Documentário: A MORTE COMO OPÇÃO (Terry Pratchett, Choosing to Die - de 2011)

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psdias2

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Dec 30, 2011, 11:13:51 PM12/30/11
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A MORTE COMO OP��O (Terry Pratchett, Choosing to Die)

Em um document�rio franco e pessoal, o autor Terry Pratchett considera
como ele pode optar por terminar a sua vida. Diagnosticado com Alzheimer
em 2008, Terry quer saber se ele pode ser capaz de acabar com sua vida
antes que sua doen�a lhe tire o discernimento e assuma o controle. Ele
viaja para a pol�mica cl�nica Dignitas, na Su��a, que ajuda pacientes
terminais em todo o mundo a cometerem suic�dio assistido. Ent�o
testemunha em primeira m�o os procedimentos estabelecidos e a morte do
milion�rio brit�nico Peter Smedley. Depois Terry ter� que decidir se um
dia ele tomar� a sua dose de droga letal.

Escritor que fez document�rio sobre suic�dio assistido defende
legaliza��o e diz que gostaria de poder escolher o momento de sua morte

O escritor brit�nico Terry Pratchett, que produziu o document�rio
Choosing to Die (�Escolhendo para Morrer�, em tradu��o livre) sobre
suic�dio assistido, defendeu a legaliza��o da pr�tica e a realiza��o de
um debate sobre o tema na Gr�-Bretanha.
O document�rio, transmitido nesta segunda-feira em um canal dom�stico da
BBC brit�nica, vem causando grande pol�mica no pa�s por mostrar o
momento da morte do milion�rio brit�nico Peter Smedley, que se internou
em uma cl�nica su��a especializada em suic�dio assistido, a Dignitas.
Pratchett, conhecido pela s�rie de livros de fantasia Discworld, foi
diagnosticado com o mal de Alzheimer em 2008 e � ativista pela
legaliza��o suic�dio assistido na Gr�-Bretanha.
Durante as filmagens do document�rio, o escritor, de 62 anos, disse que
�acredita firmemente no suic�dio assistido� e que gostaria de saber se
poder� p�r fim a sua pr�pria vida antes de ser dominado pela doen�a
degenerativa.
"Eu gostaria de ver na Gr�-Bretanha uma an�lise dos m�todos de suic�dio
assistido para que possamos considerar o que � melhor e mais apropriado
para os brit�nicos", disse Pratchett.
A organiza��o Care Not Killing, que realiza campanhas contra a pr�tica
no pa�s, acusou a BBC de agir como �l�der da torcida pela legaliza��o do
suic�dio assistido� por transmitir o document�rio.

�Raiva�

Smedley, de 71 anos, optou pelo suic�dio assistido algum tempo depois de
ter sido diagnosticado com um tipo de Doen�a do Neur�nio Motor, que
provoca paralisia muscular.
Sua esposa o acompanhou durante o procedimento, que tamb�m foi filmado
por uma equipe da BBC na cl�nica su��a com o consentimento do casal.
Em entrevista � revista brit�nica Radio Times, Pratchett disse que se
emocionou durante os �ltimos momentos de Smedley e afirmou que n�o
gostaria de morrer na cl�nica su��a.
"O que mais me d� raiva � que tenho certeza de que se Peter n�o tivesse
que ir para a Dignitas, ele provavelmente ainda estaria vivo. Se
houvesse algum lugar na Inglaterra para onde ele pudesse ir, quando (a
doen�a) se tornasse demais para ele."
Um dos argumentos para a legaliza��o do suic�dio assistido � o fato de
que boa parte dos pacientes que sofrem de doen�as terminais precisam
viajar para realizar a pr�tica quando ainda est�o f�sica e mentalmente
capazes.

Cogitando o suic�dio

O escritor � um dos patrocinadores da organiza��o Dignity in Dying, que
faz campanhas pela mudan�a na lei sobre o procedimento para adultos
portadores de doen�as terminais, mas mentalmente capazes.
J� a Care Not Killing prop�e a promo��o de �mais e melhores� cuidados
paliativos, em vez da legaliza��o do suic�dio assistido.
Cl�nicas na Su��a, onde a pr�tica � legal h� d�cadas, recebe centenas de
pessoas de outros pa�ses europeus, principalmente da Alemanha e da
Gr�-Bretanha, onde a pr�tica n�o � permitida.
"Eu acredito que todos os que possuem uma doen�a debilitante e incur�vel
deveriam ter a permiss�o de escolher o momento de sua morte. E eu
gostaria de saber sobre a Dignitas, caso queira ir para l�, disse
Pratchett.
Segundo o jornal brit�nico The Telegraph, o escritor j� teria recebido
os formul�rios para realizar o procedimento na cl�nica, mas ainda n�o
teria decidido se iria para l�.
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Paulo

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