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(…) Com uma filosofia de mínima moderação, a ferramenta é considerada um terreno mais fértil a campanhas de desinformação e discurso de ódio por esses especialistas. Ao contrário do WhatsApp, que limita grupos a 256 membros e restringe o alcance de mensagens replicadas muitas vezes, o Telegram permite grupos com 200 mil pessoas e compartilhamento irrestrito. Já os canais, ferramentas para transmitir mensagens, têm número ilimitado de inscritos.
(…) A empresa russa não tem representação legal no país, o que dificulta o acionamento judicial e parcerias com o poder público. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo, tenta há meses, sem sucesso, fazer contato com a companhia para incluí-la no Programa de Enfrentamento à Desinformação, projeto que visa às eleições de 2022.
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Será que agora temos milhares de canais, sendo tão baixos quanto a mídia tradicional, mas sem fiscalização nenhuma?
De qualquer forma, ambos são perigosos.
A faca é de dois gumes, prefiro ela ser assim do que de um gume só e estar na mão de quem não me respeita.
Esse medo de perder o estado de direito e achar que a democracia é o melhor modelo a ser seguido,
sem questionar,
Acredito que estamos presos nesse modelo, pagando para evitar o conflito e o medo de ter um grupo que irá se perpetuar no poder na base da violência.
Os negacionistas e demais grupos destruidores de fatos... O que faz deles uma ameaça real? Sério, onde está o poder desses grupos?
O fato de espalhar mentiras? Então vamos deixar somente para os políticos e as mídias tradionais a liberdade espalhar mentiras?
Eu nunca perdi nada ou fui prejudicado por esses grupos. As vezes tenho que discordar e rir de algumas familiares que compartilham fake, só.
Usem esses recursos e não fiquem terceirizando a responsabilidade para o TSE... É só uns cliques e no Telegram também tem
Eu leio o Ira e penso, tem razão. Depois leio o Vollrath e penso, tem razão também. Será dualismo ideológico ou falta de personalidade galopante? kkkk
O fato é que eu sou fã de carteirinha do meu Telegram e tudo o que eu queria era que não virasse popular para nada, tá bem assim como está (ou como estava), só com a galera nerd por lá, compartilhando coisas interessantes, como livros piratas, filmes, streamings, memes.
Tudo o que eu gosto tem nos canais do Telegram.
É a única rede social que não me da depressão
(o Instagram já nem para trabalhar estou aturando abrir), os grupos de Whatsapp cheios de anti-vacina, xiitas dos fakes e pessoas ignorantes também perderam totalmente o interesse para mim, só parece perda de tempo cada vez maior.
Na new media (tinha uns 15 anos que eu não usava este termo), quem financia o canal são os leitores. Pior, gente que é atraída para o mesmo nicho pelo quanto estão pouco dispostos a pensar criticamente.
pelamordedeus, o STF regulando quantidade de pessoas em grupos de WhatsApp? No dia que isso for argumento para derrubar um serviço de IM, estamos sob uma ditadura.
Agora, qual a diferença entre IM e grupo de Facebook? É a questão da sincronicidade?
A TV ao vivo tem o mesmo problema - se uma fake news for divulgada na Globo, ela vai instantaneamente para as 10 pessoas que estão olhando pra TV esperando o BBB começar.
Aliás, é se divulgarem uma fake news no BBB? A emissora é responsável por todas as besteiras que todos os participantes emanam ali?
Na verdade acho pouca censura. Acho que toda lista de discussão por email tem de ter um número de pessoas limitadas pelo STF. Imagina que ao digitar uma óbvia fakenews:"eu acho a Dilma inteligente", essa fakenews foi para algumas dezenas de caixas de email, sem moderação e imediatamente. É um IM arcaico para tiozões na casa dos 40 ou mais, mas é similar.
Na verdade, o que sustenta um estado democrático, antes de tudo, é o direito à livre expressão, à livre associação. E o STF está atacando isso frontalmente, pois é uma ameaça ao seu poder. Se todas as formas de expressão forem reguladas pelo Estado, deixamos de viver na tal da democracia que o Irapuan parece defender.
Lembrando um caso importante: nos EUA, logo antes da eleição, grandes plataformas como o Twitter e Facebook bloquearam uma notícia verdadeira sobre o filho do Biden, por conta do seu "potencial de favorecer o Trump".
Se o argumento de que proteger o povo de fakenews já é falho, imagina um conglomerado do tamanho do Facebook e Twitter decidindo quais notícias você pode ver.
Um argumento distópico: Se o Google e Apple resolvem entrar nessa, eles poderiam bloquear completamente seus dispositivos de ler qualquer coisa que os desagrade.
Meu sentimento é que esse tipo de mídia também é financiada primeiramente por anúncios, leiloados por intermédio de alguma plataforma. Me parece que monetizacao do YouTube é mais relevante que o Patreon. Mas posso estar enganado, não tenho dados. No fim, o dinheiro dos anunciantes continua sendo relevante.
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Não sei se adianta muito, existem sempre outros mensageiros fora da lei disponíveis.
Porém, vendo o que aconteceu na Alemanha, acredito que em breve eles se pronunciarão.
Não sei até onde isso vai, mas esta matéria da BBC https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60341865 é mais completa e traz algumas questões interessantes, como: [...] o banimento do Telegram pode trazer "um efeito de curto prazo de interrupção da cadeia de desinformação, mas no longo prazo, pode inclusive dar mais força à retórica que sustenta determinados grupos políticos e alimentar a radicalização de grupos".[...]
Como temos visto o poder de compartilhar e acreditar em mentiras, teorias da conspiração e absurdos por esses caras é tremendo e eles acabam levando muita gente "boba" junto ou por puro medo ou porque de uma hora para outra vai aparecer um boato que corrobora algum de seus viés de confirmação. Imagina esse boato vindo do pastor da igreja, que é mais um ídolo desse povo que diz que não se pode ter ídolos.
==========Os engenheiros do caos (Giuliano da Empoli)
- Seu destaque ou posição 1779-1779 | Adicionado: domingo, 26 de julho de 2020 23:46:29
Para conquistar uma maioria, não se deve mais convergir para o centro, mas adicionar os extremos.
==========
POR PEDRO DORIA
No dia 16 de abril, em 2018, a agência russa responsável por regular serviços de comunicação e tecnologia anunciou que bloquearia o Telegram em todo o país. Exatamente como o Tribunal Superior Eleitoral cogita fazer no Brasil. Naquele dia, o criador do app, Pavel Durov, foi à principal rede social russa, VKontakte, e publicou o desenho de um cachorro branco vestindo um moletom de capuz preto. O texto de legenda dizia apenas ‘resistência digital’. Os russos conheciam aquele cachorro. Passada uma semana, Durov apareceu novamente na VK — e, desta vez, escreveu mais. “Conclamo todos que defendem a Internet livre a lançar uma gaivota pela janela, um avião de papel, exatamente às 19h. Esta semana ficará registrada na história.” Também esta referência, a das gaivotas, os russos conheciam. Lançar gaivotas pela janela a uma mesma hora como símbolo de resistência silenciosa é a conclamação feita por um popular vilão de histórias em quadrinhos no país. A personagem, um assassino em série de políticos corruptos e empresários ligados à oligarquia mafiosa, é um justiceiro chamado Doutor Praga. De dia, ele é o bilionário fundador de uma rede social. À noite, uma figura sinistra que veste máscara de bico como a dos médicos medievais e faz Justiça com as próprias mãos. Os russos que tomaram as ruas de Moscou no dia 30, protestando contra o bloqueio do app, sabem também que o Doutor Praga é inspirado em Durov. E que, não à toa, o ícone do Telegram é uma gaivota.
Durov e o governo de Vladimir Putin têm, juntos, uma longa história de embates. Todas as referências pop que o jovem bilionário faz, e que os russos compreendem, se referem a esta história. E os problemas que o Telegram causa em democracias mundo afora, incluindo no Brasil, são consequência de tudo que ele passou. Em 18 de junho de 2020, a Rússia enfim suspendeu o banimento do Telegram no território nacional. Oficialmente é porque o empresário havia concordado em “conter extremistas” na plataforma. Um eufemismo para movimentos pró-democracia. Na prática a razão foi outra: mesmo bloqueando milhões de endereços IP, em dois anos os técnicos nunca conseguiram impedir livre acesso ao app por quem desejasse.
Se o TSE decidir por este caminho, também pode ser difícil.
Ascensão
Pavel Durov nasceu em Leningrado em 1984, durante o curto período em que Konstantin Chernenko presidiu a União Soviética. Era um tempo de caos, crise econômica e uma sensação generalizada de desesperança. Quando ele tinha 4, seu pai, um professor universitário especialista em Latim e Roma Antiga, conseguiu um posto na Universidade de Turim — mas a família não se mudou completa. Pavel ficou para trás por vários meses, na casa da avó. “Aprendi que preciso contar comigo mesmo”, contou anos depois. Se tornou confortável com a solidão. “Estava lá eu com quatro anos de idade, meus pais e meu irmão longe, e minha avó era uma senhora. Não sabia brincar e trabalhava o tempo todo.”
O irmão mais velho, Nikolai, tinha uma cabeça matemática brilhante. Na Itália dos anos 80, nos programas de auditório popularescos vibrantes que pareciam estar a um mundo de distância da União Soviética, o menino de 10 se mostrava fazendo contas e resolvendo problemas que adultos não conseguiam. E Pavel, o caçula, quando enfim se juntou ao resto da família já assentada, se perdia em fascínio e admiração. De volta à Rússia, na adolescência, enquanto o país desmoronava no governo desastrado de Boris Yeltsin, o Durov mais velho ganhava uma medalha de ouro após a outra nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Foi bicampeão internacional de jovens programadores. Ainda hoje, em tudo quanto é entrevista que dá, Pavel cita Nikolai como seu melhor amigo.
Juntos, quando Pavel estava recém-formado, os dois lançaram o VKontakte, uma rede social copiada do Facebook, em 2006. Escreveram o primeiro código a quatro mãos, copiaram a aparência da rede de Mark Zuckerberg, puseram no ar. Explodiu em seu país num momento em que a política havia sido estabilizada, Vladimir Putin ainda fingia ser democrata, mas oligarquias já dividiam o comando de boa parte das grandes empresas. Pavel tinha 22 anos. Ficou rico.
Mas lentamente o governo Putin foi fechando e, era inevitável, alguma forma de controle teria de chegar à principal rede social russa. Foi em 2011 que a pressão começou: o Kremlin deu ordens para que o VK encerrasse as páginas de oposicionistas. Durov ignorou os pedidos — limitou-se a publicar a fotografia de seu cachorro vestindo um moletom, capuz na cabeça, e a língua para fora. Aquele cachorro de capuz ia virar ícone. Naquela noite, quando estava sozinho em casa, a campainha tocou. Eram uns tantos policiais em roupa camuflada. Pavel fingiu não estar. Ele os observou pelo monitor de segurança conforme tentaram forçar a porta. Chegou a fazer o movimento de ligar para o irmão, mas aí teve receio — não estariam ouvindo suas ligações? Então se encolheu. E esperou.
Talvez os homens apenas quisessem assustá-lo, mas não chegaram a entrar.
A reação do jovem CEO, porém, foi de não se recolher. Reagiu. Quanto mais a pressão do aparato de segurança do governo aumentava, mais errático Pavel se tornava. Se comportava de forma aleatória, como se estivesse completamente alienado. Como se nada o amedrontasse. Em uma semana de particular pressão pública, seu nome em todos os jornais, acusações de toda sorte circulando, foi à janela de seu escritório em um dos mais icônicos edifícios art nouveau de São Petersburgo, a antiga sede da Companhia Singer, e começou a jogar gaivotas na rua. Cada uma dobrada em notas de 5 mil rublos — ao todo, lançou quase sete mil reais. Nos telejornais da noite, também pipocando de celular em celular, fotos e vídeos da bagunça que arrumou o transformaram no assunto da semana.
Mas o caos não assusta o Kremlin. Em 2013, o CEO foi acusado formalmente de atropelar uma pessoa, mata-la, e fugir. Pavel Durov, porém, não sabe dirigir. Se ele não se intimidava, havia outras formas de derrubá-lo. Em 2014, perdeu o VK quando outra empresa digital, a Mail.ru, fez uma aquisição hostil. Seu fundador, Alisher Usmanov, é um dos homens de Putin. A compra de participação majoritária na rede tinha vários problemas legais, contratos de direito de primeira oferta foram rompidos, mas a Justiça russa não o ajudaria. O jovem CEO publicou na rede uma última fotografia, dele com os dois dedos médios levantados — aí sumiu. Foi reaparecer meses depois no interior do estado de Nova York, para onde havia se transferido com seus melhores programadores.
Telegram
“Governos e países são menos importantes do que as pessoas acham”, afirmou Durov certa vez em uma entrevista. “Eles fazem parecer que têm crédito por processos que ocorrem naturalmente. Acredito em governos enxutos ou mesmo governo nenhum.” Tendo ficado multimilionário antes dos 25 e encontrado no governo Putin uma forte resistência ao crescimento de sua empresa, ele foi lentamente formando uma ideologia própria que se fundiu com seu temperamento e personalidade.
Pavel Durov é vegetariano, segue uma prática rígida de exercícios com yoga e meditação. “Uma hora você percebe que nossas mentes são controladas, no sentido neurológico, por nossos corpos. Aprendemos a fazer a engenharia reversa para localizar as razões reais de nossas emoções.” Por anos, após deixar a Rússia, tornou-se um nômade digital. Juntava sua equipe de programadores, punha-se num jatinho particular, alugava um Airbnb e ia para um país novo. A cada hora num canto. Em seu perfil no Tinder afirma que não quer qualquer compromisso.
E foi assim que desenvolveu o Telegram. No ícone, a gaivota, uma memória daquele dia que lançou notas de dinheiro à rua enquanto o governo o pressionava a extirpar da rede qualquer traço da oposição. Seu app de mensagens seria à prova de quaisquer governos, incontrolável, um ambiente de total liberdade de expressão, de garantia de anonimato. Ele podia ter perdido o VK, mas criando o Telegram de fora da Rússia Durov conseguiria vencer Putin.
E, de certa forma, conseguiu mesmo. O Kremlin tentou banir o uso do app. No país há uma cultura do uso de VPNs, um método de contornar bloqueios da internet de forma anônima. Pois o governo nunca conseguiu fazer o bloqueio.
O Telegram é um app de mensagens similar ao WhatsApp com a diferença de que tem ferramentas de anonimato e permite a criação de canais. Qualquer um pode cria-los e todos os usuários têm como assinar estes canais para receber o que é publicado. O ideal libertário por trás da plataforma, ao longo do tempo, a tornou também um ambiente livre para distribuição de conteúdo do Estado Islâmico, de pornografia da vingança e imagens de pedofilia.
As idiossincrasias de Durov se mostram de muitas formas. A plataforma combate pedofilia e trabalha de forma exaustiva para derrubar conteúdo do extremismo islâmico. Não mostra a mesma sensibilidade com o livre mercado para distribuição de imagens íntimas de mulheres que não gostariam de vê-las públicas.
Em 2021, após o ex-presidente americano Donald Trump ser banido da maioria das redes sociais, o app explodiu nos EUA, assim como no Brasil. De 400 milhões de usuários ativos, passou a 500 num ano e tem a expectativa de dobrar a base, agora, em 2022. Bater um bilhão. Está entre os dez apps mais baixados tanto da Play Store, do Android, quanto da App Store, da Apple.
E a desinformação política, que a plataforma se recusa a combater, circula livremente.
Essa mistura de app de mensagens privadas com canais públicos de broadcast faz toda diferença para a organização de grupos políticos. É a ferramenta escolhida pelos manifestantes pró-democracia, em Hong Kong, e também a dos antivacina, que ocuparam nas últimas duas semanas o centro do Canadá.
Durov só se veste de preto, evocando o personagem Neo, da série de filmes Matrix. No Instagram, gosta também de posar sem camisa, com o olhar distante. O vilão anti-herói Doutor Praga, dos quadrinhos russos, não é inspirado nele à toa. É um justiceiro: suas vítimas são políticos e empresários corruptos. Mas ele é juiz e executor. Em 2017, quando uma versão para o cinema saiu na Rússia, o trailer encerrava com as centenas ou milhares de gaivotas flutuando pela cidade, em homenagem ao vilão. Um vilão que atrai jovens seguidores — e que permanece sendo vilão. Mas um vilão de quadrinhos que não parece incomodar o jovem executivo libertário. Pelo contrário — Pavel o cita.
Entrevistado pela Wired, que dedica a capa deste mês à plataforma, um funcionário descreve o comando da empresa como uma seita. Hoje, todos moram nos Emirados Árabes Unidos, um pequeno grupo de russos extraditados, programadores que não contradizem seu chefe em nada.
Nada sugere que isto vá mudar. Hoje, afirmando não ter posses ou ambições materiais, Pavel Durov já não é mais multimilionário faz tempos. O Telegram o pôs na lista dos bilionários da Forbes.
Li todo o texto e não encontrei uma palavra denominada "fascismo".
Se você não gosta, desinstale do seu celular, você não é obrigado a usar.
Você teve algum prejuízo com o Telegram? Caiu num golpe?
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Já te dei a ideia, crie o STF Prime e faça a sua assinatura para ajudar os deuses a comer lagosta... Só não me obrigue a fazer o mesmo
A indisposição do Telegram em trabalhar com a Justiça brasileira favorece grupos antidemocráticos.Estes grupos tem forte apelo fascista: Nacionalismo, reacionarismo, idealismo canhestro, coletivismo beligerante etc etc etc.O texto joga luz sobre esta indisposição do Telegram em colaborar com um estado. Num estado policial como o russo, isto é libertário. Numa democracia cujas as instituições estão sendo corroídas como a brasileira, há adversidades.
Então, para proteger as instituições de atos "antidemocráticos" a solução é a censura, calar vozes dissidentes?
A Rússia é um estado policial, mas o Brasil que prende dissidentes políticos sem julgamento, contradizendo a jurisprudência do próprio STF e a própria constituição, é um estado democrático?
Nosso código legal prevê prisão sem julgamento para o caso de flagrante, continuidade do crime ou prejudicar a investigação.
O que impede que quem tenha os cacetetes desça inclusive em quem está dentro da lei? Outras pessoas com cacetetes. A tal partição do poder.
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O que impede que quem tenha os cacetetes desça inclusive em quem está dentro da lei? Outras pessoas com cacetetes. A tal partição do poder.Democracia não é poder falar groselha. Democracia é partição de poder
Vou dar mais uma dica... de livro:A coroa, a cruz e a espada – Lei, ordem e corrupção no BrasilDepois a gente volta a conversar
A grande diferença com a ditadura é calar e mesmo sumir com os opositores.
Democracia é o governo da maioria.
Se essa maioria quer uma coisa e os deuses determinam outra, divindades estas que sequer foram eleitas, como se chama isso?
Ainda que não seja maioria, um grupo significativo não tem direito a voz e opinião, devem ser calados por que ameaçam o senso comum?
Por que as pessoas estão cada vez mais com medo de expressar suas opiniões?
Terror, é o nome. E quem quer mudança e direito de falar livremente é que é terrorista?
Santos não está com pedido de extradição dormindo nas gavetas da PF por crime de opinião, mas por incentivar atos antidemocráticos e faturar com isto. O pedido é de prisão preventiva.Não parece em nada com alguém sendo preso sem julgamento.
Eu já recomendo “Devoradores de Estrelas”, thriller de ficção científica do mesmo escritor do “Perdido em Marte”.Hey, você que começou a indicar livros inteiros ao invés de apenas defender um ponto. Pelo menos minha sugestão não é uma leitura aborrecedora
Em dom., 20 de fev. de 2022 01:03, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:A grande diferença com a ditadura é calar e mesmo sumir com os opositores.É por isso que a defesa última deve ser da Democracia.
Democracia é o governo da maioria.Nada mais errado.
Democracia é partição de poder. Vide a transição dos reinados europeus para modelos de Judiciário e Legislativo independentes (quando não, derrubaram a coroa e instalaram algum tipo de gabinete executivo).A “maioricracia” apenas participa da eleição de parte dos poderes. E estes, eleitos, prestam juramento a defender o quê? A agenda dos eleitores?Não. À Constituição. O contrato que rege a Democracia.
Sabe quem diz que democracia é vontade da maioria? O cara que enumera os filhos: https://youtu.be/BCkEwP8TeZY
Você acha que eles conseguiriam escolher gente melhor para Supremo, se esta escolha estivesse sujeita a voto?
O pessoal quer apoiar a agenda golpista do Bolsonaro sugerindo que tudo seja referendado por voto — ministro do Supremo não é eleito, então não tem mérito.
Qual a diferença como modelo plebiscitário no qual Chávez estraçalhou a Venezuela? Nenhum.
Tal grupo estão sendo censurados não pela falta de bom senso, mas por atentar contra a Democracia.
Por que as pessoas estão cada vez mais com medo de expressar suas opiniões?É comum a compreensão que a defesa de expressão é a mesma coisa que concordar com a expressão.
Aí você já está espalhado uma fake news. O cara que defende a verdade
Percebo que gostas de narrativas e faz um malabarismo para distorcer fatos.
Com relação ao motivo do pedido, mais uma vez, não se justifica. É crime criticar um sistema?
Não sou e nunca fui bolsonarista, mas não crio e nem caio nessa narrativa de terror que você e muitos outros querem defender.
Pode falar o quiser, não percebo nem um perigo a democracia e muito menos atitudes que irão desencadear um estado ditatorial.
Minha crítica sempre será ao sistema, independente do poder, entre lá quem for, de esquerda o de direita, a merda sempre será a mesma, ainda mais se continuarem a prender os críticos mais enfezados.
E é isso justamente o que os deuses têm feito: atacar a democracia calando seletivamente opositores. Ou seja, quem tem atacado não é o seu desafeto presidente, isso não é óbvio?
Democracia é o método de escolha dos dirigentes.
Agora os deuses declararam que são o poder moderador, o que não está previsto, e tem repetidamente barrado tentativas de governar do executivo, avançando sobre a separação dos poderes, novamente garantida na constituição.
Mas quem atenta contra a democracia é quem ousa criticar isso e o presidente, que tem seguido as regras do jogo.
Enquanto atribuem a ele o autoritarismo, os deuses têm lançado mão de medidas autoritárias consecutivamente.
Que tem sido sumariamente ignorada pelos seus guardiões... Teve também uma constituinte para definição da constituição que foi eleita pelo povo, de forma democrática...
Sabe quem diz que democracia é vontade da maioria? O cara que enumera os filhos: https://youtu.be/BCkEwP8TeZYE claro, já que o presidente defende alguma coisa, necessariamente deve estar errado...
Você acha que eles conseguiriam escolher gente melhor para Supremo, se esta escolha estivesse sujeita a voto?Tá, já que o brasileiro não sabe votar, vamos implantar uma ditadura dos déspotas esclarecidos do EsseTêEfe.
O pessoal quer apoiar a agenda golpista do Bolsonaro sugerindo que tudo seja referendado por voto — ministro do Supremo não é eleito, então não tem mérito.Acho curioso isso... porque golpista? Ele deu algum golpe? Ah, entendi. Ele quer dar, vamos chamar os Psicops ou a polícia do pensamento...
Qual a diferença como modelo plebiscitário no qual Chávez estraçalhou a Venezuela? Nenhum.Exato. Lá primeiro aparelharam a suprema corte e compraram os militares. Aqui revogaram uma condenação por motivos puramente técnicos e acessórios, e o que é pior, uma porcentagem indeterminada vota ele, será que são os mesmos que votam no Tiririca?
Tal grupo estão sendo censurados não pela falta de bom senso, mas por atentar contra a Democracia.E que atentado é esse? Propor melhoria do sistema eleitoral ANOS antes da eleição?
Liberdade de expressão é um atentado à democracia?
Mas essas pessoas estão sendo caladas, expulsas do YouTube, das redes sociais. Logo não poderemos sequer ter acesso ao contraditório, como podemos concordar ou discordar se não temos acesso a essas opiniões?
Já achei uma solução.…
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Bem, isso não é novidade, já bloquearam outras vezes o whatsapp aqui no Brasil...
Quem quiser continuar usando o programa enquanto o bloqueio durar, tem várias maneiras de burlar isso.
Espero que o Telegram se pronuncie como fez na Alemanha e acate alguns dos pedidos da PF, tendo em vista que foi o único dos mais usados por aqui que não deu nem bola para as nossas autoridades.
chega ser patético achar que o cabeça de pica só acatou um pedido da PF.
e achar que, sim é super justo isso... tem toda a razãoBom, parabéns, entramos na lista...
Muito bem!!! Está aí um exemplo quando idiotas defendem um poder a todo custo, inclusive querendo financiar suas benesses. Já disse, crie o seu STF Prime, mas não queiram que todos concordem com o essa merda
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“Seu superpoder é negar a realidade?” — Encanto
Pagar lagostas para STF é ruim, mas é sua existência que nos separa da Venezuela.
“Seu superpoder é negar a realidade?” — EncantoA realidade é que existe uma briga de poder, não é o Telegram o problema.
Ter a possibilidade de funcionalidades de grupos e canais com acessos quase ilimitados é benéfico a todos.
Que o STF e PF se infiltrem nesses grupos e prendam os que cometem crimes...
Que eu saiba a Venezuela tem um STF, não tem? Evitou o que?
Uma notícia que eu não tinha ainda visto. Quando fui usar hoje não existia mais: Outline.O que será que houve?
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