[SINAPSES] "O precariado, termo criado nos anos 1980 pela combinação do adjetivo “precário” e do substantivo “proletariado”, é uma classe emergente composta por um número cada vez maior de pessoas que levam uma vida de insegurança, entrando e saindo de empregos que conferem pouco significado a suas existências."

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Claudio Estevam Próspero

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Jan 9, 2017, 7:12:41 PM1/9/17
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"Um dos males de um país é a inércia dos cidadãos e a incapacidade da sociedade civil para se afirmar e ser um contrapoder às instituições". - R. Eanes

>>> Um excelente texto para nos situar sobre o que REALMENTE está acontecendo: Guy Standing - O Precariado. A Nova Classe Perigosa 

>>> PDF disponível aqui:

___________________________
SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2010
Da Precariedade Laboral à Sobrevivência Social da Democracia 


Portugal é o 2º país da Zona Euro com mais elevada taxa de precariedade e o 3º se considerarmos a totalidade da União Europeia, segundo os dados do Eurostat (ler Aqui). Apesar de relativizados pelas autoridades portuguesa, os dados revelados merecem a nossa reflexão designadamente porque o problema que subjaz a esta realidade é, como em toda a Europa, o do desemprego (ler Aqui), cuja análise objectiva e distanciada se resume à constatação da incapacidade de criação de postos de trabalho nas sociedades contemporâneas consideradas desenvolvidas mas, cujo futuro se encontra, por esta razão, seriamente ameaçado. (...)


http://anapaulafitas.blogspot.com.br/2010/08/da-precariedade-laboral-sobrevivencia.html


______________

6 de junho de 2016
Escravatura no Século XXI, nas Multinacionais...

Os Escravos do Século XXI 
Vivemos num Mundo cada vez mais desumano, onde uma ELITE MAFIOSA sem escrúpulos, vive à custa da miséria humana...


Estes são os novos escravos do século XXI, em países que promovem o capitalismo selvagem, com os lucros gigantescos à custa do trabalho escravo. Lucros a serem depositados em offshores para não pagarem impostos e, ainda têm a lata e o desplante de afirmarem que são uma "democracia",
talvez sejam uma democracia de ladrões (Cleptocracia)... onde quem roubar pouco é preso. Mas, quem roubar muito é idolatrado e com tal, não é preso.  (...)


http://diganaoainercia.blogspot.com.br/2016/06/escravatura-no-seculo-xxi-nas.html


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>>> PDF disponível aqui:



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(...) A descrição que Standing faz das razões pelas quais a globalização econômica por meio da flexibilidade do trabalho ampliou incessantemente o tamanho do precariado é verdadeiramente arrasadora. A mercantilização do trabalho associada tanto ao aprofundamento da concorrência intercapitalista quanto à financeirização do meio ambiente empresarial reviveu o pesadelo de Karl Polanyi. Como é sabido,para o grande sociólogo húngaro, ao açambarcar as três mercadorias fictícias – isto é, o dinheiro, o trabalho e a terra –, o capitalismo colocaria em risco o conjunto da reprodução social.

Em seu belo volume, Standing enfrentou os desafios levantados por Polanyi há exatos setenta anos. Além de criticar a liberdade de movimentos e a concentração dos capitais financeiros, ele denunciou os efeitos deletérios da submissão de parte substantiva do movimento sindical europeu e de setores predominantes do mainstream político social-democrata a um modelo de desenvolvimento socialmente irresponsável e ecologicamente insustentável. No entanto, seu foco principal é o advento e o destino histórico do precariado como uma nova classe em transformação.
(...)
Adianto que, ao contrário da maior parte dos exemplos e dados presentes no livro cujo foco recai sobre as relações trabalhistas em países de capitalismo avançado comentarei o livro da perspectiva de alguém que estuda as metamorfoses do capitalismo e da classe trabalhadora no chamado “Sul global”.
(...)
De uma certa maneira, o precariado seria o filho indesejado do casamento do neoliberalismo com a globalização do capital.
(...)
Em termos marxistas, o aprofundamento da precarização laboral em escala global apoia-se no aumento da taxa de exploração da força de trabalho tendo em vista, sobretudo, a espoliação dos direitos sociais associada à acumulação por desapossamento. Em todo caso, não nos parece razoável falar em uma relação de produção de novo tipo capaz de produzir uma “nova classe”. Antes, trata-se de um retrocesso em termos civilizatórios potencializado pelo ciclo de acumulação desacelerada que se arrasta desde, ao menos, meados dos anos 1970 e cujos desdobramentos, potencializados pela crise atual, em termos da deterioração do padrão de vida dos trabalhadores e assalariados médios tornaram-se mais salientes a partir de 2008.

Se, ao menos, na Europa ocidental e nos Estados Unidos, décadas de institucionalização de direitos sociais mitigaram a condição estruturalmente precária do trabalho assalariado, integrando a fração masculina, branca, adulta, nacional e sindicalizada da classe trabalhadora ao ciclo “virtuoso” da transferência de parte dos ganhos de produtividade aos salários, a transformação de um longo período de crescimento lento em uma crise econômica sistêmica trouxe novamente à baila a precariedade laboral como um traço ineliminável da mercantilização do trabalho.

Com isso, gostaria apenas de dizer que a ausência de um sentido de carreira, de identidade profissional segura e de direitos trabalhistas, são traços que, grosso modo, sempre estiveram presentes na própria definição da força de trabalho fordista no Brasil. E estas características continuam presentes nos dias de hoje. Apenas para efeitos comparativos, entre 2003 e 2010, um período marcado por flagrante crescimento econômico com formalização do emprego, a atual taxa de informalidade do trabalho no Brasil ainda é de 44%. Vale lembrar que, no sul da Europa, mesmo após cinco anos de forte crise econômica, esta taxa gravita em torno de 20%.

Uma mirada na formação do precariado europeu de uma perspectiva brasileira talvez também seja útil para problematizar aquela que constitui a grande contribuição de Standing ao debate público contemporâneo: o alerta sobre a natureza “perigosa”, isto é, filo-fascista ['que simpatiza com o fascismo'], desta nova classe. De fato, o autor constrói ao longo do livro uma imagem do precariado como sendo uma classe alienada, ansiosa, insegura, infantilizada, oportunista, cínica, passiva – tanto mental, como politicamente –, além de detentora de um estado psíquico nebuloso. Não é de se estranhar, portanto, que, do ponto de vista político, o precariado seja considerado potencialmente hostil ao regime democrático, além de uma presa fácil dos apelos direitistas.

Gostaria de me deter sobre este ponto, qual seja, a “política do precariado”, por um momento. Se, por um lado, Standing nitidamente acerta ao destacar os jovens recém‑chegados ao mercado de trabalho, especialmente, os estagiários e os operadores de telemarketing, como o grupo mais representativo entre os que irão desenvolver uma trajetória ocupacional frustrante e apartada daquela bem mais estável verificada por seus pais, por outro, sua caracterização a respeito da relação destes jovens com os sindicatos merece um olhar mais detido. Em suma, o autor identificou uma postura ressentida e anti‑sindical por parte significativa do precariado.

Devido, sobretudo, ao fato de que os trabalhadores jovens e politicamente inexperientes, cada dia mais submetidos a empregos temporários, considerarem impossível formar associações coletivas no processo de produção seria a razão da saliente hostilidade em relação ao movimento sindical. Afinal, o precariado associaria os sindicatos aos “privilégios” reservados aos assalariados mais velhos e que ainda desfrutam da proteção de um tipo de compromisso social em flagrante desintegração.

(...) TEXTO COMPLETO:
https://blogdaboitempo.com.br/2014/02/14/nova-classe-perigosa/

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PRECARIADO - A Nova Classe Perigosa => UM RISCO PARA A CONVIVÊNCIA SOCIAL:
Sua característica básica é a frustração (descrentes que são das 'instituições industriais' (ex.: mercados, sindicatos, partidos políticos)) o que os torna suscetíveis à degenerar sua falta de perspectivas em ações motivadas pela raiva, seja na forma de violência isolada ou como massa de manobra de extremismos anti sociais. [Porque precisamos da Renda Básica Universal]

>> O precariado, diz Standing, é uma nova classe social em formação que, embora ainda não seja uma “classe para si” (quer dizer, que se reconhece e luta por seus próprios interesses), tem já uma série de características específicas que nos convidam a entendê-la como uma entidade que promete ação coletiva própria. 
>> O precariado vive uma flexibilidade laboral nem sempre desejada e uma constante sensação de levar uma vida de má qualidade. Não equivale nem aos proletários tradicionais nem às classes médias superexploradas. Tampouco uma “subclasse” ou “a camada inferior da classe trabalhadora”. >> Quer boa parte das garantias dos trabalhadores tradicionais, mas não uma vida profissional como a de seus pais ou avós. Suas incertezas e inseguranças são peculiares.
>> Consumistas e carentes de memória, seus membros parecem elegantes aos olhos dos mais velhos – que eles enxergam como dinossauros privilegiados.

_________________________
Nos anos 1970, economistas neoliberais passaram a defender a ideia de que o crescimento e o desenvolvimento dependiam da competitividade do mercado. A partir daí, a maximização da concorrência e a licença para que os princípios de mercado de trabalho permeassem todos os aspectos da vida moldaram uma nova classe social mundial, emergente e ainda em formação: o “precariado”.

O precariado: A nova classe perigosa é uma obra necessária e urgente, que apresenta as características desse novo grupo e oferece aos leitores uma sólida reflexão política e socioeconômica que compreende a nova ordem social global e responde aos anseios dos indivíduos dessa nova classe, que não se sentem ancorados em uma vida de garantias trabalhistas, não possuem empregos permanentes e muitas vezes nem sequer sabem que integram a classe dos precariados.

Aqueles que estão no precariado carecem de autoestima e dignidade social em seu trabalho; devem procurar por esse apreço em outro lugar, com sucesso ou não. Se forem bem-sucedidos, a inutilidade das tarefas que são obrigados a fazer em seus empregos efêmeros e indesejáveis pode ser reduzida, na medida em que a frustração de status será diminuída. Mas a capacidade de encontrar a autoestima sustentável no precariado quase sempre é vã. Existe o perigo de se ter uma sensação de engajamento constante, mas também de estar isolado no meio de uma multidão solitária.

O resultado é uma crescente massa de pessoas – em potencial, todos nós que estamos fora da elite, ancorada em sua riqueza e seu desapego da sociedade – em situações que só podem ser descritas como alienadas, anômicas, ansiosas e propensas à raiva. O sinal de advertência é o descompromisso político. A esperança consiste em investir na liberdade associativa.
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“Um livro fundamental.” - Noam Chomsky

“Compre o livro de Guy Standing, O precariado. Ou pegue de alguém.” - John Harris, The Guardian

O precariado, termo criado nos anos 1980 pela combinação do adjetivo “precário” e do substantivo “proletariado”, é uma classe emergente composta por um número cada vez maior de pessoas que levam uma vida de insegurança, entrando e saindo de empregos que conferem pouco significado a suas existências. Este livro trata de responder a cinco questões fundamentais acerca do precariado: O que é essa classe? Por que devemos nos preocupar com seu crescimento? Por que ela está crescendo? Quem está ingressando nela? Para onde está nos levando? Esta última questão é crucial.

Guy Standing argumenta que essa classe está produzindo instabilidades na sociedade. Embora seja errado caracterizar os membros do precariado como vítimas, muitos deles se sentem frustrados e revoltados. O precariado é perigoso porque é dividido internamente, o que gera um forte sentimento de aversão para com os migrantes e outros grupos vulneráveis. Sem ação, seus membros podem se deixar influenciar pelos apelos do extremismo político. Para evitar uma “política de inferno”, Guy Standing defende uma “política de paraíso”, na qual a redistribuição e a garantia de renda constroem um novo tipo de Boa Sociedade, em que a atenção aos medos e às aspirações do precariado tornam-se centrais para uma estratégia progressista.

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LEIA MAIS:
______________
Precariado: frustração no capitalismo do desejo
POR JUAN CARLOS MONEDERO
– ON 01/10/2013

http://outraspalavras.net/posts/precariado-a-frustracao-no-capitalismo-do-desejo/

______________
PREFÁCIO À EDIÇÃO PORTUGUESA
CAPÍTULO UM - O PRECARIADO


Leia aqui:
http://www.presenca.pt/files/products/Exc10400061.pdf

______________
Guy Standing, “The Growing Precariat: Why We Need a Universal Basic Income”  [1]
April 10, 2015 

http://basicincome.org/news/2015/04/guy-standing-the-growing-precariat-why-we-need-a-universal-basic-income/

[1] Guy Standing, "O Precariado Crescente: Porque Precisamos de uma Renda Básica Universal (Incondicional)



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