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09 de agosto de 2019
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Semana quente no mundo dos eletrônicos com o anúncio do Samsung Galaxy Note 10 e um monte de outros produtos, com uma análise exclusiva dos lançamentos direto de Nova York.
Nesta semana ainda temos a expansão da Huawei aos poucos pelo Brasil com uma fábrica e investimento bilionário, além da primeira aparição de seu sistema operacional, o papel do 8Chan nos atentados de supremacistas brancos, o agito das fintechs brasileiras e startups da Suécia. Boa leitura e até a semana que vem - Henrique e Samir. |
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| Henrique Martin/Interfaces |
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Um Galaxy note para todos
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Os novos Galaxy Note 10 e 10+ começam a chegar ao mercado global ainda este mês - nenhuma data definida ainda para o Brasil, porém o padrão da Samsung tem sido lançar rápido. A grande novidade aqui - além da divisão da linha em dois modelos, o Note 10 “popular” e o Note 10+ “avançado” e da ausência de entrada para fones de ouvido padrão (em troca de mais bateria) - é o modo que a Samsung quer vender a linha Note.
Até o Note 9, do ano passado, a história era que o produto tinha um foco de produtividade, profissional, corporativo até. Agora, o público-alvo segue para uma turma de perfil múltiplo, que usa para trabalhar mas também para produzir vídeos, criar com fotografia, jogar e se divertir - já que o Note 10 é, em suas configurações técnicas, o estado da arte da Samsung em tecnologia. Uma das comparações curiosas para esse novo público é dizer que a caneta S-Pen é uma varinha que saiu dos livros de Harry Potter, já que pode ser usada com gestos.
No fim das contas, é o primeiro lançamento da Samsung com dois modelos que acreditamos que o modelo menor é mais legal - não que não gostemos de telas gigantes, mas já estamos num momento em que aparelhos mais compactos já têm displays enormes (o Note 10 normal tem 6,4 polegadas, o 10+, 6,8) e que cabem melhor no bolso da calça. |
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Mistério
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| Os Galaxy Note 10 vêm em diversas cores, incluindo a nova e misteriosa Aura Glow. MKBHD define bem: “qual a cor desse telefone?” “Sim”. |
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| Henrique Martin/Interfaces |
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A linha cresce...
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Em tempos modernos colaborativos, até Satya Nadella, CEO da Microsoft, apareceu no palco para falar de uma nova parceria com a Samsung. A proximidade das duas empresas não é nova, e um produto - o notebook Galaxy Book S - é resultado direto disso.
O legal do Book S (e por que não chamaram de Galaxy Books?) é o fato de ser um notebook muito fino e leve (960 gramas!) equipado com a plataforma Qualcomm Snapdragon 8cx e rodando Windows. Sim, Windows (de novo) voltando a rodar em plataforma ARM.
O discurso oficial foi de que o Book S, um produto de US$ 999, tem apenas portas USB-C (MacBook Pro manda um beijo) para seus donos - que obviamente terão um Galaxy Note 10 também - levem apenas um carregador quando saem do escritório. De qualquer modo, vale notar que foi mais uma apresentação da Samsung em que o termo Android passou batido. |
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… e cresce
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| Outros dois produtos foram anunciados pela Samsung: uma nova geração do relógio fitness Galaxy Watch Active 2, que tem até uma versão feita em parceria com a Under Armour, e o Galaxy Tab S6, um dos raros tablets que rodam Android hoje em dia e com uma visão mais premium de mercado - ainda que bem mais barato que um iPad Pro, seu concorrente direto. Um dos acessórios do Tab S6 é a capa-teclado, agora com um trackpad (algo que os clientes pediram, disse a Samsung). |
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Modo Silencioso
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Ausências notadas: zero menções ao Galaxy Fold - o discurso oficial é que o relançamento do smartphone dobrável será em setembro (algo discreto e sem fanfarra) e ao Galaxy Home, um alto-falante inteligente que apareceu no lançamento do Galaxy Note 9 ano passado e até o momento não deu as caras no mercado (mas pelo visto ainda está vivo). O Verge notou que a Bixby (assistente de voz da Samsung) também não foi citada em nenhum momento, o que é bem curioso.
E o Henrique estava saindo da apresentação e viu uns coreanos tirando selfies… com um Galaxy Fold, na frente de todo mundo enquanto caíam bolhas de sabão do teto. Vai entender. |
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Depois de tudo, a Harmonia
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A Huawei anunciou, em sua conferência para desenvolvedores na China, o HarmonyOS (a alternativa ao Android que serviria de backup caso o banimento do Google e do governo americano tivesse sido levado adiante).
A apresentação foi bastante técnica, focada em quesitos do desenvolvimento do sistema e sem apresentar exemplos de telas ou funções para o usuário. O CEO da unidade de negócios para consumidores, Richard Yu, disse que o HarmonyOS agora estará em wearables, displays e outros aparelhos de internet das coisas e não em smartphones, mas que caso necessário, ele está pronto para entrar em cena eventualmente, substituindo o Android nos smartphones da marca.
No fundo, a Huawei está mirando em uma independência futura, olhando para o Google Fuchsia, substituto do Android em algum momento, e não para o mercado atual de smartphones |
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| Henrique Martin/Interfaces |
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Sem Crise
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E a Huawei segue seu plano de expansão pelo Brasil com um possível investimento de mais de R$ 3 bilhões em uma fábrica em São Paulo (em um anúncio que foi feito pelo governador de São Paulo, João Dória, na presença de executivos da empresa).
Além disso a Huawei abriu quiosques em Campinas, Rio de Janeiro e Brasília - agora com smartphones, fones de ouvido e mais opções de capinhas para o P30 Pro e P30 Lite -, e começa a vender seu relógio fitness Watch GT a partir de 16 de agosto. |
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Torneira (1)
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| Depois do vazamento oficial do Google, surgem novos detalhes sobre o smartphone Pixel 4. |
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Torneira (2)
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| Vazou também o Motorola One Zoom, mais um modelo da linha com Android One e quatro câmeras traseiras. |
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Relaxe
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| A Apple lançou uma nova campanha de vídeos com temática ASMR, provando que modas esquisitas da internet também chegam nas grandes marcas. |
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Sol
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| Pensando em aumentar a bateria dos seus smartphones, a Xiaomi patenteou um design de aparelho com um carregador solar integrado. Em tempos de aquecimento global, nos parece uma excelente ideia. |
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Baratinho
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| O smartphone Meizu C9 (só porque falamos da marca semana passada) começou a ser vendido no Brasil por R$ 399. |
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| Postmates |
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Robôs por aí
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| A cidade de San Francisco liberou o uso de robôs para entregas da Postmates (um Rappi dos gringos). |
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Para gamers
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| A Dell atualizou sua linha de notebooks gamers no Brasil, com dois novos modelos, o G3 e o G5 de 15 polegadas e processador Intel Core de 9a geração. |
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Fala sério
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| Estamos em 2019 e sites ainda precisam fazer notícias explicando como fazer o Windows reconhecer algum hardware externo. |
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ZeroTrês
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| O Brasil já é o terceiro maior mercado do Instagram no mundo, diz a eMarketer. |
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Plano B
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| A Casa Branca estuda como acabar com o viés liberal (ou “esquerdista” como diriam por aqui) das redes sociais que andam banindo o povo de direita mais radical. A impressão que dá é que nem eles sabem como tirar isso do plano das ideias e transformar em realidade - ou em ordem executiva presidencial. |
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Vazou
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| Dados pessoais de mais de 2 mil jornalistas, YouTubers e streamers foram publicados por acidente pela turma da E3, um dos maiores eventos de games do mundo. |
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Se uma árvore cai na floresta…
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| Follow Your World é o nome do mais recente produto do Google que vai seguir o caminho da extinção - mas que quase ninguém sabia que existia. |
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Realidade aumentada e podcasts
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Pelo menos o Google liberou o recurso de Realidade Aumentada no Google Maps para todo mundo que usa Android e iOS. Desse modo, o Henrique não vai mais se perder ao sair do metrô em cidades grandes. Ainda em novidades, as buscas do Google vão mostrar resultados de episódios de podcasts também, não apenas o nome dos programas. E para dar resultados melhores, os programas estão sendo transcritos pelo buscador. Acabou a era de falar qualquer groselha e achar que todo mundo vai esquecer na próxima semana.
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| Divulgação/Amazon |
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Positivo e operante
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| Sistemas de reconhecimento facial começam a ser usados em escolas e acampamentos pelos Estados Unidos, e a Axios questiona se é uma tecnologia válida ou não. |
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Te sento a vara
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| Velha máxima da internet: nem tudo é de graça ou sem copyright. Uma página de humor nas redes sociais ("Te sento a vara") usou a imagem de um goiano como avatar. Só que o homem da foto - hoje um senhor de 92 anos de idade - não gostou, processou e ganhou R$ 100 mil por uso indevido de imagem. (A foto não foi inserida aqui por razões óbvias). |
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Utilidade pública
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| Um aplicativo para iOS que promete medir batimentos cardíacos é puro golpe - e está disponível na App Store. Fuja dele se aparecer na sua loja - e veja uma lista de apps golpistas por aí. |
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Limpeza
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| Como é a vida dos Cleanfluencers, influenciadores de faxina, na Atlantic. Quando os haters mandaram lavar uma pia de louça, eles foram (e monetizaram). |
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Virou pop
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O C6 Bank fez finalmente sua estreia oficial, e tem a meta de atingir 400 mil clientes até o final de 2019 - já tem metade disso desde o beta - e vai oferecer cartão de crédito em lojas populares.
Ainda estamos tentando entender como um banco que se posicionou no começo como premium virou parceiro da Havan mirando em público desbancarizado. O C6 se beneficiaria de uma injeção de novos correntistas e em um país com 40% da população ainda sem conta em banco, a facilidade de mirar no varejo de baixa renda é tentadora. |
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Etiqueta
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| Uma comparação injusta: Nubank versus Renner, empresas com o mesmo valor de mercado. A diferença é que a Renner dá lucro. |
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Parcelando
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| A Klarna, uma fintech sueca que permite que as pessoas parcelem suas compras em 4 vezes foi avaliada em US$ 5 bilhões (cerca de R$ 20 bi). O Financial Times aproveitou para discutir o rumo que as empresas do país nórdico estão tomando e nós aproveitamos para lembrar de duas maravilhas do mercado brasileiro: o boleto e o 10x no cartão. |
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Fitness
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| A tech.fit, criadora do site Dieta & Saúde e três apps relacionados ao tema, tem um novo sócio: o Grupo Globo, que investiu R$ 16 milhões (a maioria em parceria publicitária). É a velha mídia achando novos caminhos. |
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