Quando
eu era mais novo, uma piada infame dizia que "A União faz... café,
açúcar...". A marca fazia isso mesmo, mas o dito popular que vigora até
hoje é "A união faz a força".
Em
maio, quando o Judô Queiroz conquistou a inédita vaga para o Grand Prix
Interclubes, contou com a ajuda de um amigo do Maranhão, o José Neto.
No
último fim de semana, o Judô Queiroz "se fundiu" com o Judô Expedito
Falcão para disputar a Copa Paulo Leite, tradicional torneio por equipes
realizado em São Luís (MA).
Dos que lutaram
na seletiva do Grand Prix estavam Fabrício Alves, Stanley e Stael
Torres, Joesley Brito, João Batista Romeiro, Magno Castro e Fabieldo
Torres.
Do Judô Expedito Falcão vieram Dyego Brito e Francinaldo Moraes Segundo.
E lá de Floriano (PI) ainda apareceu Nilo Carvalho.
Embarcaram todos com o patrocínio da Construtora Sucesso, que ampliou seu abraço no badminton ao judô e esgrima.
O
resultado está nas mãos do técnico Abdias Queiroz Filho: o título da
Copa Paulo Leite, que rendeu prêmio de R$ 2 mil, dividido entre toda a
delegação. Foram 20 lutas, 15 vitórias e cinco derrotas contra
Imperatriz, Emílio Moreira, Academia Ação e AC Shiai.
Assim
como a piada "A União faz... açúcar" caiu no esquecimento, desavenças
no esporte parecem ter ficado no passado. Desde 2012, a rivalidade
interna no judô piauiense esquentou um pouco quando
Francinaldo Segundo aceitou convite do São Caetano (SP) e o Estado perdeu a chance de disputar a seletiva do Grand Prix. Fato superado? Tomara.
Rivalidade
existe, problemas acontecem e cada cabeça, uma sentença. Mas, no final
de tudo, só a união faz a força. E nas dificuldades do esporte
piauiense, estamos precisando demais disso.
Fábio Lima