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Ana Bacelo

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Apr 26, 2025, 5:14:16 AMApr 26
to caes...@googlegroups.com
Olá bom dia,

Não sou muito de contar histórias, mas não resisto a partilhar algo, muito simples, que ontem me aconteceu e à minha Abba.

Por razões várias, nos últimos tempos não temos andado de comboio. Ontem era suposto ser mais um desses dias mas, coisas do destino, à última da hora, uma deslocação que era suposto ser de carro, não foi possível. Ainda pensei chamar um uber mas lá decidi que íamos tentar o comboio. Lá fomos, eu e a Abbinha, até à estação, descemos as escadas para a plataforma, contornámos gente sentada nestas, com sacos e mochilas. Um à-parte, não percebo esta malta que, tendo bancos à disposição resolve estacionar nas escadas, e perturbar a passagem dos"outros passageiros. Quando o comboio chegou, pedi a porta, mas mesmo que não o tivesse feito, a Abba sabia o que era suposto fazer, porque assim tem sido sempre que esta situação se apresenta. Encontrámos um lugar vazio e ela, como se fizesse aquilo todos os dias e não tivesse estado meses sem entrar neste transporte, enfiou-se debaixo do banco, tranquila. Quando ouviu o comboio a anunciar, Paramos, a nossa paragem, levantou-se, como sabendo que era aquela onde descemos no passado, tantas e tantas vezes. E agora? Era preciso encontrar a passagem pela linha para o outro lado, em que não há piso tátil na linha vermelha de aviso da beira do caminho. Mas eu confiei. Lá fomos, e, na rampa da passagem, ela sem hesitar, virok à direita e levou-nos em segurança para o lado certo. Fomos por uma estrada sem passeio, com carros a passar do nosso lado direito, até encontrar um passeio já nosso"conhecido. Já não fazíamos aquele trajeto há quase 2 anos seguramente, mas ela às tantas ia por ali fora, fresca e fofa, passo rápido como quem sabe onde está e para onde vai. E aquilo não mudou nada. O passeio às tantas tem um desnível, cheio de areia, que nunca foi arranjado. Eu ensinei ao Faruck, e também à Abba que, sendo mais seguro passar pela areia, para"não sujar os sapatos era preferível descer ali um instante à estrada e depois retomar o caminho, e assim ela fez, como mais tarde voltou a fazer"porque alguém deixou uma mota mesmo no meio da"passagem, só para atrapalhar. Lá fomos nós, até uma parte do caminho em que deixa de haver passeio, tudo é largo, sem grandes referências, e aí restou-me mesmo confiar, seguir em frente até uma altura em que ela decidida vira à direita, p"vai por ali fora. Ao chegar ao nosso destino, a confusão era total: no bar próximo havia um dj a passar música"aos berros, gente, um cão a ladrar ali perto, carros estacionados sem ordem, mas a minha cachorra sabia onde eu queria ir e não tem"mais"aquelas, entrou na porta conhecida, focada, decidida, e ao chegar, parou, ignorou os meus elogios verbais e festinhas, e deu-me uma grande focinhada, a reclamar o seu Prémio comestível bem merecido: Dei-lhe 2: Não"foi um trajeto dificílimo, mas já não m"o fazíamos à muito, não costumávamos encontrar tantos desafios mas este meu cão, mais uma vez, esteve à altura e foi capaz de nos fazer chegar, sãs e salvas, ao nosso destino. Eu, vá-se lá saber porquê, emociono-me sempre com estas coisas, e orgulho-me de nós, como"uma equipa, como se fosse o nosso primeiro feito juntas, e como sempre, fico grata por a ter ao meu lado, por ser uma menina tão linda, por receber tantos elogios de todos os que se cruzaram connosco: , J

M. Regina M. de Carvalho e Silva

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Apr 26, 2025, 7:01:35 AMApr 26
to caes...@googlegroups.com
Não é só você que se emociona, Anita; mesmo sem ter meu guia, atualmente, também fico emocionada com relatos assim. E esses cães fantásticos têm uma memória incrível: nunca esquecem o que deve ser preservado na memória; o que não é relevante vai embora quase imediatamente, restando sempre o que tem importância para a vida deles, seja em breve, seja daqui a muito tempo. Seria ótimo se nossa memória funcionasse assim também.
Vai um carinho especial para sua Aba e um abraço amigo para você.

Regina.
M. Regina M. de Carvalho e Silva
sm...@uol.com.br
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Thiago Felipe

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Apr 26, 2025, 7:38:28 AMApr 26
to caes...@googlegroups.com, caes...@googlegroups.com
Ana,

Maravilhoso! Isso só mostra o quanto o ser humano subestima a capacidade e inteligência dos cães. nós aqui sabemos que eles são capazes disso e muito mais. Também me emociono quando minha Mellie faz algo que nunca havíamos feito antes ou que por algum motivo não estamos acostumados a fazer. Acho que todo aquele que ama os animais e que conta com ele para vencer os obstáculos do dia a dia se alegra e se emociona com os feitos deles. Parabéns para a dupla!
Enviado do meu iPhone

> Em 26 de abr. de 2025, à(s) 06:14, Ana Bacelo <nita...@gmail.com> escreveu:
>
> Olá bom dia,
>
> Não sou muito de contar histórias, mas não resisto a partilhar algo, muito simples, que ontem me aconteceu e à minha Abba.
>
> Por razões várias, nos últimos tempos não temos andado de comboio. Ontem era suposto ser mais um desses dias mas, coisas do destino, à última da hora, uma deslocação que era suposto ser de carro, não foi possível. Ainda pensei chamar um uber mas lá decidi que íamos tentar o comboio. Lá fomos, eu e a Abbinha, até à estação, descemos as escadas para a plataforma, contornámos gente sentada nestas, com sacos e mochilas. Um à-parte, não percebo esta malta que, tendo bancos à disposição resolve estacionar nas escadas, e perturbar a passagem dos"outros passageiros. Quando o comboio chegou, pedi a porta, mas mesmo que não o tivesse feito, a Abba sabia o que era suposto fazer, porque assim tem sido sempre que esta situação se apresenta. Encontrámos um lugar vazio e ela, como se fizesse aquilo todos os dias e não tivesse estado meses sem entrar neste transporte, enfiou-se debaixo do banco, tranquila. Quando ouviu o comboio a anunciar, Paramos, a nossa paragem, levantou-se, como sabendo que era aquela onde descemos no passado, tantas e tantas vezes. E agora? Era preciso encontrar a passagem pela linha para o outro lado, em que não há piso tátil na linha vermelha de aviso da beira do caminho. Mas eu confiei. Lá fomos, e, na rampa da passagem, ela sem hesitar, virok à direita e levou-nos em segurança para o lado certo. Fomos por uma estrada sem passeio, com carros a passar do nosso lado direito, até encontrar um passeio já nosso"conhecido. Já não fazíamos aquele trajeto há quase 2 anos seguramente, mas ela às tantas ia por ali fora, fresca e fofa, passo rápido como quem sabe onde está e para onde vai. E aquilo não mudou nada. O passeio às tantas tem um desnível, cheio de areia, que nunca foi arranjado. Eu ensinei ao Faruck, e também à Abba que, sendo mais seguro passar pela areia, para"não sujar os sapatos era preferível descer ali um instante à estrada e depois retomar o caminho, e assim ela fez, como mais tarde voltou a fazer"porque alguém deixou uma mota mesmo no meio da"passagem, só para atrapalhar. Lá fomos nós, até uma parte do caminho em que deixa de haver passeio, tudo é largo, sem grandes referências, e aí restou-me mesmo confiar, seguir em frente até uma altura em que ela decidida vira à direita, p"vai por ali fora. Ao chegar ao nosso destino, a confusão era total: no bar próximo havia um dj a passar música"aos berros, gente, um cão a ladrar ali perto, carros estacionados sem ordem, mas a minha cachorra sabia onde eu queria ir e não tem"mais"aquelas, entrou na porta conhecida, focada, decidida, e ao chegar, parou, ignorou os meus elogios verbais e festinhas, e deu-me uma grande focinhada, a reclamar o seu Prémio comestível bem merecido: Dei-lhe 2: Não"foi um trajeto dificílimo, mas já não m"o fazíamos à muito, não costumávamos encontrar tantos desafios mas este meu cão, mais uma vez, esteve à altura e foi capaz de nos fazer chegar, sãs e salvas, ao nosso destino. Eu, vá-se lá saber porquê, emociono-me sempre com estas coisas, e orgulho-me de nós, como"uma equipa, como se fosse o nosso primeiro feito juntas, e como sempre, fico grata por a ter ao meu lado, por ser uma menina tão linda, por receber tantos elogios de todos os que se cruzaram connosco: , J
>

Lucas de Abreu Maia

unread,
Apr 26, 2025, 10:26:54 AMApr 26
to caes...@googlegroups.com
Anita,

Que linda história. Obrigado por compartilhá-la.

Um abraço,
– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol


Raoni

unread,
Apr 26, 2025, 6:23:18 PMApr 26
to caes...@googlegroups.com
Muito bom, Ana. Só quem tem um cão-guia sabe verdadeiramente como são essas façanhas de nossos amigos.

A propósito, aproveito esta mensagem para conumicar os amigos que infelizmente, nosso amigo josé márcio, de cataguases faleceu, devido a um infarto.

Abraços.

Raoni


Canal Toques nativos, músicas para relaxamento: https://www.youtube.com/ToquesNativos?sub_confirmation=1


M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Apr 26, 2025, 6:54:46 PMApr 26
to caes...@googlegroups.com

Ah! Puxa vida!que pena! Sempre gostei muito dele... que fique em paz com muitos cães em volta

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

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M. Regina M. de Carvalho e Silva

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Apr 26, 2025, 7:09:23 PMApr 26
to caes...@googlegroups.com

Não sei se noticiei aqui, mas também faleceu uma pessoa muito amiga há cerca de um mês atrás: a Solange Bocchino, de Jundiaí. Ela foi usuária de cão-guia por muito tempo, todos vindos da Guide Dogs of the Blind, de San Rafael, California. Ela morou em  San Francisco durante muitos anos e, quando voltou para o Brasil,  trouxe a Frolich; depois vieram a Sesame e outros dois mais. A  escola de San Rafael é muito seletiva e só entrega cães para pessoas conhecidas; eles não têm restrição  de usuários por idade ou dificuldades locomotoras: se o cão ajuda, se é realmente um bom para a dupla, eles treinam e entregam, continuando  o acompanhamento. Numa das vezes em que  a Solange foi buscar um novo cão, acho que até foi a Sesame, eles estavam  treinando uma dupla com um senhor de 88 anos que se locomovia com bengala de apoio e a dupla se deu muito bem.

Esses dias foram de perdas bastante dolorosas...

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Raoni
Sent: Saturday, April 26, 2025 7:23 PM
To: caes...@googlegroups.com
Subject: Re:

 

Muito bom, Ana. Só quem tem um cão-guia sabe verdadeiramente como são essas façanhas de nossos amigos.

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miltonca...@gmail.com

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Apr 27, 2025, 6:19:16 AMApr 27
to caes...@googlegroups.com
Anita, é sempre maravilhoso ouvir esses relatos. Eu duvido que, algum dia, um cão-guia robô, com inteligência artificial, consiga nos proporcionar uma experiência como essa.

-----Mensagem original-----
De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de Ana Bacelo
Enviada em: sábado, 26 de abril de 2025 06:14
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto:

Olá bom dia,

Não sou muito de contar histórias, mas não resisto a partilhar algo, muito simples, que ontem me aconteceu e à minha Abba.

Por razões várias, nos últimos tempos não temos andado de comboio. Ontem era suposto ser mais um desses dias mas, coisas do destino, à última da hora, uma deslocação que era suposto ser de carro, não foi possível. Ainda pensei chamar um uber mas lá decidi que íamos tentar o comboio. Lá fomos, eu e a Abbinha, até à estação, descemos as escadas para a plataforma, contornámos gente sentada nestas, com sacos e mochilas. Um à-parte, não percebo esta malta que, tendo bancos à disposição resolve estacionar nas escadas, e perturbar a passagem dos"outros passageiros. Quando o comboio chegou, pedi a porta, mas mesmo que não o tivesse feito, a Abba sabia o que era suposto fazer, porque assim tem sido sempre que esta situação se apresenta. Encontrámos um lugar vazio e ela, como se fizesse aquilo todos os dias e não tivesse estado meses sem entrar neste transporte, enfiou-se debaixo do banco, tranquila. Quando ouviu o comboio a anunciar, Paramos, a nossa paragem, levantou-se, como sabendo que era aquela onde descemos no passado, tantas e tantas vezes. E agora? Era preciso encontrar a passagem pela linha para o outro lado, em que não há piso tátil na linha vermelha de aviso da beira do caminho. Mas eu confiei. Lá fomos, e, na rampa da passagem, ela sem hesitar, virok à direita e levou-nos em segurança para o lado certo. Fomos por uma estrada sem passeio, com carros a passar do nosso lado direito, até encontrar um passeio já nosso"conhecido. Já não fazíamos aquele trajeto há quase 2 anos seguramente, mas ela às tantas ia por ali fora, fresca e fofa, passo rápido como quem sabe onde está e para onde vai. E aquilo não mudou nada. O passeio às tantas tem um desnível, cheio de areia, que nunca foi arranjado. Eu ensinei ao Faruck, e também à Abba que, sendo mais seguro passar pela areia, para"não sujar os sapatos era preferível descer ali um instante à estrada e depois retomar o caminho, e assim ela fez, como mais tarde voltou a fazer"porque alguém deixou uma mota mesmo no meio da"passagem, só para atrapalhar. Lá fomos nós, até uma parte do caminho em que deixa de haver passeio, tudo é largo, sem grandes referências, e aí restou-me mesmo confiar, seguir em frente até uma altura em que ela decidida vira à direita, p"vai por ali fora. Ao chegar ao nosso destino, a confusão era total: no bar próximo havia um dj a passar música"aos berros, gente, um cão a ladrar ali perto, carros estacionados sem ordem, mas a minha cachorra sabia onde eu queria ir e não tem"mais"aquelas, entrou na porta conhecida, focada, decidida, e ao chegar, parou, ignorou os meus elogios verbais e festinhas, e deu-me uma grande focinhada, a reclamar o seu Prémio comestível bem merecido: Dei-lhe 2: Não"foi um trajeto dificílimo, mas já não m"o fazíamos à muito, não costumávamos encontrar tantos desafios mas este meu cão, mais uma vez, esteve à altura e foi capaz de nos fazer chegar, sãs e salvas, ao nosso destino. Eu, vá-se lá saber porquê, emociono-me sempre com estas coisas, e orgulho-me de nós, como"uma equipa, como se fosse o nosso primeiro feito juntas, e como sempre, fico grata por a ter ao meu lado, por ser uma menina tão linda, por receber tantos elogios de todos os que se cruzaram connosco: , J

miltonca...@gmail.com

unread,
Apr 27, 2025, 6:22:02 AMApr 27
to caes...@googlegroups.com

Regina, de fato, parece que são dias de perdas mesmo. A exatos 21 dias, eu também perdi minha esposa que, com apenas 40 anos, por conta de um acidente estúpido, com um episódio de sonambulismo, ela me deixou, e com todo o nosso futuro em aberto, ficou apenas a dor lancinante de uma perda injustificável.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Apr 27, 2025, 7:45:09 AMApr 27
to caes...@googlegroups.com

Que coisa terrível, Milton! Sinto mesmo muito, demais. Não há palavras nem gestos que amenizem a dor,  mas dividir entre amigos podem tornar a sobrevivência um pouco menos angustiante. Nos conhecemos, mesmo que à distância, há muitos anos para o considerarmos alguém da família...

Abraço,

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

Lucas de Abreu Maia

unread,
Apr 27, 2025, 7:52:50 AMApr 27
to caes...@googlegroups.com
Milton,

Que horror, Sinto muitíssimo. Receba, por favor, meu carinho, ainda que a distância.

Sinto também muitíssimo a morte do Zé Márcio. Sujeito da melhor qualidade.

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Raoni

unread,
Apr 27, 2025, 9:14:14 AMApr 27
to caes...@googlegroups.com
Olá Milton. Meus sentimentos, amigo... realmente deve ser muito complicado... Um abraço!


Canal Toques nativos, músicas para relaxamento: https://www.youtube.com/ToquesNativos?sub_confirmation=1

Thiago Felipe

unread,
Apr 27, 2025, 12:35:13 PMApr 27
to caes...@googlegroups.com, caes...@googlegroups.com
Milton,

Sem palavras. Apenas peço a Deus para que conforte seu coração. Um grande abraço!
Enviado do meu iPhone

Em 27 de abr. de 2025, à(s) 07:22, miltonca...@gmail.com escreveu:



Milton Carvalho

unread,
Apr 28, 2025, 10:35:32 AMApr 28
to caes...@googlegroups.com
Muito obrigado Regina. É muito duro mesmo, perder alguém que muito amamos, principalmente numa sircunstância totalmente inesperada.

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> em nome de M. Regina M. de Carvalho e Silva <sm...@uol.com.br>
Enviado: domingo, 27 de abril de 2025 08:44
Para: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com>
Assunto: RE:
 

Milton Carvalho

unread,
Apr 28, 2025, 10:38:14 AMApr 28
to caes...@googlegroups.com
Querido amigo Lucas, muito obrigado. Saiba que esse carinho e afago que tenho recebido, mesmo à distância, tem sido o combustível para que eu tenha forças e conseguir me manter de pé, continuando com a caminhada de nossas vidas.

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> em nome de Lucas de Abreu Maia <labre...@gmail.com>
Enviado: domingo, 27 de abril de 2025 08:52
Para: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com>
Assunto: Re:
 

Milton Carvalho

unread,
Apr 28, 2025, 10:39:24 AMApr 28
to caes...@googlegroups.com
Amigos Thiago e Rauni, muito obrigado.

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> em nome de Thiago Felipe <thiag...@gmail.com>
Enviado: domingo, 27 de abril de 2025 13:34
Para: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com>
Cc: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com>
Assunto: Re: RES:
 

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Apr 28, 2025, 10:57:59 AMApr 28
to caes...@googlegroups.com

Você não está sozinho, Milton; conte conosco, desabafe, escreva o que quiser, quando quiser, quando sentir que te vai ajudar a seguir em frente.

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

alana...@sapo.pt

unread,
May 5, 2025, 12:14:57 PMMay 5
to caes...@googlegroups.com
Olá Anita,
Mas que bela partilha de historia.
Que continuem essa dupla maravilhosa.
Beijinhos Ana

-----Mensagem original-----
De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em Nome De Ana Bacelo
Enviada: 26 de abril de 2025 10:14
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto:

Olá bom dia,

Não sou muito de contar histórias, mas não resisto a partilhar algo, muito simples, que ontem me aconteceu e à minha Abba.

Por razões várias, nos últimos tempos não temos andado de comboio. Ontem era suposto ser mais um desses dias mas, coisas do destino, à última da hora, uma deslocação que era suposto ser de carro, não foi possível. Ainda pensei chamar um uber mas lá decidi que íamos tentar o comboio. Lá fomos, eu e a Abbinha, até à estação, descemos as escadas para a plataforma, contornámos gente sentada nestas, com sacos e mochilas. Um à-parte, não percebo esta malta que, tendo bancos à disposição resolve estacionar nas escadas, e perturbar a passagem dos"outros passageiros. Quando o comboio chegou, pedi a porta, mas mesmo que não o tivesse feito, a Abba sabia o que era suposto fazer, porque assim tem sido sempre que esta situação se apresenta. Encontrámos um lugar vazio e ela, como se fizesse aquilo todos os dias e não tivesse estado meses sem entrar neste transporte, enfiou-se debaixo do banco, tranquila. Quando ouviu o comboio a anunciar, Paramos, a nossa paragem, levantou-se, como sabendo que era aquela onde descemos no passado, tantas e tantas vezes. E agora? Era preciso encontrar a passagem pela linha para o outro lado, em que não há piso tátil na linha vermelha de aviso da beira do caminho. Mas eu confiei. Lá fomos, e, na rampa da passagem, ela sem hesitar, virok à direita e levou-nos em segurança para o lado certo. Fomos por uma estrada sem passeio, com carros a passar do nosso lado direito, até encontrar um passeio já nosso"conhecido. Já não fazíamos aquele trajeto há quase 2 anos seguramente, mas ela às tantas ia por ali fora, fresca e fofa, passo rápido como quem sabe onde está e para onde vai. E aquilo não mudou nada. O passeio às tantas tem um desnível, cheio de areia, que nunca foi arranjado. Eu ensinei ao Faruck, e também à Abba que, sendo mais seguro passar pela areia, para"não sujar os sapatos era preferível descer ali um instante à estrada e depois retomar o caminho, e assim ela fez, como mais tarde voltou a fazer"porque alguém deixou uma mota mesmo no meio da"passagem, só para atrapalhar. Lá fomos nós, até uma parte do caminho em que deixa de haver passeio, tudo é largo, sem grandes referências, e aí restou-me mesmo confiar, seguir em frente até uma altura em que ela decidida vira à direita, p"vai por ali fora. Ao chegar ao nosso destino, a confusão era total: no bar próximo havia um dj a passar música"aos berros, gente, um cão a ladrar ali perto, carros estacionados sem ordem, mas a minha cachorra sabia onde eu queria ir e não tem"mais"aquelas, entrou na porta conhecida, focada, decidida, e ao chegar, parou, ignorou os meus elogios verbais e festinhas, e deu-me uma grande focinhada, a reclamar o seu Prémio comestível bem merecido: Dei-lhe 2: Não"foi um trajeto dificílimo, mas já não m"o fazíamos à muito, não costumávamos encontrar tantos desafios mas este meu cão, mais uma vez, esteve à altura e foi capaz de nos fazer chegar, sãs e salvas, ao nosso destino. Eu, vá-se lá saber porquê, emociono-me sempre com estas coisas, e orgulho-me de nós, como"uma equipa, como se fosse o nosso primeiro feito juntas, e como sempre, fico grata por a ter ao meu lado, por ser uma menina tão linda, por receber tantos elogios de todos os que se cruzaram connosco: , J

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