Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou
uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado
“Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER
2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra
prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e
automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por
tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de
pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de
obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio
vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há
alternativas mais discretas para visão humana, como hachuras (padrões
verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva,
cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram
extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005).
Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou
quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das
mortes de aves por colisão.
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Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e
avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos
no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas
mais discretas para visão humana, como hachuras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas,
entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL
direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
Boa tarde a todos,
http://www.ceo.org.br/jardim/problemaspomb.htm
Nesse link há uma informação errada que tenho me debatido muito para remover da internet e espero poder contar com a ajuda de vocês para isso.
Existem estudos consolidados que confirmam que as aves de rapina não evitam a colisão das aves contra vidros.
No mesmo link acima uma pequena publicação dá conta de que a imagem de um gato evita o choque dos pássaros, sem que a conclusão tenha sido conduzida de forma científica.
Penso que não devemos reverberar esse tipo de informação, que só corrobora para a compreensão incorreta e não ajuda a reduzir o choque dos pássaros contra os vidros.
Atenciosamente,
Eloiza Besouchet | |
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Bom dia pessoal,
Entendo o argumento da Patrícia e não sou bióloga.
Não há evidencias científicas de que beija-flores irão se chocar se a distancia entre os elementos for menos do que 10 cm. Penso que no momento em que a ave enxerga o padrão impresso no vidro ela percebe o vidro como um obstáculo a ser evitado. Um beija flor não vai entrar voando, por exemplo, em um cano de pvc com 10 cm de largura, só porque ele cabe ali. Ele vai visualizar essa distancia de 10 cm entre 2 elementos como um obstáculo. Percebam que estamos em uma sociedade que procura pelo em ovos. Por isso, temos eu acredito que temos que nos embasar fortemente em evidências científicas para não sermos pegos de “calças curtas”. Esse é um ponto que considero importante conversarmos sobre.
Com relação à colocação de adesivos sobre edificações envidraçadas com vidros espelhados, existem inúmeras considerações que devem ser feitas. O adesivo vinílico não é um material de arquitetura, feito para durar como as películas de acetato.
Com o tempo ele resseca e a impressão desbota. Instalar por fora vai acelerar ainda mais esse processo. Nós sempre frisamos isso para os nossos clientes. Costumo dizer que a película é como uma pintura a parede, depois de algum tempo temos que refazer.
Pensei em fazer aqui no escritório um teste em diferentes tipos de vidros de fachada, fotografar e postar no blog para que as pessoas entendam olhando a foto, porque muita gente acha que colocando por dentro do vidro sempre se enxergará o padrão impresso por fora, o que não é verdade. Vou providenciar isso.
Por esse motivo penso que um projeto que obrigue os prédios já edificados a colocar esse material já nasce morto.
Concordo plenamente com a sugestão da Patrícia de não determinar limite de altura para as edificações e não limitar o tamanho de superfície envidraçada.
Atenciosamente,
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Ferrão, na foto aparece uma ave por vidro. Se eles colocaram mais a foto não mostra isso, por isso considero um enorme desserviço. O ser humano NÃO LÊ!
Redução significativa não é solução, é paliativo. E mantém induzindo as pessoas para a “solução” incorreta, que vai se perpetuando.
Essa ideia da ave de rapina no meu entender tem que ser banida porque as pessoas não lêem, olham postagens antigas, e tascam no vidro. Sei porque recebo ligações aqui diariamente reclamando que colocaram e não deu certo.
E enquanto isso as aves se chocam e morrem até nos vidros daquelas pessoas que procuram uma solução e, por desinformação, acabam optando pela solução da ave de rapina até perceberem que ela não funciona.
Por todos esses argumentos, sugiro que você não oriente mais a colocação de aves de rapina.
O passarinho é passarinho, não é burro! Ele não tem medo de desenhos.
Efeito espantalho aqui não procede porque é um desenho, não uma imagem.
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Assunto: RE: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
Em 22SET20
Boa tarde aos participantes.
Esse assunto é bastante polêmico, pois existe um força arquitetônica muito forte na direção oposta a preservação da avifauna.
Na época do início da troca do muro da Raia Olímpica da USP/SP, nós do Centro de Estudos Ornitológicos - CEO nos manifestamos.
Fábio Ferrão Videira
Biólogo e Presidente do CEO
-----------------
Carta Denúncia
O muro de vidro da Raia Olímpica da USP será uma armadilha para as aves.
Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espéc ies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará.
São Paulo, 8 de fevereiro de 2018.
CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br
De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de S&atild e;o Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espécies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará.
São Paulo, 8 de fevereiro de 2018.CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br
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Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas ma is discr etas para visão humana, como hachuras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Não há evidencias científicas de que beija-flores irão se chocar se a distancia entre os elementos for menos do que 10 cm. Penso que no momento em que a ave enxerga o padrão impresso no vidro ela percebe o vidro como um obstáculo a ser evitado. Um beija flor não vai entrar voando, por exemplo, em um cano de pvc com 10 cm de largura, só porque ele cabe ali. Ele vai visualizar essa distancia de 10 cm entre 2 elementos como um obstáculo. Percebam que estamos em uma sociedade que procura pelo em ovos. Por isso, temos eu acredito que temos que nos embasar fortemente em evidências científicas para não sermos pegos de “calças curtas”. Esse é um ponto que considero importante conversarmos sobre.
Com relação à colocação de adesivos sobre edificações envidraçadas com vidros espelhados, existem inúmeras considerações que devem ser feitas. O adesivo vinílico não é um material de arquitetura, feito para durar como as películas de acetato.
Com o tempo ele resseca e a impressão desbota. Instalar por fora vai acelerar ainda mais esse processo. Nós sempre frisamos isso para os nossos clientes. Costumo dizer que a película é como uma pintura a parede, depois de algum tempo temos que refazer.
Pensei em fazer aqui no escritório um teste em diferentes tipos de vidros de fachada, fotografar e postar no blog para que as pessoas entendam olhando a foto, porque muita gente acha que colocando por dentro do vidro sempre se enxergará o padrão impresso por fora, o que não é verdade. Vou providenciar isso.
Por esse motivo penso que um projeto que obrigue os prédios já edificados a colocar esse material já nasce morto.
Concordo plenamente com a sugestão da Patrícia de não determinar limite de altura para as edificações e não limitar o tamanho de superfície envidraçada.
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De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> Em nome de Reynier de Souza Omena Junior
Enviada em: terça-feira, 22 de setembro de 2020 19:32
Para: colis...@googlegroups.com
Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espéc ies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará.
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Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
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Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Ferrão, na foto aparece uma ave por vidro. Se eles colocaram mais a foto não mostra isso, por isso considero um enorme desserviço. O ser humano NÃO LÊ!
Redução significativa não é solução, é paliativo. E mantém induzindo as pessoas para a “solução” incorreta, que vai se perpetuando.
Essa ideia da ave de rapina no meu entender tem que ser banida porque as pessoas não lêem, olham postagens antigas, e tascam no vidro. Sei porque recebo ligações aqui diariamente reclamando que colocaram e não deu certo.
E enquanto isso as aves se chocam e morrem até nos vidros daquelas pessoas que procuram uma solução e, por desinformação, acabam optando pela solução da ave de rapina até perceberem que ela não funciona.
Por todos esses argumentos, sugiro que você não oriente mais a colocação de aves de rapina.
O passarinho é passarinho, não é burro! Ele não tem medo de desenhos.
Efeito espantalho aqui não procede porque é um desenho, não uma imagem.
Atenciosamente,
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Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, como hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Por todos esses argumentos, sugiro que você não oriente mais a colocação de aves de rapina.
O passarinho é passarinho, não é burro! Ele não tem medo de desenhos.
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Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Livre de vírus. www.avast.com.
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Diversos estudos referem relação direta entre as paisagens naturais e a frequência das colisões.
Na verdade é o reflexo das paisagens naturais que confunde as aves e faz com que se choquem, confundindo o obstáculo do vidro com espaço natural de vôo.
As colisões de migração mais comuns no hemisfério norte mas igualmente presentes no hemisfério sul, porém sem tanto acompanhamento técnico, se dão por outro motivo que o reflexo da natureza. A concentração das luzes das cidades acesas à noite atrai as aves em rota de migração.
A questão de saber onde elas se batem ou não se batem, onde batem mais ou menos, é um dos entraves da criação de uma legislação única, porque não existe uma situação única.
Como resolver??
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Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada e m torno de 168 espécies. As margens do rio Tiet ê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará.
São Paulo, 8 de fevereiro de 2018.
CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br
De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hac h uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Em 23SET20
Boa noite!
Onde eu trabalho, há muitos vidros, ocorrendo raramente colisões de aves, claro, as colisões que eu sou informado por ser o Coordenador da Comissão do Verde e Meio Ambiente.
Há também, colisões de aves nos muros brancos e cinzas existentes por lá, um problema.
Dê fato, mais estudos sobre colisões serão muito bem-vindos.
Possivelmente as colisões mais frequentes são das aves visitantes e não as residentes no local.
Abraços, Ferrão
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Ok, obrigada pelos esclarecimentos.
Estou desenvolvendo um produto adicional para atender a um público de menor poder aquisitivo nessa questão, nesse momento aguardo as amostras que solicitei à produção.
Assim que tiver novidades trago para o grupo.
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Nunca havia lido nada a respeito de colisões em muros brancos e cinzas, alguém já tinha?
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Bom dia a todos. Reynier, a Dra Karlla da Save Brasil está no grupo? Se não está, me autoriza a convidá-la?
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Luiz, o entendimento tem que ser mais amplo do que isso.
O que ocorre é que a informação mais antiga que circula é a da ave de rapina única resolve. E não resolve. Pelo contrário, ela colada sozinha lá no vidro, até a pessoa perceber que não funciona, lá se foram muitos pássaros mortos.
Insistir na imagem da ave de rapina não é saber se é ou não ornamental, é ajudar a disseminar uma informação que é mal entendida pelas pessoas porque existe um “conhecimento” prévio errôneo porém forte de que ela sozinha vai funcionar.
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Pessoal, reitero que devemos, como um grupo com um conhecimento acima da média no assunto, evitar reforçar a ideia geral de que gatos e falcões funcionam até estudos comprovarem o contrário.
Querer explicar para todo mundo que conhece a solução da ave de rapina que a primeira informação não é a correta e que funciona SE colocar muitas na distância certa não vai funcionar.
Pelo contrário, temos que coletivamente informar a cada vez que nos deparamos com uma situação como essa, REFORÇAR a informação correta e embasada na ciência.
Atenciosamente,
Eloiza Besouchet | |
Marketing | |
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Pessoal,
se alguém puder me esclarecer eu agradeço. É tanta informação que chega uma hora que a gente se confunde.
Vocês conhecem algum estudo que mencione o tamanho mínimo de um elemento/desenho para colocar no vidro para que seja visível aos pássaros?
Atenciosamente,
Eloiza Besouchet | |
Marketing | |
Película Chic | |
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De: atend...@peliculachic.com.br <atend...@peliculachic.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 24 de setembro de 2020 09:26
Para: 'colis...@googlegroups.com' <colis...@googlegroups.com>
Assunto: RES: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
Pessoal, reitero que devemos, como um grupo com um conhecimento acima da média no assunto, evitar reforçar a ideia geral de que gatos e falcões funcionam até estudos comprovarem o contrário.
Querer explicar para todo mundo que conhece a solução da ave de rapina que a primeira informação não é a correta e que funciona SE colocar muitas na distância certa não vai funcionar.
Pelo contrário, temos que coletivamente informar a cada vez que nos deparamos com uma situação como essa, REFORÇAR a informação correta e embasada na ciência.
Atenciosamente,
Eloiza Besouchet |
Marketing | |
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Enviada em: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 13:50
Para: colis...@googlegroups.com
To view this discussion on the web visit https://groups.google.com/d/msgid/colisaoaves/5f6b7cae5cf91_54d82b048802912884442%40ip-10-81-19-111.ec2.internal.mail.
Luiz, o entendimento tem que ser mais amplo do que isso.
O que ocorre é que a informação mais antiga que circula é a da ave de rapina única resolve. E não resolve. Pelo contrário, ela colada sozinha lá no vidro, até a pessoa perceber que não funciona, lá se foram muitos pássaros mortos.
Insistir na imagem da ave de rapina não é saber se é ou não ornamental, é ajudar a disseminar uma informação que é mal entendida pelas pessoas porque existe um “conhecimento” prévio errôneo porém forte de que ela sozinha vai funcionar.
Atenciosamente,
Eloiza Besouchet |
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De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> Em nome de Luiz Fernando
Enviada em: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 14:10
Para: colis...@googlegroups.com
Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espé cies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará.
São Paulo, 8 de fevereiro de 2018.
CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br
De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Pelo contrário, temos que coletivamente informar a cada vez que nos deparamos com uma situação como essa, REFORÇAR a informação correta e embasada na ciência.
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De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> Em nome de Luiz Fernando
Enviada em: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 13:50
Para: colis...@googlegroups.com
Boa noite a todos
Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hac h uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.
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Boa noite, a todos e a todas.
Tentando responder as mensagens que li…Será que um grupo de whastapp não seria mais rápido e mais fácil, seu Reynier?
Seguindo…
Penso que seria essencial usar os estudos do professor Augusto João Piratelli da UFCAR e até contribuir com os estudos que lá estão desenvolvendo. Eles adotaram os adesivos circulares com um determinado espaçamento. Também temos os estudos da UFPR denominado Entre a Vida e o Vidro. E o de Brasília. Quem sabe eles podem nos auxiliar nas brechas teóricas que temos.
Acredito também que vcs que são biólogos, ornitólogos, etc. também tem seus estudos na área e podem fundamentar os estudos. Penso que para se fazer uma Lei, nem sempre teremos todos os dados científicos agora. Mas, temos muita informação que pode, sim, fundamentar. Há um problema real e a Lei virá para regulamentar o uso de vidros!
Outro ponto levantado no grupo, a questão da escassez de pesquisas brasileiras, nas mais diferentes regiões e com as nossas aves para saber a quantidade de aves que morrem em vidros. Do meu ponto de vista, não podemos pensar que no Brasil não há o mesmo número de mortes que são registrados na América do Norte, acredito que seja muito maior, pela biodiversidade, clima, etc. Acredito que há subnotificação por diferentes motivos, pela falta de informação da sociedade, pela invisibilidade das mortes e/ou para esconder o problema mesmo. Aqui, o último motivo tem tomado força.
Quanto a medida entre barreiras visuais. Os estudos das universidades citadas acima podem ajudar, bem como, o estudo que o seu Reynier já mencionou que orienta diminuir o espaçamento para as vez menores. Também não sou bióloga, mas faço as minhas pesquisas. O espaçamento menor, de 5 cm em 5cm apoia-se na observação, registro, análise dos dados... Infelizmente tais estudos não estão dentro de uma universidade e por isso reforço que seria essencial estarmos junt@s a uma universidade. Assim como mencionou a Eloisa, vou fazer o registro mostrando que aqui os pequenos beija-flores, por exemplo, passam entre a minha cerca com espaçamento de 10cm na horizontal e vertical. Os beija-flores, nas primeiras vezes, diminuem a velocidade para passar, depois que se acostumam passam entre a cerca como se ela não estivesse ali.
Sobre as questões que o senhor Reynier colocou
(1) identificando que espécie de beija-flor tem a menor envergadura de asa e qual o tamanho dela, e a partir daí, determinar o tamanho do distanciamento horizontal, que deverá ser menor que o da envergadura da asa da menor espécie de beija-flor local;
(2) manter como distância horizontal, a mesma distância vertical que é de 5,08 cm. Qualquer das opções estará dentro do que propôs o estudo referenciado. Concordo, penso que é isso mesmo.
A proposta de lei não obrigará empresas e nem pessoas físicas a comprar películas adesivas, mas vai sugerir as várias opções para evitar o choque. Sem obrigar, podemos dizer que o uso de superfícies transparentes ou espelhadas nas edificações precisam ter adereços que alertem e evitem a colisão das aves contra vidraças. Concordo
Quanto a determinar prazo para que as edificações se adequem, é uma questão que podemos discutir, mas acho que um prazo deve ser definido, pois do contrário somente as novas construções se adequarão, mas as atuais edificações continuarão matando muitas aves e os resultados de um dispositivo legal para proteger as aves contra estas colisões vai levar muitos anos para ter efeito, e ate la, muitas aves ja terão morrido. Com certeza. Seria importante termos algum arquiteto e também advogado para analisar e contribuir conosco.
Prevenir contra o morticínio da avifauna nativa ou migratória está na Lei de Crimes Ambientais, portanto, cobrar para que haja a cessação destas mortes tem amparo legal. Se os políticos aprovarão nossa proposta, não sei, mas acho que devemos tentar, podemos conseguir... Ou não. Vamos conseguir, basta nos unirmos, organizarmos um texto e o defendermos, mesmo não concordando com todos os pontos, mas, aos construirmos tal texto base, iremos defendê-lo e, concomitantemente ao PL, vamos fomentar pesquisas na área…
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Boa noite, a todos e a todas.
Tentando responder as mensagens que li…Será que um grupo de whastapp não seria mais rápido e mais fácil, seu Reynier?
Seguindo…
Penso que seria essencial usar os estudos do professor Augusto João Piratelli da UFCAR e até contribuir com os estudos que lá estão desenvolvendo. Eles adotaram os adesivos circulares com um determinado espaçamento. Também temos os estudos da UFPR denominado Entre a Vida e o Vidro. E o de Brasília. Quem sabe eles podem nos auxiliar nas brechas teóricas que temos.
Acredito também que vcs que são biólogos, ornitólogos, etc. também tem seus estudos na área e podem fundamentar os estudos. Penso que para se fazer uma Lei, nem sempre teremos todos os dados científicos agora. Mas, temos muita informação que pode, sim, fundamentar. Há um problema real e a Lei virá para regulamentar o uso de vidros!
Outro ponto levantado no grupo, a questão da escassez de pesquisas brasileiras, nas mais diferentes regiões e com as nossas aves para saber a quantidade de aves que morrem em vidros. Do meu ponto de vista, não podemos pensar que no Brasil não há o mesmo número de mortes que são registrados na América do Norte, acredito que seja muito maior, pela biodiversidade, clima, etc. Acredito que há subnotificação por diferentes motivos, pela falta de informação da sociedade, pela invisibilidade das mortes e/ou para esconder o problema mesmo. Aqui, o &uacut e;ltimo motivo tem tomado força.
Quanto a medida entre barreiras visuais. Os estudos das universidades citadas acima podem ajudar, bem como, o estudo que o seu Reynier já mencionou que orienta diminuir o espaçamento para as vez menores. Também não sou bióloga, mas faço as minhas pesquisas. O espaçamento menor, de 5 cm em 5cm apoia-se na observação, registro, análise dos dados... Infelizmente tais estudos não estão dentro de uma universidade e por isso reforço que seria essencial estarmos junt@s a uma universidade. Assim como mencionou a Eloisa, vou fazer o registro mostrando que aqui os pequenos beija-flores, por exemplo, passam entre a minha cerca com espaçamento de 10cm na horizontal e vertical. Os beija-flores, nas primeiras vezes, diminuem a velocidade para passar, depois que se acostumam passam entre a cerca como se ela não estivesse ali.
Sobre as questões que o senhor Reynier colocou
(1) identificando que espécie de beija-flor tem a menor envergadura de asa e qual o tamanho dela, e a partir daí, determinar o tamanho do distanciamento horizontal, que deverá ser menor que o da envergadura da asa da menor espécie de beija-flor local;
(2) manter como distância horizontal, a mesma distância vertical que é de 5,08 cm. Qualquer das opções estará dentro do que propôs o estudo referenciado. Concordo, penso que é isso mesmo.
A proposta de lei não obrigará empresas e nem pessoas físicas a comprar películas adesivas, mas vai sugerir as várias opções para evitar o choque. Sem obrigar, podemos dizer que o uso de superfícies transparentes ou espelhadas nas edificações precisam ter adereços que alertem e evitem a colisão das aves contra vidraças. Concordo
Quanto a determinar prazo para que as edificações se adequem, é uma questão que podemos discutir, mas acho que um prazo deve ser definido, pois do contrário somente as novas construções se adequarão, mas as atuais edificações continuarão matando muitas aves e os resultados de um dispositivo legal para proteger as aves contra estas colisões vai levar muitos anos para ter efeito, e ate la, muitas aves ja terão morrido. Com certeza. Seria importante termos algum arquiteto e também advogado para analisar e contribuir conosco.
Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espéc i es. As m argens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará.