Justiça_Estado X Agressores de F Assis

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Jul 4, 2007, 5:21:06 AM7/4/07
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Jul 4, 2007, 6:08:06 AM7/4/07
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Felgueiras
Quatro homens acusados de agredir Francisco Assis dizem que apenas queriam «defendê-lo»
Os quatro homens acusados de terem agredido, em Maio de 2003, em Felgueiras, o ex-presidente da Distrital do Porto do PS, Francisco Assis, negaram hoje os factos em Tribunal, garantindo que apenas pretendiam «defendê-lo»
Os arguidos Casimiro Sousa, alfaiate, Joaquim José Rodrigues, sapateiro, Agostinho Gonçalves Sousa, empregado de balcão, e Manuel Pereira de Sousa, vigilante, justificaram ao Tribunal de Felgueiras as suas poses de braço no ar ou punho cerrado junto ao agredido com o alegado facto de terem sido empurrados e de se terem levantado com o braço estendido ou de estarem a tentar agarrar pessoas que se encontravam à sua volta.
Confrontados pela juíza Maria Isabel Barros e pelo delegado do procurador da República Pedro Miguel Loureiro, os quatro arguidos foram desfiando desculpas e explicações, como as de que «apenas queriam ver Francisco Assis» ou que queriam mesmo ajudá-lo a sair do meio da multidão.
A identificação dos arguidos foi feita através de imagens veiculadas na altura pelas televisões, que difundiram reportagens sobre os factos então ocorridos em Felgueiras.
O procurador tentou «desmontar» a tese dos arguidos, evidenciando a sua postura agressiva e as tentativas que protagonizaram para chegar junto de Francisco Assis ou mesmo de o atingir, mas as imagens não parecem ser, de todo, conclusivas.
As dúvidas que ainda ficaram em Tribunal sobre a autoria concreta das agressões a Francisco Assis deverão ser desfeitas pelo depoimento do próprio - que se inicia ao princípio da tarde - e de duas outras testemunhas, o deputado do PS Agostinho Fernandes e o dirigente local dos socialistas António Faria.
Ambas as testemunhas poderão identificar, ou não, os agressores, já que foram elas quem protegeu Francisco Assis da fúria da multidão, na noite de 16 de Maio de 2003.
Em declarações à Lusa, Francisco Assis disse que não vai pedir qualquer indemnização aos arguidos, mesmo que estes sejam condenados, sublinhando que é
«um episódio triste que quer ver definitivamente ultrapassado».
Os arguidos estão acusados do crime de ofensa à integridade física qualificada, cuja pena pode ir da simples multa até aos quatro anos de prisão.
As agressões a Francisco Assis ocorreram no dia em que se deslocou a Felgueiras com a intenção de explicar aos militantes locais do Partido Socialista a razão pela qual a Federação portuense do PS decidira retirar a confiança política à presidente da autarquia, Fátima Felgueiras, então refugiada no Brasil.
O PS/Porto havia, também, retirado a confiança aos quatros vereadores eleitos na lista do PS à Câmara Municipal, depois de o Tribunal da Relação de Guimarães ter decretado a prisão preventiva da presidente eleita.
Francisco Assis foi impedido de entrar na sede do PS por uma multidão em fúria que reclamava o regresso de Fátima Felgueiras a Portugal. O presidente da Federação do PS/Porto andou em fuga pelas ruas da cidade, perseguido por apoiantes da autarca que tinham feito uma vigília, com velas, em seu apoio.
O objectivo de Francisco Assis de se explicar na sede local do PS acabou com a sua fuga num veículo da GNR, após momentos de tensão vividos num varandim de um prédio daquela localidade, onde teve de se refugiar, guardado pelas forças de segurança.
Embora tenham sido algumas dezenas as pessoas envolvidas nos actos de violência física e verbal contra o líder da Federação Distrital do Porto do PS, apenas quatro homens foram alvo de acusação.
A Guarda Nacional Republicana chegou meia hora depois do início dos insultos e agressões a Assis, facto que gerou várias críticas da parte do Partido Socialista.
Lusa/SOL
 
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