PAI - CURTA TEMPORADA VIRTUAL DO ESPETÁCULO
Texto e atuação de Glicério do Rosário, Direção de Geraldo Octaviano.
Como nasce um pai? Um ator interpreta três personagens, numa relação dialética sobre a paternidade: um MC, que sintetiza no Rap os conflitos das personagens Ivan, um professor, e Mateus, um ator - pais em conflito sobre seu lugar social.
O espetáculo poderá ser assistido em todo o país através da plataforma Sympla, em parceria com o Zoom, dias 12, 13 e 14 de novembro - Sextas e Sábados (20h) e Domingo (19h). Os ingressos custam R$20 (Econômico), R$30 (Padrão) e R$50 (generoso). Venda pelo Sympla.
Assessoria e Produção de Comunicação Digital
canalcomunica...@gmail.com

O Ator e Dramaturgo Glicério do Rosário estreia sua primeira temporada virtual, dia 05 de novembro, com o espetáculo escrito e encenado por ele - "Pai".
Dirigido por Geraldo Octaviano, o espetáculo encerra CURTA TEMPORADA VIRTUAL neste fim de semana. Serão 03 últimas apresentações, com transmissões ao vivo, pelo Zoom: sextas e sábados às 20hs, e domingos às 19hs. Os ingressos podem ser adquiridos no site Sympla (link).
Glicério do Rosário é ator do premiado monólogo “São Francisco de Assis à Foz”, da tragicomédia “Na comédia de Edgar, Alan Poe o bico” e nacionalmente conhecido pela personagem Caetano Batista (o mecânico nordestino que encantou o Brasil), na novela da Rede Globo, Órfãos da Terra. Glicério do Rosário apresenta esta montagem para falar de paternidade, apostando na construção de novos comportamentos dos homens, sejam pais ou não.
Como nasce um pai?
"Mãe cuida, Pai provê! É nisso que tu crê?"
Um ator interpreta três personagens, numa relação dialética sobre a paternidade: um MC, que sintetiza no Rap os conflitos das personagens Ivan, um professor, e Mateus, um ator - pais em
conflito sobre seu lugar social.
O Narrador-MC vai
mostrando o desenvolvimento dos dois percursos.
Vemos a história de Ivan e Mateus se entrelaçarem, se contaminarem e acompanhamos, também, o desenvolvimento do discurso do Narrador-MC, de alertar o Estado sobre os riscos de sua omissão.
Ivan, um professor de história, pai de uma filha adotiva, descrente de qualquer possibilidade de resoluções por meios democráticos, devido à corrupção generalizada, lidera
um grupo que pretende explodir a Esplanada dos Ministérios. Em meio às reuniões virtuais de motivação e organização do ato, vê-se na necessidade de dispensar cuidados à filha e percebe-se envolvido num afeto que não experimentara até então. Percebe-se pai,
no sentido mais amplo que poderia conceber, e vê-se no dilema da escolha entre a guerrilha e a paternidade.
Mateus, um ator, pai de dois filhos, integra a roda de pais da Paternidade Ativa. Entusiasta e incentivador da roda, aos poucos
vai percebendo como esse grupo é seletivo, pouco sociabilizado. Descontente em constatar que a maioria dos pais na sociedade não têm acesso ao que essa roda propicia de reflexões e mudanças comportamentais, tenta influenciar os pais da roda a ampliar suas
ações, para mais pessoas, para mais espaços. Percebe-se revoltado com os rumos políticos e excludentes do país e, inclusive, da sua própria roda.
A CONCEPÇÃO DO ESPETÁCULO
PAI
UMA PEÇA DE GLICÉRIO DO ROSÁRIO
Glicério do Rosário, ator, dramaturgo, pai de dois filhos, participante de vários grupos que motivavam a reflexão de uma outra vivência da paternidade, passa a experimentar uma significativa mudança em sua inserção social e do seu olhar crítico sobre os modelos de funcionamento social, das relações de cuidado das crianças e formação de discursos que sustentam ou não determinados padrões sociais.
Quais as implicações psicológicas e, consequentemente, comportamentais quando um homem amplia sua ação como pai? Quando ele passa a se envolver afetivamente no cuidado dos filhos, para além da função tradicional do prover? Como a sociedade patriarcal se reconfigura ao abandonar o paradigma de um “pai” violento, machista ou ausente?
As inquietações sobre essa relação na esfera íntima se ampliaram para as relações nas esferas públicas:
Pai/Estado que cuida (ou não) do filho/cidadão
Ampliando e problematizando estas relações sociais e entre as esferas pública e privada, indagamos: como a conscientização por parte de pais, nesta nova perspectiva de paternidade, interfere nas configurações dos modelos institucionais, das relações entre Estado e cidadão? Como dialogam?
FICHA TÉCNICA
Realização Cia P’atuá
Concepção, atuação, texto Glicério do Rosário
Direção, Fotografia da cena, Iluminação Geraldo Octaviano
Cenário, objetos cênicos Eduardo Félix
Assistência de Cenografia Humcorpo Diana
Trilha sonora Lobba
Figurino e adereços Mariana Arnoni
Operação de câmeras e trilha Cláudio Márcio
Montagem e operação de luz Cleverson Eduardo
Costureira Guiomar Silva
Assessoria e Produção de Comunicação Digital Malu Aires
Fotografia, filmagem e montagem Deise Oliveira
Identidade Visual QDesign
serviço
PAI - CURTA TEMPORADA VIRTUAL DO ESPETÁCULO
Texto e Atuação de Glicério do Rosário, Direção de Geraldo Octaviano. Como nasce um pai? Um ator interpreta três personagens, numa relação dialética sobre a paternidade: um MC, que sintetiza no Rap os conflitos das personagens Ivan, um professor, e Mateus, um ator - pais em conflito sobre seu lugar social.
Dias: 12, 13 e 14 de novembro - Sextas e Sábados (20h) e Domingo (19h)
Ingressos: R$20 (Econômico), R$30 (Padrão) e R$50 (generoso)
Venda de ingressos: pelo Sympla.
Local: Exibição ao vivo do espetáculo, através da plataforma Zoom (baixe o aplicativo no seu computador ou celular, para acessar a sala do espetáculo).