Debate discute a obra política de
China Miéville
Na próxima quarta-feira, dia
15 de agosto, às 19 horas, a Casa Plana recebe Ana Rüsche, Mauro Iasi e George Amaral para comentar a obra do escritor inglês China Miéville. Conhecido pelo aclamado
Estação Perdido, livro pelo qual o escritor ganhou os prêmios British Fantasy e o Arthur C. Clarke, e
A cidade & a cidade, vencedor do Hugo Award e adaptado para a TV pela BBC, China é tido como um dos principais expoentes do
new weird: gênero literário que teve início nos anos 1990 e que se caracteriza pela mescla entre fantasia e ficção, ambientada em mundos paralelos complexos e realistas.
No evento, a escritora e pesquisadora Ana Rüsche abordará o livro
A cidade e a cidade, enquanto George Amaral, publicitário e mestre em teoria literária, discutirá
Estação perdido e as outras obras da série Bas-Lag. Outubro: história da Revolução Russa, incursão historiográfica de Miéville, ficará por
conta do professor, pesquisador e dirigente do PCB, Mauro Iasi.
A mediação será de AJ Oliveira, apresentador do podcast Os 12 trabalhos do escritor, que vai gravar o debate para posterior transmissão em sua
página.
Para comemorar o debate e preparar terreno para a publicação de seu novo livro,
A cicatriz (previsto para novembro de 2018), todos os livros do autor estão com
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Debate: A ficção política de China Miéville
Quarta-feira 15 de agosto às 19h
na Casa Plana
R. Fradique Coutinho, 1139 - Pinheiros
São Paulo - SP
(11)
3032-2057
Realização: Boitempo e Casa Plana
Confira a página do evento no Facebook
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China Tom Miéville é um escritor, acadêmico e quadrinista inglês. Premiado escritor da chamada 'weird
fiction', China também é professor da Univerdidade de Warwick, com PhD em marxismo e direito. Militante de esquerda, membro da International Socialist Organization, foi um dos fundadores do Left Unity. Em 2014, o autor fechou um acordo com a Boitempo que
garante a publicação de todos os seus romances no Brasil.
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Quando o corpo de uma mulher assassinada é encontrado na decadente cidade de Beszel, em algum lugar
nos confins da Europa, parece apenas mais um caso trivial para o Inspetor Tyador Borlú, do Esquadrão de Crimes Extremos. Mas, à medida que avança a investigação, as evidências começam a apontar para conspirações muito mais estranhas e mortais do que ele poderia
supor. Logo seu trabalho o coloca, e aqueles ao seu redor, em perigo e Borlú deve viajar à única metrópole na Terra tão estranha quanto a sua, por meio de uma fronteira sem igual.
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“Com seu novo romance, o colossal, intricado e visceral Estação Perdido, Miéville se desloca sem esforço
entre aqueles que usam as ferramentas e armas do fantástico para definir e criar a ficção do novo século”, diz Neil Gaiman
Amor entre espécies, mulheres poderosas (com cabeça de besouro), conflitos raciais, criaturas horripilantes, pactos demoníacos, tráfico de drogas, inteligência artificial,
devoradores de mentes, caos, dialética, greve geral, violência policial e estado de exceção.
Estação perdido é tudo isso e mais um punhado de bizarrices, nessa estranha de gêneros literários que consagrou o autor como um dos maiores nomes da fantasia e da ficção científica contemporânea.
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Em fevereiro de 1917, a Rússia era uma monarquia atrasada e autocrática chafurdada em uma guerra impopular. Em outubro, depois não apenas de uma, mas de duas revoluções,
ela havia se tornado o primeiro Estado de trabalhadores do mundo, empenhando-se para estar na vanguarda da revolução global. Como se deu essa transformação inimaginável? Fazendo um giro panorâmico que nos leva de São Petersburgo e Moscou às vilas mais remotas
de um império que se alastrava, Miéville revela as catástrofes, intrigas e inspirações de 1917, em toda sua paixão, drama e estranheza. O autor intervém com maestria em debates historiográficos de longa data, mas sua narrativa tem em mente especialmente o
leitor não especializado, que busca uma noção abrangente dos fatos daquele ano que mudou todo o século XX.
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Confira a entrevista com China Miéville, onde o autor fala sobre a criação de sua obra OUTUBRO: história da Revolução Russa.
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