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to Comitê de Mobilização Social pela Educação - RJ
Bancada evangélica vai à
PGR contra Haddad
Por Eduardo Bresciani | Agência Estado
– 17/01/2012
Pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, o ministro da
Educação, Fernando Haddad, teve hoje sua conduta questionada
junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) por deputados da
frente parlamentar evangélica. Eles reclamam que o ministro não
respondeu a perguntas sobre a distribuição de preservativos em
escolas públicas e dão a tônica de debates que o ministro terá
de enfrentar com núcleos religiosos durante sua campanha. A
reportagem entrou em contato com a assessoria do Ministério da
Educação, mas não obteve resposta.
“Nossa iniciativa não tem esse objetivo eleitoral, mas é
provável que algum adversário dele na campanha em São Paulo
possa exigir essas explicações porque parece que ele sempre está
escondendo informações sobre estes assuntos. No outro caso nós
tivemos até de apelar diretamente à presidente Dilma Rousseff”,
disse o tucano João Campos (PSDB-GO), um dos autores da
representação, coordenador da bancada evangélica.
A representação junto à procuradoria foi protocolada por Campos
e pelo deputado Paulo Freire (PR-SP), também da frente
parlamentar evangélica.
Entre as perguntas dos parlamentares estão dúvidas sobre a faixa
etária dos alunos que terão acesso à máquina, se haverá consulta
aos pais e qual o objetivo do governo com o programa. Fazem
questões ainda sobre os custos para a implantação do programa.
Embate
O ministro Fernando Haddad já teve outros conflitos com a
bancada evangélica. O maior deles aconteceu no ano passado,
quando o ministério preparava um material de combate à homofobia
para ser distribuído nas escolas do País.