisticamente o recebimento da verba em causa que lhe era devida", afirma José António Barreiros.

Mais eventuais irregularidades

A acusação entende que Pimenta Machado se terá, também, apropriado de 260 mil euros (52.187 contos) da transferência dos dois atletas para o Sporting, o que este nega, embora admita desconhecer como é que as verbas foram contabilizadas no clube.
No caso da compra dos jogadores Alexandre e Riva, a acusação diz que Pimenta Machado empolou deliberadamente os respectivos custos, tendo ficado com 82 mil euros.
O presidente do clube brasileiro Valeridoce - que vendeu os atletas - disse à Polícia Judiciária (PJ) que os jogadores custaram 85.878 contos, mas a contabilidade do clube inscreveu como custo a verba de 102.293 contos.
Posteriormente, Valeridoce ouvido no Brasil, disse que não se recordava dos valores exactos.
Vale e Azevedo - através do advogado Pedro Alhinho - nega ter tido qualquer proveito na compra de Fernando Meira pelo Benfica e diz que não praticou qualquer crime de falsificação de documentos ao apresentar como fiadora no negócio a escritura e o aumento de capital da sociedade de que era co-proprietário, de nome HST.
Redacção Sportugal

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May 15, 2007, 4:52:43 PM5/15/07
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15/05/2007 FUTEBOL
Tribunal de Guimarães
Pimenta Machado era responsável pela compra e venda de jogadores
O ex-dirigente do Vitória de Guimarães, André Coelho Lima afirmou hoje no tribunal local que as compras e vendas dos jogadores eram da responsabilidade exclusiva do ex-presidente Pimenta Machado, que disso só informava a direcção "à posteriori".
"As questões relacionadas com aquisições ou transferências de jogares eram tratadas pelo presidente e só eram discutidas, a seguir e nem sempre em pormenor, em reunião de direcção", afirmou Coelho Lima.
O ex-dirigente sustentou que tal prática era justificada por Pimenta Machado com "o receio de fugas de informação para a comunicação social".
Pimenta Machado está a ser julgado por quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo - que foi dispensado da audiência até quinta-feira - responde por dois de falsificação de documentos.
O despacho de pronúncia do julgamento - que prossegue quarta-feira nas Varas Mistas - engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica, Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting e a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
Questionado pelo procurador do Ministério Público (MP), Armando Coimbra, Coelho Lima confirmou que Pimenta Machado disse, em 2004, numa reunião de direcção, que iria comprar pessoalmente os passes dos jogadores brasileiros, Alexandre e Riva, explicando que o fazia porque "o clube não tinha dinheiro".
Afirmou que Pimenta Machado não revelou quanto custavam os passes dos jogadores, e as respectivas condições contratuais, considerando "normal" que o detentor dos passes os cedesse ao Vitória de Guimarães.
Coelho Lima disse ainda que a exclusividade na escolha e compra de jogadores pelo ex-presidente "era prática corrente que ninguém questionava nas reuniões de direcção".
O advogado de defesa de Pimenta Machado, José António Barreiros, tentou contrariar esta versão, lembrando à testemunha que se deslocou uma vez com Pimenta Machado a Espanha para observarem um avançado-centro com vista a uma eventual aquisição.
Na sessão da manhã, o Tribunal de Guimarães ouviu também um perito do Banco BPI sobre nove cheques de nove mil contos cada, sacados pela Spormedia - empresa de Pimenta Machado - por um banco belga, e que foram transferidos para a Suiça.
A acusação diz que Pimenta Machado ficou, ilegalmente, com 450 mil euros (90 mil contos) a título de «comissão» pela venda do jogador Fernando Meira ao Benfica.
Aqueles cheques teriam sido sacados para pagar essa «comissão».
Na ocasião, o Colectivo de Juízes deferiu um requerimento do advogado do Vitória de Guimarães, Gonçalo Gama Lobo, para que fossem ouvidos como testemunhas os inspectores da Polícia Judiciária, Baltazar Rodrigues e Paulo Valadas, que investigaram o caso.
No caso da transferência de Fernando Meira, que remonta a 2000 e foi feita pela soma de 936.000 contos (cerca de 4,668 milhões de euros), o despacho de pronúncia indica que Pimenta Machado se apropriou de 450 mil euros (90 mil contos), através da "off-shore" Sportmedia, de que era proprietário.
Na fase de instrução, o ex-dirigente vitoriano referiu que tal verba visava ressarci-lo de um empréstimo confidencial que fizera, em nome próprio, junto do Banco Espírito Santo para adquirir os jogadores Preto, Evando e Ruben e pelos quais pagara 900 mil reais (514.659 euros).
"Tratou-se apenas de uma forma de justificar contabilisticamente o recebimento da verba em causa que lhe era devida", afirma José António Barreiros.
A acusação entende que Pimenta Machado se terá, também, apropriado de 260 mil euros (52.187 contos) da transferência dos dois atletas para o Sporting, o que este nega, embora admita desconhecer como é que as verbas foram contabilizadas no clube.
No caso da compra dos jogadores Alexandre e Riva, a acusação diz que Pimenta Machado empolou deliberadamente os respectivos custos, tendo ficado com 82 mil euros.
O presidente do clube brasileiro Valeridoce - que vendeu os atletas - disse à Polícia Judiciária (PJ) que os jogadores custaram 85.878 contos, mas a contabilidade do clube inscreveu como custo a verba de 102.293 contos.
Posteriormente, Valeridoce ouvido no Brasil, disse que não se recordava dos valores exactos.
Vale e Azevedo - através do advogado Pedro Alhinho - nega ter tido qualquer proveito na compra de Fernando Meira pelo Benfica e diz que não praticou qualquer crime de falsificação de documentos ao apresentar como fiadora no negócio a escritura e o aumento de capital da sociedade de que era co-proprietário, de nome HST.
Fonte: Lusa

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May 16, 2007, 12:00:09 PM5/16/07
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Guimarães/Pimenta Machado
Ex-contabilista do Vitória confirma saco azul
O ex-contabilista do Vitória de Guimarães, Paulo Antero Sousa Pereira, confirmou hoje em Tribunal a existência de um saco azul, alegadamente criado por Pimenta Machado para fugir ao fisco e à Segurança Social.
 
No seu depoimento, a testemunha referiu que o saco azul recebia, maioritariamente, verbas oriundas das quotas dos associados, mas também de outras proveniências, como sucedeu com um cheque emitido pelo Sporting Clube de Portugal aquando da venda dos jogadores Pedro Barbosa e Pedro Martins.
Segundo o ex-contabilista, o saco azul estava suportado em duas contas bancárias e funcionava de forma paralela à contabilidade oficial do clube.
Tal situação levou o juiz-presidente do Colectivo de Juízes a constatar que, para se saber, qual a verdadeira situação real das contas do clube, «haveria que somar as duas parcelas», o que a testemunha confirmou.
A sessão da manhã incidiu, assim, nos pormenores técnicos das movimentações financeiras do saco azul e suas alegadas ligações com o processo em que Pimenta Machado e Vale e Azevedo estão a ser julgados no tribunal local.
Pimenta Machado está a ser julgado por quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo - que foi dispensado da audiência até quinta-feira - responde por dois de falsificação de documentos.
No caso da transferência dos dois jogadores para o Sporting, o despacho de pronúncia afirma que Pimenta machado se apropriou de cerca de 260 mil euros (52 mil contos), ao desviar os pagamentos feitos pelo clube lisboeta.
O arguido - que anunciou já que iria prestar declarações e desmontar a cabala contra ele montada - nega que se tenha apropriado daquelas verbas tendo dito, na contestação à acusação, que «ignora o modo como as verbas foram ou não contabilizadas no Vitória de Guimarães, dado que contabilidade é matéria que não domina».
Garante que o contrato de venda «esteve nos serviços administrativos do clube, sendo alheio ao facto do mesmo não ter sido ali encontrado».
Diz que retirou uma parte da verba, um cheque de 75 mil euros, porque o clube lhe devia dinheiro, e que o restante foi gasto em despesas do clube ou transferido para as suas contas bancárias.
No seu depoimento, e respondendo a perguntas do tribunal e dos advogados, o ex-contabilista esclareceu que o saco azul existiria para pagar aos jogadores a diferença entre as verbas constantes dos contrato legal e as dos contratos reais, fugindo assim ao pagamento de verbas - consideradas exorbitantes pelo clube face às disponibilidades financeiras existentes - ao fisco e à Segurança Social.
O depoimento do ex-contabilista está a ser aproveitado pelo acusação para tentar provar os crimes, enquanto o advogado de defesa de Pimenta Machado, José António Barreiros, tenta demonstrar que havia dinheiros movimentados pelo arguido, que não constam da contabilidade do clube, mas que passavam pelo denominado saco azul, não havendo, por isso, prejuízos para o Vitória de Guimarães.
O saco azul do clube, que está a ser investigado pelo MP, pode vir a provocar uma nova acusação contra Pimenta Machado.
A investigação do Ministério Público está em curso desde 2004, tendo-se realizado já diversas diligências.
No processo, e em dívidas reclamadas pela Segurança Social estão em causa 400 mil euros, havendo para além desta verba suspeitas de fuga ao fisco de verbas do IRS de ex- jogadores do clube, cujos contratos oficiais não constavam da Contabilidade, sendo alegadamente pagos pelo saco azul.
O despacho de pronúncia do julgamento - que prossegue quinta-feira nas Varas Mistas com a audição das testemunhas de acusação de Vale e Azevedo - engloba a alegada apropriação indevida de verbas pela transferência dos jogadores Fernando Meira para o Benfica, Pedro Barbosa e Pedro Martins para o Sporting e a aquisição de dois futebolistas brasileiros, Alexandre e Riva.
Lusa / SOL

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May 17, 2007, 2:25:41 AM5/17/07
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 2007-05-17 | 00:12:20
Ex-presidente do V. Guimarães
P. Machado revela dívida de 400 mil euros

O ex-presidente do Vitória de Guimarães Pimenta Machado comentou esta quarta-feira, em Guimarães, a existência de uma dívida de cerca de 400 mil euros do clube à Segurança Social, avisando que, se assim for, "está proibido de inscrever a equipa na Primeira Liga".
Pimenta Machado falava no final da sessão do julgamento em que é acusado por quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo - que foi dispensado da audiência até quinta-feira - responde no mesmo processo por dois de falsificação de documentos.
Comentando declarações á Agência Lusa do advogado do clube Gonçalo Gama Lobo, confirmando a dívida, Pimenta Machado revelou que já foi notificado duas vezes, em 2005 e 2007, para pagar 401 mil euros de dívida.
"Não compreendo porque é que vêm, agora, com isso para a praça pública", lamentou, atribuindo a notícia a uma vontade de o quererem prejudicar, "esquecendo que está em causa o próprio Vitória de Guimarães que pode ser posto em causa pelos regulamentos da Liga".
O Ministério Público e a Inspecção tributária estão a investigar uma alegada fuga ao fisco e à Segurança Social feita ao tempo em que Pimenta Machado geria o clube, onde terá criado um saco azul.
O "saco azul" existiria para pagar aos jogadores a diferença entre as verbas constantes dos contratos legais e as dos contratos reais, fugindo assim ao pagamento de verbas - consideradas exorbitantes pelo clube - ao fisco e á Segurança Social.
A Segurança Social reclama dívidas de 401 mil euros, havendo para além desta verba suspeitas de fuga ao fisco de verbas do IRS de ex-jogadores do clube, cujos contratos oficiais não constavam da contabilidade, sendo alegadamente pagos pelo "saco azul".
Contactado pelos jornalistas, o presidente do Vitória de Guimarães, Emílio Macedo, disse que não está preocupado com a dívida, sublinhando que o clube a contestou em tribunal.
"O Vitória não deve nada. Só poderá estar nessa situação se o Tribunal assim o decidir", afirmou, frisando que, se tal acontecer o clube "cá estará para a pagar". "Não sei o que acontecerá, pois até pode ser o senhor Pimenta Machado a ter de a pagar", disse ainda.
Redacção Sportugal

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May 17, 2007, 3:26:24 PM5/17/07
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17/05/2007 FUTEBOL
Tribunal de Guimarães
Dívidas fiscais impedem inscrição, Pimenta Machado
O ex-presidente do Vitória de Guimarães Pimenta Machado comentou, ontem, em Guimarães, a existência de uma dívida de cerca de 400 mil euros do clube à Segurança Social, avisando que, se assim for, "está proibido de inscrever a equipa na Primeira Liga".
Pimenta Machado falava no final da sessão do julgamento em que é acusado por quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, enquanto que o ex-dirigente do Benfica, Vale e Azevedo - que foi dispensado da audiência até quinta-feira - responde no mesmo processo por dois de falsificação de documentos.
Comentando declarações á Agência Lusa do advogado do clube Gonçalo Gama Lobo, confirmando a dívida, Pimenta Machado revelou que já foi notificado duas vezes, em 2005 e 2007, para pagar 401 mil euros de dívida.
"Não compreendo porque é que vêm, agora, com isso para a praça pública", lamentou, atribuindo a notícia a uma vontade de o quererem prejudicar, "esquecendo que está em causa o próprio Vitória de Guimarães que pode ser posto em causa pelos regulamentos da Liga".
O Ministério Público e a Inspecção tributária estão a investigar uma alegada fuga ao fisco e à Segurança Social feita ao tempo em que Pimenta Machado geria o clube, onde terá criado um saco azul.
O "saco azul" existiria para pagar aos jogadores a diferença entre as verbas constantes dos contratos legais e as dos contratos reais, fugindo assim ao pagamento de verbas - consideradas exorbitantes pelo clube - ao fisco e á Segurança Social.
A Segurança Social reclama dívidas de 401 mil euros, havendo para além desta verba suspeitas de fuga ao fisco de verbas do IRS de ex-jogadores do clube, cujos contratos oficiais não constavam da contabilidade, sendo alegadamente pagos pelo "saco azul".
Contactado pelos jornalistas, o presidente do Vitória de Guimarães, Emílio Macedo disse que não está preocupado com a dívida, sublinhando que o clube a contestou em tribunal.
"O Vitória não deve nada. Só poderá estar nessa situação se o Tribunal assim o decidir", afirmou, frisando que, se tal acontecer o clube "cá estará para a pagar". "Não sei o que acontecerá, pois até pode ser o senhor Pimenta Machado a ter de a pagar", disse ainda.
Fonte: Lusa

PMNSPT

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Jun 23, 2007, 4:40:16 AM6/23/07
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2007-06-22 - 00:00:00
Julgamento
Pimenta não financiava o Vitória
António Fernandes da Silva, ex-presidente do Conselho Fiscal do V. Guimarães, disse ontem que “Pimenta Machado não financiava o Vitória”.
O depoimento foi feito no tribunal de Guimarães, em nova sessão do julgamento de Pimenta Machado e Vale e Azevedo. António Silva disse ainda que só soube da existência de um “saco azul” no clube pela Imprensa. E assegurou que prestou serviços na qualidade de arquitecto a Pimenta Machado – que nunca foram pagos – e que este pediu para debitar à Victory Management, sociedade offshore por onde terão passado 90 mil contos da transferência do jogador Fernando Meira para o Benfica.
Já José Cotter, ex-presidente da assembleia geral do V. Guimarães, falou da famosa acta 24 dizendo que a segunda “é até mais fiel que a primeira”. À tarde, Fernanda Oliveira, antiga secretária de Pimenta Machado, disse que foi José Cotter que mandou alterar o conteúdo da acta, usada na escritura da venda de um terreno à empresa AGR de Fafe.
J.G

PMEG

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Jul 6, 2007, 1:48:12 AM7/6/07
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Fernando Meira esteve ontem no julgamento de Pimenta Machado2007-07-06 - 00:00:00 - Fernando Meira esteve ontem no julgamento de Pimenta Machado
V. Guimarães : Jogador desconhecia participação de empresa de Pimenta

Meira nega offshore
Fernando Meira compareceu ontem no Tribunal da Vara Mista de Guimarães para negar qualquer conhecimento sobre a participação de uma offshore de Pimenta Machado – a Sportmédia – na sua transferência do Vitória de Guimarães para o Benfica, em 2001.
Fernando Meira compareceu ontem no Tribunal da Vara Mista de Guimarães para negar qualquer conhecimento sobre a participação de uma offshore de Pimenta Machado – a Sportmédia – na sua transferência do Vitória de Guimarães para o Benfica, em 2001.
Perante o Colectivo de Juízes, Meira frisou que esteve sempre representado por Paulo Brito no negócio, mas salvaguardou que nunca foi referido qualquer envolvimento da Sportmédia, que recebeu pela transferência uma comissão de 90 mil contos, o que está na origem da acusação de um crime de peculato por parte do ex-presidente dos vimaranenses.
Pimenta Machado é acusado de quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos, devido a irregularidades na gestão do clube, como a utilização de contas particulares, ‘sacos azuis’ e offshores.
Na sessão de ontem, o sócio Domingos Machado, que denunciou na PJ a existência de um ‘saco azul’ no Vitória, revelou que o clube apenas detinha o passe de três jogadores, quando em 2001 os sócios chumbaram as contas em assembleia geral.
Segundo Domingos Machado – cuja audição foi suspensa a fim de poder ser ouvido mais tarde sobre actas da direcção que só recentemente foram entregues ao tribunal – os dados da contabilidade do clube referiam que em 2001 apenas os jogadores Tomic, Rogério Matias e Abel eram propriedade do Vitória. Dos restantes não foi possível apurar a titularidade dos passes.
Neste processo contra Pimenta Machado está também envolvido o ex-presidente do Benfica, Vale e Azevedo, acusado de dois crimes de falsificação de documentos.
NOTAS
NOVA SESSÃO
O julgamento de Pimenta Machado prossegue no próximo dia 19 para ouvir funcionários do banco onde a gestão de Pimenta detinha uma conta que permitia gerir o ‘saco azul’.

DEPOIS DAS FÉRIAS
Só a 7 de Setembro Domingos Machado volta a ser ouvido no Tribunal da Vara Mista de Guimarães, tal como acontecerá com o ex-dirigente Pedro Xavier.
Mário Fernandes
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