propostas que reduzirão drasticamente a corrupção (mensagem para a CNBB)

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LUIZ OTÁVIO

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Nov 22, 2014, 12:35:52 PM11/22/14
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CÓPIAS DA MENSAGEM ABAIXO FORAM ENVIADAS, EM 22 DE NOVEMBRO, AO CARDEAL ORANI TEMPESTA E A ALGUNS DIRIGENTES DA CNBB.
  
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Sent: Saturday, November 22, 2014 1:41 PM
Subject: propostas que reduzirão drasticamente a corrupção (mensagem para a CNBB)
 
PREZADO CARDEAL ORANI TEMPESTA  (ARCEBISPO DA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO),
  
  
Motivado pelo artigo  “DOS POÇOS DA PETROBRÁS ESTÁ JORRANDO MUITA LAMA”, escrito pelo Padre Saverio Paolillo, envio ao Senhor esta mensagem.
(o artigo está reproduzido logo adiante) 
   
A  CNBB  certamente se interessa em dar pancadas fortes na maioria dos esquemas de desvio de dinheiro público (ANTES MESMO DE OS ESQUEMAS COMEÇAREM A FUNCIONAR).

 

A boa notícia é que construir um Brasil com menos corrupção e com mais Cidadania é, tecnicamente, muito fácil.

 

Basta, apenas, mudar algumas poucas rotinas de trabalho da Receita Federal. E acrescentar uma pequena dose de Controle Social.

(esta convicção veio dos anos em que trabalhei como Auditor da Receita Federal)

 

Nesse caso, a corrupção será bastante reduzida  EM TODO O PAÍS. 

   

Outra alternativa é mudar algumas rotinas de trabalho de uma Junta Comercial Estadual.

   

Nessa segunda alternativa, a redução da corrupção ocorrerá  no âmbito do  Estado em que a Junta Comercial funciona.

 

Coloco-me ao dispor, dos Governantes (Federais, Estaduais ou Municipais) que a  CNBB  conhece, e que são comprometidos com o Bem Comum, para mostrar propostas que, nos órgãos públicos em que forem implantadas, reduzirão drasticamente a corrupção e aumentarão exponencialmente o Controle Social (Controle exercido, pela Sociedade, sobre os Poderes Públicos).

 

(esta mensagem assume, como premissa, que a  CNBB  conhece Governantes comprometidos com o Bem Comum. E assume, também, a premissa de que as propostas são, pelo menos parcialmente, aproveitáveis)

    

Tomo a liberdade de sugerir-lhe que repasse para sua equipe os dois vídeos apontados pelos links abaixo indicados:

 

 http://www.youtube.com/watch?v=cyrPEvxnEpo  (Os bandidos agradecem à Junta Comercial e à Receita Federal. Entenda por quê.)

 

 http://www.youtube.com/watch?v=qfI0jQWjzqE     (Nascimento Silva conclama Dilma e Governadores)

 

Observação: Nascimento Silva é Conselheiro do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional.

 

O arquivo anexado a esta mensagem contém um pequeno número de propostas preliminares que provavelmente despertarão, assim espero, o interesse de sua equipe.

           

Agradeço antecipadamente sua atenção,

 

Luiz Otávio da Rosa Borges  -  Auditor Aposentado da Receita Federal

 

Telefones  -  (11)2801.7957  (11)9.9990.3405

  

  

From: Pastoral Fé e Politica - ArquidioceseSP

Sent: Saturday, November 22, 2014 12:08 AM
Subject: DOS POÇOS DA PETROBRÁS ESTÁ JORRANDO MUITA LAMA
 
DOS POÇOS DA PETROBRÁS ESTÁ JORRANDO MUITA LAMA
resizepor Padre Saverio Paolillo (pe. Xavier)
 

 
 
Confesso que a frase não é totalmente minha. Inspirei-me numa expressão utilizada pelo jornalista Leonel Ximenes na coluna Victor Hugo do Jornal A Gazeta do dia 15 de novembro. As notícias a respeito do escândalo da Petrobrás assustam e angustiam.
 
Não estou aqui para comemorar as prisões dos envolvidos. Quem conhece minha sensibilidade sabe que não me regozijo em ver gente presa. Minha formação humana e minha experiência de militância na Pastoral Carcerária me levam a desacreditar no encarceramento como forma para punir e recuperar pessoas que cometem delitos. Diante daquilo que vejo todo dia no trabalho direto com os mais pobres e agora do ponto de vista de um bairro da extrema periferia da região metropolitana de João Pessoa, onde fiz a escolha de morar, me convenço cada vez mais que quem precisa de ser recuperada é a sociedade inteira. Não vejo nenhuma vantagem com o endurecimento das penas e o encarceramento de massa.
 
A população carcerária tem aumentado assustadoramente nos últimos tempos ao passo que a violência, a corrupção, e os desvios de conduta continuam crescendo sem trégua. Inclusive, nas visitas que faço ao sistema penitenciário posso confirmar aquilo que a sociedade está careca de saber: atrás das grades só ficam os mais pobres. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha de que um rico atravessar a porta de um presídio. E, se por ventura chegar a entrar, garanto que tem tratamento diferenciado e permanece o mínimo necessário, pois o poder aquisitivo lhe dá condições de pagar bons advogados que lhe garantem todos os benefícios da lei, a diferença dos pobres que, mesmo tendo descontado a pena, permanecem mofando na cadeia.  Sem uma revolução ética que recoloque ao centro o cuidado com a vida em todas suas manifestações, fatos lamentáveis como o escândalo da maior empresa petrolífera do Brasil continuarão acontecendo e as riquezas do País, dons de Deus para o bem-estar do povo,continuarão engordando os bolsos de uma minoria.
 
Parabenizo os responsáveis pelas investigações que estão colocando às claras os crimes cometidos na Petrobrás, mas não posso deixar de fazer algumas considerações.
 
A operação Lava Jato e todos os outros escândalos que aconteceram no Brasil revelam que os responsáveis por acabar com o Brasil não são os pobres muitas vezes criminalizados e objeto de campanhas preconceituosas como aquela que explodiu logo depois da divulgação do resultado do último pleito eleitoral contra o povo nordestino, mas os “bacanas”, gente importante de colarinho branco, cara “grão fino” que usa roupa de grife e que manda e desmanda na área econômica e política, personagens inescrupulosos que se obstinam a fazer da coisa pública o trampolim para realizar seus próprios interesses. Não se trata de “pessoas ignorantes que não sabem votar”, mas de “gente estudada” que gosta de ser chamado de doutor, parte daquela elite brasileira de nariz empinada, que não gosta de pobre e que criminaliza quem defende uma ordem mais justa. É a eles e ao dinheiro por eles desviado que tem que ser imputada a responsabilidade do aumento da violência, da fragilidade do sistema de saúde, da precariedade da educação e de todas as outras desigualdades socioeconômicas inconcebíveis num País tão grande, tão rico e tão abençoado por Deus.
 
O pior de tudo é verificar que “os parasitas” da corrupção conseguem encontrar hospedagem em qualquer administração pública, independentemente dos partidos que formam a coligação de governo.
 
Inclusive, vale lembrar que candidatos de todos os partidos políticos se beneficiam, durante as campanhas eleitorais, de doações efetuadas por empresas supostamente envolvidas em esquemas de corrupção e que tais doações não têm nada de gratuito. Normalmente “os generosos doadores” recebem “generosas contrapartidas” por parte dos políticos eleitos.
 
Como já disse, felicito as instituições empenhadas em “extrair a lama que está no fundo dos poços da Petrobrás”, mas não posso deixar de fazer uma pergunta: Por que toda essa competência não é colocada à disposição para prevenir estes crimes? Por que os podres são descobertos somente depois de ser consumados? Onde ficam os órgãos de controle? Por que não há um acompanhamento sistemático para evitar que os desvios aconteçam? Precisa aprimorar os instrumentos de controle e de prevenção.
 
A sociedade em geral deve parar de ficar somente na reclamação e se envolver mais nos mecanismos previstos na legislação que garantem a participação dos cidadãos na fiscalização e no controle do poder público, sobretudo no que diz respeito ao uso dos recursos públicos.
 
Mas há um terceiro elemento que me causa incômodo. Por que a Petrobrás não tem usado nos contratos com as empreiteiras o mesmo rigor que utiliza na hora de selecionar e financiar projetos da sociedade civil empenhada em enfrentar aquelas desigualdades que têm na corrupção um de seus principais responsáveis? Nada contra. Defendo esse rigor para garantir que os recursos sejam repassados a entidades sérias e que sejam efetivamente utilizados para execução do objeto do convênio. Mas não consigo entender a excessiva burocratização para fechar a torneira para quem trabalha em benefício da população em situação de vulnerabilidade social e a aparente facilidade com que ingentes somas de dinheiro teriam vazado pelo ralo da corrupção.
 
Tudo isso causa indignação. Dinheiro que poderia ser investido em políticas públicas e oferecer oportunidades a crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social está sendo utilizado para financiar projetos pessoais de empresários e políticos “em situação de enriquecimento ilegal”.
 
Finalmente, para não “colocar todo mundo no mesmo poço de lama”, quero parabenizar todos os trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás que cumprem seu dever e dão o melhor de si para o bem da empresa e do País. Seu compromisso pelo bem comum fortalece a esperança num Brasil melhor cheio de oportunidades para todos.
 
Abraços Paraibanos,
 
Padre Saverio Paolillo (pe. Xavier)
Missionário Comboniano
Pastoral do Menor e Carcerária
Centro de Direitos Humanos dom Oscar Romero
 

Minha fé é política porque ela não suporta separação entre o corpo de Jesus e o corpo de um irmão.
Minha fé é política porque crê que a economia pode mudar um dia e ser toda solidária.
Minha fé é política porque acredito na juventude, na sua força e inquietude, no seu poder de diferença
e na força da velhice que com sua sabedoria e experiencia ainda tem muito a colaborar, para um país justo, igualitário sem tantas injustiças sociais.. 
 
Pastoral Fé e Política
Arquidiocese de São Paulo
A partir de Jesus Cristo em busca do bem comum
 
Caso não queira receber os nossos informes, por favor, responder esse e-mail com o assunto “Remover meu e-mail da lista
   
  
resize[2].jpg
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andre luiz

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Nov 23, 2014, 4:58:08 PM11/23/14
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concordo plenamente...

Em 23 de novembro de 2014 13:01, Mtnos Calil <mtnos...@terra.com.br> escreveu:

Enquanto o poder público concentrar em suas mãos o combate à corrupção, não abrindo espaço para a sociedade “civil”,  jamais haverá combate eficaz à corrupção.

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