Na prática a questão do publicar ou morrer é resolvida hoje pela hierarquia das revistas científicas e pelos mecanismos de leitura pela busca de referências recorrentes, o citation chasing. Se publicar se torna mais difícil, a pessoa testa em eventos e só depois envia para as revistas.
Mas vejo o excesso como positivo, pois em um sistema com grande quantidade de publicações podemos vislumbrar novidades e assuntos emergentes, não sendo ruim no seu todo. Anais de eventos são bons para isso.
Hoje na enciclopédia da conscienciologia se tornou algo semelhante, pois muitos autores fazem boas sinteses, já outros escrevem repetindo o já dito. Qualquer sistema de produção aberto vai ter obras repetidas e obras de destaque e mais citadas, cabendo ao público e aos mecanismos de publicação esse filtro.
Abraços,
Alexandre
No site abaixo, um assunto que já foi comentado pelo professor Waldo
em algumas tertúlias: A pressão de "publicar ou morrer", que exige dos acadêmicos
que cumpram exigências de publicar constantemente seus trabalhos,
e que acaba gerando artigos de baixa qualidade.
No caso do link, é comentado sobre um movimento contrário a isso,
chamado "slow science":
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/slow-science/
Paulo
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