Venezuela : Congresso de folclore esclareceu dúvidas

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Clube de Jovens Folcloristas - CJF

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Jul 11, 2008, 10:09:59 PM7/11/08
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Congresso esclareceu dúvidas

Pela primeira vez foi promovida uma conferência com o objectivo de esclarecer a correcta actuação dos grupos de folclore
Jean Carlos de Abreu
deabr...@gmail.com

 

 
Com a finalidade de debater, aprofundar e dissipar dúvidas acerca da originalidade do folclore, mais de 150 pessoas, entre directores de grupos luso-venezuelanos e público em geral oriundos de diferentes partes do país, participaram no "Primeiro Congresso e Debate Público sobre Folclore Português". A iniciativa, organizada pelo Clube de Jovens Folcloristas-Venezuela (CJF-V), na passado sexta-feira, 4 de Julho, decorreu no Salão Nobre do Centro Português (CP), de Caracas, e contou com a participação, entre outras personalidades, do cônsul geral de Portugal na capital, Fernando Teles Fazendeiro, o ex-vice-presidente da Federação de Folclore Português, Ludgero Mendes, o director do Jornal Folclore, Manuel João Barbosa.

Em Portugal existem mais de 1.700 agrupamentos folclóricos, dos quais 70% não representa correctamente as regiões ou zonas que dizem pertencer, posto que desvirtuam o vestuário e/ou a originalidade da música.

O presidente do CJF-V, Sérgio Correia, observou na sua alocução que é importante que os grupos ou todos aqueles que estão interessados no tema, indaguem junto "fontes correctas" para possuir a informação correcta.

Neste sentido, Correia espera que os grupos luso-venezuelanas subscrevam o "Jornal Folclore", que é um meio impresso dedicado ao movimento folclorista dentro e fora de Portugal com o objectivo de facultar informações acerca de toda a envolvência relacionada com esta vertente cultural.

O cônsul Teles Fazendeiro, apesar de ter confessado que não era um especialista na matéria etnográfica, não deixou de reflectir sobre o tema. "A própria palavra folclore, que nasceu na época romântica, com não disfarçados propósitos nacionalistas, contribuiu, contudo, para aglutinar interesses, criar denominadores comuns de pesquisa no sentido de conservar, registrar e chamar atenção para aspectos culturais, sobretudo de carácter popular, nos mais variados domínios, do artesanato à música", observou.

Acrescentou ainda que "a tradição folclórica portuguesa é rica, complexa e muito variada. Todavia, a sua origem tem algo em comum, para além do espaço físico onde nasceu: a Língua Portuguesa. O seu ensino e divulgação são a forma mais eficaz de manter no seio das nossas comunidades, aqui na Venezuela como noutras partes do mundo, o Folclore da Pátria portuguesa, com quase 900 anos de História".

O director do "Jornal Folclore", Manuel João Barbosa, explicou, por seu turno, que tudo aquilo que foi utilizado, cantado e tocado num determinado momento pelo povo "é considerado folclore". A melhor maneira de manter a originalidade das músicas e bailes é contactando os grupos portugueses do continente, Madeira e Açores que desejam representar.

Barbosa convidou os directores dos agrupamentos a procurarem os programas de apoio para receber ajuda das instituições portuguesas e assim salvaguardar o Património Imaterial do país.

Por seu turno, o ex-vice-presidente da Federação de Folclore Português, Ludgero Mendes, assegurou que a sua presença na Venezuela não tinha por objectivo "ensinar folclore a ninguém". Antes e tudo vinha conhecer o movimento folclorista de cá. No entanto, Mendes salientou a importância de os "grupo subirem ao palco respeitando a época que representam e tomando em conta o vestuário e acessórios próprios". Por último, fez apelou aos luso-venezuelanos para que acabem com os festivais competitivos, lembrando que os agrupamentos "deveriam reunir apenas para partilhar a mesma paixão".

Procurar ajuda e confirmar a informação

Verificar a veracidade da informação que é divulgada na Internet, assegurar que os bailes e as canções são as verdadeiras, evitar o uso de maquilhagem, entre outros aspectos, foram alguns dos pontos discutidos e explicados no congresso. Na interacção com alguns membros do público presente, foi considerada interessante e apropriada a ideia de realizar um congresso que trate de folclore para que quem está fora do país possa aprender e ficar a conhecer mais sobre esta parte etnográfica da cultura lusa.

Os participantes realizaram perguntas que foram respondidas pelos especialistas. Foram dissipadas dúvidas como: os cabelos compridos dos homens devem ser dissimulados, através da sua recolha pra dentro do chapéu; não se deve dançar com instrumentos agrícolas nem nenhum tipo de instrumentos; o amarrar do lenço varia de região para região.
 
 
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Clube de Jovens Folcloristas Portugueses nas Comunidades (CJF)
clube.jovens.folcloristas@fapf.org  –  www.jovensfolcloristas.blogspot.com
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