Depois Dos 15 Pdf

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Robert

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Aug 4, 2024, 10:23:28 PM8/4/24
to criblobarlea
E depois do adeus" (English: "And After the Farewell") is a song recorded by Portuguese singer Paulo de Carvalho, with music composed by Jos Calvrio and lyrics by Jos Niza. It represented Portugal in the Eurovision Song Contest 1974, held in Brighton, having previously won that year's Grande Prmio TV da Cano Portuguesa.

The song's airing on 24 April 1974 at 10:55 p.m. on Emissores Associados de Lisboa Radio Station was one of the two secret signals which alerted the rebel captains and soldiers to begin the Carnation Revolution.


"E depois do adeus" was composed by Jos Calvrio with lyrics by Jos Niza, and recorded by Paulo de Carvalho. The song is a ballad, with him taking the role of a man who is faced with the end of a relationship. He tells his lover how he feels, likening her to "a flower that I picked", implying that the relationship was of a comparatively short duration. He also comments on the nature of love itself, singing that it is "winning and losing".[1]


On 7 March 1974, "E depois do adeus" performed by de Carvalho competed in the 11th edition of the Grande Prmio TV da Cano Portuguesa.[2] It received 245 points, winning the competition. As the festival was used by Radioteleviso Portuguesa (RTP) to select their song and performer for the 19th edition of the Eurovision Song Contest, the song became the Portuguese entry, and de Carvalho the performer, for Eurovision.[3]


On 6 April 1974, the Eurovision Song Contest was held at The Dome in Brighton hosted by the British Broadcasting Corporation (BBC), and broadcast live throughout the continent. De Carvalho performed "E depois do adeus" sixteenth on the night, following Switzerland's "Mein Ruf nach dir" by Piera Martell and preceding Italy's "S" by Gigliola Cinquetti. Jos Calvrio conducted the live orchestra in the performance of the Portuguese entry.[4]


Histories of the contest tend to take a facetious view of this fact. In his The Eurovision Song Contest: The Official History, author John Kennedy O'Connor, for example, describes it as "the only Eurovision entry to have actually started a revolution", while Des Mangan suggests that other Portuguese entries (he mentions 1998's "Se eu te pudesse abraar") would not be likely to inspire coups.[9]


I've been writing about how de hooks-up with certain verbs to change meaning or say specific things. Uma coisa linda! Now, let's look at what de does when coupled with with the words antes & depois.


But what if a verb follows? What if you're describing action? The answer is simple: just add a de as shown above. But it's much harder to make sense of and thus - harder to recall. That's because when you pair a verb in it's infinitive with de this always translates to an ing word. Am I getting too grammarly? Nope. Besides, "ing-words" is street slang used by the Proud Boyz.


Nota dos autores: Devemos o título principal do artigo a Zé Szwako, cuja sugestão serviu, ademais,para a organização de um Seminário com título homônimo em junho de 2015 no iesp-uerj (os ví-deos do encontro estão disponíveis em ). Agradecemos aos colegas participantes pelo debate e aos membros do Núcleo de Estudosde Teoria Social e América Latina (netsal) e do Research Committee on Social Classes and SocialMovements da Associação Internacional de Sociologia pelo diálogo e pela construção coletiva.




Lidas em conjunto, estas interpretaes trazem uma srie de perguntas sobre as relaes entre as manifestaes de 2013 e os protestos de 2015: como reivindicaes com teores a priori to diferentes podem mobilizar smbolos e formas de organizao s vezes parecidas? H alguma continuidade entre as ruas de 2013 e as de 2015? De que tipo? So manifestaes diametralmente opostas?


Participaram das mobilizaes de 2013 indivduos e grupos sociais diversos e com um amplo espectro ideolgico2. Ficou patente a indignao difusa, a ambivalncia dos discursos, a heterogeneidade das demandas e a ausncia de mediao de terceiros e de atores tradicionais, algo tambm notrio em vrias mobilizaes de massa contemporneas, a exemplo da Espanha e dos Estados Unidos. A diferenciao dos ritmos, composies e olhares dos protestos nos vrios lugares onde ocorreram nos leva importncia de situar as mobilizaes em diferentes coordenadas espao-temporais. Embora o lcus de ao das manifestaes fossem os territrios e espaos pblicos (atravs da ocupao macia de praas e ruas) havia uma conexo prtica e simblica com outras escalas de ao e significao, sejam elas nacionais ou globais3, marcando uma ressonncia de movimentos e de subjetividades, bem como dinmicas de difuso e de retroalimentao.


Uma das caractersticas mais emblemticas de Junho de 2013 foi sua capilaridade em todo o territrio nacional. Contudo, as lgicas de mobilizao, a composio social dos manifestantes e a correlao de foras variou consideravelmente dependendo das cidades analisadas, motivo pelo qual torna-se importante relativizar, como bem fazem Francisco Mata Machado Tavares e Joo Henrique Ribeiro Roriz4, Cristiana Losekann5 e Alana Moraes et al6., certo sudestecentrismo, de acordo com o qual interpreta-se o que ocorreu no Brasil a partir dos acontecimentos de Rio de Janeiro e So Paulo.


O momento posterior exploso de Junho de 2013 tambm foi desigual no Brasil. Em alguns lugares, como no Rio de Janeiro, os protestos seguiram com alta intensidade, com uma concatenao de mobilizaes e greves (a maior delas a dos professores de secundria, seguida de outras bastante simblicas como a dos garis em fevereiro de 2014) que acabaram, na vspera da final da copa do mundo, com a priso preventiva de 23 ativistas. Em vrias cidades seguiram acontecendo ocupaes, mobilizaes por direitos e por causas especficas, novas aes de base e um aprofundamento do experimentalismo cultural. Em determinados casos, a represso e a criminalizao ps-junho gerou desmobilizao. Tambm geraram-se vrias experincias mais submersas entre indivduos, comunidades, grupos e coletividades. Ao mesmo tempo, dada a dimenso continental do pas, no se pode negar que junho tambm foi, em certas localidades, mais uma representao coletiva (que, por sinal, mostrou que as coisas podem ser mudadas com as pessoas comuns fazendo poltica) do que um processo contnuo de articulao e organizao poltica.


Seja como for, crucial entender Junho de 2013 como um momento de abertura societria no pas. Uma vez aberto o espao de protesto pelas mobilizaes iniciais, outros atores se uniram para fazer suas prprias reivindicaes, sem necessariamente manter os laos com as mobilizaes originais e repetir as formas, a cultura organizacional, as referncias ideolgicas ou os repertrios de ao dos iniciadores essas mobilizaes7. Como j nos alertava Charles Tilly8, o uso de um mesmo repertrio de ao no implica que estejamos diante necessariamente de um mesmo movimento, mas sim de uma gramtica cultural e histrica disponvel e interpretada pela sociedade e pelos grupos sociais. Angela Alonso9 e Ann Mische captaram com bastante preciso essas fontes sociais e culturais, bem como a ambivalncia dos repertrios presentes em junho dentro do que elas definiram como repertrios socialista (familiar na esquerda brasileira das ltimas dcadas), autonomista (afim a vrios grupos libertrios e propostas crticas do poder e do Estado) e patritico (que usa um discurso nacionalista e as cores verde e amarela com um significado histrico e situacional bastante particular).


Nesse momento, ao emergir um novo ciclo de protestos10, presenciou-se um transbordamento societrio11, isto , um momento em que o protesto se difunde dos setores mobilizados para outras partes da sociedade, transbordando os movimentos sociais que o iniciaram. No clmax desse processo, um amplo espectro da sociedade est mobilizado em torno de uma indignao difusa, portando diferentes perspectivas e reivindicaes, que coexistiram no mesmo espao fsico e s vezes com um mesmo lema (contra a corrupo ou contra o governo), embora com construes e horizontes muito distanciados e em conflito. Houve uma confluncia ambgua marcada por movimentos contraditrios de foras centrpetas (a externalizao da indignao e a simultaneidade presencial e simblica nas mesmas ruas e praas) e foras centrfugas (que, a despeito da copresena nos mesmos espaos, indicavam diferentes motivaes, formas de organizao e horizontes de expectativas).


Nesta fase catrtica, que comeou em Junho de 2013 e durou alguns meses, a polarizao ideolgica j existia (vide, por exemplo as agresses a manifestantes que portavam bandeiras, camisetas e outros smbolos da esquerda), mas estava diluda na indignao em massa e na experimentao das ruas.


Aps a heterogeneidade inicial, comea em 2014 uma fase de decantao, com alguns temas e reivindicaes principais dos indivduos, grupos e setores j diferenciados no espao e alinhados mais claramente esquerda e direita, conquanto estas noes (direita e esquerda) sejam vistas, para alguns ativistas e para boa parte da sociedade, como caducas, pouco capazes de traduzir e canalizar seus objetivos, expectativas e inquietaes. Um dos motivos principais disso a associao direta entre ideologia e grupos e ideologias polticas especficas (sejam partidos ou o comunismo o socialismo ou o liberalismo). Neste momento, j no h manifestaes massivas nas ruas e nas praas, mas seguem ocorrendo vrias mobilizaes mais pontuais, bem como uma reorganizao mais invisvel dos indivduos, das redes e dos coletivos. A confluncia no mesmo espao pblico paulatinamente deslocada a convocatrias com objetivos e recortes mais definidos. Embora boa parte destas aes no se dirigisse ao campo poltico-institucional e poltico-eleitoral, que possui lgicas e temporalidades diferentes do campo da mobilizao social, o cenrio pr-eleitoral de meados de 2014 rumo contenda presidencial acabou abrindo um novo momento de acirramento das polarizaes que absorveu boa parte dos atores sociais e polticos ao longo de 2015.


Estas perspectivas poltico-institucionais e poltico-eleitorais, preponderantes tanto nas correntes mainstream da cincia poltica brasileira como no campo governista, restringem a viso da poltica e do poltico e ignoram outro tipo de resultados, impactos e cenrios possveis. Argumentamos, de maneira inversa, que um olhar ampliado e multidimensional para os impactos fundamental, pois nem todos os desdobramentos das mobilizaes de junho de 2013 so facilmente mensurveis. Ao menos outros dois tipos de impactos devem ser considerados: sociais e culturais.

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