alex
unread,May 10, 2008, 5:01:35 PM5/10/08Sign in to reply to author
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to c4 conscienciacriativa
O diretor Oliver Stone quer relatar a vida do atual presidente dos
Estados Unidos, George Walker Bush nos cinemas, onde a meu ver o filme
teria que ser um drama, pois mesmos com as suas gafes, como poderemos
esquecer o mandato de um presidente que mergulhou a maior potência do
mundo numa guerra contra o frágil Iraque, onde mergulhou o país num
profundo caos, onde as tropas americanas já não tem mais expectativa
de vitória, como poderemos esquecer o mandato de um presidente em que
ate então o invulnerável território americano foi atacado, onde as
torres gêmeas da World Trade Center desapareceram e parte do pentágono
foi atacado, em 2001, onde nem mesmo todo o aparato bélico de
segurança foi suficiente para impedir o ataque, como poderemos
esquecer o mandato de um presidente que mergulhou o país na maior
recessão econômica depois do crack de 1929, devido aos altos gastos do
ministério da defesa, ou seja, nas invasões do Afeganistão e do
Iraque, em detrimento dos investimentos da economia doméstica, onde
podemos perceber a grande queda do poder de consumo dos americanos,
pois, os Estados Unidos já não gozam da saúde econômica dos tempos do
Welfaire State, ou nem mesmo do anos de 1990, onde se converteu na
única e maior superpotência do mundo, podemos verificar isso na
desvalorização do Dólar frente ao Euro, e ate mesmo a outras moedas,
como o Iene, do Japão. Os Estados Unidos atualmente gozam do fato de
ter o maior aparato bélico do mundo em detrimento da sua economia,
isso já é evidenciado pela sua decadência da sua posição de hegemonia
econômica mundial, pois os seus cartéis e oligopólios já não têm a
competitividade de antes, frente aos cartéis e oligopólios europeus e
japoneses.
Pois no século XXI, diferentemente do século XX, a guerra é
econômica, especialmente entre as potências, e não mais militar como
no século passado, e parece que o presidente Bush não percebeu isso, e
acabou dando o empurrão final para a decadência da hegemonia
americana, onde a base do poderio econômico era pelo fato de ser o
grande consumidor do mundo, porem com a errônea política bélica dos
falcões na qual atualmente ele é o maior representante, os EUA já não
conseguem consumir como antes, não conseguindo mais envolver a
economia mundial em torno de si, como também provocou um grande
sentimento anti-americano no mundo pela sua política internacional,
que é a seguinte: os Estados Unidos detêm um poderio militar esmagador
e, embora inúmeros líderes estrangeiros considerem insensato
Washington aplicar sua força militar, esses mesmos líderes não podem
fazer e não farão qualquer coisa se os Estados Unidos simplesmente
impuserem sua vontade ao resto do mundo. Os falcões acreditam que os
Estados Unidos devem agir como uma potência imperial por dois motivos:
primeiro, os Estados Unidos podem fazer isso; e, segundo, se
Washington não exercer sua força, os Estados Unidos ficarão cada vez
mais marginalizados. Alem do fato de não respeitarem a decisão da ONU
de não permitir a invasão do Iraque.
Ou seja, o que os Estados Unidos levaram mais de duzentos anos para
construir, os falcões no atual governo, em que o presidente Bush é o
maior protagonista, destruíram em oito anos, onde Immanuel Wallerstein
afirma o seguinte; ”As opções dos Estados Unidos parecem extremamente
limitadas e não há dúvida de que continuarão a declinar como força
decisiva nos assuntos mundiais na próxima década. A verdadeira questão
não é se a hegemonia americana está a decair, mas se os EUA podem
encontrar uma maneira de declinar graciosamente, com danos mínimos
para o mundo e para si próprios”.
Depois de tudo isso que escrevi neste artigo, como a carreira
política do presidente George Walker Bush pode ser uma comedia?