Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais

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Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte

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Feb 8, 2020, 10:11:07 AM2/8/20
to COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, bammen...@gmail.com, cev...@googlegroups.com, CBCE CEARÁ, lista dncbce cbce grupos, AILTON COTRIM PRATES, CRISTIANE KELLY AQUINO DOS SANTOS, DAVID DOS SANTOS CALHEIROS, DEYSIANNE FRANÇA MATOS SILVA, EDER JOãO LEITE, FLÁVIO ANDERSON PEDROSA DE MELO, INGRID KELLY ALVES DOS SANTOS PINHEIRO, IRINALDO DEODATO SILVA, JEYSSE CAMARGO MORAIS SANTOS, JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE, JOSé SAMUEL FERREIRA, LAERCIO ELIAS PEREIRA, MARCOS RAFAEL SILVA OLIVEIRA, MÁRCIA FERREIRA CHAVES-GAMBOA, PAULO HENRIQUE BARBOSA MATEUS, PETRA SCHNNEIDER LIMA DOS SANTOS, SAMUEL GENOVEZ DE AVELAR, SILVIO ANCIZAR SáNCHEZ GAMBOA, VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS, ANA CLAUDIA FERREIRA DE SOUZA, CARLOS ALBERTO SERRãO DOS SANTOS JANUáRIO, DU JINXIANG, EDUARDO GALAK, EVELISE AMGARTEN QUITZAU, GRASIELA OLIVEIRA SANTANA DA SILVA, JOAQUIN MARIN MONTIN, JOHN ALEXANDER CASTRO LOZANO, JOSE MANUEL ALVAREZ SEARA, MARCELA MARíA SEFERINA CENA, PAOLA DOGLIOTTI, SOFIA CRISTINA CARREIRAS FONSECA, ADRIANE CORRêA DA SILVA, AMANDA SOUZA DA SILVA, ANALICE QUEIROZ DE SOUSA, ANDERSON PEREIRA EVANGELISTA, ANDRé LUIZ DOS SANTOS SILVA, ARTHUR CLáUDIO DA SILVA GAMA, BRENDA THALIA SANTOS MENESES, CARLOS ROBERTO TEIXEIRA FERREIRA, CATRINY MENEZES DE SOUZA ALMEIDA, DANIEL LOBATO GONÇALVES MIRANDA, DENISE JOVê CESAR, DONIVAL BALGA DE ARAUJO, ELIANE ELICKER, ELISEU LIMA DOS SANTOS, FLáVIO AURéLIO FERNANDES SOARES, GEOVANNI, JEANE DE CASTRO ARAÚJO, JORDY NAVARRETE QUISPE, JOSUELE FRANçA DE CASTRO, JOSé REINALDO CAJADO DE AZEVEDO, JOãO CARLOS RODRIGUES CARVALHO, KARINE DE MENEZES MELEIRO, LUCAS CORRENTE ANDRADE DA SILVA, LUCAS SANTOS DE SOUZA, MARCO MACHADO, MARIA DO SOCORRO CRAVEIRO DE ALBUQUERQUE, MARIA ZAINE DE ALBUQUERQUE SILVA, MARIANNA SANTOS GONÇALVES FERREIRA, MAURICIO AUGUSTO NAZARIO DE MORAES, MAURO JOSÉ DE DEUS MORAIS, MIRLANA DA SILVA E SILVA, MôNICA PEREIRA RAULINO, PAULA GADELHA RODRIGUES, PEDRO HENRIQUE SILVA DE LIMA, SARAH VITóRIA BRAGA DIAS, SINVAL MARTINS FARINA, TIAGO BARBOSA DO NASCIMENTO, VERA LUCIA CAVALCANTE ARAUJO, VICHARLISSON BRITO ALEMÃO, VITOR GOMES FELISBERTO DA COSTA, ADINéZIA PEREIRA CRISTO, ADRIANA ALMEIDA SIMãO DE SOUZA, ADRIANA D AGOSTINI, ADRIANA DA PAIXAO SOUZA DANTAS, ADRIELLE ALVES SANTOS, ALAN DE AQUINO ROCHA, ALAN JONH DE JESUS COSTA, ALAN NOGUEIRA GOMES, ALAN PIMENTA SCHETTIN, ALAN REIS PASSARELLO, ALANI SANTOS DE OLIVEIRA, ALANTIARA PEIXOTO CABRAL, ALBERTO COSME DO CARMO, ALEX MENESES DE JESUS, ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO, ALEXANDRE CHASTINET FASKOMY, ALEXANDRE HENRIQUE SILVA BEZERRA., ALEXANDRE SANTANA RIBEIRO HUANG, ALEXANDRE SEBASTIÃO DA SILVA MIRANDA, ALINE SILVA SANTOS, ALISSON DE SANTANA LEITE, AMADEU DOS SANTOS COUTINHO, AMANDA LEITE NOVAES, AMANDA MENEZES RABELO, AMáLIA CATHARINA SANTOS CRUZ, ANA CARLA DA ROCHA FARIAS, ANA CATARINA DANTAS MOREIRA, ANA GABRIELA ALVES MEDEIROS, ANA MARIA ALVARENGA, ANA PAULA CERQUEIRA NEVES, ANA ROSA DA ROSA FONSECA, ANACLéCIA FERREIRA DE SOUZA SILVA, ANDRé DE ALMEIDA ARAúJO, ANDRé LUIS SANTOS DALTRO, ANDRéIA MAGALHãES DE BRITO, ANGELO MAURICIO DE AMORIM, ANNA KAROLINE FIGUEIREDO PACHECO, ANNE SULIVAN LOPES DA SILVA REIS, ANTONIEL DOS SANTOS PEIXOTO, ANTONIO GEOVANI ROCHA FILHO, ANTONIO LEONAN ALVES FERREIRA, ANTONIO LUIS PARANHOS DO NASCIMENTO, ANTONIO RELSON DE OLIVEIRA, ANTôNIO GREGóRIO BENFICA MARINHO, ANÁLIA DE JESUS MOREIRA, ARIANY CAVALCANTE LOBO, AUGUSTO CESAR RIOS LEIRO, AURELICE DA SILVA MARQUES, BARBARA SANTOS ORNELLAS, BRUNO ALEXANDRE FREIRE DORIA, BRUNO ANUNCIAçãO DOS SANTOS, BRUNO DOS SANTOS LEITE, BRUNO MASCARENHAS ALVES, CAMILA FABIANA ROSSI SQUARCINI, CARLA LORENA ASSUNÇÃO DE JESUS, ÁBIA LIMA DE FRANçA
GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais do CBCE.png

Olá, associad@! 

 

É com muita alegria que iniciamos a consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais do CBCE! 


E contamos com a tua participação para este momento tão importante!


Para isto, estamos fazendo uma consulta à comunidade acadêmica da Educação Física para levantarmos apoiadores e apoiadoras à criação do Grupo de Trabalho Temático Educação Física e as Relações Étnico-Raciais como instância do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.


Os GTTs do CBCE têm atuação tanto durante o Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, como durante os dois anos entre um evento e outro, incentivando publicações, avaliando demandas e se posicionando sobre questão afetas a sua temática.


Colabore com a iniciativa e participe dessa construção! 


 Acesse o link


--
Att.
Mayara Cristina Mendes Maia
Bolsista Comunicação - CBCE

lino.castellani

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Feb 11, 2020, 9:39:12 AM2/11/20
to cev...@googlegroups.com
Prezades,

Tenho dúvidas quanto a pertinência da proposta. O caráter transversal da temática faz com que ele se faça presente de forma protagônica e qualificada, em vários dos GTTs já existentes. Tal entendimento foi um dos constantes na Assembléia da sociedade científica realizada por ocasião do mais recente Conbrace. Sou sensível a ela.

Por sua vez, identifico no chamado à consulta Pública, estratégia aparentemente democrática, mas, em essência, desqualificadora das instâncias deliberativas da entidade. Com efeito, a meu ver cabe aos GTTs e às Secretárias Estaduais deliberarem sobre o assunto, sob coordenação da sua Direção Nacional. Todos os associados podem, livre e autonomamente, se posicionarem nessas instâncias sobre a questão em pauta, em nada tendo prejudicada sua liberdade de expressão.

Por fim, identifico no chamamento à participação, um equívoco na descrição do assunto. De fato, as palavras "do CBCE" colocadas ao final, empresta um sentido à frase que nos induz a pensar se tratar da existência, dentro da sociedade científica, de problemas étcnico raciais a serem tratados...

Cordial abraço,
Lino Castellani Filho
 
 



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Bruno Henrique de Paula

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Feb 12, 2020, 5:40:12 AM2/12/20
to cev...@googlegroups.com
Olás,

Prezado Prof. Lino Castellani Filho, respeitosamente e rapidamente, venho trazer alguns elementos para o debate.

Como não reconhecer o racismo enquanto elemento estrutural e estruturante das relações socioculturais no Brasil? A criação do GTT será a oportunidade que todos e todas nós teremos, por meio do CBCE, demonstrar nosso compromisso com a luta antirracista e o fortalecimento da democracia. Logo, penso ser um erro continuar a tratar as discussões sobre relações raciais apenas como sub-tópico no âmbito de nossa entidade científica, isso limita as possibilidades de reflexão, por exemplo. 

O GTT possibilitará a formação de quadros de pesquisadoras/es que aprofundarão autoras/es e perspectivas teóricas até então pouco exploradas na Educação Física. Além disso, um grupo de trabalho que trate especificamente das discussões relações étnico-raciais pode despertar o interesse de novas/os parceiras/os. E nada impede que essas discussões continuem a ser realizadas nos demais.

Por fim, não vejo nenhum atropelo por parte da Direção Nacional, muito pelo contrário, ela está provocando o debate e precisamos dar continuidade. Isso é fundamental!

Grande abraço,



--
Bruno Henrique de Paula
Mestrando em Educação 
FaE/UFMG
(27) 98807-8450

Cesar Leiro

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Feb 12, 2020, 5:40:12 AM2/12/20
to cev...@googlegroups.com

Ramon Missias

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Feb 12, 2020, 7:26:57 AM2/12/20
to cev...@googlegroups.com
Bom dia, Prof. Cesar Leiro.

Espero que esteja tudo bem contigo.

Acompanhando essa discussão do CBCE, também concordo com o Prof. Lino Castellani e contigo.

Dia desses eu enviei um e-mail para ti mas não sei se o senhor recebeu. Tenho muitas boas coisas para partilhar. Aproveito para me colocar novamente à disposição para contribuir com o SEMEF de Alagoinhas e também queria te consultar sobre a possibilidade de redistribuição da UNIVASF para a UFBA. Estou lotado no CEFIS e em dois programas de pós-graduação, mas possuo a segunda formação em Pedagogia também que comecei assim que terminei o doutorado. Nessa direção, logo que concluí essa Licenciatura no ano passado, comecei a estudar Direito na Faculdade Pública Municipal daqui de Petrolina.

À guisa de conclusão, aproveito para agradecer-lhe pelas suas contribuições em minha formação durante o Doutorado.

Receba o meu grande abraço.

Com os melhores cumprimentos,

Prof. Dr. Ramon Missias-Moreira
Membro da Rede Internacional de Pesquisas sobre Representações Sociais em Saúde-RIPRES
Professor Adjunto da UNIVASF
Professor Permanente do PPG em Psicologia
Editor chefe da Revista Extramuros
Pesquisador Associado da European International Joint Ph.D. in Social Representation and Communication
Acadêmico do curso de Direito pela FACAPE

De: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com> em nome de Cesar Leiro <cesarle...@gmail.com>
Enviado: terça-feira, 11 de fevereiro de 2020 18:44:10
Para: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com>
Assunto: Re: [cevcbce: 1465] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
 

Cris Brito

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Feb 12, 2020, 3:37:46 PM2/12/20
to cev...@googlegroups.com
Boa tarde:

Perfeito na abordagem professor Bruno Henrique de Paula.

Cristiane Brito

Reigler Pedroza

unread,
Feb 12, 2020, 3:37:46 PM2/12/20
to cev...@googlegroups.com, COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte

Bom dia, desde já peço desculpas pelo texto longo, mas creio que o tema leva a esta necessidade.

Este debate sobre a criação de novos GTT’s na entidade não é novo, já vem sendo travado a longos anos nos fóruns internos das secretarias estaduais, nas gestões da DN e nas assembleias do Conbrace, um dos frutos recentes deste processo foi a criação do GTT Gênero.

Tenho avaliado que o debate tem se dividido em duas vertentes:

  1. Os que defendem que os GTT’s se articulem em grandes áreas do conhecimento e que a vinculação dos grupos de pesquisa aos GTT’s se dará a partir das especificidades dos objetos de estudo (proposta ainda vindoura na entidade);
  2. De que os GTT’s devem permanecer/existir a partir das investigações de eixos temáticos específicos a partir das redes de pesquisa (proposta que tem ganhado força e permitido a criação de novos GTT’s);


Nossa história recente demonstrou esta contradição na criação do GTT Gênero, tomando por referência a primeira premissa, as pesquisas sobre gênero deveriam transitar a partir da especificidade do objeto de estudo nos diversos GTT’s (Escola, Políticas Públicas, Atividade Física e Saúde etc). No entanto, os defensores de sua criação argumentaram que, se por um lado isso possibilitava a multi/interdisciplinaridade, por outro, impedia a interlocução e comunicação destes pesquisadores sobre a especificidade que lhes dava unidade. 

Esta decisão abriu pressuposto para que os GTT’s também se organizem a partir da segunda premissa, de forma semelhante ao que já acontece em outras entidades científicas. O que deu legitimidade aos grupos de pesquisa para se articularem na entidade e reivindicar a criação de novos GTT's. A título de exemplo, na ABA (Associação Brasileira de Antropologia), já teve em seu congresso bianual cerca de 50 GTT’s, do qual vários destes são proposições advindas das redes de pesquisa que divulgam, debatem e articulam suas produções sobre o tema.

A partir deste espectro tenho defendido a primeira corrente política, entretanto, como a entidade já autorizou a criação do GTT Gênero, a reivindicação deste novo GTT, como outros que virão, serão todas legítimas. Por ora, sou favorável a criação deste novo GTT, como de qualquer outro, enquanto não travarmos este embate interno em nossas instâncias deliberativas para fecharmos posição coletiva. Avalio que o debate não deveria ser sobre a criação ou não de mais um GTT, mas qual política iremos adotar para a entidade científica: a) de organizar nossa gestão, produção acadêmica e articulação para a pesquisa em grandes áreas do conhecimento; b) de reestruturarmos os GTT’s a partir de eixos temáticos específicos tomando por referência as demandas de produção e articulação dos grupos de pesquisa; c) por último, uma terceira via que pudesse acomodar uma proposta mista (no qual discordo e julgo pouco viável do ponto de vista metodológico, mas que pode surgir no debate); Este é o embate que acredito ser pertinente fazermos para amadurecer uma decisão coletiva, permitindo que a DN tenha uma política institucional para mediar estes conflitos na entidade.

Vamos conversando.

Abraço a todos!



Profº Reigler Siqueira Pedroza
ESEFFEGO/UEG
Contato: 62 99251-6581



De: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com> em nome de lino.castellani <lino.ca...@uol.com.br>
Enviado: terça-feira, 11 de fevereiro de 2020 14:38
Para: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com>
Assunto: Re: [cevcbce: 1464] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
 

Lino Castellani Filho

unread,
Feb 12, 2020, 3:37:46 PM2/12/20
to cev...@googlegroups.com
Prezado Bruno,
É salutar ver entendimentos distintos sobre a organicidade desta nossa entidade científica circularem entre nossos colegas associados.
Seria possível me dizer a quanto tempo é sócio do CBCE?
Cordial abraço,
Lino

russo.marcelo

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Feb 12, 2020, 4:26:01 PM2/12/20
to cev...@googlegroups.com, cbc...@gmail.com, comuni...@gmail.com
Prezad@s
Saudações.

Em que pese estar afastado dos últimos CONBRACE's, mantenho-me atento e associado ao CBCE, de maneira que entendo poder registrar um ponto de vista pontual no tema.
Se considerarmos UM marco teórico, que coloque em questão as relações entre emancipação política e emancipação humana, acordaria não apenas com um posicionamento crítico à criação do GTT de Relações Étnico-Raciais, como também o faria com Gênero.
Porém, e à bem da verdade, não é O marco-teórico que conduz a criação de um GTT (ou a extinção de outro), mas o conjunto da obra, das instituições que estudam determinada temática, as teorias que testemunhamos nos últimos tempos (ou até que são "resgatadas", pois deixadas durante muito tempo no silêncio justamente por isso: serem feministas, anti-racistas etc. e, portanto, mostram o registro histórico mais longínquo no tempo) entre outros.
Parece-me que, sob este ponto de vista, não teríamos muito o que criticar (claro, debate aberto).

Por outro lado, parece-me também que a consulta pública é um instrumento importante que aproxima sócios que estão "distantes" das atividades presenciais de âmbito nacional. E, ao mesmo tempo, permite uma dinâmica de debate nos períodos entre CONBRACE's (como podemos, inclusive, aqui realizarmos).

Em tempos em que a ciência anda sendo "execrada" pelas instâncias de poder, inclusive na ciência, em que "Pastores" vem assumindo tarefas de "evangelização" de indígenas isolados, em que "fim do vitimismo" vem orientando a política de promoção de políticas de igualdade racial e que os dados de violência contra a mulher (que se expressa, amiúde, na dificuldade de encontrarmos uma camisa 10 da seleção brasileira com o nome da maior artilheira de todos os mundiais - Marta)... parece-me que a consulta é a decisão correta.

Há braços!

Prof. Marcelo "Russo" Ferreira
Professor Adjunto - UFPA/Castanhal
Membro do Grupo LEPEL/UFPA
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Marxismo, Políticas de Trabalho e Educação (MTE/FACED/UFBA).
Gestão 2018-2020 - ABEM
www.ouniversalcircocritico.blogspot.com

 

 
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Bruno Henrique de Paula

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Feb 13, 2020, 5:59:34 AM2/13/20
to cev...@googlegroups.com
Olá, Prof. Lino.

Fico feliz em saber que preza pelo debate. Não esperava outra posição. 

Sou associado desde 2018. 

Abraços. 

Cecilia Paula

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Feb 13, 2020, 5:59:34 AM2/13/20
to cev...@googlegroups.com, cbc...@gmail.com, comuni...@gmail.com
Olá, associad@s! Olá Mayara,

Boa noite. 

É com muita alegria que registro minha resposta à consulta publica para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais do CBCE.

Isto porque considero que os associados, sejam eles antigos ou nem tantos, podem participar das atividades da associação cientifica, mesmo de uma  simples consulta, caso desejem. 

Isto possibilita iniciarmos um movimento importante no colégio de fortalecermos a associação como sendo dos associados e não de grupos determinados. 

Quanto a consulta, venho aqui registrar o posicionamento que já havia sinalizado na assembléia do CBCE ocorrida ao final do evento do CONBRACE/CONICE em setembro próximo passado.

Sim, o racismo e as questões étnico-raciais são temas estruturais de nossa sociedade (que é racista, machista e homofóbica, ...). 

Portanto, temas caros ao nosso colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. E, no tempo presente ainda mais relevantes. 

No ano de 2020 o Brasil possui uma população de maioria afrodescendente (pela autodefinição-dados do IBGE, 2010). Mais que ensinamentos sobre o passado esta questão nos coloca frente a desafios presentes e futuros. 

Em relação ao passado, registro aqui um pouco de uma história que não se conta...

Apesar da robusta contribuição da população negra para a formação do povo brasileira ela permanece inviabilizada ainda hoje.

Contribuição, aliás, que se deu muito pela violência ditada pelo escravismo e por uma violência exarcebada pelos povos originários de nosso território. 

Em relação aos descentes africanos, o Brasil foi o país mais perverso de todo o continente americano. Alencastro sublinha em seus estudos que perto de 5 milhões dos 11 milhões de africanos deportados da África (que chegaram vivos nas Américas) vieram para o Brasil (entre 1500 a 1856). e que o Brasil foi o país que manteve por mais tempo a escravidão no nosso continente. 

Ainda no século XIX o império do Brasil era a única nação independente que mantinha o tráfico negreiro em grande escala. Oficialmente, até o ano de 1831. Extra-oficialmente até meados deste século, apesar de inúmeras leis contrárias a esta ação. 

Alencastro denuncia que mesmo "ao arrepio da lei, a maioria dos africanos cativados no a partir de 1818 - e todos os seus descendentes-, foram mantidos na escravidão até 1888. Ou seja, boa parte das duas ultimas gerações de indivíduos escravizados no Brasil não era escrava". E mais perverso ainda é a postura da intelectualidade cientifica e politica do século XIX que acredita ser a população negra "quase humana", conforme registrado no livro "Do corpo objeto ao sujeito histórico: concepções de corpo na história da educação brasileira". 

Seria cômico, se não fosse trágico, observarmos convicções próximas a estas que foram desenvolvidas por inúmeros "cientistas" em finais do século XIX sendo reproduzidas e/ou validadas pelo atual presidente da República do Brasil (e sua equipe).  

Quanto à questão de politicas de ações afirmativas para populações historicamente violentadas em seus direitos e em sua humanidade, Munanga entende não se tratar de dividir ou fragmentar lutas sociais históricas, e sim, de oportunizar espaços e ações que lhe foram negados por muito tempo a estes segmentos ainda não devidamente representados, conforme "manda a verdadeira democracia". 

O professor Kabengele Munanga afirma ser o racismo no Brasil um 'crime perfeito', pois, por trás da propalada 'democracia racial' (que apregoa inexistir qualquer discriminação racial no país), há uma grande desigualdade de oportunidades entre grande parte da população brasileira, em especial, os afrobrasileiros. Por este motivo ele defende que temos que agir no sentido de amenizar ou corrigir este imenso problema. Sugere que, para alterar esta lógica perversa, deve-se promover um debate mais intenso sobre estas questões. 

Pelos motivos acima registrados considero necessária nos posicionarmos favoráveis ao direito de garantir este debate mais amplo, apesar dele perpassar todos os temas dos grupos de trabalho temático do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 

Acredito, inclusive, que a criação de um gtt especifico, antes de esvaziar o debate em outros gtts, pode fortalecer este tema tão caro à democracia brasileira. Não somente no sentido de buscar aprofundar e ampliar o debate que passa pela quitação de dividas históricas, como também de inscrever este colégio no debate social a respeito de politicas afirmativas que possibilitem aperfeiçoar e reforçar a democracia em nosso país, em todos os âmbitos. 

E mais, pode oportunizar a inclusão de grande parte de acadêmicos e estudantes que, por questões históricas e culturais, ainda se sentem excluídos.

Sempre oportuno lembrar que a prática democrática é dinâmica e o movimento da história de nosso Colégio pode confirmar a assertiva de pontuarmos questões especificas. 

Assim foi feito com a criação do gtt gênero em um passado recente. 

Acredito que assim também será com este movimento de criação de um gtt especifico para fortalecer o diálogo cientifico, histórico e cultural a respeito deste problema estrutural da sociedade brasileira que tem que ser aprofundado para que possamos apontar caminhos para superar esta questão. Isto é urgente.

Assim, longe de parecer algum privilégio, a criação do gtt específico para debater as relações étnicas e raciais na área, pode se constituir um acerto, por oportunizar tratar de maneira desigual um problema gerado por uma situação desigual (vide os assassinados da população indígena que se amplia a cada dia ou o extermínio da população negra que continua de forma crescente em todo o Brasil). 

Por fim, cabe ponderarmos sobre a nossa contribuição acadêmica, cientifica e social para a superação da desigualdade em relação à população negra e indígena no Brasil e, em conseguência, o fortalecimento da democracia brasileira. 

Compreendo que a criação deste GTT contribuirá com o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte não somente durante os Congressos, mas em todos os momentos, de forma geral e de maneira específica (demandas diversas, publicações, posicionamentos sobre este tema e temas afins). 

Atenciosamente,

Maria Cecilia de Paula Silva 

P.s. Lino, caso queira saber, participo do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, como associada, desde o ano de 1995, embora tenha acompanhado o mesmo antes dessa data.

Abraços.
Cecilia

Cecília de Paula

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Feb 13, 2020, 5:59:34 AM2/13/20
to cev...@googlegroups.com, COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, bammen...@gmail.com, CBCE CEARÁ, lista dncbce cbce grupos, AILTON COTRIM PRATES, CRISTIANE KELLY AQUINO DOS SANTOS, DAVID DOS SANTOS CALHEIROS, DEYSIANNE FRANÇA MATOS SILVA, EDER JOãO LEITE, FLÁVIO ANDERSON PEDROSA DE MELO, INGRID KELLY ALVES DOS SANTOS PINHEIRO, IRINALDO DEODATO SILVA, JEYSSE CAMARGO MORAIS SANTOS, JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE, JOSé SAMUEL FERREIRA, LAERCIO ELIAS PEREIRA, MARCOS RAFAEL SILVA OLIVEIRA, MÁRCIA FERREIRA CHAVES-GAMBOA, PAULO HENRIQUE BARBOSA MATEUS, PETRA SCHNNEIDER LIMA DOS SANTOS, SAMUEL GENOVEZ DE AVELAR, SILVIO ANCIZAR SáNCHEZ GAMBOA, VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS, ANA CLAUDIA FERREIRA DE SOUZA, CARLOS ALBERTO SERRãO DOS SANTOS JANUáRIO, DU JINXIANG, EDUARDO GALAK, EVELISE AMGARTEN QUITZAU, GRASIELA OLIVEIRA SANTANA DA SILVA, JOAQUIN MARIN MONTIN, JOHN ALEXANDER CASTRO LOZANO, JOSE MANUEL ALVAREZ SEARA, MARCELA MARíA SEFERINA CENA, PAOLA DOGLIOTTI, SOFIA CRISTINA CARREIRAS FONSECA, ADRIANE CORRêA DA SILVA, AMANDA SOUZA DA SILVA, ANALICE QUEIROZ DE SOUSA, ANDERSON PEREIRA EVANGELISTA, ANDRé LUIZ DOS SANTOS SILVA, ARTHUR CLáUDIO DA SILVA GAMA, BRENDA THALIA SANTOS MENESES, CARLOS ROBERTO TEIXEIRA FERREIRA, CATRINY MENEZES DE SOUZA ALMEIDA, DANIEL LOBATO GONÇALVES MIRANDA, DENISE JOVê CESAR, DONIVAL BALGA DE ARAUJO, ELIANE ELICKER, ELISEU LIMA DOS SANTOS, FLáVIO AURéLIO FERNANDES SOARES, GEOVANNI, JEANE DE CASTRO ARAÚJO, JORDY NAVARRETE QUISPE, JOSUELE FRANçA DE CASTRO, JOSé REINALDO CAJADO DE AZEVEDO, JOãO CARLOS RODRIGUES CARVALHO, KARINE DE MENEZES MELEIRO, LUCAS CORRENTE ANDRADE DA SILVA, LUCAS SANTOS DE SOUZA, MARCO MACHADO, MARIA DO SOCORRO CRAVEIRO DE ALBUQUERQUE, MARIA ZAINE DE ALBUQUERQUE SILVA, MARIANNA SANTOS GONÇALVES FERREIRA, MAURICIO AUGUSTO NAZARIO DE MORAES, MAURO JOSÉ DE DEUS MORAIS, MIRLANA DA SILVA E SILVA, MôNICA PEREIRA RAULINO, PAULA GADELHA RODRIGUES, PEDRO HENRIQUE SILVA DE LIMA, SARAH VITóRIA BRAGA DIAS, SINVAL MARTINS FARINA, TIAGO BARBOSA DO NASCIMENTO, VERA LUCIA CAVALCANTE ARAUJO, VICHARLISSON BRITO ALEMÃO, VITOR GOMES FELISBERTO DA COSTA, ADINéZIA PEREIRA CRISTO, ADRIANA ALMEIDA SIMãO DE SOUZA, ADRIANA D AGOSTINI, ADRIANA DA PAIXAO SOUZA DANTAS, ADRIELLE ALVES SANTOS, ALAN DE AQUINO ROCHA, ALAN JONH DE JESUS COSTA, ALAN NOGUEIRA GOMES, ALAN PIMENTA SCHETTIN, ALAN REIS PASSARELLO, ALANI SANTOS DE OLIVEIRA, ALANTIARA PEIXOTO CABRAL, ALBERTO COSME DO CARMO, ALEX MENESES DE JESUS, ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO, ALEXANDRE CHASTINET FASKOMY, ALEXANDRE HENRIQUE SILVA BEZERRA., ALEXANDRE SANTANA RIBEIRO HUANG, ALEXANDRE SEBASTIÃO DA SILVA MIRANDA, ALINE SILVA SANTOS, ALISSON DE SANTANA LEITE, AMADEU DOS SANTOS COUTINHO, AMANDA LEITE NOVAES, AMANDA MENEZES RABELO, AMáLIA CATHARINA SANTOS CRUZ, ANA CARLA DA ROCHA FARIAS, ANA CATARINA DANTAS MOREIRA, ANA GABRIELA ALVES MEDEIROS, ANA MARIA ALVARENGA, ANA PAULA CERQUEIRA NEVES, ANA ROSA DA ROSA FONSECA, ANACLéCIA FERREIRA DE SOUZA SILVA, ANDRé DE ALMEIDA ARAúJO, ANDRé LUIS SANTOS DALTRO, ANDRéIA MAGALHãES DE BRITO, ANGELO MAURICIO DE AMORIM, ANNA KAROLINE FIGUEIREDO PACHECO, ANNE SULIVAN LOPES DA SILVA REIS, ANTONIEL DOS SANTOS PEIXOTO, ANTONIO GEOVANI ROCHA FILHO, ANTONIO LEONAN ALVES FERREIRA, ANTONIO LUIS PARANHOS DO NASCIMENTO, ANTONIO RELSON DE OLIVEIRA, ANTôNIO GREGóRIO BENFICA MARINHO, ANÁLIA DE JESUS MOREIRA, ARIANY CAVALCANTE LOBO, AUGUSTO CESAR RIOS LEIRO, AURELICE DA SILVA MARQUES, BARBARA SANTOS ORNELLAS, BRUNO ALEXANDRE FREIRE DORIA, BRUNO ANUNCIAçãO DOS SANTOS, BRUNO DOS SANTOS LEITE, BRUNO MASCARENHAS ALVES, CAMILA FABIANA ROSSI SQUARCINI, CARLA LORENA ASSUNÇÃO DE JESUS, ÁBIA LIMA DE FRANçA
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Elza Peixoto

unread,
Feb 13, 2020, 6:46:36 AM2/13/20
to cev...@googlegroups.com, cbc...@gmail.com, comuni...@gmail.com
Professores,

Da mesma forma que Marcelo, a conjuntura não tem permitido priorizar a ida aos Congressos do CBCE. A falta de apoio financeiro para ida aos eventos que vem de longa data, na esteira do incentivo à publicação em periódicos e praticamente a desvalorização da produção veiculada nos eventos afasta muitos de nós daqueles espaços de debate coletivo.
Estou acompanhando os debates sobre a construção de mais um GTT. São 13 GTT's organizados pelos objetos de interesse de determinados coletivos:

Temos um GTT Gênero. Mais que justo que incluamos um GTT de Relações Étnico-Raciais para estimular o desenvolvimento de debates assentados em diferentes matizes. Eu gostaria, por exemplo, de debates que ocorressem com um foco relações de produção capitalistas, raça e classe - porque entendo que as primeiras produziram o escravagismo e o racismo modernos, não nossas "subjetividades perversas" a serem fustigadas! Gostaria de um GTT que tratasse da história, no qual a memória tivesse total liberdade para se desenvolver como referência teórica na qual alguns assentam a sua produção. Um GTT que abordasse Capitalismo, Trabalho e Tempo Livre por que não há sociedade genérica e o "lazer" isoladamente nada explica!!! Lutas de classes e movimentos sociais!! Capitalismo, trabalho e formação incluiria a escola, por que não dá para ler a escola exclusivamente por dentro da sala de aula! Por ai vai!
Falamos muito em democracia, mas tratamos de forma muito privada os objetos de estudos dentro do CBCE. O coletivo que controla o objeto é o coletivo que controla a matriz teórica a circular na entidade científica. E sob esta perspectiva, limitamos o desenvolvimento da ciência...
Na atual conjuntura, a forma como os GTT's estão organizados evidencia o critério pelo qual estamos divididos, por que não temos possibilidade de estabelecer um critério comum a todos os objetos delimitados -  as relações de produção nas quais produzimos a pesquisa dos objeto que delimitamos.

Que venha o GTT Relações Étnico-Raciais! Ou estabeleçamos novos critérios e reformulemos todos os GTT's!!

Elza Peixoto
FACED - UFBA
(51) 995727292


Vicente Molina Neto

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Feb 13, 2020, 8:19:42 AM2/13/20
to cev...@googlegroups.com
Prezado Prof. Lino

A intenção da consulta pública pretende oferecer subsídios as estâncias
da entidade que legitimamente vão dispor sobre o assunto e levar a
assembléia para deliberação final. Uma decisão estrutural dessa
envergadura pressupões que o debate esteja entranhado no corpo social.
Suas observações são de máxima importância e serão levadas em
consideração em conjunto com outras tantas divergentes que caminham em
direção contrária.
Respeitosas saudações.
Moina

Em 11-02-2020 11:38, lino.castellani escreveu:
> Prezades,
>
> Tenho dúvidas quanto a pertinência da proposta. O caráter
> transversal da temática faz com que ele se faça presente de forma
> protagônica e qualificada, em vários dos GTTs já existentes. Tal
> entendimento foi um dos constantes na Assembléia da sociedade
> científica realizada por ocasião do mais recente Conbrace. Sou
> sensível a ela.
>
> Por sua vez, identifico no chamado à consulta Pública, estratégia
> aparentemente democrática, mas, em essência, desqualificadora das
> instâncias deliberativas da entidade. Com efeito, a meu ver cabe aos
> GTTs e às Secretárias Estaduais deliberarem sobre o assunto, sob
> coordenação da sua Direção Nacional. Todos os associados podem,
> livre e autonomamente, se posicionarem nessas instâncias sobre a
> questão em pauta, em nada tendo prejudicada sua liberdade de
> expressão.
>
> Por fim, identifico no chamamento à participação, um equívoco na
> descrição do assunto. De fato, as palavras "do CBCE" colocadas ao
> final, empresta um sentido à frase que nos induz a pensar se tratar
> da existência, dentro da sociedade científica, de problemas étcnico
> raciais a serem tratados...
>
> Cordial abraço,
> Lino Castellani Filho
>  
>  
>
> -------------------------
>
> DE: comuni...@gmail.com
> ENVIADA: Sábado, 8 de Fevereiro de 2020 12:10
> PARA:
>
>
cbc...@gmail.com,bammen...@gmail.com,cev...@googlegroups.com,sec.prov...@gmail.com,dnc...@yahoogrupos.com.br,ailton...@hotmail.com,ckell...@hotmail.com,david_c...@yahoo.com,francad...@hotmail.com,eder.lei...@gmail.com,flavi...@yahoo.com.br,ingr...@hotmail.com,afro_edf...@hotmail.com,jeysse...@hotmail.com,joelma.al...@proex.ufal.br,jsamue...@bol.com.br,lae...@cev.org.br,marcosrafae...@hotmail.com,chaves...@gmail.com,paulohe...@gmail.com,petr...@gmail.com,samueld...@gmail.com,silvio...@gmail.com,vannin...@arapiraca.ufal.br,anacf...@hotmail.com,cjan...@fmh.ulisboa.pt,1990...@qq.com,eduard...@gmail.com,equi...@cup.edu.uy,grasi...@hotmail.com,jmo...@us.es,jaca...@uan.edu.co,josm...@gmail.com,cena.m...@gmail.com,paoladogl...@gmail.com,sofia....@ulusofona.pt,adria...@gmail.com,amanda...@gmail.com,analice...@gmail.com,andersoneva...@gmail.com,andrezaoufv@yaho
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ail.com,alanaqui...@gmail.com,jonh...@yahoo.com.br,alan.go...@hotmail.com,alansc...@hotmail.com,alanpas...@ig.com.br,alani....@yahoo.com.br,alan...@gmail.com,alberto...@gmail.com,alexm...@ig.com.br,paixao.a...@gmail.com,alexandre...@gmail.com,amigob...@yahoo.com.br,ale....@bol.com.br,alexandre....@gmail.com,asilvas...@yahoo.com.br,alisso...@hotmail.com,amadeu...@gmail.com,amand...@yahoo.com.br,amanda...@hotmail.com,amali...@yahoo.com.br,ana-c...@hotmail.com,catarinar...@gmail.com,gabimed...@gmail.com,alvare...@terra.com.br,apcen...@hotmail.com,ana...@fieb.org.br,anacleci...@hotmail.com,an...@uol.com.br,decod...@hotmail.com,andrei...@hotmail.com,angelo...@gmail.com,kaarol_f...@hotmail.com,anne...@ig.com.br,antoniel...@yahoo.com.br,flagra...@hotmail.com,leonanf...@gmail.com,alpar...@aol.com,rels...@gmail.com,gregori...@ig.com.br,nanam...@bol.com.br,a
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> ASSUNTO: [cevcbce: 1462] Consulta pública para a criação do GTT
> Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
>
> Olá, associad@! 
>
>  
>
> É com muita alegria que iniciamos a consulta pública para a
> criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais do
> CBCE! 
>
>  
>
> E contamos com a tua participação para este momento tão importante!
>
>
>  
>
> Para isto, estamos fazendo uma consulta à comunidade acadêmica da
> Educação Física para levantarmos apoiadores e apoiadoras à
> criação do Grupo de Trabalho Temático Educação Física e as
> Relações Étnico-Raciais como instância do Colégio Brasileiro de
> Ciências do Esporte.
>
>  
>
> Os GTTs do CBCE têm atuação tanto durante o Congresso Brasileiro de
> Ciências do Esporte, como durante os dois anos entre um evento e
> outro, incentivando publicações, avaliando demandas e se
> posicionando sobre questão afetas a sua temática.
>
>  
>
> Colabore com a iniciativa e participe dessa construção! 
>
>  
>
>  Acesse o link [1]
>   --
>
> Att.
> Mayara Cristina Mendes Maia
> Bolsista Comunicação - CBCE
>
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Vicente Molina Neto
Professor de Graduação e Pós-Graduação
Escola de Educação Física Fisioterapia e Dança
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
http://www.ufrgs.br/f3p-efice

elza peixoto

unread,
Feb 13, 2020, 1:24:32 PM2/13/20
to cev...@googlegroups.com
Prof. Molina,

Grata por abrir a consulta.
Conhecendo o CBCE, certamente é inusitado consultas sócios que não estão contribuindo financeiramente com a entidade.
Torço para que a política não seja reprimida pelos setores mais conservadores.

Elza Peixoto
Associado 1 - FACED - UFBA
(71) 9299-7021



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          Vicente Molina Neto
Professor de Graduação e Pós-Graduação
Escola de Educação Física Fisioterapia e Dança
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anacarolinarigoni

unread,
Feb 13, 2020, 1:24:45 PM2/13/20
to cev...@googlegroups.com
Caros colegas,

Assim como concordo com todos os argumentos pró criação do GTT, levando em conta a necessidade de nos posicionármos sobre as relações étnico raciais no cenário da Educação Física e dos esportes, também entendo a relutância de alguns. Sou sócia há 15 anos e tenho acompanhado a dificuldade que os Gtts têm enfrentado por conta do baixo numero de socios/pesquisadores dispostos a assumir as tarefas que um GTT demanda. Estamos todos cada vez mais ocupados e menos incentivados. 
Acredito,  portanto,  que a discussão deve ser bem maior que a criação de um novo GTT, uma vez que a configuração do campo da EF é muito dinâmico. 
Vemos antigos GTTs lotados e outros esvaziados.  A solução talvez seja repensarmos,  a médio prazo,  toda a estrutura (pelo menos no que diz respeito à organização dos congressos). Um modelo que tem sido adotado nas áreas das ciências sociais e humanas e que pode ser bem interessante é o da oferta de grupos temáticos (provisórios) por congresso. Desta forma materiamos os GTTs clássicos funcionando de uma forma específica,  mas poderíamos abrir espaço para oferta de outros grupos de trabalho nos congressos.  
 Seria uma maneira de valorizar os GTTs e pesquisadores clássicos e também atender aos interesses de demandas recentes. 
Assim como o campo é dinâmico e se transforma,  o CBCE tbm precisa estar disposto a repensar novas formas de atuação e aderência de pesquisadores.

Só tentando contribuir com as reflexões.... 

Abraços a todos.

Ana Carolina Rigoni 



Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.


-------- Mensagem original --------
De : Vicente Molina Neto <0000...@ufrgs.br>
Data: 13/02/2020 10:19 (GMT-03:00)
Assunto: Re: [cevcbce: 1476] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais

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Humberto Inacio

unread,
Feb 13, 2020, 1:24:49 PM2/13/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Car@s!!

Minhas observações se dão desde uma perspectiva mais pragmática - de quem já foi Coordenador nacional de Gtts:
- Entendo que neste momento a melhor proposta será a junção deste tema ao Gtt Movimentos Sociais, com a devida alteração em sua designação; assim teríamos o GTT Movimentos Sociais e Relações Étnico-Raciais (ou algo assim);

Esta proposta se baseia em três argumentos:
1- o GTT Movimentos Sociais tem se apresentado 'fragilizado' nas últimas edições do Conbrace, com número reduzido participantes e de Comunicações orais e postêres - o que não lhe restringe o mérito, esclareço. - Por diversas vezes, no âmbito de debates de DN, desde membros do próprio GTT e em outras instâncias - inclusive o 'corredor', foi cogitada a extinção deste GTT e sua diluição como tema transversal...
2- Com a junção, estaria garantido o espaço próprio para o encontro de pesquisador@s deste tema - um dos argumentos apresentado repetidamente pelos que requerem a criação do GTT e, durante algum tempo - 2 ou 3 Conbraces, seria possível observar se esta junção, por si só daría conta das necessidades ora postas, ou se, de fato, há a necessidade da criação de um novo GTT...
3- Logística e financeiramente, penso que o CBCE deva diminuir de tamanho - em sua estrutura, ao invés de ampliar, agrupando pesquisadores e temas em outros formatos possíveis... Neste sentido, acompanho o colega Reigler, que aponta para a necessidade de uma discussão mais ampla sobre esta forma de organização!
Reafirmo que minhas observações são mais 'pragmáticas', procurando anotar no debate aspectos que pouco haviam sido colocados.
Saudações
Humberto

Humberto Luís de Deus Inácio
Prof. Dr. na Faculdade de Educação Física e Dança, UFG. Goiânia.
Líder do GEPELC - Grupo de Estudos e Pesquisas em Esporte, Lazer e Comunicação


lino.castellani

unread,
Feb 13, 2020, 2:16:57 PM2/13/20
to cev...@googlegroups.com
Prezado Molina,
 
Agradeço a atenção.
Não me paira dúvida sobre a (boa) intenção que move a Direção Nacional de nossa sociedade científica, sob sua presidência.
Talvez por equívoco de minha parte, venho tendo o entendimento de que o exercício da militância no CBCE se dá através da inserção em suas instâncias, nelas explicitando o referencial teórico que alimenta suas produções acadêmicas, fazendo destas porta-vozes do que pensam e desejam dele, CBCE, e de sua inserção no meio acadêmico da sociedade brasileira.   
 
Assim sendo, ainda de acordo com minha forma de pensar o CBCE, cada sua instância (GTTs e Secretarias Estaduais) daria conta da interlocução ora sendo possibilitada pela DN, com a vantagem de fazê-lo a partir daquilo que articula cientistas em uma sociedade científica, qual seja o objeto de estudo e a forma como dele se apropriam, explicitadora, em última instância, de suas visões de mundo.
 
Já tive oportunidade de externar minha preocupação com a maneira pela qual os GTTs vêm dando materialidade às suas existências, como se tivéssemos, dentro do CBCE, vários "CBCEzinhos" dotados não de autonomia, salutar por principio, mas de danosa "soberania", fazendo da "parte" algo dissociado e maior do que o todo. Articula-se a esse entendimento, outro que em defesa do particular defende a fragmentação do todo, como se dele a parte não estivesse articulada e, muitas das vezes, por ele determinada.
 
Já por aqui se manifestou entendimento de talvez ser a hora de se rever a forma de configuração dos GTTs. 23 anos nos separam do momento de criação dessa estrutura. Por que não fazê-lo então?
 
Os que me conhecem sabem que estou atento à dinamicidade do processo histórico e do momento pelo qual passa (não só) nosso país.
 
 
Questões étnico-raciais, dentre outras, estão na ordem do dia, é fato. Não há dúvidas a respeito e se elas existissem, aqueles que hoje governam este país estariam nos lembrando delas dia sim outro também. 
 
A pergunta que precisamos responder, no entanto, é se a criação de mais um GTT seria a melhor forma de lidarmos com o que hoje nos aflige.
 
Mais do que nunca precisamos ampliar frentes dispostas a dar combate ao dantesco quadro que hoje nos assola. Enquanto sociedade científica, devemos combater a partir daquilo que justifica sua - dele, CBCE -, existência.
O CBCE tem dado mostras de estar no lado correto das trincheiras. Por mais plural que seja o perfil de seus quadros, e assim que deve ser no campo do conhecimento, é sua índole progressista que o anima na luta presente e às que estão por vir. Disso não tenho dúvidas!
 
Mais uma vez, obrigado pela atenção, Molina,
Forte e fraterno abraço, 
Lino
 
 
 
 



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catia....@ufjf.edu.br

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Feb 13, 2020, 5:38:40 PM2/13/20
to 'Cecilia Paula' via Colégio Brasileirode Ciências do Esporte, cbce, comuni...@gmail.com
Boa tarde! Venho debatendo o assunto no grupo corpo e cultura, então só desejo sinalizar que a perspectiva de Humberto e bem pertinente. Catia



Enviado de myMail para iOS


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020 15:24 -0300 de betoi...@gmail.com <betoi...@gmail.com>:

Karla Costa

unread,
Feb 13, 2020, 5:38:40 PM2/13/20
to cev...@googlegroups.com
Caro Prof. Castellani, que delícia ler seus escritos, sempre cuidadosos, respeitosos e ponderados. 
Independente de concordar ou não precisamos ser cuidadosos. A discordância não pode nos afastar. Nossos argumentos não podem transbordar o ódio figurado de firmeza.
Meus estudos encontrariam plena guarita no GTT proposto, mas me afastei desse espaço justamente por discordar de falar de nós para nós mesmos.  
As flechas não podem ser apontadas entre nós. 
Seus pensamentos estão mais atuais do que nunca. 
Meu abraço respeitoso. 
Karla Tereza Ocelli Costa.


<div>Em qui, 13 13e fev 13e 2020 às 16:17, lino.castellani</div><div><lino.ca...@uol.com.br> escreveu:</div>

Ariany Lobo

unread,
Feb 14, 2020, 6:29:24 AM2/14/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Olá! 

Antes de mais nada, gostaria de parabenizar o CBCE enquanto entidade que cria a oportunidade de dialogar sobre um tema que é tão pouco visibilizado, passa praticamente desapercebido pela área da Educação Física.
Essa é uma temática que há muito tempo foi esquecida por todas as áreas de conhecimento, não podemos continuar colaborando com essa situação também na área da Educação Física.
Discutir sobre questões étnico-raciais é uma questão emergente que requer mais que uma atenção extra, é uma questão de compromisso social.
Povos indígenas e culturas negras aguardam uma postura de compromisso com a história destorcida e aos direitos historicamente negados.
A Educação Física tem muitas contribuições para dar quanto as questões sobre relações étnico-raciais e caso não consigamos perceber isso, seja necessário que tenhamos humildade para reconhecer nossa ausência de conhecimento (refiro-me a quem é da Educação Física e não tem estudos sobre esse tema) e embarcar nessa linha pesquisa.
O GGT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais do CBCE NÃO DEVE SER UM APÊNDICE DE OUTRO GTT, seja ele qual for, pois essa temática já carrega consigo toda a complexidade devida para um GTT dar conta. A história do Brasil por si só já coloca como plano de fundo qualquer discussão sobre questões étnico-raciais, que não façamos o mais do mesmo.
A Educação Física carece de estudos e incentivos que estimulem e reconheçam a importância da produção de pesquisas voltadas para as relações étnico-raciais.
Portanto, enquanto professora de Educação Física de comunidades quilombolas e estudante do Curso de Mestrado em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras pela UNEB, SOU A FAVOR DA IMPLEMENTAÇÃO DO GGT EDUCAÇÃO FÍSICA E AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS PELO CBCE.

Saudações,


Ariany Lobo (Arunii) o/      
Professora Esp. de Educação Física
Mestranda (UNEB)
Grupo HCEL (UFBA)
Grupo Ananda Marga Salvador
(71) 98148-1648 / 98846-6648                 
"quando o extraordinário se torna cotidiano, eis a revolução"
Evite jogar lixo nas ruas, preserve a natureza!


Elza Peixoto

unread,
Feb 14, 2020, 6:29:26 AM2/14/20
to cev...@googlegroups.com

Elza Peixoto
FACED - UFBA
(51) 995727292

Juliana Nascimento da Silva Avelino

unread,
Feb 15, 2020, 7:23:16 AM2/15/20
to Ariany Lobo, cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Olá

Como é bom saber que o CBCE tem se proposto a pensar as relações étnico raciais a partir de um GTT próprio, me parece que vislumbro a realização de um sonho que tive ainda no período de graduação, sonho este onde a educação da instituição no qual eu cursei o ensino superior pudesse compreender a grandeza que é corroborar para uma educação antirracista, anti sexista, anti homofóbica, anti misógina e xenófoba. Mais ainda que corroborar é entender o seu dever docente e o compromisso que deveria ter como ponto de partida para sua práxis pedagógica, uma educação física que fosse além dos esportes, crítica à conjuntura nacional, crítica as discussões pertinentes aos corpos negros que foram tradicionalmente invisibilizados e historicamente exclusos de nossa sociedade e de nossa formação docente. Acredito seriamente que a criação do GTT possibilitará a fomentação não apenas reflexões criticas sobre o assunto, mas também a possibilidade de criar estratégias onde a educação física possa estar comprometida com o rompimento do silenciamento dos que foram condenados da terra, como bem disse Fanon. 
Ressalto também a importância de não fundirmos o GTT de Relações Étnico Raciais com o de Gênero, Movimentos Sociais ou GTTs afins, pois são pautas diferentes, embora suas interseccionalidades de alguma forma se atravessem. É preciso ter cuidado, são pautas importantíssimas e deveras o devido cuidado e responsabilidade ao tratar do assunto. 

Ponho-me a disposição dos colegas para dúvidas, conversas e responsabilidades possíveis onde possamos contribuir para que a educação física esteja compromissada com uma educação antirracista. 


Juliana Nascimento da Silva Avelino

Discente de Especialização em Cidades, Políticas Urbanas e Movimentos Sociais - UFRJ/IPPUR

Discente do PPGEDUC - Diversidade e Relações Étnico Raciais - UFRRJ



De: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com> em nome de Ariany Lobo <arian...@gmail.com>
Enviado: quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020 20:43
Para: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com>
Cc: cbce <cbc...@gmail.com>; comuni...@gmail.com <comuni...@gmail.com>
Assunto: Re: [cevcbce: 1483] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
 

Anália de Jesus Moreira

unread,
Feb 16, 2020, 6:20:03 PM2/16/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Prezados, boa tarde!
Sem querer parecer dona da verdade, faço algumas considerações para defender a criação desse GTT.

1. Como todos sabem, apesar das várias dificuldades, as Leis10.645/2008 e a 10.639/2003 estão com implementação forte na Educaçäo Física, além de outras áreas.
2. Gênero e Relações Étnico raciais são obrigatórios nos currículos de Licenciaturas.
3. Em um país onde se acentua a desigualdade racial, não pode o CBCE, entidade que considero das mais valiosas, desconhecer estes aspectos.
4. Fiz mestrado e doutorado na UFBA com enfoque principal na temática. Tenho discutido e visto o interesse na graduação.

Deste modo, sou favorável a criação do GTT e o trato da questão étnico racial em vários outros GTTs como já vem acontecendo.

Agradecida,
Profa Anália de Jesus Moreira/ UFRB
Enviado: quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020 20:43:25
Assunto: Re: [cevcbce: 1483] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
 

Cris Brito

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Feb 17, 2020, 8:16:27 AM2/17/20
to cev...@googlegroups.com, COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, bammen...@gmail.com, CBCE CEARÁ, lista dncbce cbce grupos, AILTON COTRIM PRATES, CRISTIANE KELLY AQUINO DOS SANTOS, DAVID DOS SANTOS CALHEIROS, DEYSIANNE FRANÇA MATOS SILVA, EDER JOãO LEITE, FLÁVIO ANDERSON PEDROSA DE MELO, INGRID KELLY ALVES DOS SANTOS PINHEIRO, IRINALDO DEODATO SILVA, JEYSSE CAMARGO MORAIS SANTOS, JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE, JOSé SAMUEL FERREIRA, LAERCIO ELIAS PEREIRA, MARCOS RAFAEL SILVA OLIVEIRA, MÁRCIA FERREIRA CHAVES-GAMBOA, PAULO HENRIQUE BARBOSA MATEUS, PETRA SCHNNEIDER LIMA DOS SANTOS, SAMUEL GENOVEZ DE AVELAR, SILVIO ANCIZAR SáNCHEZ GAMBOA, VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS, ANA CLAUDIA FERREIRA DE SOUZA, CARLOS ALBERTO SERRãO DOS SANTOS JANUáRIO, DU JINXIANG, EDUARDO GALAK, EVELISE AMGARTEN QUITZAU, GRASIELA OLIVEIRA SANTANA DA SILVA, JOAQUIN MARIN MONTIN, JOHN ALEXANDER CASTRO LOZANO, JOSE MANUEL ALVAREZ SEARA, MARCELA MARíA SEFERINA CENA, PAOLA DOGLIOTTI, SOFIA CRISTINA CARREIRAS FONSECA, ADRIANE CORRêA DA SILVA, AMANDA SOUZA DA SILVA, ANALICE QUEIROZ DE SOUSA, ANDERSON PEREIRA EVANGELISTA, ANDRé LUIZ DOS SANTOS SILVA, ARTHUR CLáUDIO DA SILVA GAMA, BRENDA THALIA SANTOS MENESES, CARLOS ROBERTO TEIXEIRA FERREIRA, CATRINY MENEZES DE SOUZA ALMEIDA, DANIEL LOBATO GONÇALVES MIRANDA, DENISE JOVê CESAR, DONIVAL BALGA DE ARAUJO, ELIANE ELICKER, ELISEU LIMA DOS SANTOS, FLáVIO AURéLIO FERNANDES SOARES, GEOVANNI, JEANE DE CASTRO ARAÚJO, JORDY NAVARRETE QUISPE, JOSUELE FRANçA DE CASTRO, JOSé REINALDO CAJADO DE AZEVEDO, JOãO CARLOS RODRIGUES CARVALHO, KARINE DE MENEZES MELEIRO, LUCAS CORRENTE ANDRADE DA SILVA, LUCAS SANTOS DE SOUZA, MARCO MACHADO, MARIA DO SOCORRO CRAVEIRO DE ALBUQUERQUE, MARIA ZAINE DE ALBUQUERQUE SILVA, MARIANNA SANTOS GONÇALVES FERREIRA, MAURICIO AUGUSTO NAZARIO DE MORAES, MAURO JOSÉ DE DEUS MORAIS, MIRLANA DA SILVA E SILVA, MôNICA PEREIRA RAULINO, PAULA GADELHA RODRIGUES, PEDRO HENRIQUE SILVA DE LIMA, SARAH VITóRIA BRAGA DIAS, SINVAL MARTINS FARINA, TIAGO BARBOSA DO NASCIMENTO, VERA LUCIA CAVALCANTE ARAUJO, VICHARLISSON BRITO ALEMÃO, VITOR GOMES FELISBERTO DA COSTA, ADINéZIA PEREIRA CRISTO, ADRIANA ALMEIDA SIMãO DE SOUZA, ADRIANA D AGOSTINI, ADRIANA DA PAIXAO SOUZA DANTAS, ADRIELLE ALVES SANTOS, ALAN DE AQUINO ROCHA, ALAN JONH DE JESUS COSTA, ALAN NOGUEIRA GOMES, ALAN PIMENTA SCHETTIN, ALAN REIS PASSARELLO, ALANI SANTOS DE OLIVEIRA, ALANTIARA PEIXOTO CABRAL, ALBERTO COSME DO CARMO, ALEX MENESES DE JESUS, ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO, ALEXANDRE CHASTINET FASKOMY, ALEXANDRE HENRIQUE SILVA BEZERRA., ALEXANDRE SANTANA RIBEIRO HUANG, ALEXANDRE SEBASTIÃO DA SILVA MIRANDA, ALINE SILVA SANTOS, ALISSON DE SANTANA LEITE, AMADEU DOS SANTOS COUTINHO, AMANDA LEITE NOVAES, AMANDA MENEZES RABELO, AMáLIA CATHARINA SANTOS CRUZ, ANA CARLA DA ROCHA FARIAS, ANA CATARINA DANTAS MOREIRA, ANA GABRIELA ALVES MEDEIROS, ANA MARIA ALVARENGA, ANA PAULA CERQUEIRA NEVES, ANA ROSA DA ROSA FONSECA, ANACLéCIA FERREIRA DE SOUZA SILVA, ANDRé DE ALMEIDA ARAúJO, ANDRé LUIS SANTOS DALTRO, ANDRéIA MAGALHãES DE BRITO, ANGELO MAURICIO DE AMORIM, ANNA KAROLINE FIGUEIREDO PACHECO, ANNE SULIVAN LOPES DA SILVA REIS, ANTONIEL DOS SANTOS PEIXOTO, ANTONIO GEOVANI ROCHA FILHO, ANTONIO LEONAN ALVES FERREIRA, ANTONIO LUIS PARANHOS DO NASCIMENTO, ANTONIO RELSON DE OLIVEIRA, ANTôNIO GREGóRIO BENFICA MARINHO, ANÁLIA DE JESUS MOREIRA, ARIANY CAVALCANTE LOBO, AUGUSTO CESAR RIOS LEIRO, AURELICE DA SILVA MARQUES, BARBARA SANTOS ORNELLAS, BRUNO ALEXANDRE FREIRE DORIA, BRUNO ANUNCIAçãO DOS SANTOS, BRUNO DOS SANTOS LEITE, BRUNO MASCARENHAS ALVES, CAMILA FABIANA ROSSI SQUARCINI, CARLA LORENA ASSUNÇÃO DE JESUS, ÁBIA LIMA DE FRANçA
Bom dia a todxs:

Já me manifestei anteriormente mas de maneira muito breve e quero retomar aqui esta questão tão cara a população negra, mas não só a ela. Sou professora da rede estadual de ensino do estado do Paraná e no ano de 2006, quando exercia função técnico pedagógica na Secretaria de Estado da Educação, constituímos um grupo, por meio de portaria secretarial, cuja finalidade era elaborar e implementar políticas públicas em cumprimento a Lei 10.639. Para qualificar mais o grupo a SEED/PR, em parceria com o Instituto de Pesquisa da Afrodescendência - IPAD,  a Universidade Tuiuti do Paraná e o NEAB - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Paraná, criam o primeiro curso latu sensu, em história e cultura africana e afro-brasileira, educação e ações afirmativas no Brasil. Desde então, com menor ou maior intensidade nos processos de formação de professorxs de acordo com este ou aquele governo, um conjunto de ações a exemplo do FPDER - Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico Racial do Paraná, que já está na sua décima sexta edição, e o Encontro de Educadorxs Negrxs do Estado do Paraná, que teve dez edições além de simpósios referentes ao assunto. Com este conjunto de ações afirmativas na tentativa de ampliar os campos de formação continuada para aquelas e aqueles que atuam diretamente nas salas de aula da rede pública foi perceptível o aumento, por exemplo, do número de alunxs que passaram a se autodeclarar negros e negras e isto é um avanço significativo. 


Então, e face ao exposto, quero reiterar meu apoio e evidenciar minha felicidade ao ver neste espaço um lugar onde o debate, estudos e produções poderão, e quero entender que sim, ampliar o campo de compreensão sobre como se dão as relações étnicorraciais utilizando a referência da nossa área de estudo. É um grande salto de qualificação para todxs nós.Para encerrar e contribuir indico a leitura do Parecer  
CNE/CP 003/2004, que institui  as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, documento este que tem como relatora a magnífica professora doutora  Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, pessoa atuante do movimento negro brasileiro e que tive o prazer de tê-la como professora. Este documento é uma síntese que deve passar pelo nosso conhecimento ao tratar de uma temática tão importante quanto a que pretendemos estudar em nosso grupo de trabalho.
 
Parabéns ao CBCE! 
Quero fazer parte disto

Cristiane Pereira Brito


--

Rosivalda dos Santos Barreto

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Feb 17, 2020, 8:16:27 AM2/17/20
to cev...@googlegroups.com

Boma dia!
Sou professora da educação básica. Gostaria de saber se a minha participação é válida ou apenas para os investigadores que atuam nas universidades?

Vada, Rosi, Rosivalda

"A amizade é um caminho que desaparece se não pisado constantemente."
Contatos por e-mail preferencialmente por que a resposta é rápida: vad...@zipmail.com.br, rosiv...@bol.com.br
vada...@yahoo.com.br,
vada...@hotmail.com
vada...@gmail.com, vada...@outlook.com



Vilma aparecida de pinho

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Feb 17, 2020, 8:16:27 AM2/17/20
to cev...@googlegroups.com, COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, bammen...@gmail.com, CBCE CEARÁ, lista dncbce cbce grupos, AILTON COTRIM PRATES, CRISTIANE KELLY AQUINO DOS SANTOS, DAVID DOS SANTOS CALHEIROS, DEYSIANNE FRANÇA MATOS SILVA, EDER JOãO LEITE, FLÁVIO ANDERSON PEDROSA DE MELO, INGRID KELLY ALVES DOS SANTOS PINHEIRO, IRINALDO DEODATO SILVA, JEYSSE CAMARGO MORAIS SANTOS, JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE, JOSé SAMUEL FERREIRA, LAERCIO ELIAS PEREIRA, MARCOS RAFAEL SILVA OLIVEIRA, MÁRCIA FERREIRA CHAVES-GAMBOA, PAULO HENRIQUE BARBOSA MATEUS, PETRA SCHNNEIDER LIMA DOS SANTOS, SAMUEL GENOVEZ DE AVELAR, SILVIO ANCIZAR SáNCHEZ GAMBOA, VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS, ANA CLAUDIA FERREIRA DE SOUZA, CARLOS ALBERTO SERRãO DOS SANTOS JANUáRIO, DU JINXIANG, EDUARDO GALAK, EVELISE AMGARTEN QUITZAU, GRASIELA OLIVEIRA SANTANA DA SILVA, JOAQUIN MARIN MONTIN, JOHN ALEXANDER CASTRO LOZANO, JOSE MANUEL ALVAREZ SEARA, MARCELA MARíA SEFERINA CENA, PAOLA DOGLIOTTI, SOFIA CRISTINA CARREIRAS FONSECA, ADRIANE CORRêA DA SILVA, AMANDA SOUZA DA SILVA, ANALICE QUEIROZ DE SOUSA, ANDERSON PEREIRA EVANGELISTA, ANDRé LUIZ DOS SANTOS SILVA, ARTHUR CLáUDIO DA SILVA GAMA, BRENDA THALIA SANTOS MENESES, CARLOS ROBERTO TEIXEIRA FERREIRA, CATRINY MENEZES DE SOUZA ALMEIDA, DANIEL LOBATO GONÇALVES MIRANDA, DENISE JOVê CESAR, DONIVAL BALGA DE ARAUJO, ELIANE ELICKER, ELISEU LIMA DOS SANTOS, FLáVIO AURéLIO FERNANDES SOARES, GEOVANNI, JEANE DE CASTRO ARAÚJO, JORDY NAVARRETE QUISPE, JOSUELE FRANçA DE CASTRO, JOSé REINALDO CAJADO DE AZEVEDO, JOãO CARLOS RODRIGUES CARVALHO, KARINE DE MENEZES MELEIRO, LUCAS CORRENTE ANDRADE DA SILVA, LUCAS SANTOS DE SOUZA, MARCO MACHADO, MARIA DO SOCORRO CRAVEIRO DE ALBUQUERQUE, MARIA ZAINE DE ALBUQUERQUE SILVA, MARIANNA SANTOS GONÇALVES FERREIRA, MAURICIO AUGUSTO NAZARIO DE MORAES, MAURO JOSÉ DE DEUS MORAIS, MIRLANA DA SILVA E SILVA, MôNICA PEREIRA RAULINO, PAULA GADELHA RODRIGUES, PEDRO HENRIQUE SILVA DE LIMA, SARAH VITóRIA BRAGA DIAS, SINVAL MARTINS FARINA, TIAGO BARBOSA DO NASCIMENTO, VERA LUCIA CAVALCANTE ARAUJO, VICHARLISSON BRITO ALEMÃO, VITOR GOMES FELISBERTO DA COSTA, ADINéZIA PEREIRA CRISTO, ADRIANA ALMEIDA SIMãO DE SOUZA, ADRIANA D AGOSTINI, ADRIANA DA PAIXAO SOUZA DANTAS, ADRIELLE ALVES SANTOS, ALAN DE AQUINO ROCHA, ALAN JONH DE JESUS COSTA, ALAN NOGUEIRA GOMES, ALAN PIMENTA SCHETTIN, ALAN REIS PASSARELLO, ALANI SANTOS DE OLIVEIRA, ALANTIARA PEIXOTO CABRAL, ALBERTO COSME DO CARMO, ALEX MENESES DE JESUS, ALEXANDRA DA PAIXÃO DAMASCENO, ALEXANDRE CHASTINET FASKOMY, ALEXANDRE HENRIQUE SILVA BEZERRA., ALEXANDRE SANTANA RIBEIRO HUANG, ALEXANDRE SEBASTIÃO DA SILVA MIRANDA, ALINE SILVA SANTOS, ALISSON DE SANTANA LEITE, AMADEU DOS SANTOS COUTINHO, AMANDA LEITE NOVAES, AMANDA MENEZES RABELO, AMáLIA CATHARINA SANTOS CRUZ, ANA CARLA DA ROCHA FARIAS, ANA CATARINA DANTAS MOREIRA, ANA GABRIELA ALVES MEDEIROS, ANA MARIA ALVARENGA, ANA PAULA CERQUEIRA NEVES, ANA ROSA DA ROSA FONSECA, ANACLéCIA FERREIRA DE SOUZA SILVA, ANDRé DE ALMEIDA ARAúJO, ANDRé LUIS SANTOS DALTRO, ANDRéIA MAGALHãES DE BRITO, ANGELO MAURICIO DE AMORIM, ANNA KAROLINE FIGUEIREDO PACHECO, ANNE SULIVAN LOPES DA SILVA REIS, ANTONIEL DOS SANTOS PEIXOTO, ANTONIO GEOVANI ROCHA FILHO, ANTONIO LEONAN ALVES FERREIRA, ANTONIO LUIS PARANHOS DO NASCIMENTO, ANTONIO RELSON DE OLIVEIRA, ANTôNIO GREGóRIO BENFICA MARINHO, ANÁLIA DE JESUS MOREIRA, ARIANY CAVALCANTE LOBO, AUGUSTO CESAR RIOS LEIRO, AURELICE DA SILVA MARQUES, BARBARA SANTOS ORNELLAS, BRUNO ALEXANDRE FREIRE DORIA, BRUNO ANUNCIAçãO DOS SANTOS, BRUNO DOS SANTOS LEITE, BRUNO MASCARENHAS ALVES, CAMILA FABIANA ROSSI SQUARCINI, CARLA LORENA ASSUNÇÃO DE JESUS, ÁBIA LIMA DE FRANçA

Parabenizo e agradeço o CBCE na pessoa do Professor Vicente Molina pela iniciativa e seriedade que coordena e representa as diversas áreas do conhecimento que abrangem o campo da Educação Física e essa demanda das Relações étnico-raciais e educação física se constitui mais uma que esta sendo analisada por esta importante entidade.

As Leis educacionais brasileiras foram alteradas por força do movimento negro e aprovou a Lei 10.639/03 e posteriormente a Lei 11.645/08 acrescentou a cultura indígena nos currículos de todos níveis de ensino e o pais como um todo vem desenvolvendo políticas para as populações negras e indígenas desde duas décadas atrás, mas no campo da Educação Física não há ainda um GT que agregue essas discussões como prioridade de sua existência, e isto vai na contramão dos problemas de racismos estruturais, institucionais e acadêmicos que joga no limbo as questões das relações étnico-raciais como importante faceta estrutural, cultural, e social da dinâmica histórica brasileira. O campo da Educação Física tem muito a contribuir como já disseram nos emails anteriores. Também vou repetir aqui, as relações étnico-raciais não é  para ser usado no salvamento de GT que está sem trabalhos como o de movimentos sociais que pauta suas discussões somente na questão de “classe”/”econômica”, cuja "lente" restringe muito as complexidades das populações brasileiras. Também não e para ficar escondido na discussão de corpo e cultura, é para ser assumida de verdade em todas suas dimensões acadêmicas, científicas e políticas. Pois se vamos discutir, vamos fazê-lo com coragem e com dignidade, não com medo desde ou daquele problema que nada tem a ver com as questões das populações negras e indígenas do Brasil na sua interface com África e América Latina.

Abraços!



Profa. Dra. Vilma Aparecida de Pinho
Professora da Universidade Federal do Pará
Grupo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas- GEABI
CV: http://lattes.cnpq.br/2018069654110698
Fone (93) 999153-7084 (vivo)



Marcelo Melo

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Feb 17, 2020, 8:16:45 AM2/17/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
carxs..
boa noite, 
olhando do ponto de vista da temática e de sua relevância e urgência certamente serei favorável a criaçao. 
Mas ao mesmo tempo, precisamos debater se, no ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA, a temática das relações raciais constituem um campo minimamente consolidado, no tocante ao volume de produções- sem entrar em nenhum debate qualitiativo, que estou longe de estar capacitado a fazê-lo quanto a temática. seguindo, iss pode não ser um sólido argumento se lembrarmos que em outros momentos pode ter havido criação de GTTs com essa perspectiva indutiva- criar para daí gerar ou receber uma demanda que existiria, mas que nao encontra local. 
NÃO RESTA DÚVIDA DA RELEVÂNCIA DA TEMÁTICA! Algumas questões precisam ser enfrentadas...
1) há um acúmulo dessa temática em termos de trabalhos (teses e dissertações) que justifique a criação de um GTT no âmbito do CBCE?
2) existem GTTs similares em outras entidades cientificas similares (Anped, ANPOCS E OUTROS)? Como tem sido o debate nessas acerca da consolidação do GTT? 

daí vamos deliberar à luz de nosso estatuto...
marcelo melo
UFRJ



--
 MArcelão Melo

Josiane Climaco

unread,
Feb 17, 2020, 8:16:48 AM2/17/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Bom dia Prezados( as), 

Tenho total acordo sobre a inserção do GTT Educação Física e relação étnicos raciais,  mais que necessário, estamos num momento extremamente crítico, temos os Marcos legais, políticos e históricos que validam a contribuição de todas as áreas do conhecimento na luta antirracista. A Educação Física deve cumprir , também, este papel. 
Ademais, me coloco a disposição para contrbuições. 

Ariany Lobo

unread,
Feb 17, 2020, 1:16:09 PM2/17/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com

Olá, colegas!

A cada dia, a cada argumento contra o GTT ou aqueles indecisos (que têm a humildade de reconhecer que não conhecem sobre a temática), fortaleço em mim o entendimento da importância do GTT. Pois
, é exatamente pelo não reconhecimento ou dúvidas da importância de sua implementação que devemos fazê-lo.
Percebe-se que aquelas/es que aqui fizeram a defesa do GTT têm compreensão e minimamente embasamento teórico sobre a temática. Um GTT no CBCE sobre Relações Étnico-Raciais não se resume a povos indígenas e população negra, estamos falando das comunidades ribeirinhas, comunidade de remanescentes de quilombo, comunidades de pescadores/as e marisqueiras/es, que no geral são considerados como grupos culturalmente diferenciados, as comunidades tradicionais. 
Quantas contribuições a Educação Física pode dar essas comunidades? Um monte!
Quantas contribuições essas comunidades podem dar para a Educação Física? Um monte! 
Estamos falando de antirracismo, decolonidade, racismo ambiental, história, cultura, corpo, acessos, educação, Leis, são tantas possibilidades! Precisamos ter humildade para entender que aquilo que menos conhecemos é o que mais precisa de nossa atenção, pois é ele que vai nos tirar da inércia dos pensamentos enraizados no senso comum.
Um detalhe, todas as defesas que foram feitas fazendo um apanhado histórico, ressalto que foram brevíssimos resumos, a dimensão histórica sobre a temática é infinita, temos muito para conhecer e correlacionar com a Educação Física. 
Existem muitos trabalhos e pesquisas sobre as relações étnico-raciais na Educação Física, muitos deles soltos  e carregados de equívocos, por quê será? O CBCE pode se tornar uma referência para outras áreas de conhecimento com a atitude de incluir um GTT como esse, onde dificilmente referências como a  ANPED, ANPOCS, SPBC, dentre outras entidades, pautam as questões étnico-racial e insistem em manter essa discussão superficial. 
Os atuais e antigos membros da coordenação do CBCE são politizados o bastante para reconhecer que essa é uma entidade que historicamente teve e tem como bandeira lutar e prezar pelo debate, assim como pela inclusão de temáticas que passam desapercebidas, marginalizadas e invisibilizadas, por outras áreas.  
Desde o Movimento Estudantil na primeira década de 2000 escuto falar em revolução, práxis, cultura corporal, educação progressista, e essa é a hora de colocar elas em prática com a certeza de que temos muito para aprender, e que aprender é a justificativa plausível para o GTT fazer parte do corpo de GTTs do CBCE.

Saudações,

Ariany Lobo (Arunii) o/      
Professora Esp. de Educação Física
Mestranda (UNEB)
Grupo HCEL (UFBA)
Grupo Ananda Marga Salvador
(71) 98148-1648 / 98846-6648                 
"quando o extraordinário se torna cotidiano, eis a revolução"
Evite jogar lixo nas ruas, preserve a natureza!

catia....@ufjf.edu.br

unread,
Feb 17, 2020, 1:16:09 PM2/17/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Bom dia! Pra não ser repetitiva, friso sou contemplada em muitas escritas. No entanto, questões étnico raciais não se reduzem aos trabalhos da negritude brasileira. Daí surge uma dúvida: 
Os indígenas entrarão nesse GT ou ficarão nos movimentos sociais? Na escuta, Catia


Enviado de myMail para iOS


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020 10:16 -0300 de jccl...@gmail.com <jccl...@gmail.com>:

Kalyla Maroun

unread,
Feb 18, 2020, 10:37:59 AM2/18/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Bom dia, colegas!

Julgo pertinente o debate sobre a logística que envolve a criação de novos GTTs no CBCE, porém, defendo, assim como alguns colegas aqui, a urgência em termos um espaço próprio para a produção e troca de conhecimentos científicos acerca do tema que envolve as relações étnico-raciais em suas interfaces com a Educação Física - ou ao contrário, como preferirem. A criação do GTT vai fortalecer o debate na área da Educação Física, o que, muito provavelmente, não ocorreu ainda pela migração de pesquisadores para outras associações que, há tempos, já discutem o tema, seja em GTs permanentes, como no caso da Anped (o GT 21 foi criado no ano de 2003), ou em GTs transitórios, como no caso da ABA (que possui longa tradição na produção de conhecimento na área). 

Por fim, felicito a organização pela iniciativa de consulta pública para a criação do referido GTT, bem como aproveito para registrar minha posição mais do que favorável à mesma. 

Cordialmente,
Kalyla


 





--
Kalyla Maroun
Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Faculdade de Educação - Departamento de Didática
Laboratório de Pesquisas em Educação do Corpo - LABEC

José Luiz Cirqueira Falcão

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Feb 18, 2020, 10:38:05 AM2/18/20
to 'Rosivalda dos Santos Barreto' via Colégio Brasileirode Ciências do Esporte
Olá Rosivalda,
Sua contribuição além de ser válida é muito bem vinda.
Att. Falcão


De: 'Rosivalda dos Santos Barreto' via Colégio Brasileirode Ciências do Esporte <cev...@googlegroups.com>
Enviado: segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020 08:27
Para: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com>
Assunto: Re: [cevcbce: 1487] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
 

Cecília de Paula

unread,
Feb 18, 2020, 10:38:06 AM2/18/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com
Olá,

Como contribuição ao debate, respondo algumas das questões levantadas:

1) Sim, já temos na área da educação física / ciências do esporte um importante debate a esse respeito com teses, dissertações e inúmeros artigos em livros e em periódicos científicos que também tratam deste tema.

2) E sim, os colégios citados já possuem grupos de trabalhos com este tema central. 

Na ANPED -  GT 21 - Educação e Relações Étnico-Raciais

Na ANPOCS - GT32 - Relações raciais

E, desejo que num futuro bem próximo tenhamos o GTT Educação Física e Relações Étnico-raciais

Se estes são parâmetros forem observados, o CBCE está atrasado na criação de um GT que traga como centro esta questão. 

O significado para ter um grupo de trabalho temático é de aprofundar e desenvolver o debate já posto no âmbito da ciência, do corpo, da cultura 

e da sociedade e auxiliar o Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte no que se relaciona a estas questões específicas.

Nem por isso significa que ele será debatido somente no interior deste GT. 

Pois ele perpassa todos os outros grupos de trabalho temático (já que é uma questão estrutural de nossa sociedade). 

Mas significa que o colégio científico se preocupa com este tema estrutural da sociedade brasileira e, por questões específicas, demandem um 

Grupo de Trabalho que aprofunde este tema central, das relações étnico-raciais. 

Esta demanda está aí posta, viva e pulsante. Não no nosso colégio, mas na sociedade, no tempo presente.

Vide os inúmeros e deploráveis espetáculos de discriminação étnica e racial pelo mundo afora e no Brasil, especificamente. 

No Brasil, assistimos diariamente o extermínio da população negra e indígena, o ataque aos seus territórios corporais e culturais, de nossas 

histórias e memórias ancestrais, originárias.

Abraços,

Cecilia

-- 
Atenciosamente,

Maria Cecília de Paula Silva
Coordenadora 
Programa de Pós-Graduação em Educação
Faculdade de Educação
Universidade Federal da Bahia
(71) 3283-7263 





Cecilia Paula

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Feb 18, 2020, 10:38:16 AM2/18/20
to cev...@googlegroups.com, cbce, comuni...@gmail.com

Vicente Molina Neto

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Feb 18, 2020, 5:31:25 PM2/18/20
to cev...@googlegroups.com
Prezado Prof. Lino,
obrigado pelos suas posições. Muito pertinentes e propositivas. Nos
incitam a pensar na organização da entidade como um todo.
De fato hoje o CBCE é grande entidade que canaliza múltiplos interesses
científicos-acadêmicos. Sim, alguns GTTs por conta da atividade e
participação de seu afiliados tem já um agenda de debates intensa que
transcende inclusive a própria entidade.
Sua pergunta nesse momento é fundamental, pois nos incita a pensar
sobre a estrutura da entidade e as estratégias conjuntas que precisamos
construir para combater a hegemonia politica e epistemológica que invade
e determina um modelo de ciência que se consolida no país.
Abração.
Molina
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Marcelo Siqueira

unread,
Feb 19, 2020, 6:00:17 AM2/19/20
to cev...@googlegroups.com
Prezad@s, boa noite.

Saudações daqui do Vale do Jequitinhonha!

Tenho acompanhado os diálogos entre os membros deste grupo, associados do CBCE, entre colegas (docentes e discentes), e percebo que há indicadores de prospecção para refletir sobre a criação de um novo GTT, sobretudo, consensualmente, está em diálogo se o campo das Relações Étnico-Raciais tem demanda para que se torne um Grupo de Trabalho Temático no Conbrace/CBCE?

Foi encaminhado, dentre as provocações, pelo companheiro Melo (UFRJ), se Monografias, TCC´s, Dissertações e Teses foram defendidas em cursos de formação inicial e continuada, e se em programas de pós-graduação, cuja temática envolveu Educação Física e Relações Étnico-Raciais? Penso que pode haver uma produção significativa na Educação Física e em outros programas de pós-graduação, em que discentes destes programas defenderam as suas pesquisas (seria importante fazer este levantamento junto ao catálogo de dissertações de Teses da Capes) na temática em discussão.

Mesmo a considerar que a questão étnico-racial é complexa, relaciona-se a particularidade de formação da sociedade e do Estado brasileiro, podemos citar autores que contribuíram na história da arte deste tema, e sempre estão presentes nas referências bilbiográficas de Livros, Artigos, TCCs, Dissertações e Teses: Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento, Kabengele Munanga, Octavio Ianni, Florestan Fernandes, Iolanda de Oliveira, Nilma Lino Gomes, Beatriz Nascimento, José Jorge de Carvalho, Petronilha Beatriz Silva, Neusa Santos Souza, Helena Theodoro, entre outros. É possível compreender que a questão étnico-racial em países multurraciais ou pluriétnicos, ultrapasse os problemas vividos no campo da Educação Física, mas esta área de intervenção não isenta-se das contribuições para promoções das práticas racistas, vejamos em nosso passado republicano, até chegar o atual momento de conjuntura, ou seja, pela cristalização das recentes manifestações de racismo no esporte e na política partidária brasileira.

Lembro do período republicano, em que na Educaçaõ Física, o aspecto hegemônico higienista e eugenista de nossa sociedade (Guiraldelli Jr. sinalizou que as fases da E.F. não desaparecem junto ao tempo, elas coexistem em nossa sociedade) deixou comom legado aos tempos atuais, seja no esporte de rendimento e/ou no fitness, atualiza a questão do racismo em nosso tempo, seja através da performance ou pela estética, e suas equifinalidades. Para melhor esclarecer este argumento, podemos fazer uma simples pergunta: quantos negros somos em nosso país? Quantos estão no salão de musculação, nas salas de aula nos cursos de graduação e de pós-graduação no ensino público e privado no Brasil? Quantas mulheres negras são docentes da rede pública estadual e federal de ensino superior? Quantos negros estão palestrando em mesas temáticas nos eventos científicos? Quantos discentes negros são ingressantes, que permanecem durante toda formação inicial nos cursos das carreiras imperiais (Medicina, Direito e Engenharias)?

Lanço estas questões e lembro de dois pesquisadores que deixaram amplo legado para ciências sociais e humanas no Brasil, sobremaneira, quando se busca compreender os fenômenos do racismo: Carlos Hasenbalg e Nelson do Vale Silva, que ao analisar dados quantitativos das PNADs, emitiram pareceres qualitativos, que revelaram ampliação das desigualdades raciais em nosso país, principalmente, entre os anos de 1970 a 1990.

Então se não há uma demografia em nossas universidades e entidades científicas, que represente o quantil populacional e racial brasileiro atual, então temos desigualdades, e também há distinção racial, sobretudo, o racismo institucional permanece, sem ser desestabilizado, ameaçado ou superado!   

Em suma, nos comentários, não se duvidou sobre a demanda/relevância da temática, nem tão pouco evidenciou diretamente, qualquer dúvida sobre linha(s) epistemológica(s) que cerceiam está subárea. A historiografia da Educação Física já sinalizou dados sobre a presença das relações raciais em nossa área, lembro do livro do Professor Lino, e dentre as passagens de nossa história da Educação Física, aquela que não se conta, há passagem sobre a construção da piscina no Campus da Praia Vermelha (nadei nesta piscina, sou egresso da Minerva, e o fato de ter tido oportunidade de utilizar este equipamento, deve-se sempre fazer menção a vanguarda e a coragem do movimento estudantil da Universidade do Brasil, nos anos 1950), mas, o fato marcante, que sempre destaco em minhas aulas (em especial, na Disciplina EDF 110 - Educação e Relações Étnico-Raciais, 45h, ofertada desde 2015 aos cursos de Licenciaturas em Ciências Biológicas e Educação Física, na UFVJM), é sobre um discente, negro, da Universidade do Brasil, que era impedido de frequentar um tradicional Clube no Distrito Federal, que no estatuto deste clube, impedia acesso de pessoas de cor na sua área social, e a casualidade deste impedimento quase provocou uma jubilação deste discente.

Então, a criação de um GTT Educação Física e Relações Étnico-Raciais tem legitimidade científica!!! Não somente pela perspectiva identitária e da política social (mobilização dos movimentos e representações sociais), e sim pelos dados sócio-históricos que convergem na configuração/constituição da área 21 do CNPQ!!!

O fato histórico sinalizado revela o quanto a questão racial influenciou a Educação Física brasileira, talvez, tenha sido, dentre as áreas de intervenção na Educação Básica e no Ensino Superior, aquela que mais contribuiu para promoção do racismo institucional.
Vejamos, se estamos em debate atual sobre a criação ou não de um GTT Relações Étnico-Raciais, e partimos para um debate que já foi deliberado em outras entidades como: ANPOCS, ANPED, ABA (Kalyla mencionou sobre essas entidades científicas) e a ABRASCO, dentre outras, que inserem a questão étnico-racial enquanto ethos/habitus, objeto/sujeito, espaço/campo social, cristalizada em grupos de trabalhos temáticos, que destacam as produções e reflexões a partir das categorias analíticas raça, etnia e racismo.

Gostaria de afirmar que sou favorável a criação do GTT, no entanto, penso que há uma questão que precisa nortear os trabalhos da equipe/grupo que está debruçado em sua criação: qual é o limite entre ciência e militância? É possível ser militante e cientista? Epistemologias demarcam o campo das Relações Étnico-Raciais, mas, quando se elege uma linha, quero dizer sobre a decolonialidade, podemos estar em contradição e pregar algo que revela-se tão hegemônico quanto correntes de pensamento científico tem historicamente tem ofuscado e deslocado a questão racial para subsunção ou subalternização.

Penso ser legitimo indicar uma linha epistêmica que una as diferentes linhas e correntes de pensamento em nossa América Latina, que destaque ações que superem os fenômenos produzidos pela colonialidade, entretanto, é preicso destacar que não é uma tentativa vanguardista nas ciências sociais (Quartier Latin, Estudos Culturais e Pós-Coloniais, e Subaltern Studies já sinalizaram por uma tentativa de unidade na diversidade para dialogar sobre fenômenos que destacam as diferenças étnicas e raciais, dentre outras distinções interseccionais). Não se pode cair no equívoco de legitimar autores da decolonialidade (Catherine Walsh, Quirano, Dussel, entre outros) como sendo únicos para compreender a complexidade da realidade (particular) dos fenômenos sociais brasileiros, baseados em condições fenótipicas correlatas, em suma, que tem o fenótipo como elemento seletivo para distinção social, e se adotarmos a decolonidade como referência epistêmica no GTT Relações Étnico-Raciais, assim, como tem sido em outras entidades (Reunião anual da ANPED 2019 debati numa mesa temática de trabalhos sobre tal assertativa) e desconsiderarmos as produções clássicas sobre raça e racismo,  não seria um ato pelo qual Hanna Arendt denomina como totalitarismo? Quais seriam as consequências desta escolha epistêmica? Penso, principalmente, que seria a contradição, de revelar-te um ato impar, sem promover, in facto, a pluralidade, da qual tanto deve-se orientar as nossas ações decisórias e deliberativas.  

É preciso refletir sobre a criação de um GTT que sugere revelar o caráter da diversidade, e que tenha como clareza, o seu princípio de inter/trans/multidisciplinaridade, seja pelo  envolvimento dos diferentes sujeitos, ou pela origem de diferentes correntes epistêmicas que configuram o campo das Relações Étnico-Raciais (análise crítica sobre as Ciências Naturais - Séculos XVII a XX; Antropologia Física - Séculos XIX e XX; Sociologia  das Relações Étnico-Raciais - Século XX; Antropologia - Séculos XIX e XX; Educação - Séculos XX e XXI; Políticas Públicas - Séculos XX e XXI; Psiquiatria - Século XX; Identidade Racial - Séculos XX e XXI, entre outras).

Que o CBCE adote uma decisão coletiva, que seja madura, compreensiva e segura, sobretudo, preserve a coexistência das diferentes epistêmes que qualificam e identificam o campo das Relações Étnico-Raciais.      
 
Saudações,

Marcelo Siqueira de Jesus
Docente
Líder do GENEJEQUI
UFVJM
FCBS DEFi
Campus JK, Diamantina-MG



De: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com> em nome de Vicente Molina Neto <0000...@ufrgs.br>
Enviado: terça-feira, 18 de fevereiro de 2020 19:31
Para: cev...@googlegroups.com <cev...@googlegroups.com>
Assunto: Re: [cevcbce: 1498] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
 

Celi Nelza Zulke Taffarel

unread,
Feb 24, 2020, 2:12:42 PM2/24/20
to cev...@googlegroups.com

PORQUE SOU FAVORÁVEL A ABERTURA DO GRUPO DE TRABALHO DE QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NO CBCE:

13 RAZÕES HUMANAS

Por: Celi Nelza Zulke Taffarel – Professora Dra. Titular FACED UFBA.

Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Ex-presidente do CBCE. (1987-1989 e 1989-1991).

Ex-secretária Geral do ANDE-SN (2002-2004)

  1. Porque ainda vivemos na fase pré-histórica das relações de produção da vida possíveis a humanidade. Fase onde seres humanos exploram, escravizam, oprimem, matam seres humanos para manter lucros, poder, hegemonia. Fase em que nações imperialistas usam aparato bélico, cada vez maios incentivado e tecnologicamente elaborado, para explorar, escravizar, oprimir outras nações. Fase em que uma classe detém 99% das riquezas e, as outras classes que representam 99% da humanidade vive em situação de exploração, pobreza, miséria e morte. Para tanto, mantem a escravidão, o patriarcado, o fundamentalismo, a propriedade privada dos meios de produção, o Estado burguês e os valores burgueses. As consequências são os genocídios, principalmente do povo negro, homens, jovens, negros, periféricos, do interior, do campo, e o feminicídios, cada vez mais acentuados com a barbárie que avança a passos largos. A população negra é a principal atingida com as consequências deste sistema. Basta ver dados sobre violência e genocídio da população negra.
  2. Porque nos idos dos anos de 1.500 até os 1.800 um continente foi devastado e até hoje não foi reparado, indenizado, seja com políticas compensatórias, assistenciais, seja com políticas universalistas. Nunca lhes foi devolvido o que foi saqueado, roubado, destruído. Mesmo porque vidas saqueadas, roubadas, mortas, não podem ser recuperadas. O assalto, o roubo, o massacre e a destruição deste continente, o continente Africano, ainda não foi julgado pela humanidade. E muito menos o será agora, quando avança no mundo inteiro, o poder dos ultra neoliberais e suas políticas de ajustes estruturais, de austeridade, sustentadas por Estados de Exceção, por forças militares e por milicianos. A população negra, as mulheres, os índios, os quilombolas, as pessoas LGBTT+ são as mais atingidas pelas políticas assassinas de austeridade.
  3. Porque dos idos dos anos de 1.400 até hoje, outro continente, o continente Latino Americano tem suas “veias abertas” e sangra, em decorrência da exploração assassina, colonialista, imperialista. A destruição de povos Latino Americanos, da América do Sul e América Central não cessa. São séculos de exploração, de morte e de dor, apesar de todas as resistências revolucionarias que existiram e existem no continente. O Chile, a Bolívia, o Equador, a Venezuela, o Brasil, o Haiti que o digam. Só na Bahia podemos contabilizar entre os anos de 1.500 até a atualidade, mais de 10 revoltas entra as quais destacamos o Levante dos Aimorés (1555- 1673); o Levante dos Tupinambás entre 1617-1621; a Revolta de Búzios ocorrida em 1798; a Revolta dos Males em 1835; a guerra de Canudos entre 1896-1897; até as resistências contra o Regime civil militar de 1964, onde destaco o assassinato de Carlos Marighella (1911-1969), entre muitas e muitas outras lutas. Na América Latina e Central são infindáveis as revoluções, a começar pelo Haiti onde, em 1791, negros, mulatos, ex-escravos se reuniram para colocar fim ao colonialismo Frances. Mais recentemente, as Revoluções em Costa Rica (1948), na Bolívia (1952) em Cuba (1959) a resistência ao regime civil militar no Brasil pós golpe civil-militar de 1964. Ainda na América Latina vamos encontrar na história a resistência dos Tupamaros nos anos de 1970 no Uruguai, os Montoneros entre os anos de 1960-1970, que lutaram contra a “Guerra suja” do regime militar na Argentina, a Revolução Sandinista de 1982, a Revolução Bolivariana que tem suas raízes em Simon Bolivar e sua luta pela independência (1783 –1830) até Hugo Chaves (1954-2013) e a expressão atual da revolução bolivariana na Venezuela, que significa a luta pela autodeterminação de um povo, a luta contra o imperialismo norte americano. Estas são algumas entre muitas e muitas outras manifestações revolucionárias. Estas raízes, africanas, latino americanos e baianas na Educação Física Brasileira, ainda não foram estudadas. O que temos de estudos sobre a Educação Física são suas raízes europeias.
  4. Porque a raiz da cultura brasileira é oligárquica, escravocrata, burguesa, colonialista, imperialista e, agora, rentista, e isto ainda não foi extirpado como deveria ser, para que outras raízes revolucionárias, libertarias, socialistas, comunistas, humanas, sustentem as relações de produção da vida – sem propriedade privada dos meios de produção, sem Estado burguês, sem trabalho super explorado, alienado, estranhado, subsumido ao capital, sem trabalho escravo, sem servidão voluntária, sem valores burgueses, com suas instituições familiares, religiosas, escolares, de comunicação, com suas forças armadas, com seus aparelhos ideológicos hegemônicos.
  5. Porque ainda temos muito a batalhar para que os povos tradicionais, a população negra, indígena, quilombola, os Sem Terra, Sem Teto, os Sem Emprego, Sem Universidade, as mulheres, os LGBTT+ não sejam explorados, discriminados, perseguidos, considerados intoleráveis e merecedores de extermino.
  6. Porque existem discriminações, intolerâncias, desigualdades étnico-raciais, de gênero, credo, religião, nacionalidade que necessitam ser tratadas, enfrentadas, e ninguém trata, enfrenta o que não compreende na raiz. E para compreender algo na raiz, em sua gênese, em seu desenvolvimento, em seu estágio atual é preciso, muita mobilização, organização, muito estudo, que parta da realidade concreta, muita problematização, muitas investigações, muitos escritos, muitas exposições, muito debate cientifico, muita legislação e muita formação. Estão aí para exemplificar este percurso, as lutas do Movimento Negro e a luta dos povos indígenas e quilombolas, para garantir o marco regulatório. Conforme prevê a Lei Federal nº 11.645 de 10 de março de 2008, assinada pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva, tendo no Ministério da Educação o então Ministro Fernando Haddad,“Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Estes conteúdos na escola visam valorizar o patrimônio histórico cultural afro-brasileiro, africana e dos povos indígenas, comprometendo a educação com a eliminação da discriminação, do racismo étnico-racial nas escolas. A Lei 10.639 foi sancionada em 2003 e institui o ensino da cultura e história afro-brasileiras e africanas e a Lei 11.645 complementa a a Lei 10.639 ao acrescentar o ensino da cultura e história indígenas. Ambas alteram a Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. No entanto, decorridos 12 anos a Lei ainda não se efetivou conforme demonstram investigações a respeito.
  7. Porque outras entidades cientificas, sindicatos, partidos de esquerda, instituições educacionais e, políticas públicas de governos populares, progressistas, tratam desta questão que tem sua raiz na exploração do trabalho humano, na exploração de classes. Portanto, é vital para a luta revolucionária tratar e transformar, passo a passo, o que sustenta e mantem a sociedade dividida em classes sociais antagônicas e que explora, oprime, descrimina, elimina, outros seres humanos.
  8. Porque a literatura vem demonstrando que as pesquisas, resultantes do trato com questões étnicos-raciais, ainda são poucas, estão diluídas, e ainda estão sendo desenvolvidas, na sua maioria, a partir de abordagens não críticas e critico reprodutivistas. Isto porque os próprios programas de pós-graduação, por exemplo, em Educação, sustentam, hegemonicamente, em seu interior abordagens epistemológicas idealistas, pós-modernas, revisionistas, e teorias pedagógicas construtivistas.
  9. Porque, no Estado em que vivo, Bahia, existe o Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial, que prevê em seu Art. 7 “a finalidade de efetivar um conjunto de ações, políticas e serviços de enfrentamento ao racismo, promoção da igualdade racial”, o que já é um passo importante na luta contra o racismo estrutural do nosso Estado, que é o território com o maior contingente de população negra fora da África, Salvador. Salvador que foi fundada em 29 de março de 1549, por Tomé de Souza, e foi a primeira capital do Brasil. Salvador cantada nos versos de Caetano Veloso: “Eu sou a sereia que dança; A destemida Iara; Água e folha da Amazônia; Eu sou a sombra da voz da matriarca; da Roma Negra; Você não me pega; Você nem chega a me ver”. Portanto, o Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial (SISPER) tem a finalidades e desdobra-se em uma estrutura pública de enfrentamento das questões étnico-raciais e de enfrentamento do escravismo e do racismo estrutural. Além disto existe uma Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI), existe o Conselho para o Desenvolvimento Comunidade Negra (CDCN), a Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT) e ainda, a Ouvidoria da Promoção da Igualdade Racial, com a finalidade de registro de ocorrências de racismo, discriminação racial, intolerância religiosa, conflitos fundiários, envolvendo povos de terreiro, comunidades quilombolas. E isto tudo ainda não consegue evitar que a Bahia seja um dos estados onde o genocídio do povo negro ocorra de maneira avassaladora, e dentro deste genocídio predominam homens, jovens, negros, mulheres, jovens negras e quilombolas. Basta ver dados do Atlas da Violência elaborado, em parceria, pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O CBCE também precisa dar passos no sentido de tratar as questões étnico-raciais com mais ênfase dando-lhe o destaque necessário em um Grupo de Trabalho de questões Étnico-Raciais.
  10. Porque com a ascensão da direita, da extrema direita, nazifascista, rentista, capitalista, imperialista, fundamentalista, militarista, ao poder do Estado e de Governos, com hegemonia total, acentua-se a escravidão, o racismo, a intolerância, a perseguição em especial aos povos tradicionais, indígenas, quilombolas, negros e negras, mulheres em geral, aos militantes de esquerda, socialistas, comunistas e, as pessoas LGBTT+, o que exige nos armarmos, com conhecimentos científicos, para esta guerra hibrida que está em curso.
  11.  Porque cabe ao CBCE, entidade cientifica, tomar, sim, uma posição de classe, ao lado da classe trabalhadora, porque a ciência e os cientistas, os trabalhadores da educação e do esporte não são neutros, em uma sociedade dividida em classes sociais antagônicas. É preciso tomar posição ao lado dos povos tradicionais, indígenas, quilombolas, ao lado do povo negro, ao lado das mulheres negras, das mulheres em geral, das pessoas LGBTT+.
  12.  Porque caberá ao GT, tratar de questões étnico-raciais e abrigar todos os trabalhos que ali se dirigirem para aprofundar a compreensão das determinações, em última instância, de um sistema de exploração, que está levando à perda da soberania das nações, ao fim das, ainda frágeis, democracias, a perda de direitos e conquistas da classe trabalhadora. Levando ao genocídio do povo negros. O fazendo acentuando a destruição, eliminação, discriminação, em especial e seletivamente, da população negra.
  13.  Porque caberá a cada um de nós, trabalhadores e trabalhadoras da educação, da cultura corporal, cientistas da área da Ciência do Esporte, contribuir com a compreensão de totalidade, a partir das singularidades e particularidades, para que unidos em uma frente ampla, em torno da defesa da emancipação da classe trabalhadora, pelo fim da escravidão e do racismo, possamos avançar na superação do capitalismo, que está destruindo a humanidade e não oferece saída para o processo de degeneração e destruição da humanidade. Isto significa dar um passo importante, abrir o Grupo de Trabalho (GT) de questões étnico-raciais. Lembremo-nos sempre: o conhecimento adquire força produtiva, política e ideológica no modo de produção da vida. E que nosso critério de verdade seja a práxis revolucionária da humanidade.

----- Mensagem original -----
De: José Luiz Cirqueira Falcão <joselui...@hotmail.com>
Para: 'Rosivalda dos Santos Barreto' via Colégio Brasileirode Ciências do Esporte <cev...@googlegroups.com>
Enviadas: Mon, 17 Feb 2020 15:39:33 -0300 (BRT)
Assunto: RE: [cevcbce: 1494] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais
GT ETNICO RACIAL 13 RAZÕES TAFFAREL.pdf

axevitor

unread,
Feb 24, 2020, 5:54:33 PM2/24/20
to cev...@googlegroups.com
Acho relevante todas as considerações.  A minha opinião está na bela música de  Jorge Portugal, na voz do parceiro e amigo lazzo Morumbi.
Sou favorável.  Aliás prefiro o modelo adotado pela ANPUH

No dia 14 de maio, eu saí por aí
Não tinha trabalho, nem casa, nem pra onde ir
Levando a senzala na alma, eu subi a favela
Pensando em um dia descer, mas eu nunca desci

Zanzei zonzo em todas as zonas da grande agonia
Um dia com fome, no outro sem o que comer
Sem nome, sem identidade, sem fotografia
O mundo me olhava, mas ninguém queria me ver

No dia 14 de maio, ninguém me deu bola
Eu tive que ser bom de bola pra sobreviver
Nenhuma lição, não havia lugar na escola
Pensaram que poderiam me fazer perder

Mas minha alma resiste, meu corpo é de luta
Eu sei o que é bom, e o que é bom também deve ser meu
A coisa mais certa tem que ser a coisa mais justa
Eu sou o que sou, pois agora eu sei quem sou eu

Será que deu pra entender a mensagem?
Se ligue no Ilê Aiyê
Se ligue no Ilê Aiyê
Agora que você me vê

Repare como é belo
Êh, nosso povo lindo
Repare que é o maior prazer
Bom pra mim, bom pra você
Estou de olho aberto
Olha moço, fique esperto
Que eu não sou menino

Composição: Jorge Portugal / Lazzo Matumbi
Enviada por Wesley




Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.


-------- Mensagem original --------
De : Celi Nelza Zulke Taffarel <taff...@ufba.br>
Data: 24/02/2020 16:12 (GMT-03:00)
Assunto: RE: [cevcbce: 1500] Consulta pública para a criação do GTT Educação Física e as Relações Étnico-Raciais

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