SOBRE/ GUERRlLHA DO ARAGUAIA

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IberêMS

unread,
Nov 21, 2018, 9:36:44 PM11/21/18
to - C. Souza, - CMRJ63, - ComVOl
> > Na realidade, os principais
> > componentes da guerrilha eram
> elementos urbanos, sujeitos
> > às suas fragilidades de
> resistência física às agruras da
> > natureza, mas dominados pelas
> brutalidades da ideologia
> > revolucionária comunista.
> >
> >  GUERRlLHA
> > DO ARAGUAIA
> >  Insurgência
> > e contra-insurgência Guerrilha do
> Araguaia
> > 1967
> >  Agentes do
> > CIE Centro de Informações
> (Inteligência) do Exército na
> > àrea durante a campanha no
> Araguaia 1973 (arquivo
> > pessoal).
> >  Houve
> > a guerra, e em uma guerra há
> mortos e feridos de ambos os
> > lados, mas os militares não a
> queriam nem a
> > iniciaram.
> >  COMO CERCA
> > DE 9.000 MILITANTES DE
> ORGANIZAÇÕES TERRORISTAS E PARTIDOS
> > DE ESQUERDA ( 0,000001% DA
> POPULAÇÃO) PRETENDIAM IMPOR SUA
> > IDEOLOGIA COMUNISTA PARA 90
> MILHÕES DE
> > BRASILEIROS.
> >  Quando o
> > guerrilheiro ataca, ele é um
> "combatente"'
> > que julga ter o direito de fazer
> justiça com as próprias
> > mãos. Quando ele é atacado,
> exige que seja tratado como um
> > cidadão comum.
> >  Estes
> > terroristas obrigaram as Forças
> Armadas a se lançarem às
> > ruas e aos campos, contra o
> inimigo desconhecido que se
> > escondia na clandestinidade, e na
> covardia de não enfrentar
> > o combate
> >  direto, cometiam atentados
> contra vítimas inocentes
> > tentando instalar o terror no
> > Brasil.
> >  As Forças
> > Armadas são preparadas para
> defender o
> > país.
> >  Foram
> > chamadas a agir e acabaram com a
> Guerrilha e o terrorismo no
> > Brasil.
> >
>  -------------------------------------------------------------------------------------------A
> Guerrilha
> > do Araguaia ou FOGUERA (Força de
> Guerrilha do Araguaia do
> > Partido Comunista do Brasil) foi o
> maior desafio das Forças
> > Armadas brasileiras após a
> Segunda Guerra Mundial e, de
> >  longe, a maior ameça à
> segurança
> > nacional.
> >  A Guerrilha
> > do Araguaia foi um movimento rural
> ocorrido na região
> > amazônica no fim dos anos
> sessenta e início dos anos
> > setenta, iniciado pela
> dissidência armada do Partido
> > Comunista Brasileiro
> >  (PCB), batizado como Partido
> Comunista do Brasil
> > (PCdoB). 
> >  A
> > preparação dos guerrilheiros do
> PCdoB remonta ainda ao ano
> > de 1964, quando os primeiros
> militantes iniciaram formação
> > político-militar na China, visto
> que o Partido adotou a
> > linha de
> >  guerra popular prolongada de
> inspiração
> > maoista. 
> >  Entre 1964
> > e 1968, dezoito militantes haviam
> passado por treinamento
> > militar na China, entre eles
> vários dos que agora se
> > estabeleciam no Araguaia.
> >  Adotava os
> > princípios de Mao Tse Tung usados
> na Revolução Chinesa e
> > por Fidel Castro em Cuba. Assim,
> seu objetivo era, na Fase
> > I, obter o apoio da população
> > rural. 
> >  A Fase II
> > requeria uma expansão para áreas
> urbanas a fim de minar o
> > governo. 
> >  E, por fim,
> > a Fase III conduziria à
> revolução socialista pela
> > região, com ataques diretos às
> Forças Armadas e ao
> > governo.
> >  O teatro
> > das operações de combate entre a
> Guerrilha e as Forças
> > Armadas ocorreu na fronteira dos
> Estados do Tocantins, Pará
> > e Maranhão, em uma região
> conhecida como Bico do
> > Papagaio. 
> >  Mas o nome
> > da insurgência derivou-se do Rio
> Araguaia, que corre por
> > toda aquela região.
> >
>  --------------------------------------------------------------------------------------------A
> > INSURGÊNCIA – A ORGANIZAÇÃO
> DOS
> > GUERRILHEIROS
> >  A decisão
> > do PCdoB de iniciar a luta na
> selva foi inspirada pelas
> > guerrilhas no Vietnã, Malásia e
> > Angola. 
> >  Alguns dos
> > guerrilheiros foram treinados em
> movimentos insurgentes na
> > China, sendo 70% deles oriundos da
> classe média e menos de
> > 20% camponeses. 
> >  Entre 1967
> > e 1971, eles se tornaram
> habitantes locais da região,
> > envolvendo-se na vida quotidiana
> da sociedade, trabalhando
> > como fazendeiros, comerciantes,
> médicos, farmacêuticos e
> > professores. 
> >  Não
> > tomavam parte em debates
> políticos para não levantar
> > suspeita e também desenvolveram
> um programa psicológico
> > chamado “o trabalho das
> massas”, cujo objetivo
> > era ganhar apoio popular.
> >  Pelo estudo
> > de movimentos insurgentes
> anteriores, eles sabiam que
> > precisariam ganhar os corações e
> mentes do povo de forma a
> > atingir seus objetivos. 
> >  Suas
> > atividades eram baseadas em
> assistência comunitária e
> > voluntariado. 
> >  A
> > assistência comunitária era sua
> grande estratégia para
> > seduzir a população, seguindo os
> ensinamentos de Ernesto
> > Guevara. 
> >  Uma vez que
> > já havia uma ausência do governo
> federal na região, isto
> > se encaixava em seu plano e
> explicava o porquê da escolha
> > do local.
> >  A
> > insurgência foi organizada em um
> comitê político, uma
> > comissão militar e três
> pelotões de
> > guerrilheiros. 
> >  Estes eram
> > compostos por vinte e um
> guerrilheiros e divididos em três
> > equipes de sete guerrilheiros
> cada, totalizando sessenta e
> > três guerrilheiros. 
> >  O líder da
> > equipe desconhecia as ordens do
> líder de pelotão que, por
> > sua vez, desconhecia a formação
> e a identificação dos
> > demais pelotões da
> > guerrilha. 
> >  Além
> > disso, os indivíduos não
> carregavam identidades e apenas
> > se identificavam por meio de
> > pseudônimos.
> >  Esta
> > pirâmide organizacional seguia a
> mesma estrutura de comando
> > utilizada durante o conflito
> colonial da
> > Argélia. 
> >  A divisão
> > em células, bem como o uso de
> pseudônimos, era uma
> > estratégia para preservar o
> > grupo. 
> >  No caso de
> > ser preso pelo Exército
> Brasileiro, um militante não
> > poderia trair os demais, revelando
> seus verdadeiros nomes, o
> > que certamente arruinaria toda a
> > estrutura. 
> >  Ainda que
> > as outras células não pudessem
> identificar as demais
> > dentro da organização, isto não
> afetava a
> > coordenação. 
> >  O comando e
> > controle dos pelotões baseava-se
> em localizações de
> > contato pré-determinado, datas e
> horários que dependiam de
> > métodos compartimentalizados e
> senhas, dando aos
> > guerrilheiros
> >  unidade de comando. 
> >  Isto
> > permitia ao comitê político do
> PCdoB, ainda que não
> > presente na região, passar
> instruções a outros e ainda
> > manter-se informado sobre as
> atividades na
> > área. 
> >  Nenhuma
> > ação ou decisão era tomada sem
> sua
> > aprovação. 
> >  O
> > treinamento que a FOGUERA recebera
> em curso de guerra de
> > guerrilha no exterior,
> especialmente em Pequim e Havana,
> > serviu-lhe muito bem.
> >  Quando os
> > ataques começaram abertamente, em
> maio de 1972, a força
> > dos insurgentes era de
> aproximadamente oitenta
> > guerrilheiros., incluindo quinze
> > mulheres. 
> >  Os
> > guerrilheiros pensaram estar
> prontos para passar da Fase I
> > da insurgência, uma vez que
> estavam convencidos de que
> > tinham obtido o apoio do povo e
> estavam preparados para
> > defender sua
> >  região, assim como fizeram Ho
> Chi Min, no Vietnã, e Fidel
> > Castro, em Cuba.
> >  Por volta
> > de agosto de 1973, o PCdoB
> aumentava sua ofensiva contra o
> > governo com a publicação da
> “proclamação”
> > sobre a “liberdade e direitos
> do
> > povo”. 
> >  No entanto,
> > ao contrário de sua expectativa,
> os guerrilheiros não
> > tinham o apoio da população
> local e foram forçados a
> > lutarem isolados na selva com
> poucos
> > recursos.
> >
>  ----------------------------------------------------------------------------------------A
> > CONTRA-INSURGÊNCIA: A RESPOSTA DO
> EXÉRCITO
> > BRASILEIRO.
> >  Em 1970, o
> > PCdoB sabia que tinha um longo
> caminho a percorrer para
> > alcançar suas metas políticas.
> Faltavam-lhe armamento
> > adequado e combatentes, e
> acreditava-se que precisariam
> > cerca de
> >  dois anos de preparação para
> disparar a revolta contra o
> > governo brasileiro. 
> >  No entanto,
> > quando um dos guerrilheiros que
> fugira da selva foi preso e
> > interrogado pela inteligência do
> Exército-CIE, tomou-se
> > ciência do movimento insurgente
> na região do Araguaia
> > antes
> >  que o comitê político
> acreditasse estar pronto para
> > agir.
> >  Nessa
> > época, o Exército iniciou uma
> sigilosa operação
> > anti-guerrilha na região com
> agentes infiltrados e
> > duração de dois anos conduzidas
> pelo CIE - Centro de
> > Informações (Inteligência)
> >  do Exército. 
> >  O plano
> > resultante baseou-se na
> compreensão das reais intenções
> > do PCdoB, do seu grau de
> prontidão e da capacidade de
> > combate da guerrilha. 
> >  Isto foi
> > realizado pelo metódico e
> detalhado trabalho de
> > inteligência que dependia das
> informações obtidas dos
> > desertores da guerrilha e das
> colhidas pelos agentes do CIE
> > infiltrados na
> >  àrea. 
> >  O governo
> > militar foi capaz de se antecipar
> à propagação do
> > movimento da guerrilha, evitando,
> desta forma, a difusão da
> > violência nas áreas rurais e a
> desestabilização do
> > governo.
> >  A fim de
> > preparar a região para
> operações futuras, o General Olavo
> > Viana Moog, comandante da
> contra-insurgência, mandou
> > construir uma extensão de trinta
> quilômetros de uma
> > estrada dentro
> >  da área de operações da
> guerrilha, permitindo o
> > movimento rápido das
> > tropas. 
> >  Para se
> > contrapor à campanha de
> corações e mentes do PCdoB, o
> > Exército iniciou projetos civis
> que ganharam o apoio
> > público necessário. 
> >  Para se
> > familiarizar com a geografia da
> região, os militares
> > dependiam do apoio de
> “mateiros”, nativos que
> > possuíam um conhecimento
> minucioso da
> > selva.
> >  Em adição
> > aos aspectos físicos da campanha
> de contra-insurgência, o
> > Exército conseguiu suprimir o
> sistema de propaganda da
> > FOGUERA. 
> >  Esta tinha
> > se estabelecido com o
> financiamento do movimento comunista
> > internacional, tendo estreitas
> ligações com o governo
> > comunista da Albânia. 
> >  O
> > relacionamento era tal que um
> programa de rádio em
> > português que apoiava o movimento
> era transmitido
> > diariamente por ondas curtas
> direto da
> > Albânia. 
> >  Em seus
> > estágios iniciais da
> contra-insurgência, o Exército
> > conseguiu desmantelar este enlace
> rádio, tendo sido esta a
> > primeira ação eficiente e
> bem-sucedida contra a
> > FOGUERA.
> >  O movimento
> > de contra-insurgência pode ser
> dividido em três fases,
> > entre 1972 e 1975. 
> >  A força
> > inicial das tropas brasileiras era
> de 1.500 militares na
> > maioria conscritos, prestando
> serviço militar, baseados em
> > Marabá, Xambioá e no interior da
> área de
> > operações.
> >  Foram
> > identificadas várias questões
> que criavam grandes
> > problemas para as operações
> militares a serem
> > conduzidas. 
> >  Primeiro,
> > sob a perspectiva de comando e
> controle, a FOGUERA tinha
> > escolhido muito bem a área de
> > operações. 
> >  A região
> > se encontrava entre dois comandos
> de região militar do
> > Exército, o Comando Militar da
> Amazônia (CMA) e o Comando
> > Militar do Planalto (CMP). 
> >  No início,
> > isto causou problemas de
> coordenação e controle para ambos
> > os comandos, resultando em sucesso
> para os
> > guerrilheiros.
> >  A falta de
> > unidade tática impediu a
> otimização dos esforços devido
> > à quantidade de tempo gasto com
> planejamento e
> > coordenação, deixando os
> guerrilheiros determinarem o
> > momento e o ritmo
> >  dos eventos. 
> >  Esta foi
> > uma lição observada, mas não
> aprendida, em movimentos de
> > contrainsurgência anteriores, e
> reforçava a extrema
> > importância de se unificar o
> comando e controle a fim de se
> > obter
> >  unidade de comando.
> >  Segundo, em
> > seu estágio inicial, como em
> todos esses tipos de
> > operações, a inteligência era
> > incompleta. 
> >  Não havia
> > informações sobre o terreno,
> mapas nem fotografias
> > aéreas; e o conhecimento relativo
> à organização dos
> > guerrilheiros e suas atividades
> era
> > insuficiente.
> >  Terceiro,
> > as tropas escolhidas (conscritos,
> jovens prestando o
> > serviço militar obrigatório)
> para conduzir a operação
> > eram de diferentes partes do país
> e não estavam
> >  preparadas para este tipo de
> > guerra. 
> >  Faltavam-lhes
> > técnicas de contra-insurgência e
> conhecimento básico de
> > guerrilha na selva. 
> >  Entretanto,
> > mesmo com todas essas
> deficiências, a Fase I da
> > contra-insurgência obteve algum
> > sucesso. 
> >  Os
> > militares conseguiram infligir
> algumas baixas à
> > FOGUERA. 
> >  Porém,
> > mais importante que isso foi o
> aprendizado de um dos maiores
> > axiomas de Clausewitz: conhecer o
> tipo de guerra que se
> > está travando. 
> >  O Exército
> > começou a se adaptar à
> situação, sendo capaz de iniciar
> > novas operações com uma maior
> > perspectiva.
> >  Durante a
> > Fase II, realizou-se uma grande
> operação de inteligência
> > com agentes do Centro de
> Informações do Exército para se
> > compreender a FOGUERA, o terreno e
> a
> > população. 
> >  Esta ação
> > deixou claro para a liderança que
> aquele era um tipo de
> > guerra que os militares não
> poderiam vencer
> > sozinhos. 
> >  Em
> > decorrência disso, os
> planejadores começaram a integrar
> > diversos órgãos dos governos
> federal e estaduais para
> > sobrepujar a guerrilha através da
> coordenação de
> > atividades que corrigiram
> >  o problema da unidade de
> > esforço.
> >  Durante
> > esta fase, os problemas de comando
> e controle foram
> > solucionados pela designação do
> Comando Militar da
> > Amazônia (CMA) como o
> quartel-general para todas as
> > unidades, incluindo os
> >  órgãos estaduais e
> federais. 
> >   
> >  Além
> > disso, implementou-se um sistema
> de comunicações eficiente
> > e seguro que conectava todos os
> integrantes da
> > contra-insurgência. 
> >  O problema
> > de treinamento e prontidão foi
> corrigido com a seleção de
> > tropas profissionais das melhores
> unidades de Infantaria de
> > Selva, Brigada Paraquedista,
> Comandos, Forças Especiais,
> >  além do Corpo de Fuzileiros
> > Navais. 
> >  Criou-se um
> > sistema logístico especial e
> eficiente para a operação; e
> > elementos de Forças Especiais
> foram empregados para treinar
> > unidades, preparar as forças de
> autodefesa nas comunidades
> >  locais e conduzir operações
> psicológicas e de
> > inteligência junto à
> > população.
> >  Em 1974, na
> > fase final da operação,
> executando ataques conjuntos
> > contra os guerrilheiros na
> Operação Marajoara, a Força
> > Aérea Brasileira, a Infantaria de
> selva, os Paraquedistas,
> > Comandos
> >  e Forças Especiais, além do
> Corpo de Fuzileiros Navais,
> > conduzidos pelo General Hugo Abreu
> (Comandante da Brigada
> > Paraquedista), conseguiram superar
> a FOGUERA. Esta ofensiva
> > logrou êxito em fazer cessar as
> atividades guerrilheiras na
> >
> região.---------------------------------------------------------------------------------------------
> >  LIÇÕES
> > APRENDIDAS 
> >   
> >  Como muitos
> > outros movimentos de insurgência
> e contrainsurgência,
> > especialmente durante o levante de
> revoluções comunistas
> > ao redor do mundo durante a Guerra
> Fria, a Guerrilha do
> > Araguaia
> >  também deixou muitas lições a
> serem
> > aprendidas.
> >  A primeira
> > é a confirmação da teoria da
> contra-insurgência, que
> > afirma que ganhar corações e
> mentes é a chave para a
> > vitória. 
> >  Como
> > afirmava Mao Tse-Tung, se a
> guerrilha for incapaz de manter
> > ligações com a população, não
> poderá prosperar e
> > estará fadada à derrota. 
> >  O Exército
> > Brasileiro apreendeu esta
> filosofia e foi bem-sucedido em
> > suprimir rapidamente a
> insurgência ao aplicar um grande
> > esforço para conquistar os
> corações e mentes do
> > povo. 
> >  Se a
> > FOGUERA tivesse ganhado apoio
> popular no Bico do Papagaio,
> > os esforços do governo brasileiro
> teriam sido seriamente
> > minados, prolongando a guerra e
> criando maiores problemas na
> > região.
> >  A segunda
> > lição está no comando e
> > controle. 
> >  Sem uma
> > definição clara de autoridade e
> esforço unificado entre
> > os participantes da
> contra-insurgência, a probabilidade de
> > sucesso é limitada. A
> integração das atividades militares
> > e civis
> >  exerceram claramente grande
> influência sobre a FOGUERA em
> > todas as fases da campanha,
> resultando em sua
> > derrota.
> >  Em qualquer
> > guerra, a inteligência é
> extremamente
> > importante. 
> >  Entretanto,
> > na guerra de guerrilha, a
> inteligência é absolutamente
> > crítica, e isto se torna o
> terceiro elemento das lições
> > aprendidas. 
> >  A falta de
> > informação sobre o inimigo e
> sobre o terreno durante a
> > Fase I foi substituída por uma
> inteligência eficiente na
> > Fase II. 
> >  O
> > planejamento detalhado e a
> articulação dos requisitos de
> > inteligência do Exército CIE
> proveram informações vitais
> > em todas as atividades, a despeito
> de sua relevância,
> > permitindo que
> >  forças amigas ganhassem uma
> melhor compreensão da
> > população e, portanto,
> sincronizassem suas ações e
> > executassem seus planos no local
> certo e à hora
> > certa.
> >  O quarto
> > grande fator para a vitória foi
> a
> > logística. 
> >  O sistema
> > especial criado para satisfazer
> necessidades específicas
> > devido ao ambiente operacional
> permitiu aos militares
> > manterem-se ininterruptamente
> concentrados na
> > missão. 
> >  Neste caso,
> > a Força Aérea Brasileira
> desempenhou um importante papel
> > com seus esquadrões de
> helicópteros, provendo apoio
> > aéreo.
> >  Devido à
> > natureza do terreno, o emprego de
> helicópteros para
> > infiltração e exfiltração de
> unidades táticas, o
> > reabastecimento das mesmas e as
> missões de EVAM
> > (evacuação aeromédica) foram
> >  primordiais para se alcançar
> completo
> > êxito. 
> >  A quinta
> > lição e de extrema importância
> é o emprego de tropas
> > profissionais e forças treinadas
> e preparadas para operar
> > nesse ambiente. Guerreiros de
> Selva-CIGS, Paraquedistas,
> > Comandos
> >  e Forças Especiais, além do
> Corpo de Fuzileiros Navais.
> > Isto ficou evidente na Fase III da
> operação, quando o
> > Exército enfrentou e dizimou os
> guerrilheiros bem treinados
> > em suas fortalezas da
> > selva. 
> >  Forças que
> > podem operar da mesma maneira que
> os insurgentes confirmam a
> > teoria que guerrilheiros são os
> que melhor podem lutar
> > contra guerrilheiros. 
> >  A
> > compreensão de que a guerrilha
> não é uma guerra
> > convencional foi provavelmente a
> melhor percepção que o
> > Exército teve, quando combatendo
> a insurgência, e a maior
> > das lições aprendidas
> >  pelos militares brasileiros
> durante o
> > confronto.
> >  Finalmente,
> > a experiência de derrotar os
> guerrilheiros trouxe às
> > Forças Armadas brasileiras uma
> doutrina sólida e eficaz
> > para operações em ambientes
> árduos como selvas e
> >
> montanhas.-----------------------------------------------------------------------------------------------
> >  CONCLUSÃO   
> >      
> >  A laboriosa
> > campanha no Bico do Papagaio
> amadureceu as Forças Armadas
> > brasileiras ao ponto de formar sua
> doutrina conjunta e
> > interoperabilidade. 
> >  Além
> > disso, validou o profissionalismo
> dos militares brasileiros
> > na América Latina, uma vez que
> seu país foi o único a
> > vencer um movimento de guerrilha
> comunista por si só, sem
> > ajuda externa
> >  de forças militares ou
> consultores
> > estrangeiros.
> >  A Guerrilha
> > do Araguaia foi uma prova de fogo
> para as Forças Armadas
> > brasileiras. 
> >  Os
> > militares não somente eliminaram
> a insurgência com
> > profissionalismo, mas também se
> mostraram capazes de
> > sobrepujar uma ameaça muito
> maior, a saber, o fantasma
> > comunista que tentava
> >  espalhar suas sombras sobre o
> Brasil e sobre o continente
> >
> sul-americano.---------------------------------------------------------------------------------------------
> >  GUERRA
> > É GUERRA
> >  Nossos
> > acusadores reclamam com
> freqüência de nossos
> > interrogatórios. Alegam que
> presos inocentes eram mantidos
> > horas sob tensão, sem dormir,
> sendo
> > interrogados. 
> >  Reclamam,
> > também, de nossas “invasões de
> lares”, sem
> > mandatos judiciais. 
> >  É
> > necessário explicar, porém, que
> não se consegue combater
> > o terrorismo amparado nas leis
> normais, eficientes para um
> > cidadão comum. 
> >  Os
> > terroristas não eram cidadãos
> > comuns.
> >  O
> > terrorista é um combatente que
> optou por um tipo de guerra,
> > a Guerra Revolucionária. 
> >  Dentro
> > desse contexto ele milita no
> âmbito de uma organização
> > clandestina; é preparado
> ideologicamente; recebe recursos
> > materiais de uma potência
> estrangeira; é aperfeiçoado em
> > cursos
> >  nesses países interessados em
> apoiar essa Guerra; recebe
> > nomes falsos e codinomes; vive na
> mais absoluta
> > clandestinidade; possui mecanismos
> de segurança
> > extremamente eficientes, onde a
> compartimentação os isola
> > da maioria dos seus companheiros;
> vive infiltrado
> >  no seio da população; não usa
> uniformes; ataca sempre de
> > surpresa, seqüestra, mata,
> assalta e rouba em nome do seu
> > ideal revolucionário; vive em
> “aparelhos”;
> > combate no seio da sociedade que
> pretende destruir; vive a
> > soldo de uma organização para a
> qual dedica
> >  todos os seus dias.
> >  O
> > terrorismo por ser guerrilheiro,
> por possuir uma ideologia
> > revolucionária, quer ter o
> direito de emboscar, de
> > assaltar, de roubar, de
> seqüestrar e de
> > assassinar. 
> >  Quando se
> > chega a este ponto, ou elas acabam
> com a Guerrilha ou então
> > o Estado é derrotado. 
> >  Quando as
> > Forças Armadas, com
> determinação, enfrentam a Guerrilha,
> > o guerrilheiro exige ser tratado
> de acordo com as leis que
> > amparam o cidadão comum,
> intitula-se preso político,
> > denuncia
> >  arbitrariedades.
> >  Quando o
> > guerrilheiro ataca, ele é um
> combatente que julga ter o
> > direito de fazer justiça com as
> próprias mãos. Quando ele
> > é atacado, exige que seja tratado
> como um cidadão
> > comum.
> >  Estes
> > terroristas obrigaram as Forças
> Armadas a se lançarem às
> > ruas e aos campos, contra o
> inimigo desconhecido que se
> > escondia na clandestinidade, e na
> covardia de não enfrentar
> > o combate
> >  direto.
> >  Houve a
> > guerra, e em uma guerra há mortos
> e feridos de ambos os
> > lados, mas os militares não a
> queriam nem a
> > iniciaram. 
> >  Eles foram
> > e são preparados para defender o
> > país. 
> >  Foram
> > chamados a agir e acabaram com a
> Guerrilha e o terrorismo no
> > Brasil.
> >  "
> > REPASSEM O BRASIL PRECISA SABER
> > "....................
> >  
> >  
> >
> > Livre de vírus.
> > www.avast.com.
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