INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"

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ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA

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Feb 7, 2017, 3:02:40 PM2/7/17
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abelha no favo1.jpgINFORMATIVO 02/2017

CIA DA ABELHA

REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA:

 "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"

07/02/2017

Postado também no site da Cia da Abelha:

http://www.ciadaabelha.com.br/site/index.php?p=noticias

no Blog da Cia da Abelha:

http://ciadaabelha.blogspot.com.br/

e em todas as redes sociais: Facebook e Whatsapp

 

 

            O advento da internet e com ela as redes sociais são inquestionáveis. Compartilhar informações, tendências, gostos, trabalhos, técnicas, compra e venda de produtos e serviços são, em frações de segundos, colocados no ar através das redes sociais determinando a forma de pensar da sociedade global, de onde ela vem e para onde ela pretende ir. Dentro da Cadeia do Agronegócio Apícola não é diferente. Se no final dos anos 90 com os grupos de debate por troca de e-mails eram as formas predominantes e os primeiros protótipos do que viria se tornar o Facebook e o Whatsapp atuais, hoje estas redes sociais dominam com grupos de debate on line, mensagens instantâneas e pulverização do conhecimento apícola em fração de segundos nos locais mais inóspitos do país e do mundo.

 

            A Cadeia do agronegócio da apicultura e da meliponicultura é uma grande e imensa cadeia, formada, segundo dados do SEBRAE, por mais de 350.000 pessoas, apicultores, meliponicultores, pesquisadores, entrepostos, casas de apicultura, empresários, colaboradores que vem transformando, mesmo que lentamente a criação de abelhas na atividade mais sólida ligada as pequenas propriedades rurais e mais recentemente também em grandes propriedades que  vem trocando as atividades de monocultura e criação extensiva de gado pela criação de abelhas em larga escala confirmando o potencial latente de produção de mel nas florestas e áreas tropicais reservadas. O crescimento do setor nos últimos anos, em parte, deveu-se ao incremento da troca de informações pela internet: sites, blogs, twitter, whatsapp, Facebook entre outras ferramentas virtuais. Entretanto as informações não correm muitas vezes como se deveria: fruto do estudo, do levantamento de dados, de técnicas, de manejos, de observação, criando um emaranhado de informações que não coincidem muitas vezes com o manejo técnico evidentemente estudado, testado e comprovado.

 

            O maior exemplo são os grupos de Whatsapp que multiplicaram-se como rastilho de pólvora pela Net agrupando apicultores em número máximo de 256 criadores de abelhas ou participantes da cadeia de acordo com as afinidades em questão para a proposta do grupo. Ali se debate de tudo: desde técnicas de captura, divisão, modelos de colméias, manejos de troca de favos, alimentação, produção, colheita entre outros. Até aí tudo muito válido; o que apercebe-se entretanto, em geral, é a disseminação de informação sem o mínimo de embasamento técnico comprovado, sem comprovada aplicação em apiários ou meliponários, sem estudo prévio para observar-se se o mesmo coincide com a técnica e a gerencia testadas pelos profissionais de fato do ramo, se tais técnicas observam as questões éticas, legais e de qualidade para os produtos das abelhas. Com a disseminação de tais informações sem embasamento técnico gerencial inicia-se a bola de neve de réplicas e tréplicas por parte dos leitores que, seduzidos pelo poder de penetração das redes sociais junto aos interlocutores, passam a alimentar informações falsas em cima da informações falsas em cima novamente da informações falsas. O que aproveita-se efetivamente para o crescimento profissional é muito pouco.

 

            Se se indagar ao grosso de participantes das redes sociais quais são capazes de estabelecer um texto lógico baseado em uma única literatura apícola técnica referendada nem 5% o conseguirão, pois afirmarão com muita segurança que nunca leram um único livro seque sobre criação de abelhas; e vão além: alardeiam que, com o incremento das redes sociais apícolas e meliponícolas, a necessidade do estudo em livros e publicações de referência são desnecessários, que consegue-se muito mais informações nas redes sociais do que em livros ou publicações, testadas e baseadas no método científico em anos de trabalho e observação. Chegam a comparar tais informações apícolas sofistas destes grupos a "universidades on line de alta qualidade de informações". A maioria cegos desejando conduzir outros cegos. É a bestialização do senso crítico do criador de abelhas.

 

            Um importante apicultor do país, com mais de 40 anos de atividade, mais de 10.000 colméias distribuídas em mais de 150 apiários e produção anual média de mais de 900 toneladas de mel afirmou-me recentemente que o país perdeu mais de 10.000 toneladas de mel em produção por ano nos últimos 5 anos - em torno de 500 milhões de reais - pela disseminação equivocada de informações acerca de técnicas e manejos apícolas diversos em redes sociais que antagonizam anos de trabalho e publicações dos principais apicultores e pesquisadores pelo simples fato de expressarem-se bem, serem fluentes na escrita e verbalização e passarem a sensação de grandes conhecedores da prática apícola e meliponícola por criarem abelhas a 1, 2 ou 3 anos. "Estamos  criando uma geração de apicultores antenados mas desinformados, que não estudam, não leem livros técnicos, não leem publicações referendadas pelo método científico, verdadeiros imbecis, que vivem eternamente patinando em produtividades pífias pagando para produzir e trabalhar", afima o apicultor que pediu para não se identificar.

 

            Sabe-se que para os próximos 10 anos a demanda nacional e internacional de mel será de mais de 170.000 toneladas de mel/ano e que em 2016 o Brasil não produziu nem 25% disso, em torno de 40.000 toneladas fechando com déficit de demanda em mais de 20.000 toneladas, ou seja, mercados que quiseram comprar mel do Brasil e não conseguiram comprar pelo simples fato de não haver tido produção suficiente no país. O uso das redes sociais como forma de complementação à informação e como troca de experiências é válida e salutar, mas não pode ser o fim em si mesmo. O crescimento do número de colméias com produtividade superior a 60 kgs/mel/ano, garantidos por processos de gestão da qualidade e garantias de gestão se dão pela prática constante de apiários com estudo de livros e publicações e busca de metodologias novas qe tenham sido comprovadamente testadas em apiários por no mínimo 3 anos consecutivos e com produtividades reais garantidas levando-se em conta todas as variáveis de produção. Qualquer informação fora disso não passa de especulação, achômetro, opinião pessoal e estas meus amigos não pagam contas, investimentos, processos de gestão e não trazem o enriquecimento esperado por quem investe na Cadeia do  Agronegócio Apícola brasileiro.

           

 

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Um Fraternal Abraço

Armindo V. N. Junior\

Apicultor e Gestor de Sistemas de Produção Apícola.

Apiterapeuta e acupunturista

Moderador da Lista Cia da Abelha

CIA DA ABELHA - GOIÂNIA/GO

REFERÊNCIA NA CADEIA DO AGRONEGÓCIO APÍCOLA DESDE 1983

www.ciadaabelha.com.br - ciada...@ciadaabelha.com.br - skype: ciadaabelha

Tels: 62-32822232/62-81020918(TIM) /62-93673179(CLARO)

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Gesimar Celio

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Feb 8, 2017, 6:30:25 AM2/8/17
to ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA, ciadaa...@googlegroups.com, ciada...@yahoogrupos.com.br
A mais pura verdade..... 

Quando eu mando estudar a lição primeiro para perguntar depois me chamam de grosso......cansado, desde 2000 batendo na mesma tecla.

Gesimar 
RJ

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marcio marcio

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Feb 8, 2017, 7:23:35 AM2/8/17
to ciadaa...@googlegroups.com

Concordo, temos que ter nossos livros em casa, ler, procurar técnicos na área para responder nossas dúvidas, ir atrás das instituições de pesquisa para sanar nossas dúvidas e de pensar duas vezes antes de medicar nossas abelhas ou de dar tratamentos sem nenhum critério técnico, podendo levar resíduos de medicamentos em nossos produtos mel, cera, própolis, etc.

Se abrir um novo mercado é difícil o mais difícil é reabrir um mercado fechado por questão sanitária ou de contaminação.

temos que pensar também em vender um produtor de marca e parar de vender comodites.

Márcio Seixas.




De: ciadaa...@googlegroups.com <ciadaa...@googlegroups.com> em nome de Gesimar Celio <ges...@gmail.com>
Enviado: terça-feira, 7 de fevereiro de 2017 22:02
Para: ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA
Cc: ciadaa...@googlegroups.com; ciada...@yahoogrupos.com.br
Assunto: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"
 
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Baltazar Oliveira Ferreira

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Feb 8, 2017, 9:12:43 AM2/8/17
to ciadaa...@googlegroups.com

Prezados Armindo Júnior e demais participantes da Lista "CIA DA ABELHA"

Cco: apicultores, outros produtores rurais e consultores que possivelmente não fazem parte da Lista "CIA DA ABELHA"


Concordo com as ótimas colocações do Armindo Júnior com relação à apicultura (suas colocações são sempre muito oportunas), porém tomo a liberdade de estender tais colocações aos meus colegas (associados, cooperados, etc) da nossa região que estão em Cco. Apesar do intenso uso da internet, temos tido dificuldade em convencer os colegas a debater nossos assuntos (Estatuto Social, Regimento Interno, normas técnicas. etc) através de e-mails, SMS, WhatsApp, etc, que são muito menos onerosos do que as reuniões presenciais (necessárias em certos casos). Conclamo, portanto, meus colegas em Cco a lerem e refletirem sobre as colocações do Armindo Júnior.

Aproveito o gancho e tomo também a liberdade de fazer a seguinte correção nas colocações do Armindo (em princípio, "todos aprendemos com todos"):

Incorreto: 60 kgs/mel/ano

Correto: 60 kg/mel/ano

As formas corretas de se escrever (em qualquer idioma) os símbolos das unidades de medidas do Sistema Internacional de Unidades - Si podem ser vistas em normas ABNT NBR (ABNT lê esta mensagem) e/ou no seguinte link: https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=sistema+internacional+de+unidades

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Atenciosamente,


Baltazar de Oliveira Ferreira

São José dos Campos - SP




De: ciadaa...@googlegroups.com <ciadaa...@googlegroups.com> em nome de marcio marcio <marcio...@hotmail.com>
Enviado: quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017 09:54:09
Para: ciadaa...@googlegroups.com
Assunto: Re: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"
 

Zovaro Agro-Apis

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Feb 8, 2017, 9:13:09 AM2/8/17
to ciadaa...@googlegroups.com

Prezado Armindo

Concordo plenamente com o seu posicionamento.

Infelizmente a apicultura brasileira não existe, Nos estamos a 50 (cinquenta ) anos tentando fazer apicultura,

porem sem aplicação de técnicas de produção, de qualidade, de melhoramento genético voltado a produção.

Não é admissível um pais com a nossa área territorial, 3 (três) vezes maior do que a Argentina e produzir 40.000 ton de mel ano,

enquanto eles (Agerntina) produzem 75.000 ton. Alguma coisa esta errada.

Espero e tenho trabalhado nisso para que possamos melhorar a nossa qualidade no trabalho com as abelhas e consequentemente

melhorar a nossa produtividade.

Abraço

Radamés

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Gesimar Celio

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Feb 8, 2017, 9:13:35 AM2/8/17
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Ahhh, ainda tem que responder cheio de salamaleques, ontem um revoltado veio ponderar que eu entro com os dois pés nos peitos das pessoas....... façam-me um favor....rsss

Gesimar

Em 8 de fevereiro de 2017 09:54, marcio marcio <marcio...@hotmail.com> escreveu:

Concordo, temos que ter nossos livros em casa, ler, procurar técnicos na área para responder nossas dúvidas, ir atrás das instituições de pesquisa para sanar nossas dúvidas e de pensar duas vezes antes de medicar nossas abelhas ou de dar tratamentos sem nenhum critério técnico, podendo levar resíduos de medicamentos em nossos produtos mel, cera, própolis, etc.

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temos que pensar também em vender um produtor de marca e parar de vender comodites.

Márcio Seixas.




De: ciadaa...@googlegroups.com <ciadaa...@googlegroups.com> em nome de Gesimar Celio <ges...@gmail.com>
Enviado: terça-feira, 7 de fevereiro de 2017 22:02
Para: ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA
Cc: ciadaa...@googlegroups.com; ciada...@yahoogrupos.com.br
Assunto: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"
 
A mais pura verdade..... 

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Benedito Novaes

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Feb 8, 2017, 9:14:06 AM2/8/17
to ciadaa...@googlegroups.com
Será que parte do problema não é a falta de essas pessoas que dominam a técnica, a ciência o conhecimento comprovado disponibilizarem esse conhecimento de uma forma mais ampla do mesmo jeito que os outros os fazem?
Será que um curso online com o padrão do que a CIA DAS ABELHAS não ajudaria muito mesmo se sabendo que não seria igual ao presencial?
Muitos como eu ainda não puderam sair do seu estado e participar.

De: marcio marcio
Enviada em: ‎08/‎02/‎2017 10:23
Para: ciadaa...@googlegroups.com
Assunto: Re: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"

[A mensagem original inteira não está incluída.]

Gesimar Celio

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Feb 8, 2017, 11:14:57 AM2/8/17
to ciadaa...@googlegroups.com
Só por curiosidade, a AME-RIO bancou a vinda de um palestrante de peso , passagem, hotel...... Dos 80 sócios apareceu uma dúzia para assistir....

Gesimar


Em 8 de fevereiro de 2017 10:52, 'Benedito Novaes' via Cia da Abelha 1 <ciadaa...@googlegroups.com> escreveu:
Será que parte do problema não é a falta de essas pessoas que dominam a técnica, a ciência o conhecimento comprovado disponibilizarem esse conhecimento de uma forma mais ampla do mesmo jeito que os outros os fazem?
Será que um curso online com o padrão do que a CIA DAS ABELHAS não ajudaria muito mesmo se sabendo que não seria igual ao presencial?
Muitos como eu ainda não puderam sair do seu estado e participar.

De: marcio marcio
Enviada em: ‎08/‎02/‎2017 10:23
Para: ciadaa...@googlegroups.com
Assunto: Re: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"

Concordo, temos que ter nossos livros em casa, ler, procurar técnicos na área para responder nossas dúvidas, ir atrás das instituições de pesquisa para sanar nossas dúvidas e de pensar duas vezes antes de medicar nossas abelhas ou de dar tratamentos sem nenhum critério técnico, podendo levar resíduos de medicamentos em nossos produtos mel, cera, própolis, etc.

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De: ciadaa...@googlegroups.com <ciadaa...@googlegroups.com> em nome de Gesimar Celio <ges...@gmail.com>
Enviado: terça-feira, 7 de fevereiro de 2017 22:02
Para: ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA
Cc: ciadaa...@googlegroups.com; ciada...@yahoogrupos.com.br
Assunto: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"
 
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Gesimar Celio

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Feb 8, 2017, 11:15:52 AM2/8/17
to ciadaa...@googlegroups.com
Antes disso vinham os livros e revistas...... livro encalha e revista abre falência.... 

A Argentina e a Espanha, tem quatro grandes feiras apícolas por ano..... aqui tudo é dificultoso.

Gesimar

Em 8 de fevereiro de 2017 10:52, 'Benedito Novaes' via Cia da Abelha 1 <ciadaa...@googlegroups.com> escreveu:
Será que parte do problema não é a falta de essas pessoas que dominam a técnica, a ciência o conhecimento comprovado disponibilizarem esse conhecimento de uma forma mais ampla do mesmo jeito que os outros os fazem?
Será que um curso online com o padrão do que a CIA DAS ABELHAS não ajudaria muito mesmo se sabendo que não seria igual ao presencial?
Muitos como eu ainda não puderam sair do seu estado e participar.

De: marcio marcio
Enviada em: ‎08/‎02/‎2017 10:23
Para: ciadaa...@googlegroups.com
Assunto: Re: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"

Concordo, temos que ter nossos livros em casa, ler, procurar técnicos na área para responder nossas dúvidas, ir atrás das instituições de pesquisa para sanar nossas dúvidas e de pensar duas vezes antes de medicar nossas abelhas ou de dar tratamentos sem nenhum critério técnico, podendo levar resíduos de medicamentos em nossos produtos mel, cera, própolis, etc.

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De: ciadaa...@googlegroups.com <ciadaa...@googlegroups.com> em nome de Gesimar Celio <ges...@gmail.com>
Enviado: terça-feira, 7 de fevereiro de 2017 22:02
Para: ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA
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Assunto: {CIA DA ABELHA} Re: INFORMATIVO 02/2017 - CIA DA ABELHA - REDES SOCIAIS, APICULTURA E MELIPONICULTURA: "A IMBECILIZAÇÃO DO CRIADOR DE ABELHAS"
 
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marcio marcio

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Feb 9, 2017, 8:20:05 AM2/9/17
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Abelhas
X
Agrotóxicos
Informativo aos apicultores e meliponicultores
2ª Edição
2016
Abelhas X Agrotóxicos
Informativo aos apicultores e meliponicultores
Autores: Wilson José Gussoni
Generosa Sousa Ribeiro
Apoio:
Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura – Febamel
Setor de Apicultura e Meliponicultura da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia – UESB
Apresentação
É crescente a utilização de agrotóxicos nas lavouras e como consequência do uso indiscriminado desses venenos, muitos enxames têm sido dizimados em todas as regiões do Brasil. O consumo atual de agrotóxicos no País supera as 300 mil toneladas, e nos últimos 40 anos ocorreu o aumento em 700%.
Observa-se em geral que não há a preocupação por parte de quem aplica os agrotóxicos, de informar aos criadores de abelhas o período em que ocorrerá a pulverização, para que as medidas de proteção sejam adotadas, resultando na morte das abelhas.
O objetivo desta publicação é trazer sugestões e esclarecimentos aos Apicultores e Meliponicultores, sobre os procedimentos que devem ser adotados diante das ameaças crescentes da pulverização de agrotóxicos em doses letais para as abelhas Apis e nativas.
Agrotóxicos e morte de abelhas
Com o crescimento da agricultura nos últimos 50 anos, ocorreu proporcionalmente o aumento do uso de agrotóxicos nas lavouras e consequentemente a geração de impactos na saúde humana e no meio ambiente. No Brasil, a utilização de agrotóxicos é regulada pela Lei 7.802/89, que infelizmente não é cumprida em sua totalidade.
O uso indiscriminado de inseticidas neonicotinóides já foi admitido como uma das causas prováveis do CCD (Desordem do Colapso das Colônias), fenômeno pelo qual as abelhas não retornam para os enxames. Porém, novos estudos apontam que herbicidas e fungicidas também podem contribuir para o desaparecimento das abelhas. Esses agrotóxicos podem provocar desordem no comportamento regular das abelhas e consequentemente sua morte.
Mesmo em baixos níveis de concentração, os agrotóxicos podem resultar em efeitos letais para as abelhas, sendo crescente o registro de morte de enxames após pulverizações aéreas em áreas de monocultivos de soja, cana-de-açúcar, laranja, algodão, dentre outros.
É importante o criador de abelhas fazer observações e ficar atento para um dos seguintes comportamentos do enxame, pois pode representar intoxicação por agrotóxicos: abelhas mortas no entorno das caixas; redução no número de postura;
diminuição da atividade de forrageamento; defenssividade em excesso; incapacidade de substituição da rainha; mortandade e má formação das larvas.
Nesse sentido é importante que o criador de abelhas adote algumas medidas para prevenir a morte de seus enxames pela aplicação indevida de agrotóxicos.
O primeiro passo a ser adotado é o registro legal de seu apiário/meliponário, principalmente se os mesmos estiverem localizados em áreas de APP (Área de Proteção Permanente), tendo em vista que o Novo Código Florestal, Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012 respalda a introdução de atividades de baixo impacto como é o caso da Apicultura e Meliponicultura.
A segunda medida a ser tomada é a notificação da existência dos apiários/meliponários para que os aplicadores dos agrotóxicos saibam de sua existência e adote as medidas para proteção das abelhas. De acordo à determinação do IBAMA, por exemplo, para a pulverização aérea com os agrotóxicos que contenham Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil, os aplicadores deverão informar com antecedência de 48 horas a todos os criadores de abelhas em um raio de até 6 km do local onde ocorrerá a pulverização.
A notificação da existência dos apiários e meliponários poderá ser feita de duas formas: através de uma notificação extrajudicial e/ou registro através do CTF (Cadastro Técnico Federal). É importante dirigir um desses documentos à Secretaria de Defesa Agropecuária do Estado e/ou município, para que esta fique ciente da existência do apiário/meliponário, bem como os demais interessados.
O que fazer em caso de morte dos enxames
Caso os apiários/meliponários tenham sido atingidos por pulverização e tenha ocorrido morte de abelhas é necessária à realização de Boletim de Ocorrência na Polícia Ambiental ou na inexistência desta, o boletim deve ser feito na Polícia Civil. É importante que o criador de abelhas tenha em mãos algum documento que comprove a posse ou permissão para uso da área do apiário/meliponário.
É necessário solicitar da autoridade competente, no ato do registro do boletim, que a mesma proceda com a coleta de provas materiais, tais como abelhas mortas, solo, plantas do entorno. As amostras devem ser congeladas e imediatamente encaminhadas para laboratório acreditado. É importante que o criador de abelhas também recolha material como contraprova. É importante também realizar o registro fotográfico e se possível fazer filmagem da pulverização. Caso ocorra morte de outros animais, a mesmas providencias deverão ser adotadas.
É muito importante o apicultor/meliponicultor registrar a morte das abelhas na Secretaria de Defesa Agropecuária do Estado ou Município.
Outra medida a ser adotada é a realização de denúncia no Ministério Público Federal através do site: www.cidadao.mpf.mp.br. As denúncias podem ser feitas também nos Ministérios Públicos Estaduais. O Ministério Público lidera os Fóruns Estaduais de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e tem conduzido investigações sobre o uso inadequado de agrotóxicos. O Fórum Nacional está acompanhando casos de morte de abelhas por pulverização aérea.
Por fim, munido de todos os documentos e registros realizados conforme descrito anteriormente, o criador de abelhas deverá constituir advogado para dar entrada em processo judicial para requerer as perdas e danos.
Registro dos apiários e meliponários
Cadastro Técnico Federal
Cada Estado e Município deve possuir legislação própria que regulamenta a utilização de recursos ambientais. Porém, o IBAMA dispõe do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais que é o registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas que realizam atividades da tabela CTF/APP(ou seja, que, em razão de lei ou regulamento, são passíveis de controle ambiental). Para realização da atividade da apicultura e meliponicultura em área de APP, é importante ter o CTF.
As pessoas físicas ou jurídicas inscritas no CTF/APP têm acesso aos serviços do IBAMA na Internet. Acessando seu cadastro, podem emitir o Certificado de Regularidade, exigido por vários órgãos públicos. Podem ainda solicitar autorizações e licenças ambientais do IBAMA e de órgãos estaduais de meio ambiente.
Para cadastrar no CTF, o apicultor e meliponicultor deverá seguir os passos definidos pelo IBAMA:
Respaldo do Código Florestal
Existem várias dúvidas relacionadas ao acesso às Áreas de Preservação Permanente (APP) para a introdução ou criação de enxames de Apis e abelhas nativas. Nesse sentido, a Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, conforme formatada e comentada abaixo, deixa claro que é sim permitido o acesso para criação, bastando o apicultor e meliponicultor informar ao responsável legal pelo projeto de manejo sustentável, proprietário (em área privada) ou ao órgão ambiental local (área pública).
A Lei 12.651 de 25 de maio de 2012 dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e dos mananciais.
Em seu capítulo I, Artigo Terceiro, entende-se por APP a área protegida coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas; entende-se por Manejo Sustentável a administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
A criação de abelhas nativas ou exóticas (Apis) pode ser entendida como adensamento, ou ampliação das espécies de abelhas que já existem naturalmente no local e assim é garantida às espécies a facilitação do fluxo gênico conforme previsto nos textos acima. Vale lembrar que se trata também de uma atividade de manejo sustentável.
Seção II - Do Regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente, Art. 7º, diz que a vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado; Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.
Esses dois artigos são os que respaldam a atividade uma vez que garante o acesso de pessoas e animais para a realização de atividade de baixo impacto, o que é o caso da criação racional de abelhas, além de promover a preservação das espécies vegetais através da polinização. Nesse caso, basta informar ao proprietário se a área for privada ou ao órgão ambiental se a área for publica.
Observações sobre pulverização aérea
A pulverização aérea pode representar a forma mais nociva dos agrotóxicos ao meio ambiente e à saúde humana, principalmente quando estes não são aplicados conforme prevê as normas de utilização do produto, causando a deriva de suas gotas que são transportadas pelo vento para longas distâncias, inclusive atingindo áreas habitadas.
A deriva dos agrotóxicos por pulverização aérea ocorre em função da temperatura, da velocidade do vento, da umidade do ar e da altura do vôo. Portanto, altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade do ar estão diretamente relacionados à deriva de agrotóxicos. Nesse sentido, recomenda-se que os horários de aplicação sejam no início da manhã ou no final da tarde.
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabelece que os rótulos devam informar quais são as condições climáticas ideais para pulverização aérea de cada produto individualmente, entretanto de modo geral, as empresas de aviação agrícola determinam que as aplicações devam obedecer aos seguintes parâmetros: Temperatura máxima: 30°C; umidade relativa mínima: 50% e velocidade do vento máxima: 10 km/h.
Cabe, portanto a fiscalização se essas normas estão sendo cumpridas à luz do que é estabelecido pelo MAPA:
Normativa 02/2008 - MAPA
“Art. 10º Para o efeito de segurança operacional, a aplicação aeroagrícola fica restrita à área a ser tratada, observando as seguintes regras:
I – Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de:
a) quinhentos metros de povoações, cidades, vilas, bairros, de mananciais de captação de água para abastecimento da população;
b) duzentos e cinquenta metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
II – nas aplicações realizadas próximas às culturas susceptíveis, os danos serão de inteira responsabilidade da empresa aplicadora;
III – no caso da aplicação aérea de fertilizantes e sementes, em áreas situadas à distância inferior a quinhentos metros de moradias, o aplicador fica obrigado a comunicar previamente aos moradores da área;
IV – não é permitida a aplicação aérea de fertilizantes e sementes, em mistura com agrotóxicos, em áreas situadas nas distâncias previstas no inciso I, deste artigo;
“V – as aeronaves agrícolas, que contenham produtos químicos, ficam proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos, ressalvados os casos de controle de vetores, observadas as normas legais pertinentes”.
A Lei nº 7.802/89
“Art. 7º Para serem vendidos ou expostos à venda em todo o território nacional, os agrotóxicos e afins são obrigados a exibir rótulos próprios e bulas, redigidos em português, que contenham, entre outros, os seguintes dados:
II - instruções para utilização, que compreendam:
c) informações sobre o modo de utilização, incluídas, entre outras: a indicação de onde ou sobre o que deve ser aplicado; o nome comum da praga ou enfermidade que se pode com ele combater ou os efeitos que se pode obter; a época em que a aplicação deve ser feita; o número de aplicações e o espaçamento entre elas se for o caso; as doses e os limites de sua utilização;
Modelo de notificação extrajudicial
Local e data
À
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Endereço:
Eu, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro (a), estado civil, portador do RG nº XXXXXXX e inscrito no CPF sob nº XXXXXXXXX, residente e domiciliado na cidade de XXXXXXX, na Rua XXXXXXXXX vem, por meio da presente, na qualidade de Meliponicultor/Apicultor, com plena e expressa AUTORIZAÇÃO para utilizar parte das terras do XXXXXXXXX, localizado em XXXXXXXXXX, na cidade XXXXXXX, NOTIFICAR e cientificar Vossa Senhoria, que nas referidas terras da propriedade acima descrita utilizo-as para fins de apiário e meliponário fazendo uso, estudos, cultivo, criação e manutenção e tratamento de abelhas, desde XXXXXX, frequentando semanalmente o apiário/meliponário lá existente desde então, tendo, todavia livre acesso ao local, conforme o Código Florestal (Lei nº. 12.651 de 25 de maio de 2012).
Assim, é a presente para NOTIFICAR Vossas Senhorias, cientificando-os da existência de apiário/meliponário nas terras acima descritas e assim Vossas Senhorias deverão informar aos setores responsáveis pelas pulverizações, que se ABSTENHAM de pulverizar a área acima descrita, obedecendo à distância mínima legal, bem como para que sigam as instruções legais de comunicar o notificante (apicultor) com antecedência mínima de 48 horas, da ocorrência de pulverização em sua região, lembrando ainda que existe APP (ARÉA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE) nas imediações, que também possuem distância mínima para pulverização e que devem ser obedecidas rigorosamente.
Atenciosamente,
Assinatura do Apicultor/Meliponicultor
Bibliografia consultada
ANVISA - Nota Técnica. Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos (PARA)2009.
BRASIL Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 maio 2012.
______Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. In:
Legislação federal de agrotóxicos e afins. Brasília (DF): Ministério da Agricultura e do Abastecimento; 1998. p. 7-13.
GODOY, J. Alarme contra inseticidas assassinos de abelha. Disponível em: < http://tierramerica.net/2004/0313/pacentos.shtml >. Acesso em: 23 abril 2016.
JOHNSON, R. Honey Bee Colony Collapse Disorder, 2010. Disponível em: <http://www.fas.org/sgp/crs/misc/RL33938.pdf >. Acesso em: 14 fev. 2016.
ROCHA, M. C. de L.; SÁ de A. Efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil: proposta metodológica de acompanhamento / Maria Cecília de Lima e Sá de Alencar. – Brasília: IBAMA, 2012.
Six Agricultural Areas of Greece. Archives of Environmental Contamination and Toxicology, v. 55, n. 3, p. 462-470, 2008.
SPADOTTO, C. A.; GOMES, M. A. F.; LUCHINI, L. C.; ANDREA, M. M. Monitoramento de risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendações. Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, p. 29, 2004.
“O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”
Martin Luther King




Enviado: quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017 13:09
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Edwardo farias

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May 21, 2018, 7:54:58 AM5/21/18
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Boa noite, alguém saberia explicar ?
Conseguimos vender o kg do mel ano passado por 10,00 reais em média. Vendemos para empresas como prodapys, apidouro entre outras . agora essas mesmas empresas estao querendo pagar apenas 6,50 por kg no máximo 7,50 . nao estamos entendendo o motivo da queda pois essas empresas exportam o mel . ano passa dólar estava em media 3,30 ,hj o dolar mais alto , nao estamos sabendo de nenhum embargo.alguém saberia dizer o motivo desta queda sem motivos aparentes ???
Um abraço a todos 

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Edwardo farias

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May 24, 2018, 12:00:28 PM5/24/18
to ARMINDO JUNIOR - CIA DA ABELHA, ciada...@yahoogrupos.com.br, ciadaa...@googlegroups.com
Bom dia, agradeço atenção !! nossa experiência com associações nao foram boas, nao vendemos so pra dois entrepostos tem muitas empresas comprando aqui. Empresas do  sul , nordeste, Bahia e Piauí e sudeste. Nossa região apesar de ser no Nordeste nao fica no sertão , estamos  nao região do Alto Turi norte do Maranhão. Mas de qualquer forma agrdeço a resposta.


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