Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

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Colisão aves & janelas de vidro

<colisaoaves@googlegroups.com>
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Sep 21, 2020, 7:49:46 PM9/21/20
to Colisão aves & janelas de vidro

Boa noite a todos


Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, como hachuras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

Patrícia Debrassi

<patricia.debrassi@gmail.com>
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Sep 21, 2020, 8:36:34 PM9/21/20
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Infelizmente, o estudo foi feito, sem os resultados esperados. 

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Patrícia Debrassi
(47)9.9102-1917

Fabio Ferrao Videira

<ferrao.videira@hotmail.com>
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Sep 22, 2020, 1:48:30 PM9/22/20
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Em 22SET20

Boa tarde aos participantes.

Esse assunto é bastante polêmico, pois existe um força arquitetônica muito forte na direção oposta a preservação da avifauna.

Na época do início da troca do muro da Raia Olímpica da USP/SP, nós do Centro de Estudos Ornitológicos - CEO nos manifestamos.

Fábio Ferrão Videira
Biólogo e Presidente do CEO

-----------------

Carta Denúncia 
O muro de vidro da Raia Olímpica da USP será uma armadilha para as aves.
Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espécies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 
São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 
CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br


De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Boa noite a todos


Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, como hachuras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

atendimento@peliculachic.com.br

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Sep 22, 2020, 6:08:01 PM9/22/20
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Boa tarde a todos,

 

http://www.ceo.org.br/jardim/problemaspomb.htm

 

Nesse link há uma informação errada que tenho me debatido muito para remover da internet e espero poder contar com a ajuda de vocês para isso.

 

Existem estudos consolidados que confirmam que as aves de rapina não evitam a colisão das aves contra vidros.

 

 

 

 

No mesmo link acima uma pequena publicação dá conta de que a imagem de um gato evita o choque dos pássaros, sem que a conclusão tenha sido conduzida de forma científica.

Penso que não devemos reverberar esse tipo de informação, que só corrobora para a compreensão incorreta e não ajuda a reduzir o choque dos pássaros contra os vidros.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

Marketing

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Fabio Ferrao Videira

<ferrao.videira@hotmail.com>
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Sep 22, 2020, 6:29:25 PM9/22/20
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Olá Eloiza.  Esse material que deu print, é do site do CEO.

Inclusive eu que orientei um dos fatos, de colocar vários adesivos de aves de rapina nos vidros do 3º Batalhão de Policiamento Ambiental no Guarujá, resultando na diminuição significativa das colisões de outras aves nos vidros lá existentes.

Abraços, Ferrão


De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> em nome de atend...@peliculachic.com.br <atend...@peliculachic.com.br>
Enviado: terça-feira, 22 de setembro de 2020 18:07
Para: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com>
Assunto: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Reynier de Souza Omena Junior

<omenajr@gmail.com>
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Sep 22, 2020, 6:34:42 PM9/22/20
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Boa noite Fábio Ferrão

Eu soube desse caso pela Tietta. Sim o lobby da construção civil é grande e monopolizador. No entanto, eu penso que podemos tentar construir um anteprojeto de lei que anteveja todos estes gargalos e com todas as possíveis amarras. Vamos tentar construir a muitas mãos. O passo seguinte será trabalhar o anteprojeto junto ao Dep Federal Rodrigo  na Camara Federal. 

Achei as observaçoes da Patrícia muito oportunas e a seguir comento cada uma delas.

Boa parte dos beija-flores de asas abertas, tem envergadura das asas menores que 10 cm, ou seja, um espaço aberto de 10 cm numa vidraça será fatal pra ele ao tentar transpo-la. Para poupar a vida dos beija-flores, Patrícia sugere que a distância vertical e horizontal seja 5,08 cm x 5,08 cm e não 5,08 cm x 10 cm, como recomendado nós estudos nos EUA.

Vi muitos modelos de adesivos pra vidraça a venda na Amazon.com com distanciamento vertical e horizontal de 5 cm X 5 cm, assim, creio que como sugeriu a Patrícia, evitaremos a morte por colisão de beija-flores, usando estas medidas.

Outro aspecto que ela sugeriu, foi, não determinar limite de altura para as edificaçoes, de tal maneira que os adesivos e barreiras deverão ser postos em todas as superfícies transparentes ou refletivas, das edificaçoes  térreas e naquelas que possuem mais de piso. 

Outra proposta ou dela é Não limitar o tamanho de superfície envidraçada pra aplicar adesivos ou criar barreiras. Nesse caso, os adesivos e ou uso de barreiras devem ser postos em todas as superfícies transparentes ou refletivas.

Gostaria de ouvir a opinião  de vocês sobre estas sugestões, e quem sabe chegaremos a um denominador comum. Depois dessa etapa, vou postar o anteprojeto que estou construindo com as informações e publicações correntes, mas acho oportuno trabalharmos as considerações feitas pela Patrícia. 

Superada essa etapa, vou postar o anteprojeto no grupo  e então todos vocês poderão ler, criticar e assim, penso que vamos avançar nesse processo.

Grande abraço 


Reynier





atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
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Sep 23, 2020, 11:14:46 AM9/23/20
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Bom dia pessoal,

 

Entendo o argumento da Patrícia e não sou bióloga.

Não há evidencias científicas de que beija-flores irão se chocar se a distancia entre os elementos for menos do que 10 cm. Penso que no momento em que a ave enxerga o padrão impresso no vidro ela percebe o vidro como um obstáculo a ser evitado. Um beija flor não vai entrar voando, por exemplo, em um cano de pvc com 10 cm de largura, só porque ele cabe ali. Ele vai visualizar essa distancia de 10 cm entre 2 elementos como um obstáculo. Percebam que estamos em uma sociedade que procura pelo em ovos. Por isso, temos eu acredito que temos que nos embasar fortemente em evidências científicas para não sermos pegos de “calças curtas”. Esse é um ponto que considero importante conversarmos sobre.

 

Com relação à colocação de adesivos sobre edificações envidraçadas com vidros espelhados, existem inúmeras considerações que devem ser feitas. O adesivo vinílico não é um material de arquitetura, feito para durar como as películas de acetato.

Com o tempo ele resseca e a impressão desbota. Instalar por fora vai acelerar ainda mais esse processo. Nós sempre frisamos isso para os nossos clientes. Costumo dizer que a película é como uma pintura a parede, depois de algum tempo temos que refazer.

Pensei em fazer aqui no escritório um teste em diferentes tipos de vidros de fachada, fotografar e postar no blog para que as pessoas entendam olhando a foto, porque muita gente acha que colocando por dentro do vidro sempre se enxergará o padrão impresso por fora, o que não é verdade. Vou providenciar isso.

 

Por esse motivo penso que um projeto que obrigue os prédios já edificados a colocar esse material já nasce morto.

 

Concordo plenamente com a sugestão da Patrícia de não determinar limite de altura para as edificações e não limitar o tamanho de superfície envidraçada.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

Marketing

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<atendimento@peliculachic.com.br>
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Sep 23, 2020, 11:21:42 AM9/23/20
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Ferrão, na foto aparece uma ave por vidro. Se eles colocaram mais a foto não mostra isso, por isso considero um enorme desserviço. O ser humano NÃO LÊ!

 

Redução significativa não é solução, é paliativo. E mantém induzindo as pessoas para a “solução” incorreta, que vai se perpetuando.

 

Essa ideia da ave de rapina no meu entender tem que ser banida porque as pessoas não lêem, olham postagens antigas, e tascam no vidro. Sei porque recebo ligações aqui diariamente reclamando que colocaram e não deu certo.

E enquanto isso as aves se chocam e morrem até nos vidros daquelas pessoas que procuram uma solução e, por desinformação, acabam optando pela solução da ave de rapina até perceberem que ela não funciona.

 

Por todos esses argumentos, sugiro que você não oriente mais a colocação de aves de rapina.

 

O passarinho é passarinho, não é burro! Ele não tem medo de desenhos.

Efeito espantalho aqui não procede porque é um desenho, não uma imagem.

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Tietta Pivatto

<tietta.pivatto@gmail.com>
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Sep 23, 2020, 11:50:23 AM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Prezados, boa tarde

Acho que uma forma de resolver essa questão dos adesivos seria fazer uma pesquisa com pessoas e/ou empreendimentos que utilizam alguma solução para reduzir ou eliminar colisões, de forma a termos um banco de dados realmente funcionais. Já vi os adesivos de gaviões funcionando em determinados tipos de vidraças e em outras não. Já vi soluções criativas como poesias escritas nas vidraças com giz molhado, mosaicos feitos com sabão de coco, penduricalhos, sinos dos ventos, filtro de sonhos, móbiles,  barras feitas com fita adesiva translúcida, etc. 

Não sei se esse banco de dados poderia ser anexado à legislação que se propõe, mas poderia ser divulgado junto com a própria informação da proposta. Saber o que funciona (ou não) vai ajudar a aplicação dela. Apenas uma sugestão.

Atenciosamente,



--

Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
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Sep 23, 2020, 12:50:00 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Lendo com mais atenção, a página do CEO deixa claro que de fato os falcões não são efetivos, o que importa na verdade é qualquer figura. Portanto, não concordo que esteja sendo desinformativa neste aspecto. Da mesma forma a questão o gato. A página pretendeu mostrar não só os modernos métodos utilizados para evitar colisões mas também outros que eram utilizados antigamente. Os falcões não são invenção do CEO, estão indicados em muitas publicações mais antigas dos Estados Unidos.

Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

Assunto: RE: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Em 22SET20

 

Boa tarde aos participantes.

 

Esse assunto é bastante polêmico, pois existe um força arquitetônica muito forte na direção oposta a preservação da avifauna.

 

Na época do início da troca do muro da Raia Olímpica da USP/SP, nós do Centro de Estudos Ornitológicos - CEO nos manifestamos.

 

Fábio Ferrão Videira

Biólogo e Presidente do CEO

 

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Carta Denúncia 

O muro de vidro da Raia Olímpica da USP será uma armadilha para as aves.

Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espéc ies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 

São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br

 


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Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

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Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
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Sep 23, 2020, 12:59:48 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
A questão dos prédios envidraçados é uma forte tendência na arquitetura moderna. Certamente podem acarretar uma boa economia de energia, na medida em que passam a utilizar a iluminação natural. Por outro lado, se os vidros estiverem sempre fechados, com certeza as salas precisarão de ar condicionado. Não sei se algum arquiteto foi convidado para participar deste grupo, acho que seria uma coisa oportuna. Quem sabe as próprias associações de arquitetos possam ajudar a encontrar soluções. 

Outra coisa (vou fazer um pouco o advogado do diabo): não podemos nos compararmos aos Estados Unidos. Sabemos que lá, principalmente por conta da intensa migração, as colisões em edifícios são muito mais frequentes que aqui. Estudos para verificar a magnitude de colisões com edifícios em nosso meio são bastante desejáveis.



Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 
Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de S&atild e;o Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espécies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 
São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 
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De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
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Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas ma is discr etas para visão humana, como hachuras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

 

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Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
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Sep 23, 2020, 1:03:58 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Quase disse isto em minha última mensagem, antes de ver esta. Sim, concordo que não há porque querer diminui a trama, porque o beija-flor é menor que ela, sem um estudo prévio demonstrando que isto é necessário. Se o bicho vê uma trama ele certamente já deve tomar a decisão de não arriscar a passar por ela. 


Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: atend...@peliculachic.com.br
Enviada: 2020/09/23 12:14:49
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Bom dia pessoal,

 

Entendo o argumento da Patrícia e não sou bióloga.

Não há evidencias científicas de que beija-flores irão se chocar se a distancia entre os elementos for menos do que 10 cm. Penso que no momento em que a ave enxerga o padrão impresso no vidro ela percebe o vidro como um obstáculo a ser evitado. Um beija flor não vai entrar voando, por exemplo, em um cano de pvc com 10 cm de largura, só porque ele cabe ali. Ele vai visualizar essa distancia de 10 cm entre 2 elementos como um obstáculo. Percebam que estamos em uma sociedade que procura pelo em ovos. Por isso, temos eu acredito que temos que nos embasar fortemente em evidências científicas para não sermos pegos de “calças curtas”. Esse é um ponto que considero importante conversarmos sobre.

 

Com relação à colocação de adesivos sobre edificações envidraçadas com vidros espelhados, existem inúmeras considerações que devem ser feitas. O adesivo vinílico não é um material de arquitetura, feito para durar como as películas de acetato.

Com o tempo ele resseca e a impressão desbota. Instalar por fora vai acelerar ainda mais esse processo. Nós sempre frisamos isso para os nossos clientes. Costumo dizer que a película é como uma pintura a parede, depois de algum tempo temos que refazer.

Pensei em fazer aqui no escritório um teste em diferentes tipos de vidros de fachada, fotografar e postar no blog para que as pessoas entendam olhando a foto, porque muita gente acha que colocando por dentro do vidro sempre se enxergará o padrão impresso por fora, o que não é verdade. Vou providenciar isso.

 

Por esse motivo penso que um projeto que obrigue os prédios já edificados a colocar esse material já nasce morto.

 

Concordo plenamente com a sugestão da Patrícia de não determinar limite de altura para as edificações e não limitar o tamanho de superfície envidraçada.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

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De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> Em nome de Reynier de Souza Omena Junior


Enviada em: terça-feira, 22 de setembro de 2020 19:32
Para: colis...@googlegroups.com

Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espéc ies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 

São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br

 


De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

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Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
unread,
Sep 23, 2020, 1:09:57 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Discordo. Acho que a ave de rapina (na verdade pode ser qualquer outra ave!) pode até tornar a vidraça ornamental. O que interessa não é a figura em si, e sim, a figura ser colocada de modo que forme uma trama (em uma palestra que faço sobre a atração de aves, fiz um painel diversos caramujos, deixando entre eles o tal espaço de 5x10 cm, para exemplificar que qualquer figura funciona). Posso depois passar fotos que tirei em duas unidades de conservação, onde falcões (ou corujas) foram colocadas nos vidros, de modo a reduzir o espaço de possível passagem das aves. Certamente funciona, caso contrário eles teriam optado por outra solução. E fica ornamental e penso que é mais educativo que uma figura sem significado.


Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: atend...@peliculachic.com.br
Enviada: 2020/09/23 12:21:46
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Ferrão, na foto aparece uma ave por vidro. Se eles colocaram mais a foto não mostra isso, por isso considero um enorme desserviço. O ser humano NÃO LÊ!

 

Redução significativa não é solução, é paliativo. E mantém induzindo as pessoas para a “solução” incorreta, que vai se perpetuando.

 

Essa ideia da ave de rapina no meu entender tem que ser banida porque as pessoas não lêem, olham postagens antigas, e tascam no vidro. Sei porque recebo ligações aqui diariamente reclamando que colocaram e não deu certo.

E enquanto isso as aves se chocam e morrem até nos vidros daquelas pessoas que procuram uma solução e, por desinformação, acabam optando pela solução da ave de rapina até perceberem que ela não funciona.

 

Por todos esses argumentos, sugiro que você não oriente mais a colocação de aves de rapina.

 

O passarinho é passarinho, não é burro! Ele não tem medo de desenhos.

Efeito espantalho aqui não procede porque é um desenho, não uma imagem.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, como hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

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Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
unread,
Sep 23, 2020, 1:17:01 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Exatamente, Tietta. Qualquer figura funciona, desde que crie para a ave a impressão de que ela não pode passar por ali voando.
Também concordo com tua sugestão de pesquisas.
Certa vez recebemos uma demanda no CEO de um Shopping que fica ali em Higienópolis. Então fui lá um dia (convidei o João Menezes, biólogo e associado do CEO, para ir junto). A proposta seria fazer uma pesquisa de colisões e em seguida apresentar possível soluções (as muitas que já conhecemos). Conversamos um bom tempo com a pessoa que nos recebeu mas ele não nos deu retorno. Possivelmente aprendeu o processo e resolveu por conta própria (não reclamo disto, foi uma satisfação podermos ir lá e orientar sobre como evitar colisões). Na verdade tinha havido uma colisão de um sabiá que foi então achado morto por uma frequentadora que levou o caso ao Ministério Público. Mas provavelmente foi uma coisa excepcional, ou seja, a frequência de colisões ali deve ser bem baixa mesmo. 
Então novamente o advogado do diabo: é necessário mesmo essa empresa investir em medidas de proteção em suas vidraças, tendo em vista o baixíssimo risco de colisões de aves?


Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: "Tietta Pivatto" <tietta....@gmail.com>
Enviada: 2020/09/23 12:50:26
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: Re: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 
Prezados, boa tarde
 
Acho que uma forma de resolver essa questão dos adesivos seria fazer uma pesquisa com pessoas e/ou empreendimentos que utilizam alguma solução para reduzir ou eliminar colisões, de forma a termos um banco de dados realmente funcionais. Já vi os adesivos de gaviões funcionando em determinados tipos de vidraças e em outras não. Já vi soluções criativas como poesias escritas nas vidraças com giz molhado, mosaicos feitos com sabão de coco, penduricalhos, sinos dos ventos, filtro de sonhos, móbiles,  barras feitas com fita adesiva translúcida, etc. 
 
Não sei se esse banco de dados poderia ser anexado à legislação que se propõe, mas poderia ser divulgado junto com a própria informação da proposta. Saber o que funciona (ou não) vai ajudar a aplicação dela. Apenas uma sugestão.
 
Atenciosamente,
 
Em qua., 23 de set. de 2020 às 12:21, <atend...@peliculachic.com.br> escreveu:

Ferrão, na foto aparece uma ave por vidro. Se eles colocaram mais a foto não mostra isso, por isso considero um enorme desserviço. O ser humano NÃO LÊ!

 

Redução significativa não é solução, é paliativo. E mantém induzindo as pessoas para a “solução” incorreta, que vai se perpetuando.

 

Essa ideia da ave de rapina no meu entender tem que ser banida porque as pessoas não lêem, olham postagens antigas, e tascam no vidro. Sei porque recebo ligações aqui diariamente reclamando que colocaram e não deu certo.

E enquanto isso as aves se chocam e morrem até nos vidros daquelas pessoas que procuram uma solução e, por desinformação, acabam optando pela solução da ave de rapina até perceberem que ela não funciona.

 

Por todos esses argumentos, sugiro que você não oriente mais a colocação de aves de rapina.

 

O passarinho é passarinho, não é burro! Ele não tem medo de desenhos.

Efeito espantalho aqui não procede porque é um desenho, não uma imagem.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada e m torno de 168 espécies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 

São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br

 


De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

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Tietta Pivatto

<tietta.pivatto@gmail.com>
unread,
Sep 23, 2020, 1:30:18 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Nunca vi uma pesquisa sobre isso (confesso que nunca procurei), mas certamente existe uma relação entre paisagens naturais e frequência de colisões. Digo, uma vidraça em frente a uma praça ou bosque que reflita as árvores oferece mais riscos de colisões do que um prédio inteiro de vidro no meio do Brás, por exemplo. Eu mesma só encontrei bichos mortos por colisões em pousadas ou parques naturais. Essa correlação deveria ser levada em consideração na hora de cobrar essas medidas. Não temos as milhares de aves mortas anualmente nos EUA, mas aquele vídeo que circulou recentemente de Roraima é bem chocante...



atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
unread,
Sep 23, 2020, 2:00:35 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Diversos estudos referem relação direta entre as paisagens naturais e a frequência das colisões.

 

Na verdade é o reflexo das paisagens naturais que confunde as aves e faz com que se choquem, confundindo o obstáculo do vidro com espaço natural de vôo.

As colisões de migração mais comuns no hemisfério norte mas igualmente presentes no hemisfério sul, porém sem tanto acompanhamento técnico, se dão por outro motivo que o reflexo da natureza. A concentração das luzes das cidades acesas à noite atrai as aves em rota de migração.

 

A questão de saber onde elas se batem ou não se batem, onde batem mais ou menos, é um dos entraves da criação de uma legislação única, porque não existe uma situação única.

Como resolver??

image001.png
image002.png
image003.jpg

Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
unread,
Sep 23, 2020, 2:05:14 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Sim, Tietta, se não me engano estávamos juntos naquela área verde da USP ao lado do Jardim Botânico, quando um sabiá-barranco colidiu com uma vidraça, morrendo instantaneamente. Ou seja, parece que qualquer vidraça em construção dentro de área verde é um grande risco. Certa vez (em excursão do CEO) na Estação Ecológica de Jataí, vi uma rolinha chocar-se contra a parede branca do casario onde nos hospedamos. Ou seja, não só vidraças ocasionam colisões. Será que se a parede fosse de outra cor não ocorreria a colisão? Se isto pudesse ser comprovado poderia ser feita uma recomendação (ou legislação) obrigando as construções dentro de UCs a serem pintadas de outra cor que não o branco.


Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: "Tietta Pivatto" <tietta....@gmail.com>
Enviada: 2020/09/23 14:30:22
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: Re: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 
Nunca vi uma pesquisa sobre isso (confesso que nunca procurei), mas certamente existe uma relação entre paisagens naturais e frequência de colisões. Digo, uma vidraça em frente a uma praça ou bosque que reflita as árvores oferece mais riscos de colisões do que um prédio inteiro de vidro no meio do Brás, por exemplo. Eu mesma só encontrei bichos mortos por colisões em pousadas ou parques naturais. Essa correlação deveria ser levada em consideração na hora de cobrar essas medidas. Não temos as milhares de aves mortas anualmente nos EUA, mas aquele vídeo que circulou recentemente de Roraima é bem chocante...
 
 
 
Em qua., 23 de set. de 2020 às 14:17, Luiz Fernando <luizfig...@uol.com.br> escreveu:

Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada e m torno de 168 espécies. As margens do rio Tiet ê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 

São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br

 


De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hac h uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

 
 
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Reynier de Souza Omena Junior

<omenajr@gmail.com>
unread,
Sep 23, 2020, 2:07:21 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Boa Tietta. Sim, prédios e residências com jardins ou árvores representam riscos. Esses detalhes precisam ser inseridos no anteprojeto de lei. Mas os riscos não se limitam somente a edificações com estas caracteristicas. Mesmo sem vegetação no entorno, a reflexão do   céu e das nuvens nas faces transparentes ou espelhadas sao igualmente fatais para as aves.

Reynier

Fabio Ferrao Videira

<ferrao.videira@hotmail.com>
unread,
Sep 23, 2020, 7:04:38 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Em 23SET20 

 

Boa noite! 

 

Onde eu trabalho, há muitos vidros, ocorrendo raramente colisões de aves, claro, as colisões que eu sou informado por ser o Coordenador da Comissão do Verde e Meio Ambiente. 

 

Há também, colisões de aves nos muros brancos e cinzas existentes por lá, um problema. 

 

Dê fato, mais estudos sobre colisões serão muito bem-vindos. 

 

Possivelmente as colisões mais frequentes são das aves visitantes e não as residentes no local. 

 

Abraços, Ferrão  


Enviado: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 14:00

Reynier de Souza Omena Junior

<omenajr@gmail.com>
unread,
Sep 23, 2020, 7:13:41 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Boa tarde Eloiza


Suas considerações são oportunas. Como você já tem experiência  no uso destas películas, suas dicas sobre a aplicação delas em vidros transparentes e espelhados vão nos ajudar muito nesta discussão. 

Como eu lancei a discussão sobre as medidas de distanciamento que foi proposta nos estudos americanos pelo Serviço Americano de caça, pesca e vida Silvestre, medida de 5,08 cm na vertical por 10,16 cm na horizontal, em função das observações a respeito delas, então, refiz a leitura do artigo para checar se nos 10.16 cm de distanciamento estaria prevendo ou não que beija-flores pudessem ou não colidir, neste vão de 10.16 cm.

Na página 3, um parágrafo responde, conforme traduzo a seguir: "A distância de 10.16 cm tem sido eficaz na prevenção de colisões da maioria das aves, mas como os beija-flores são muito menores do que estas, será necessário um espaçamento menor" (US FISH AND WILDLIFE SERVICE 2016)

O tratamento desta questão pode ser definida em nível local estadual ou regional de uma das seguintes formas: (1) identificando que espécie de beija-flor tem a menor envergadura de asa e qual o tamanho dela, e a partir daí, determinar o tamanho do distanciamento horizontal, que deverá ser menor que o da envergadura da asa da menor espécie de beija-flor local; (2) manter como distância horizontal, a mesma distância vertical que é de 5,08 cm. Qualquer das opções estará dentro do que propôs o estudo referenciado. 

O que os integrantes do grupo acham? Há alguma outra sugestão?

Eloiza, suas observações a respeito da durabilidade dos adesivos e do desgaste das cores pelo tempo, são pertinentes. Achei muito interessante a sua colocação sobre o uso dos adesivos por dentro das superfícies envidraçadas e da curta durabilidade quando aplicadas por fora. Com certeza, as intempéries e o tempo vão castigá-las muito mais que se estiverem por dentro. Essa informação é útil e compreensível. 

No documento em elaboração,  são apresentadas outras formas que poderão ser utilizadas como alerta e barreira contra a colisão das aves. A aplicação de adesivos é uma possibilidade das várias que serão disponibilizadas. No documento que estamos trabalhando, todos estes detalhes estão sendo previstos. É claro que com a participação de vocês, suas ideias, críticas e sugestões vão colaborar para melhorá-lo, assim que dispuse-lo no grupo. Por isso, tenho colocado algumas questões, como esta para definir o tamanho do espaçamento horizontal que comentei acima. Gostaria de ouvir a opinião de vocês sobre as duas opções citadas acima, para que eu possa inseri-la no documento e assim que fechadas estas questões eu poderei disponibilizar o documento no grupo para análise e discussão.

Sim, sua ideia de fazer os testes em diferentes tipos de vidros de fachada, fotografar e postar e postar no grupo, seria muito interessante, por favor, se puder fazer e postar aqui acredito que todos temos interesse em conhecer.

Um PL trabalha articulando palavras, por isso, a ideia não é proibir e nem obrigar a compra de um determinado produto para evitar as colisões, pelo contrário, mas podemos sugerir que várias formas poderão ser utilizadas para esse fim,  tais como hachuras em padrões verticais, diagonais ou horizontais, pontilhados, com fita adesiva, cordas, pinturas, barras paralelas sólidas espaçadas, e os adesivos, que devem estar em cores que se destaquem contra a cor da superfície do vidro, tornando as figuras visíveis pelo lado de fora das superfícies (em vidros transparentes ou espelhados). Nas superfícies transparentes, fazer uso de obstruções visuais, tais como cortinas, persianas, insulfilm, pinturas, que impeçam a visualização do reflexo ou paisagem nas lâminas de vidro pelo lado de fora, e a instalação de redes ou telas.

A proposta de lei não obrigará empresas e nem pessoas físicas a comprar películas adesivas, mas vai sugerir as várias opções para evitar o choque.  Sem obrigar, podemos dizer que o uso de superfícies transparentes ou espelhadas nas edificações precisam ter adereços que alertem e evitem a colisão das aves contra vidraças. 

Quanto a determinar prazo para que as edificações se adequem, é uma questão que podemos discutir, mas acho que um prazo deve ser definido, pois do contrário somente as novas construções se adequarão, mas as atuais  edificações continuarão matando muitas aves e os resultados de um dispositivo legal para proteger as aves contra estas colisões vai levar muitos anos para ter efeito, e ate la, muitas aves ja terão morrido.

Prevenir contra o morticínio da avifauna nativa ou migratória está na Lei de Crimes Ambientais, portanto, cobrar para que haja a cessação destas mortes tem amparo legal. Se os políticos aprovarão nossa proposta, não sei, mas acho que devemos tentar, podemos conseguir... Ou não.


Reynier 




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atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
unread,
Sep 23, 2020, 8:33:57 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Ok, obrigada pelos esclarecimentos.

 

Estou desenvolvendo um produto adicional para atender a um público de menor poder aquisitivo nessa questão, nesse momento aguardo as amostras que solicitei à produção.

 

Assim que tiver novidades trago para o grupo.

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atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
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Sep 23, 2020, 8:34:50 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Nunca havia lido nada a respeito de colisões em muros brancos e cinzas, alguém já tinha?

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Reynier de Souza Omena Junior

<omenajr@gmail.com>
unread,
Sep 23, 2020, 10:43:36 PM9/23/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Boa noite


A falha foi minha, não foi convidado nenhum arquiteto, mas o grupo está aberto e qualquer pessoa pode ler as postagens, enviar email e participar do grupo. Se alguém tem algum conhecido arquiteto com interesse em participar, por favor pode convidá-lo, será bem vindo.

Tietta, certamente suas sugestões de barreiras ou adereços pra vidraças acrescentam ao grupo e outras ideias devem existir. Esse turbilhão de mensagens e diferentes abordagens pra o mesmo problema enriquece a discussão e da uma maior  dimensão ao desafio.

Luis Fernando, boa observação quanto as migrações de aves que ocorre nos EUA, talvez elas sejam responsaveis pelo alto número de colisoes. No Brasil não temos um fenômeno tão expressivo como o que ocorre neste pais. 

Nos EUA as figuras usadas em adesivos são várias e diversas, desde blocos de  aves a borboletas, insetos e outras formas geométricas, o importante é que as figuras se tornem barreiras pra evitar a colisão.

O aproveitamento da iluminação solar nas edificaçoes modernas é uma tendência global, bem colocado.

Aqui em Manaus, igualmente como relatou o Ferrao, tem ocorrido colisão de aves contra muros, paredes de casas e até postes, mas não é frequente, mas acontece. Por exemplo, agora nesse verão acontece um fenômeno pouco conhecido em que Geotrygon montana é encontrada em várias partes da cidade, as vezes mortas por colidir contra paredes, muros e as vezes vivas ou machucadas, de dia ou a noite; outras caem nos quintais ou entram pelas janelas nas casas e as vezes são mortas por cães e gatos. Um dia desses vi um Tangara episcopus atravessar a rua e colidir direto contra um muro e cair morto. Acidentes acontecem até com esses bichos.

Vamos em frente, o desafio tá aumentando de tamanho (rs), mas vamos tentar chegar lá...


Reynier



atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
unread,
Sep 24, 2020, 8:16:31 AM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Bom dia a todos. Reynier, a Dra Karlla da Save Brasil está no grupo? Se não está, me autoriza a convidá-la?

atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
unread,
Sep 24, 2020, 8:22:26 AM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Luiz, o entendimento tem que ser mais amplo do que isso.

 

O que ocorre é que a informação mais antiga que circula é a da ave de rapina única resolve. E não resolve. Pelo contrário, ela colada sozinha lá no vidro, até a pessoa perceber que não funciona, lá se foram muitos pássaros mortos.

 

Insistir na imagem da ave de rapina não é saber se é ou não ornamental, é ajudar a disseminar uma informação que é mal entendida pelas pessoas porque existe um “conhecimento” prévio errôneo porém forte de que ela sozinha vai funcionar.

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atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
unread,
Sep 24, 2020, 8:26:11 AM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Pessoal, reitero que devemos, como um grupo com um conhecimento acima da média no assunto, evitar reforçar a ideia geral de que gatos e falcões funcionam até estudos comprovarem o contrário.

Querer explicar para todo mundo que conhece a solução da ave de rapina que a primeira informação não é a correta e que funciona SE colocar muitas na distância certa não vai funcionar.

 

Pelo contrário, temos que coletivamente informar a cada vez que nos deparamos com uma situação como essa, REFORÇAR a informação correta e embasada na ciência.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

Marketing

Película Chic

p:

+55 48 3232 6471  m: +55 48 98824 5678

w:

www.peliculachic.com.br  e: atend...@peliculachic.com.br

  

 

 

 

 

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Reynier de Souza Omena Junior

<omenajr@gmail.com>
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Sep 24, 2020, 9:54:15 AM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Bom dia. Sim a Karlla da SAVE está no grupo.



atendimento@peliculachic.com.br

<atendimento@peliculachic.com.br>
unread,
Sep 24, 2020, 11:36:37 AM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Pessoal,

 

se alguém puder me esclarecer eu agradeço. É tanta informação que chega uma hora que a gente se confunde.

Vocês conhecem algum estudo que mencione o tamanho mínimo de um elemento/desenho para colocar no vidro para que seja visível aos pássaros?

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

Marketing

Película Chic

p:

+55 48 3232 6471  m: +55 48 98824 5678

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www.peliculachic.com.br  e: atend...@peliculachic.com.br

  

 

 

 

 

 

 

 

De: atend...@peliculachic.com.br <atend...@peliculachic.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 24 de setembro de 2020 09:26
Para: 'colis...@googlegroups.com' <colis...@googlegroups.com>

Assunto: RES: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Pessoal, reitero que devemos, como um grupo com um conhecimento acima da média no assunto, evitar reforçar a ideia geral de que gatos e falcões funcionam até estudos comprovarem o contrário.

Querer explicar para todo mundo que conhece a solução da ave de rapina que a primeira informação não é a correta e que funciona SE colocar muitas na distância certa não vai funcionar.

 

Pelo contrário, temos que coletivamente informar a cada vez que nos deparamos com uma situação como essa, REFORÇAR a informação correta e embasada na ciência.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

 

 

 

 


Enviada em: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 13:50
Para: colis...@googlegroups.com

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Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
unread,
Sep 24, 2020, 12:37:43 PM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Reitero que no site do CEO está clara a informação de que a silhueta de falcão por si só não funciona.
A página, como pode perceber, faz também um resgate histórico das estratégias já usadas para evitar as colisões, por isto optamos por manter os falcões lá.



Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: atend...@peliculachic.com.br
Enviada: 2020/09/24 09:22:29
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: RES: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Luiz, o entendimento tem que ser mais amplo do que isso.

 

O que ocorre é que a informação mais antiga que circula é a da ave de rapina única resolve. E não resolve. Pelo contrário, ela colada sozinha lá no vidro, até a pessoa perceber que não funciona, lá se foram muitos pássaros mortos.

 

Insistir na imagem da ave de rapina não é saber se é ou não ornamental, é ajudar a disseminar uma informação que é mal entendida pelas pessoas porque existe um “conhecimento” prévio errôneo porém forte de que ela sozinha vai funcionar.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

 

 

 

 

 

 

 

 

De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> Em nome de Luiz Fernando
Enviada em: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 14:10
Para: colis...@googlegroups.com

Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espé cies. As margens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 

São Paulo, 8 de fevereiro de 2018. 

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS www.ceo.org.br

 


De: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 21 de setembro de 2020 19:49
Para: Colisão aves & janelas de vidro <colis...@googlegroups.com>
Assunto: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018

 

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hach uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

 

--
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Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
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Sep 24, 2020, 12:39:34 PM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Eu proponho que nos atenhamos neste grupo ao objetivo que o criou, ou seja, o de criarmos uma legislação que sugira (ou obrigue o que será mais difícil) medidas para evitar a colisão de aves em vidros ou outras superfícies.


Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: atend...@peliculachic.com.br
Enviada: 2020/09/24 09:26:13
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: RES: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Pessoal, reitero que devemos, como um grupo com um conhecimento acima da média no assunto, evitar reforçar a ideia geral de que gatos e falcões funcionam até estudos comprovarem o contrário.

Querer explicar para todo mundo que conhece a solução da ave de rapina que a primeira informação não é a correta e que funciona SE colocar muitas na distância certa não vai funcionar.

 

Pelo contrário, temos que coletivamente informar a cada vez que nos deparamos com uma situação como essa, REFORÇAR a informação correta e embasada na ciência.

 

 

Atenciosamente,

 

Eloiza Besouchet

 

 

 

 

De: colis...@googlegroups.com <colis...@googlegroups.com> Em nome de Luiz Fernando
Enviada em: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 13:50
Para: colis...@googlegroups.com

Boa noite a todos

 

Em 2018, a Câmara dos Deputados contratou uma consultoria para fazer um estudo sobre a morte de aves por colisão, intitulado “Prédios envidraçados como fator de mortalidade de aves” (SCHNEIDER 2018). O estudo teve como base a literatura corrente e avaliou a incidência de colisão contra prédios, linhas de transmissão, torres de comunicação, agrotóxicos, gatos e automóveis. Nos resultados, entretanto, os números percentuais de mortes por tipo de colisão (importantes para se comparar) não são exibidos no gráfico de pizza, talvez uma falha do autor. No estudo são apresentadas várias formas de obstrução visual que podem ser colocadas atrás, à frente ou sobre o próprio vidro, incluindo as mais evidentes, como cortinas, persianas e pintura. Há alternativas mais discretas para visão humana, c omo hac h uras (padrões verticais, horizontais, diagonais ou pontilhados) feitas com fita adesiva, cordas, barras sólidas espaçadas, ou outros meios. Segundo o autor, os dados foram extraídos de várias publicações americanas, entra as quais cito (ERICKSON et al 2005). Apesar da contratação deste estudo em 2018, temos conhecimento de pouca ou quase nenhuma iniciativa de PL direcionada para fazer frente ao problema das mortes de aves por colisão.

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Livre de vírus. www.avast.com.

 

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Patrícia Debrassi

<patricia.debrassi@gmail.com>
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Sep 24, 2020, 8:15:10 PM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com

Boa noite, a todos e a todas.


Tentando responder as mensagens que li…Será que um grupo de whastapp não seria mais rápido e mais fácil, seu Reynier?


Seguindo…


Penso que seria essencial usar os estudos do professor Augusto João Piratelli da UFCAR e até contribuir com os estudos que lá estão desenvolvendo. Eles adotaram os adesivos circulares com um determinado espaçamento. Também temos os estudos da UFPR denominado Entre a Vida e o Vidro. E o de Brasília. Quem sabe eles podem nos auxiliar nas brechas teóricas que temos. 


Acredito também que vcs que são biólogos, ornitólogos, etc. também tem seus estudos na área e podem fundamentar os estudos. Penso que para se fazer uma Lei, nem sempre teremos todos os dados científicos agora. Mas, temos muita informação que pode, sim, fundamentar. Há um problema real e a Lei virá para regulamentar o uso de vidros!


Outro ponto levantado no grupo, a questão da escassez de  pesquisas brasileiras, nas mais diferentes regiões e com as nossas aves para saber a quantidade de aves que morrem em vidros. Do meu ponto de vista, não podemos pensar que no Brasil não há o mesmo número de mortes que são registrados na América do Norte, acredito que seja muito maior, pela biodiversidade, clima, etc. Acredito que há subnotificação por diferentes motivos, pela falta de informação da sociedade, pela invisibilidade das mortes e/ou para esconder o problema mesmo. Aqui, o último motivo tem tomado força.


Quanto a medida entre barreiras visuais. Os estudos das universidades citadas acima podem ajudar, bem como, o estudo que o seu Reynier já mencionou que orienta diminuir o espaçamento para as vez menores. Também não sou bióloga, mas faço as minhas pesquisas. O espaçamento  menor, de 5 cm em 5cm apoia-se na observação, registro, análise dos dados... Infelizmente tais estudos não estão dentro de uma universidade e por isso reforço que seria essencial estarmos junt@s a uma universidade. Assim como mencionou a Eloisa, vou fazer o registro mostrando que aqui os pequenos beija-flores, por exemplo,  passam entre a minha cerca com espaçamento de 10cm na horizontal e vertical. Os beija-flores, nas primeiras vezes, diminuem  a velocidade para passar, depois que se acostumam passam entre a cerca como se ela não estivesse ali.



Sobre as questões que o senhor Reynier colocou


(1) identificando que espécie de beija-flor tem a menor envergadura de asa e qual o tamanho dela, e a partir daí, determinar o tamanho do distanciamento horizontal, que deverá ser menor que o da envergadura da asa da menor espécie de beija-flor local; 

(2) manter como distância horizontal, a mesma distância vertical que é de 5,08 cm. Qualquer das opções estará dentro do que propôs o estudo referenciado. Concordo, penso que é isso mesmo.

 

A proposta de lei não obrigará empresas e nem pessoas físicas a comprar películas adesivas, mas vai sugerir as várias opções para evitar o choque.  Sem obrigar, podemos dizer que o uso de superfícies transparentes ou espelhadas nas edificações precisam ter adereços que alertem e evitem a colisão das aves contra vidraças. Concordo

 

Quanto a determinar prazo para que as edificações se adequem, é uma questão que podemos discutir, mas acho que um prazo deve ser definido, pois do contrário somente as novas construções se adequarão, mas as atuais  edificações continuarão matando muitas aves e os resultados de um dispositivo legal para proteger as aves contra estas colisões vai levar muitos anos para ter efeito, e ate la, muitas aves ja terão morrido. Com certeza. Seria importante termos algum arquiteto e também advogado para analisar e contribuir conosco.

 

Prevenir contra o morticínio da avifauna nativa ou migratória está na Lei de Crimes Ambientais, portanto, cobrar para que haja a cessação destas mortes tem amparo legal. Se os políticos aprovarão nossa proposta, não sei, mas acho que devemos tentar, podemos conseguir... Ou não. Vamos conseguir, basta nos unirmos, organizarmos um texto e o defendermos, mesmo não concordando com todos os pontos, mas, aos construirmos tal texto base, iremos defendê-lo e, concomitantemente ao PL, vamos fomentar pesquisas na área…




--




Eu sou a favor dos direitos animais, bem como, dos direitos humanos. 
Essa é a proposta de um ser humano integral.
Abraham Lincoln

Patrícia Debrassi
(47) 9-9102-1917 
 

Luiz Fernando

<luizfigueiredo@uol.com.br>
unread,
Sep 24, 2020, 8:34:38 PM9/24/20
to colisaoaves@googlegroups.com
Olá, Patrícia, e demais.

Particularmente, acho que o whatsapp se presta muito bem para mensagens curtas e emergenciais. De modo que você recebe ouve o alarme e vai ver, porque pode ser uma demanda que exige uma certa urgência de sua resposta. Uso-o assim, de modo que silenciei as mensagens que recebo de grupos que sei que não haverá urgência em uma resposta minha. E se não tem urgência, o melhor é ver tudo e responder com calma no PC. Portanto, acho que o grupo via e-mail é melhor.

Tenho um conhecido que é arquiteto, professor de arquitetura e guia de turismo arquitetônico, ele participa bastante da Caminha Noturna que é feita em São Paulo toda quinta-feira (interrompida temporariamente pela Covid) à noite. (20 às 22 h). Vou convidá-lo para participar do grupo.

Bom, não quero desanimá-los, mas passar alguma coisa desse tipo no Congresso acho que será uma odisseia. Para convencer Rodrigo Maia a colocar isto em pauta precisaremos primeiro convencer um bom número de parlamentares. Percebam que eles criarão despesas adicionais e restrições ao setor imobiliário. Em troca de quê? Da vida dos passarinhos! Mas será que isto tem algum valor para eles?  [Por favor, principalmente quem está entrando no grupo. Avisei que faria às vezes o papel de advogado do diabo]

Mas volto a insistir na questão dos gatos. E, sinceramente, Reynier, acho que uma tentativa de intervir no controle de gatos, pelo menos divulgando amplamente na sociedade o papel que eles têm na mortandade de aves, seria muito mais efetivo que a intervenção na questão de vidraças. Mas, de qualquer forma, ambas as medidas podem ser tomadas. 


Luiz Fernando de Andrade Figueiredo
luizfig...@uol.com.br
 

 

 

De: "Patrícia Debrassi" <patricia...@gmail.com>
Enviada: 2020/09/24 21:15:13
Para: colis...@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: RES: Camara Federal contratou um estudo sobre mortes de aves por colisão em 2018
 

Boa noite, a todos e a todas.

 

Tentando responder as mensagens que li…Será que um grupo de whastapp não seria mais rápido e mais fácil, seu Reynier?

 

Seguindo…

 

Penso que seria essencial usar os estudos do professor Augusto João Piratelli da UFCAR e até contribuir com os estudos que lá estão desenvolvendo. Eles adotaram os adesivos circulares com um determinado espaçamento. Também temos os estudos da UFPR denominado Entre a Vida e o Vidro. E o de Brasília. Quem sabe eles podem nos auxiliar nas brechas teóricas que temos. 

 

Acredito também que vcs que são biólogos, ornitólogos, etc. também tem seus estudos na área e podem fundamentar os estudos. Penso que para se fazer uma Lei, nem sempre teremos todos os dados científicos agora. Mas, temos muita informação que pode, sim, fundamentar. Há um problema real e a Lei virá para regulamentar o uso de vidros!

 

Outro ponto levantado no grupo, a questão da escassez de  pesquisas brasileiras, nas mais diferentes regiões e com as nossas aves para saber a quantidade de aves que morrem em vidros. Do meu ponto de vista, não podemos pensar que no Brasil não há o mesmo número de mortes que são registrados na América do Norte, acredito que seja muito maior, pela biodiversidade, clima, etc. Acredito que há subnotificação por diferentes motivos, pela falta de informação da sociedade, pela invisibilidade das mortes e/ou para esconder o problema mesmo. Aqui, o &uacut e;ltimo motivo tem tomado força.

 

Quanto a medida entre barreiras visuais. Os estudos das universidades citadas acima podem ajudar, bem como, o estudo que o seu Reynier já mencionou que orienta diminuir o espaçamento para as vez menores. Também não sou bióloga, mas faço as minhas pesquisas. O espaçamento  menor, de 5 cm em 5cm apoia-se na observação, registro, análise dos dados... Infelizmente tais estudos não estão dentro de uma universidade e por isso reforço que seria essencial estarmos junt@s a uma universidade. Assim como mencionou a Eloisa, vou fazer o registro mostrando que aqui os pequenos beija-flores, por exemplo,  passam entre a minha cerca com espaçamento de 10cm na horizontal e vertical. Os beija-flores, nas primeiras vezes, diminuem  a velocidade para passar, depois que se acostumam passam entre a cerca como se ela não estivesse ali.

 

Sobre as questões que o senhor Reynier colocou

 

(1) identificando que espécie de beija-flor tem a menor envergadura de asa e qual o tamanho dela, e a partir daí, determinar o tamanho do distanciamento horizontal, que deverá ser menor que o da envergadura da asa da menor espécie de beija-flor local; 

(2) manter como distância horizontal, a mesma distância vertical que é de 5,08 cm. Qualquer das opções estará dentro do que propôs o estudo referenciado. Concordo, penso que é isso mesmo.

 

A proposta de lei não obrigará empresas e nem pessoas físicas a comprar películas adesivas, mas vai sugerir as várias opções para evitar o choque.  Sem obrigar, podemos dizer que o uso de superfícies transparentes ou espelhadas nas edificações precisam ter adereços que alertem e evitem a colisão das aves contra vidraças. Concordo

 

Quanto a determinar prazo para que as edificações se adequem, é uma questão que podemos discutir, mas acho que um prazo deve ser definido, pois do contrário somente as novas construções se adequarão, mas as atuais  edificações continuarão matando muitas aves e os resultados de um dispositivo legal para proteger as aves contra estas colisões vai levar muitos anos para ter efeito, e ate la, muitas aves ja terão morrido. Com certeza. Seria importante termos algum arquiteto e também advogado para analisar e contribuir conosco.

 

Prevenir contra o morticínio da avifauna nativa ou migratória está na Lei de Crimes Ambientais, portanto, cobrar para que haja a cessação destas mortes tem amparo legal. Se os políticos aprovarão nossa proposta, não sei, mas acho que devemos tentar, podemos conseguir... Ou não. Vamos conseguir, basta nos unirmos, organizarmos um texto e o defendermos, mesmo não concordando com todos os pontos, mas, aos construirmos tal texto base, iremos defendê-lo e, concomitantemente ao PL, vamos foment ar pesqu isas na área…
 

Vidros em muros, fachadas e janelas de edifícios constituem uma ameaça a aves silvestres em áreas urbanas, pelo risco de colisão, acarretando sua morte. Nos Estados Unidos, a organização American Bird Conservancy estima que um bilhão de indivíduos de aves são mortas por ano, devido à colisão com vidros, sendo esta considerada a segunda maior causa antrópica de morte de aves no mundo, atrás apenas da destruição do habitat. A colisão das aves se dá pelo fato dos vidros refletirem o ambiente externo, dando às aves a impressão de continuidade deste e, no caso de muros de vidro, simplesmente por não o enxergarem. A Cidade Universitária da Universidade de São Paulo tem uma rica avifauna, estimada em torno de 168 espéc i es. As m argens do rio Tietê têm sido recuperadas pelo Projeto Pomar, criando espaços favoráveis às aves. E do lado oposto do rio encontra-se o Parque Villa Lobos, uma importante área verde. Desta forma, é muito provável que ocorra um trânsito intenso de aves entres essas áreas, entre as quais se interporá o muro de vidro. Diante disto, o Centro de Estudos Ornitológicos considera, obedecendo ao Princípio da Precaução, inoportuna a instalação do referido muro de vidro e responsabilizará os empreendedores dessa obra pelo provável dano ambiental que ela causará. 

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