Com organização do professor Stenio Soares, o quarto encontro terá o tema "Diversidade Étnico-racial: Alteridades e (R)existências"
No século XVII, o nome de uma mulher tornou-se símbolo da resistência à escravidão: Nzinga Mbande Cakombe, rainha dos reinos Ndongo e Matamba, região que compreenderia parte da atual Angola. É curioso que o nome Nzinga transforme-se em uma corruptela fonética entre as línguas kimbundu e portuguesa para designar o que hoje chamamos de ginga. Gingado, malícia, jogo de cintura, uma tradução da língua para um fenômeno político e corporal que vem reexistindo na vida de homens e mulheres que lutam, em pleno século XXI, por afirmar sua identidade negro brasileira, falando de si e por si, ocupando espaços e resistindo às marcas socioculturais coloniais. Nesse Sábado de Resistência, em saudação a essa Mama África, propomos partilhar do axé e das sensibilidades estéticas e éticas de homens e mulheres, que vislumbram ventos e cores de uma Primavera Negra Curitibana.
Assessoria de Comunicação Campus de Curitiba II - FAP Universidade Estadual do Paraná www.unespar.edu.br | (41) 3250-7304 | ![]() |