COMO SERIA DEUS?
Amor, Complacência, Bondade, Perdão, Fraternidade, Fé, Esperança, Caridade, Humildade, Solidariedade, Honra, Respeito e Dignidade, supõe-se, identificam o Ser sublime, e além dessas, outras virtudes há, que de tão esplendorosas, excedem tudo o que a racionalidade capaz de alcançar e consentir como factível.
Ódio, Ira, Maldade, Vingança, Egoísmo, Descrença, Desalento, Ganância, Orgulho, Protecionismo, Indignidade, Desrespeito e Infâmia, por seu turno, são falhas de caráter não condizentes com sublimidade.
Como se concebe conviver ao mesmo tempo no cerne da majestosa Providência, paraíso e inferno, construção e destruição, progresso e ruína? Por seu turno, quanta incoerência ou desconhecimento de causa daquele que atribui a ela atribuições e comportamentos inerentes ao ser hominal, reduzindo-a a um ser antropomórfico, quando o sentido é o inverso, o da conquista de crescimento espiritual da criatura racional em tão elevado grau, que a torne divinizada.
O que exposto no parágrafo precedente nos é ensinado através de livros consagrados: a existência do bom e do mau, do belo e do apavorante, de pacificação e ferocidade digladiando no imo do Altíssimo, como se fosse possível no sumo Bem estar contido o impiedoso Mal, quando a excelência atribuída ao Construtor dos mundos não cabe em imperfeições pertinentes às condições humanas.
Desejo e necessidade que todos têm de auferir sucesso e completude são comumente obtidos com denodo, tenacidade, estímulos, sacrifícios e por vezes lágrimas, sendo que em várias outras circunstâncias as conquistas de espaço, status e brilho são adquiridas por meio de mentiras e trapaças, métodos condenáveis, que levam criaturas aos abismos morais e a devastadora ruína moral.
Compreensível a existência do mal e a utilização de maus procedimentos por criaturas sequiosas de bens materiais que as tornam admiradas e benquistas; em esses casos, visando ascender socialmente, elas não se poupam de se arriscar na busca de seus desideratos, ainda que as atitudes tomadas possam redundar em escândalos, desolação, frustração, desonra, mágoas, e por fim fracasso.
Se Alguém que tudo prevê consente que situações desairosas possam acontecer, isso significa desinteresse, omissão, indiferença, falta de empatia, ou Ele se vale de métodos didáticos aparentemente incompreensíveis para demonstrar como devem se comportar seus meninos insubmissos?
Seria conveniente o superior tomar para si uma tarefa atribuída a outrem e que não foi produzida, e permitir que leniência e preguiça se estabeleçam sem que o infrator de alguma forma seja punido?
Um pai recomenda:
Filho, vá à luta com determinação, portando as armas da decência e compostura, com coragem, honradez e disciplina; siga valorosamente sem temer mal algum. Mantenho-me na retaguarda e sempre que preciso estou propenso a auxiliá-lo. Não se perca em caminhos perigosos nem utilize desvios que possam conduzi-lo a sofrimentos e desatinos.
O jovem impetuoso, que se crê dono absoluto do mundo, e que para confrontar ordens ou conselhos do genitor, segue rumo oposto ao que esclarecido, não significa que o Senhor o abandone à malvada sorte; ao contrário, ao lhe permitir liberdade de escolha, concede-lhe de igual modo chances de assimilar com esforço próprio e através de erros e acertos, o que é justo e verdadeiro, e o que deve permanecer ou ser afastado de seus interesses.
Apesar da impiedade manifestada por pretensos intérpretes das palavras de salvação e vida, de que o agente portador e executor de malignidades perecerá sofrimento eterno, o Pai jamais impediria um filho amado de refazer procedimentos, buscar seus ensinamentos de amor e redenção e se tornar anjo depois de vencer névoas e nuvens espessas.
Lembre-se o bem-intencionado e equivocado religioso, que no transcorrer da eternidade todos figurarão em um só “rebanho”, no sentido de seguir fielmente instruções e determinações do Superior, não por submissão ou pavor de sofrer castigos avernais, e sim por muito O amar e ter adquirido instrução suficiente para se resguardar de falsos e ultrapassados conceitos, na certeza de estar bem orientado por Quem responsável por conduzir a bom termo seus entes queridos.
Em assim sendo, não se veja nem se julgue o Criador como terrível capataz que impõe severas punições, que aleijam e por vezes levam à sepultura pobres criaturas, quando Ele, Luz, atrai para si os mais empedernidos malfeitores, que depois de tantas tormentas e enfim compungidos e reabilitados reiniciam suas caminhadas de retorno à mansão divinal.
Se não crês na possibilidade da perpétua existência de uma Personalidade ímpar, autêntica, e que de tão espantosa, para nosso atual padrão evolutivo impossível de ser decifrada, compreendo-te perfeitamente, irmão.
Deveras, mesmo para aqueles que dizem crer piamente, há momentos em que dúvidas aparecem e permanecem. Com efeito, desde cedo os indivíduos observam e compreendem que ciclos iniciam, completam e findam, e isto natural, porque faz parte da interação evolutiva, e quando se acrescenta que somente uma Entidade por todo o sempre existente, tal teoria tida como verídica pelos crédulos, não obrigatoriamente aceita por todos como absolutamente plausível, e nisto não consta desdouro, tampouco desrespeito às coisas sublimes. Definições e conclusões devem ser aceitas depois de profunda reflexão e constatação de sua veracidade, inexistindo pecado em se buscar certeza, ainda que dúvidas quanto à Onipotência por falta de discernimento quanto à realidade.
Em alusão ao parágrafo antecedente, compreendemos normais dúvidas estabelecidas e as consideramos preciosas, se usadas na busca da verdade, e condenáveis, se aplicadas com o dito de provocar a ruína do próximo.
Seja pronunciado que o universo de tão grandioso, intrigante e fabuloso é considerado infinito em termos espacial e temporal, ainda que lúcido seja o confronto de conceitos díspares e análises de aspectos que levem estudiosos procurar respostas definitivas onde quer que elas se encontrem.
O que orienta e convence quem sustenta a ideia de uma Entidade perenal é a organização cósmica, os sons, as imagens, os movimentos, os gigantescos corpos siderais, que se locomovem a impressionantes velocidades em trajetórias lógicas e sem fugir das rotas programadas, acolhendo multíplices existências, propícias e adaptadas para progredir e que se renovam e desenvolvem de forma exuberante pela eternidade.
Que existam diferentes mundos –, diferentes moradas -, na casa do Pai, - no Cosmos -, fato concreto, ainda que os cultores das palavras de libertação, lendo-as, as interpretam conforme seus interesses e limitações cognitivas.
O que se complementa:
Seja mais que crédulo na existência deífica, elemento pensante; seja honrado e digno, expressão legítima das virtudes sacrossantas, e o supremo Bem estará consigo, e você o encontrará e reconhecerá sob a denominação de Deus vivo.
José Periandro Marques
Fortaleza, 28 de setembro de 2024
COMO SERIA DEUS?
Amor, Complacência, Bondade, Perdão, Fraternidade, Fé, Esperança, Caridade, Humildade, Solidariedade, Honra, Respeito e Dignidade, supõe-se, identificam o Ser sublime, e além dessas, outras virtudes há, que de tão esplendorosas, excedem tudo o que a racionalidade capaz de alcançar e consentir como factível.
Ódio, Ira, Maldade, Vingança, Egoísmo, Descrença, Desalento, Ganância, Orgulho, Protecionismo, Indignidade, Desrespeito e Infâmia, por seu turno, são falhas de caráter não condizentes com sublimidade.
Como se concebe conviver ao mesmo tempo no cerne da majestosa Providência, paraíso e inferno, construção e destruição, progresso e ruína? Por seu turno, quanta incoerência ou desconhecimento de causa daquele que atribui a ela atribuições e comportamentos inerentes ao ser hominal, reduzindo-a a um ser antropomórfico, quando o sentido é o inverso, o da conquista de crescimento espiritual da criatura racional em tão elevado grau, que a torne divinizada.
O que exposto no parágrafo precedente nos é ensinado através de livros consagrados: a existência do bom e do mau, do belo e do apavorante, de pacificação e ferocidade digladiando no imo do Altíssimo, como se fosse possível no sumo Bem estar contido o impiedoso Mal, quando a excelência atribuída ao Construtor dos mundos não cabe em imperfeições pertinentes às condições humanas.
Desejo e necessidade que todos têm de auferir sucesso e completude são comumente obtidos com denodo, tenacidade, estímulos, sacrifícios e por vezes lágrimas, sendo que em várias outras circunstâncias as conquistas de espaço, status e brilho são adquiridas por meio de mentiras e trapaças, métodos condenáveis, que levam criaturas aos abismos morais e a devastadora ruína moral.
Compreensível a existência do mal e a utilização de maus procedimentos por criaturas sequiosas de bens materiais que as tornam admiradas e benquistas; em esses casos, visando ascender socialmente, elas não se poupam de se arriscar na busca de seus desideratos, ainda que as atitudes tomadas possam redundar em escândalos, desolação, frustração, desonra, mágoas, e por fim fracasso.
Se Alguém que tudo prevê consente que situações desairosas possam acontecer, isso significa desinteresse, omissão, indiferença, falta de empatia, ou Ele se vale de métodos didáticos aparentemente incompreensíveis para demonstrar como devem se comportar seus meninos insubmissos?
Seria conveniente o superior tomar para si uma tarefa atribuída a outrem e que não foi produzida, e permitir que leniência e preguiça se estabeleçam sem que o infrator de alguma forma seja punido?
Um pai recomenda:
Filho, vá à luta com determinação, portando as armas da decência e compostura, com coragem, honradez e disciplina; siga valorosamente sem temer mal algum. Mantenho-me na retaguarda e sempre que preciso estou propenso a auxiliá-lo. Não se perca em caminhos perigosos nem utilize desvios que possam conduzi-lo a sofrimentos e desatinos.
O jovem impetuoso, que se crê dono absoluto do mundo, e que para confrontar ordens ou conselhos do genitor, segue rumo oposto ao que esclarecido, não significa que o Senhor o abandone à malvada sorte; ao contrário, ao lhe permitir liberdade de escolha, concede-lhe de igual modo chances de assimilar com esforço próprio e através de erros e acertos, o que é justo e verdadeiro, e o que deve permanecer ou ser afastado de seus interesses.
Apesar da impiedade manifestada por pretensos intérpretes das palavras de salvação e vida, de que o agente portador e executor de malignidades perecerá sofrimento eterno, o Pai jamais impediria um filho amado de refazer procedimentos, buscar seus ensinamentos de amor e redenção e se tornar anjo depois de vencer névoas e nuvens espessas.
Lembre-se o bem-intencionado e equivocado religioso, que no transcorrer da eternidade todos figurarão em um só “rebanho”, no sentido de seguir fielmente instruções e determinações do Superior, não por submissão ou pavor de sofrer castigos avernais, e sim por muito O amar e ter adquirido instrução suficiente para se resguardar de falsos e ultrapassados conceitos, na certeza de estar bem orientado por Quem responsável por conduzir a bom termo seus entes queridos.
Em assim sendo, não se veja nem se julgue o Criador como terrível capataz que impõe severas punições, que aleijam e por vezes levam à sepultura pobres criaturas, quando Ele, Luz, atrai para si os mais empedernidos malfeitores, que depois de tantas tormentas e enfim compungidos e reabilitados reiniciam suas caminhadas de retorno à mansão divinal.
Se não crês na possibilidade da perpétua existência de uma Personalidade ímpar, autêntica, e que de tão espantosa, para nosso atual padrão evolutivo impossível de ser decifrada, compreendo-te perfeitamente, irmão.
Deveras, mesmo para aqueles que dizem crer piamente, há momentos em que dúvidas aparecem e permanecem. Com efeito, desde cedo os indivíduos observam e compreendem que ciclos iniciam, completam e findam, e isto natural, porque faz parte da interação evolutiva, e quando se acrescenta que somente uma Entidade por todo o sempre existente, tal teoria tida como verídica pelos crédulos, não obrigatoriamente aceita por todos como absolutamente plausível, e nisto não consta desdouro, tampouco desrespeito às coisas sublimes. Definições e conclusões devem ser aceitas depois de profunda reflexão e constatação de sua veracidade, inexistindo pecado em se buscar certeza, ainda que d&ua cute;vidas quanto à Onipotência por falta de discernimento quanto à realidade.
Em alusão ao parágrafo antecedente, compreendemos normais dúvidas estabelecidas e as consideramos preciosas, se usadas na busca da verdade, e condenáveis, se aplicadas com o dito de provocar a ruína do próximo.
Seja pronunciado que o universo de tão grandioso, intrigante e fabuloso é considerado infinito em termos espacial e temporal, ainda que lúcido seja o confronto de conceitos díspares e análises de aspectos que levem estudiosos procurar respostas definitivas onde quer que elas se encontrem.
O que orienta e convence quem sustenta a ideia de uma Entidade perenal é a organização cósmica, os sons, as imagens, os movimentos, os gigantescos corpos siderais, que se locomovem a impressionantes velocidades em trajetórias lógicas e sem fugir das rotas programadas, acolhendo multíplices existências, propícias e adaptadas para progredir e que se renovam e desenvolvem de forma exuberante pela eternidade.
Que existam diferentes mundos –, diferentes moradas -, na casa do Pai, - no Cosmos -, fato concreto, ainda que os cultores das palavras de libertação, lendo-as, as interpretam conforme seus interesses e limitações cognitivas.
O que se complementa:
Seja mais que crédulo na existência deífica, elemento pensante; seja honrado e digno, expressão legítima das virtudes sacrossantas, e o supremo Bem estará consigo, e você o encontrará e reconhecerá sob a denominação de Deus vivo.
José Periandro Marques
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