Fwd: [sindserj:6158] Agressão a professores será denunciada à ONU

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Rachel Romano

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Oct 3, 2013, 12:39:21 PM10/3/13
to Marcelo Araújo, Carolina De Souza Amorim, agnes teixeira, Layla Baptista, Victor Hugo Barreto, Danyele Vianna Barboza, Silvia Barros, Clarissa Mello, Carlos Zeitoune, Elis Andrade, Glória Romano, Ingrid Gomes, Bruna G. Rodríguez, Cláudia ., divin...@hotmail.com, jessiica-machado, jocelitosf, João Henrique Leite, Juliana Leite da Silva, Karin Peres Verthein, Karina, Lívia Oliveira, Angela Lins, Victor Romano Zeitoune, Ubiratan Rocha, Marcelo Will, Wagner Carreiro, William Guimaraes, Wilma Pessôa, maria jose ferreira de mello, PAULO RAUMSOL MILHOMEM VICTOR, cicero...@terra.com.br, cifer...@bol.com.br, comandodeg...@yahoogrupos.com.br, comandodegre...@googlegroups.com, lfaj...@uol.com.br, Júlia Mendes, Vanessa Damasceno, vanessa_damasceno, leo marafoni, breno pereira, Brenda Farias, kamila ventura, Cristina Guimarães de Miranda, Bruna Paes, luiza gouvea, luz santos, Leandro Damasco, renat...@id.uff.br, tanitr...@hotmail.com, Daniel Thurler, VERA LUCIA DE OLIVEIRA Tutor, Robson Campaneruti da Silva
Prezados amigos, colegas, familiares,
Estamos vivendo um momento de muita repressão no estado do Rio de Janeiro. Imagino que Paes e Cabral estejam querendo nos amedrontar e mostrar que na Copa e na Olimpíada nenhum protesto será tolerado!
No entanto, estamos no meio de uma greve difícil, com adesão de pouco menos da metade dos colegas professores. Apesar de muitos colegas não terem aderido à greve, aqueles que a estão compondo seguem muito fortes e muito coesos, realizando debates muito interessantes, aparando arestas, produzindo materiais, realizando manifestações criativas e contundentes! 
No último domingo, por exemplo, no show do Caetano Veloso, os colegas fizeram uma intervenção para dialogar com a população e foram muito bem recebidos! As pessoas os abordavam pedindo esclarecimento e, principalmente, ADESIVOS de "Educação em greve!" e "Fora Cabral, vá com Paes!".
Após os atos de violência por parte da polícia militar (no sábado e na segunda-feira), parece que nosso movimento ganhou ainda mais força e o medo, se existia, desapareceu! Nada como a união com consciência para deixarmos o medo da polícia e das ameaças do governo pra trás!
Haverá um ato na 2ª feira, 07/10, às 17h na Candelária que parece ter sido puxado por outros movimentos e entidades que não o SEPE (sindicato estadual dos profissionais da educação) com o intuito de reivindicar educação pública gratuita e de qualidade e contra a repressão policial. Ou seja, algo que nos afeta a todos, professores, pais de alunos, universitários, todos!
Não podemos admitir as relações entre governos e Globo, governos e fundações, é nosso dinheiro! É nossa educação pública, nossa saúde, nossos direitos mais fundamentais sendo desrespeitados e privatizados!
Se você não quer pagar duas vezes por saúde, educação e transporte, se vc é contra a violência/corrupção da polícia, se vc é favorável a causa dos professores, esteja conosco na segunda-feira!
Vai ser um ato memorável!! Mais de 50.000 pessoas já confirmaram presença no Facebook!
Estamos muito confiantes! 
Estejam lá para vivenciar este belíssimo momento!
Sds.,
Rachel
obs.: Abaixo, matéria do jornal O Dia que está quase boa! rs  

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Márcio Franco <mmarci...@gmail.com>
Data: 3 de outubro de 2013 00:58
Assunto: [sindserj:6158] Agressão a professores será denunciada à ONU
Para: mmarcio <mma...@bighost.com.br>


Agressão a professores será denunciada à ONU

ONG montará dossiê com violações de direitos humanos nos protestos. Vereadores da oposição entraram com ação na Justiça para anular Plano de Cargos aprovado

O Dia

Rio - Entidades se solidarizaram com os professores agredidos por policiais militares durante os protestos na Cinelândia, no Centro do Rio, na terça-feira. Integrantes da ONG Justiça Global vão montar um dossiê com relatos de todos os professores que sofreram violação de direitos humanos nas últimas manifestações da categoria. As denúncias serão encaminhadas para as organizações das Nações Unidas (ONU) e Internacional do Trabalho (OIT).

“Vamos dar visibilidade internacional à repressão que vem sendo cometida pelas forças de segurança do estado”, afirmou a advogada da entidade, Alexandra Montgomery. “Acredito que os professores não estão sendo vistos por seus alunos nem como heróis e nem como violadores da lei. Mas como cidadãos que estão descontentes com o atual regime político”, avalia.

Manifestantes voltaram para a porta da Câmara na tarde desta quarta
Foto:  Ernesto Carriço / Agência O Dia

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou moção de repúdio ao governador Sérgio Cabral condenando a violência praticada nos últimos dias pela PM. “O uso da força está sendo praticado de forma desmedida e desproporcional e os nossos professores, que já são tão sofridos, não merecem apanhar em praça pública só porque reivindicam melhores condições de trabalho”, criticou o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da entidade, Wadih Damous.

Um dia após a Câmara de Vereadores do Rio aprovar, por ampla maioria, o novo Plano de Cargos e Salários dos professores da rede municipal, um grupo de parlamentares da oposição entrou com mandado de segurança na Justiça para tentar anular a votação do projeto. O grupo, formado por nove parlamentares, alega que não houve participação popular, já que os professores ficaram do lado de fora da Casa, impedidos de acompanhar a sessão no plenário.

A medida teria ferido o regimento interno da Câmara ao tornar a votação secreta. “As galerias estavam vazias, não foi garantida a participação do cidadão”, criticou a vereadora Teresa Bergher (PSDB).

Em assembleia no Municipal, professores do estado decidiram manter a greve que completará dois meses
Foto:  André Mourão / Agência O Dia

Apoio da rede particular e reforço escolar

Uma tradicional escola da rede particular postou no Facebook manifesto de apoio aos professores agredidos por PMs. “Nós, membros do Colégio São Vicente de Paulo, levando em conta a missão de formar agentes de transformação social, tornamos públicas posições de veemente repúdio às manifestações de violência”, diz a nota. A comunidade pede a retomada do diálogo, como única forma de garantir a democracia.

Para pais de alunos, a greve que já dura 57 dias é motivo de muita preocupação. “Por um lado, os professores estão certos, pois estão lutando pelos seus direitos, mas por outro estão prejudicando os alunos. Que notas eles vão receber no fim do ano?”, questiona a atendente Vilma Souza do Carmo, 43 anos. Ela achou uma saída para tentar compensar os dias sem aula da filha, Vitória, 12 anos, aluna do 6º ano, da E.M. Presidente Arthur da Costa e Silva, em Botafogo. A estudante participa de oficinas de leitura e aulas de informática, no Centro Municipal de Atendimento Social (Cemasi), do Morro Azul, no Flamengo.

Ato convocado por redes sociais quer reunir 1 milhão

Um megaprotesto está sendo mobilizado novamente pelas redes sociais para a próxima segunda-feira. A ‘Passeata do Milhão’, como vem sendo chamada pelos internautas, promete reunir profissionais do ensino e representantes da sociedade civil pela melhoria da educação pública e contra a repressão policial.

A concentração está marcada para as 17h, na Candelária. De lá, os manifestantes seguirão em passeata até a Cinelândia, local do último protesto contra a aprovação do Plano de Cargos e Salários. A tática do grupo divulgada na rede é repetir as convocações feitas em junho e ocupar as ruas duas vezes na semana: às segundas e quintas-feiras.

Vereadores foram ao TJ para anular sessão
Foto:  Ernesto Carriço / Agência O Dia

Organizadores garantem que serão toleradas bandeiras de partidos e causas que apoiem a luta dos professores. Contrariando lei estadual, eles dizem que serão permitidas máscaras, cartazes e qualquer tipo de vestimenta. Os manifestantes sugerem levar para o ato coquetéis molotov e armas de paint-ball. Um deles diz que vale tudo, menos arma de fogo.

“Se não, eles (policiais) atiram na gente”, disse. Em outra enquete, a maioria aprova radicalismo como única forma de chamar atenção para os protestos.

Greve mantida no estado

Professores da rede estadual decidiram nesta quarta, em assembleia no Club Municipal, na Tijuca, pela continuidade da paralisação iniciada no dia 8 de agosto. Alegam que o governo do estado não atendeu às reivindicações da categoria. Eles voltam a se reunir na terça-feira.

A Secretaria Estadual de Educação lembrou que desde o dia 25 de setembro está cortando o ponto dos servidores faltosos, amparado por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, que considerou a greve ilegal. Segundo a secretaria, nesta quarta faltaram ao trabalho 618 professores.


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