Texto da Gisele Brito:https://nascidosnalgumlugar.wordpress.com/2016/10/04/as-ruas-nao-sao-para-dancar/
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Me.fala uma
Dizer qua as ruas para dançae é slogan?
Que queremos promover a espetacularizaçao da rua?
Gente? Perai...devo estar em outro baixocentro entao...
Enquanto a arte em movimentos sociais populares sempre foi uma ferramenta de conscientização quase pedagógica e alternativa a destinos trágicos, para essa outra experiência de intervenção urbana, o desejo de expressão e, conjuntamente, de um palco em tese menos mercantilizado e com aluguel menos caro toma a dianteira.
O conceito degentrificação jáfaz parte da linguagem cotidiana em outras cidades, como Nova York, onde pessoas comuns te convidam a ir a tal lugar que “foi gentrificado recentemente”. Em seu cerne está a ideia de enobrecer, elitizar um determinado local. Normalmente, atinge territórios de paisagem interessante e bem atendidos por infraestrutura e equipamentos públicos ocupados por pessoas de baixa renda. Quando uma nova área é identificada, poder público e capital privado passam a agir em conjunto em um esforço concentrado para produzir a valorização. E para que o processo seja completo e tenha sucesso em atrair um público “enobrecido” ou elitizado, é preciso remover as pessoas que não condizem com a imagem que se quer passar: negros, profissionais do sexo, imigrantes, velhos…pobres e marginalizados em geral.
Enquanto a arte em movimentos sociais populares sempre foi uma ferramenta de conscientização quase pedagógica e alternativa a destinos trágicos, para essa outra experiência de intervenção urbana, o desejo de expressão e, conjuntamente, de um palco em tese menos mercantilizado e com aluguel menos caro toma a dianteira.
hummm a arte pode e deve servir aos mais variados fins...mas no caso da ocupação das ruas e especialmente o BaixoCentro foi mais uma manifestação entre tantas outras de compartilhamento/festa/celebração do espaço público naquela zona especifica o BaixoCentro. Mais uma vez ela demonstra não compreender o que foi o Festival e suas motivações. Acho muito perigosa essa abordagem que parece desqualificar os movimentos espontâneos e colocá-los na mira do processo de gentrificação. Entendo que o que se faz necessário é uma outra onda de luta para barrar ou amenizar esse processo e isso se constrói nos bairros com os moradores e o embate político.
O conceito degentrificação jáfaz parte da linguagem cotidiana em outras cidades, como Nova York, onde pessoas comuns te convidam a ir a tal lugar que “foi gentrificado recentemente”. Em seu cerne está a ideia de enobrecer, elitizar um determinado local. Normalmente, atinge territórios de paisagem interessante e bem atendidos por infraestrutura e equipamentos públicos ocupados por pessoas de baixa renda. Quando uma nova área é identificada, poder público e capital privado passam a agir em conjunto em um esforço concentrado para produzir a valorização. E para que o processo seja completo e tenha sucesso em atrair um público “enobrecido” ou elitizado, é preciso remover as pessoas que não condizem com a imagem que se quer passar: negros, profissionais do sexo, imigrantes, velhos…pobres e marginalizados em geral.
Aqui no Arouche onde a diversidade ainda é marcante tem acontecido o aparecimento de alguns estabelecimentos diferentes como Subway, Naomaispelo, mundo verde, Barouche, Preto Café e que dado uma cara diferente por aqui...o que pode ser preocupante nesse sentido da gentrificação mas que pelo que tenho pesquisado não tem afetado ainda os moradores mais antigos daqui e acredito que não vá. De toda forma acredito que é a mobilização dos moradores e comerciantes antigos do bairro no embate político que poderão dar voz a idéias mais humanas de como morar e ocupar.
Abraço
Malu
Foi coisas que aconteceram e foi uma crítica, que posso nao concordar em 100%, mas ela tem que servir de puxão de orelha sim
Beijo
Oi, gente. Eu que escrevi o texto. Pediram que eu sistematizasse uma fala minha num evento que rolou lá na Maria Antônia. Me remuneraram, inclusive. Foi ótimo.
O objetivo dele não é criticar o BxC, que acompanho aqui desde o comecinho dele. Foi uma reflexão de um momento político e de atores políticos. Acho que ele já nem reflete a atual conjuntura.
Só uma curiosidade: O nome do BxC não aparece no texto, só a frase que acompanhava a bandeira do movimento. É isso que eu chamo de slogan.
Só estou me apresentando aqui pra vcs saberem que eu estou acompanhando. Mas fiquem avontes pra descer o pau.
Aquele abraço.