Sexta-Feira - Lançamento do livro "Nazismo Tropical? O Partido Nazista no Brasil"

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Cassiano Ricardo Tirapani

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Aug 20, 2012, 3:01:35 PM8/20/12
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Nazismo Tropical? O Partido Nazista no Brasil

Lançamento do livro Nazismo Tropical, de autoria de Ana Maria Dietrich
Dia 24 de agosto, sexta-feira, a partir das 20h
Local: Casa da Palavra - Praça do Carmo 171, Centro - Santo André, SP
  
Na próxima sexta-feira a Casa da Palavra receberá o lançamento do livro Nazismo Tropical, de autoria da professora Ana Maria Dietrich, doutora em História Social pela USP e docente da Universidade Federal do ABC. O produto final do livro é parte do doutoramento pela Universidade Técnica de Berlim. O  prefácio é do Prof. Renato Dotta, líder do grupo do CNPQ Integralismo e outros movimentos nacionalistas e docente da Unianhanguera.  Na ocasião haverá bate-papo com os dois especialistas além de coquetel.

Ancorada em pesquisa nos arquivos alemães, em Nazismo Tropical,  Ana Maria Dietrich escreve um capítulo inédito na historiografia brasileira ao analisar os dez anos da história do Partido Nazista no Brasil e suas controversas relações com o governo de Vargas e de Hitler. Chama a atenção o fato de o partido nazista no Brasil ter sido o maior grupo partidário fora da Alemanha com 2900 integrantes, funcionando em nada menos que 17 estados brasileiros de Norte a Sul do país. Ligado à matriz em Berlim, o partido fazia parte de uma rede do movimento nazista no exterior de 83 países. Bem estruturado, desenvolvia suas atividades por várias organizações: a Juventude Hitlerista, a Frente de Trabalho Alemã, Associação de Mulheres e a Associação dos Professores. A historiadora cria um novo conceito para a transplantação do movimento hitlerista na Lusamérica, tal qual fez Gilbeto Freyre com sua “tropicologia” , que ela chama detropicalização do nazismo. Aqui, na visão do partido, não apenas os judeus seriam adversários da “raça” alemã, mas também negros e mestiços. Portadores de um racismo ostensivo, até mesmo o casamento entre partidários e brasileiras era indesejável aos integrantes, bem como – consequência natural – a presença de negros e mestiços, filhos de alemães, entre os membros locais da Juventude Hitlerista. “Jeitinho brasileiro” entre nazistas?


Cassiano Ricardo Tirapani
Coordenador - Casa da Palavra - 4992-7218
Praça do Carmo, 171, Santo André

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