Imposto Ipiranga e as cryptos

1 view
Skip to first unread message

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 10:56:13 AM10/9/21
to Lista ArqHp
Vamos votar num candidato que chama seu principal ministro, da Economia, de “posto Ipiranga”, eles disseram. “Vai ser divertido”, eles disseram:


(…) “Hoje em dia não existe mais comércio somente na forma tradicional. Eu uso a moeda digital, uso o cashback, uso programa de milhagem para comprar um monte de coisa. Eu não compro com dinheiro tradicional. Então isso não pode deixar de ser considerado se nós estamos discutindo como uma nova tributação possa incidir”, disse (secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto).

A nova CPMF vai aumentar a tributação de serviços online como Netflix, Disney Plus, assinaturas do Google e todo tipo de compra virtual. Contudo, a tributação sobre transações de bitcoin, apesar de vislumbrada por burocratas, não é facilmente implementável. 

O Bitcoin não tem um órgão centralizador e o governo brasileiro não tem poder algum sobre os mineradores de bitcoin ao redor do mundo, tornando a medida completamente ineficiente. A não ser que o imposto seja aplicado nas exchanges de criptomoedas, o que dificultaria a competitividade das corretoras nacionais, levando a perda de milhares de empregos. 

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 11:00:08 AM10/9/21
to Lista ArqHp
O quanto o governo está com sanha de aumentar impostos? Está chamando “cashback” de “dinheiro”.

Você já gastou aquele dinheiro. Já recolheu impostos sobre ele. 

Assim a gente passa a tributar a transação sem a contrapartida de tirar a tributação sobre consumo. É como a piada do Imposto Único: No Brasil, ele seria mais um imposto.

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 9, 2021, 11:27:08 AM10/9/21
to arqhp
Ué, virou libertário? Imposto é roubo?

Mas como vai pagar a bolsa reeleição e o vale absorvente?

O Brasil é uma piada... Hoje estava vendo um comparativo de investimentos, entre o Brasil, outros países em desenvolvimento e países desenvolvidos, pois dizem que a bolsa está barata. Não, não está, está na média e com risco político e insegurança jurídica altíssima. E o que é pior, quando começarem a tributar dividendos, mais uma vantagem competitiva vai embora, junto com o investimento estrangeiro, ou seja, dólares... E o dólar vai continuar subindo, junto com a inflação.

Parabéns aos envolvidos.


Mauricio Fagundes

unread,
Oct 9, 2021, 11:33:28 AM10/9/21
to ar...@googlegroups.com
Lembro até hoje da campanha pelo imposto único. O lema era "um por todos e todos por um", pois a proposta era substituir todos os impostos por uma taxa de 1% sobre as transações. E lembro de até o Jô Soares participar de um comercial em defesa desse imposto.

Que, claro, se tornou "mais um" imposto. E eu tinha a certeza (era jovem e acreditava que havia "isenção dos tribunais" quando o Estado era uma das partes) de que o STF consideraria inconstitucional um imposto aplicado sobre algo em que você já pagou imposto (clara bitributação, proibida na própria Constituição). Mas o "direito tributário freestyle" fez com que o STF considerasse essa aberração constitucional. 

O IPMF se tornou CPMF para "disfarçar" seu caráter bitributário.

--
Mauricio Fagundes

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 9, 2021, 11:53:07 AM10/9/21
to arqhp
Pois é, reforma tributária - ingenuidade = aumento de imposto.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 1:09:06 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 9 de out. de 2021 12:27, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:
Ué, virou libertário? Imposto é roubo?

Reconheço que o apogeu humano se dá em democracias liberais.

Sou liberal? Bom, eu tenho probleminha com a questão de porte de armas. Ponto caro aos liberais.

Não fecho combos intelectuais. Prefiro ficar com o senso crítico. Se eu vejo liberal bancando o idiota, eu aponto como idiota. Galerinha acha que fazer isso… depõe contra o Liberalismo.

O problema de fechar combo intelectual é achar que ele tem o monopólio da virtude. Eu acho que este sentimento é a bandeira que vive é o idiota da mesa.



Mas como vai pagar a bolsa reeleição e o vale absorvente?

A partir de 2023, o Brasil vai salgar o chão para iniciativas liberais (não que hoje o terreno esteja fértil). 

Porque um bando de esquizóides resolveu dizer que sua burrice era “Liberalismo”. Tipo não usar máscaras no meio de uma Pandemia de transmissão aérea ou a polemiquinha da semana (“polemiquinha” porque semana que vem, outra polemiquinha assumirá a pauta) mulheres pobres acessando absorventes.

Mas vocês sabem, eu não acho “imposto é roubo”. Ter uma mediação custa. Sim como Democracia implica em deveres, se o bem comum não banca a conta, vocês não gostariam de quem se ofereceria para bancar.

O problema é a mediação usar o imposto para comprar lagosta enquanto serve a pior percepção de retorno de serviço que existe.

Coisa que acontece invariavelmente em países que votam em gente que nunca administrou uma quitanda na vida.


Não, não está, está na média e com risco político e insegurança jurídica altíssima.

Com a saída da Merkel, vi muita gente acertando em cheio a questão: Precisamos de políticos chatos que façam a política ser um assunto modorrento novamente.

Ao invés de colocar delinquentes que afoga a crise da semana anterior com uma nova crise.

2018, quem era mais modorrentos que o Alckmin ou Meirelles? Mas hey, vamos votar no cara que faz arminha com as mãos. O que poderia dar errado?

Apenas pavimentar a volta do populismo progressista, depois de conseguir quebrar sua hegemonia.

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 1:53:08 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com
woody and buzz 09102021145231.jpg

Mauricio Fagundes

unread,
Oct 9, 2021, 2:54:04 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

Ué, virou libertário? Imposto é roubo?

Reconheço que o apogeu humano se dá em democracias liberais.

Sou liberal? Bom, eu tenho probleminha com a questão de porte de armas. Ponto caro aos liberais.

Esse também sempre foi um problema pra mim, entre outros. A questão é se isso é realmente um "ponto caro aos liberais" ou apenas aos reacionários, que resolveram se disfarçar de liberais.
 

Não fecho combos intelectuais. Prefiro ficar com o senso crítico. Se eu vejo liberal bancando o idiota, eu aponto como idiota. Galerinha acha que fazer isso… depõe contra o Liberalismo.

O problema de fechar combo intelectual é achar que ele tem o monopólio da virtude. Eu acho que este sentimento é a bandeira que vive é o idiota da mesa.

E atualmente está difícil manter amizades sem comprar os combos completos.
 

Mas como vai pagar a bolsa reeleição e o vale absorvente?

A partir de 2023, o Brasil vai salgar o chão para iniciativas liberais (não que hoje o terreno esteja fértil). 

Eu falei em 2018 que o mergulho de cabeça no bolsonarismo seria fatal para as iniciativas liberais. Infelizmente estava certo.
 

Porque um bando de esquizóides resolveu dizer que sua burrice era “Liberalismo”. Tipo não usar máscaras no meio de uma Pandemia de transmissão aérea ou a polemiquinha da semana (“polemiquinha” porque semana que vem, outra polemiquinha assumirá a pauta) mulheres pobres acessando absorventes.

As mesmas pessoas que usam roupas todo santo dia e acham que é a máscara que agride a sua liberdade...

E esse problema dos absorventes me chocou, pois como um homem de classe média nunca nem ao menos imaginei o seu tamanho. Mas já vi liberais alegando que esse problema nunca existiu e que ele foi "inventado" pela indústria bla bla bla capitalismo de compadrio. Bons argumentos, mas eu ainda prefiro pensar no que isso realmente representa para as meninas pobres.
 

Mas vocês sabem, eu não acho “imposto é roubo”. Ter uma mediação custa. Sim como Democracia implica em deveres, se o bem comum não banca a conta, vocês não gostariam de quem se ofereceria para bancar.

O problema é a mediação usar o imposto para comprar lagosta enquanto serve a pior percepção de retorno de serviço que existe.

Coisa que acontece invariavelmente em países que votam em gente que nunca administrou uma quitanda na vida.

Eu sempre afirmei que o Estado é uma grande evolução humana e o imposto é o preço a pagar por ele. A resposta ao seu mau uso não está em acabar com ele, mas melhorar a sua eficiência. Dois erros não fazem um acerto.
 

Não, não está, está na média e com risco político e insegurança jurídica altíssima.

Com a saída da Merkel, vi muita gente acertando em cheio a questão: Precisamos de políticos chatos que façam a política ser um assunto modorrento novamente.

Ao invés de colocar delinquentes que afoga a crise da semana anterior com uma nova crise.

2018, quem era mais modorrentos que o Alckmin ou Meirelles? Mas hey, vamos votar no cara que faz arminha com as mãos. O que poderia dar errado?

Apenas pavimentar a volta do populismo progressista, depois de conseguir quebrar sua hegemonia.

Redes sociais, que podem ser muito boas, estão cobrando esse preço: ter feito a política não ser o que ela deve ser: um assunto modorrento. A discussão de mesa de bar, que acabava quando a conta era paga, virou informação de qualidade para se contrapor ao domínio da grande imprensa, que é toda CO-MU-NIS-TA.


--
Mauricio Fagundes

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 3:13:18 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Socialista é sua avó, Guilherme. A véia que dava expediente no DCE e escondida em casa os panfletos da Causa Operária.

Li anos atrás que uma reunião na Áustria, há uma século, com a fina nata econômica terminou com acusações “você é um socialista!”.

Eu já vi um saco de gatos mais harmônicos que os liberais. Afinal, quando eles se reúnem, se alguém abre a porta para alguém passar, é taxado imediatamente de usurpador do risco moral do outro.

Liberais não trabalham em prol de um objetivo comum. Apenas disputam quem acha a governança é mais inimiga. Este pessoal estaria de boas no quintal anarquista, mas não, se chamam de liberais.

Bom, estes são os liberais que leram um livro na vida. E tem o liberal brasileiro. Este pessoal não sabe exatamente o que significa “Liberal” (sabem ainda menos que Esquerdistas). Mas resolveram levantar a bandeira, achando que Liberalismo era igual a reacionarismo.

O Brasil é o lugar aonde “liberal” está torcendo para o presidente dar um autogolpe. É está a precariedade da situação, esta indigência intelectual.

Mesmo dentro da ótica liberal, precisamos de governo. E o liberalbrás ataca o governo justamente em suas virtudes, como campanhas de saúde ou assistência social.

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 3:30:14 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

Socialista é sua avó, Guilherme. A véia que dava expediente no DCE e escondida em casa os panfletos da Causa Operária.

Não, não. Essa é minha mãe. Minhas vós nunca fizeram nada disso. E a preferência sempre foi o PSOL.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 3:38:13 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 9 de out. de 2021 15:54, Mauricio Fagundes <mauricio...@gmail.com> escreveu:
O problema de fechar combo intelectual é achar que ele tem o monopólio da virtude. Eu acho que este sentimento é a bandeira que vive é o idiota da mesa.

E atualmente está difícil manter amizades sem comprar os combos completos.

Kurt Vonnegut, em “Café da Manhã dos Campeões” já escreveu isso: Você expressa amizade pelo tanto que concorda com as ideias de alguém e expressa inimizade pelo quanto discorda.


Eu falei em 2018 que o mergulho de cabeça no bolsonarismo seria fatal para as iniciativas liberais. Infelizmente estava certo.

Isso me era óbvio ululante.

Mas parece que as pessoas achavam que por causa das redes sociais, se sentiriam próximas o suficiente do mitológico e mesmo assumindo sua delinquência, eles poderiam tutelá-lo.

O quanto este equívoco é imenso? Até agora não se apresentou nenhum aprendizado que demostre que evitaremos polarizar entre o delinquente fascista com o populista progressista novamente, em 22.

A diferença apenas é que quem era vidro e quem era vidraça, se inverteu.

Mauricio Fagundes

unread,
Oct 9, 2021, 4:32:30 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

A diferença apenas é que quem era vidro e quem era vidraça, se inverteu.

Às vezes imagino a reunião de família, onde eles falam "por que a gente foi se meter nessa"?

Agora estão sendo investigados por práticas de anos, que ninguém nem dava bola. 


--
Mauricio Fagundes

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 4:50:48 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

A diferença apenas é que quem era vidro e quem era vidraça, se inverteu.

Às vezes imagino a reunião de família, onde eles falam "por que a gente foi se meter nessa"?

Agora estão sendo investigados por práticas de anos, que ninguém nem dava bola. 

Nah, não acredito que haja esse tipo de reflexão na mansão nova.

Na minha cabeça eles usam o mesmo auto-engano Lulista: eu faço tanto pelo povo, mereço um pixuleco. Eu pago tantos pixulés, qual o mal de ficar com uma pequena participação?

E dormem tranquilos.

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 5:34:25 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com
Sou liberal? Bom, eu tenho probleminha com a questão de porte de armas. Ponto caro aos liberais.

Bah, me caiu os butiás do bolso.

A questão das armas está tão pacificada em minha mente que raramente revisito. Se o indivíduo é indefeso, ele será oprimido. E será por qualquer grupo:  piratas, bandidos, ladrões,  bullies. Se eles usarem terno, discurso bonito e cargos eletivos, pior ainda.

Eu defendo o armamento civil pelo mesmo aspecto que está escrito na segunda emenda: você tem que ser capaz de se defender, até mesmo do governo caso ele se torne tirânico.

Agora, é fácil reconhecer que muitos confundem o direito a se defender a uma ostentação de poder. Tem muitos babacas no mundo...  


Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 5:44:41 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

O IPMF se tornou CPMF para "disfarçar" seu caráter bitributário.

Acho a parte mais engraçada que o Marcos Cintra, antigo secretário da Fazenda do Guedes e principal defensor da ideia, falava em um percentual "no débito e no crédito".

Isso significa, que quem paga e quem recebe paga o percentual. Uma forma de poder fazer propaganda com a metade da alíquota (um por cento que é dois), mas também um forma de fiscalizar todas as contas bancárias do país de forma extrajudicial.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 6:05:56 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 9 de out. de 2021 18:34, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Sou liberal? Bom, eu tenho probleminha com a questão de porte de armas. Ponto caro aos liberais.

Bah, me caiu os butiás do bolso.

FASCISTA! MANTENDO OS BUTIÁS EM CÁRCERE DO BOLSO!


Eu defendo o armamento civil pelo mesmo aspecto que está escrito na segunda emenda: você tem que ser capaz de se defender, até mesmo do governo caso ele se torne tirânico.

A ONU demostra que a maior parte das guerras civis do séc. XX foram conduzidas usando armamento de baixo calibre. 

Esta galerinha não ampliou o número de Democracias na humanidade.

Porte civil gera uma adversidade: Questões de saúde. Mas hey, não vamos enfrentar o problema para que os secondamendmentistas não se sintam afligidos.

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 6:11:29 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

Eu defendo o armamento civil pelo mesmo aspecto que está escrito na segunda emenda: você tem que ser capaz de se defender, até mesmo do governo caso ele se torne tirânico.

A ONU demostra que a maior parte das guerras civis do séc. XX foram conduzidas usando armamento de baixo calibre. 

Guerras civis são guerras. Pensa num estado corrompido,  como Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte, que a ONU não contabiliza como escravidão ou mortes em guerra civil, mas que são.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 6:56:21 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 9 de out. de 2021 19:11, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Guerras civis são guerras. Pensa num estado corrompido,  como Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte, que a ONU não contabiliza como escravidão ou mortes em guerra civil, mas que são.

O ponto era que o armamento que supostamente serviria para atender as demandas libertárias, serviu apenas para providenciar calamidades humanitárias.

O discurso é paupérrimo: Se ignora todas as adversidades de se ter uma arma de fogo e as credencia a um ser mitológico, o “cidadão de bem”, uma entidade sem previsão legal, mas que sustenta apenas todo a ideia.

Em todo caso, antes de Trump, tais armas de fogo em mãos civis nunca coibiram nenhum dos numerosos ataques armados à civis nós EUA; e ninguém se insurgiu contra o Trump, quando a ideia parecia muito clara, “se defender de governos despósticos”.

O porte civil não cumpriu suas promessas, suas premissas são fracas e temos prontos socorros lotados de adversidade.

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 7:35:53 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com

O porte civil não cumpriu suas promessas, suas premissas são fracas e temos prontos socorros lotados de adversidade.

Como não?

Qual a chance dos EUA ou a Suíça ser tomado por uma facção criminosa, como a família Castro? 

E antes de falar em pronto-socorros lotados pelo porte de arma, faz uma pesquisa na quantidade de morte por armas de fogo vs número de armas por habitante, comparando países. 

Guilherme Silva

unread,
Oct 9, 2021, 7:44:05 PM10/9/21
to ar...@googlegroups.com
Btw: você está se referindo a brigas de trânsito e eu me referindo a real exploração de governos sobre seus cidadãos. 

Você tá pensando no teu tio bêbado e eu pensando no Talibã e Fidel Castro. Não estamos falando da mesma coisa. 

Mas a provocação segue: olha os números, por país,  de mortes vs número de arma..  você vai descobrir que existe uma relação inversa.

A discussão de causalidade é outra. Mas claramente mais armas não causam mais mortes. E os acidentes domésticos, que são uma parte da realidade, são em número bastante baixo; estatisticamente é mais perigoso ter uma piscina que uma arma em casa, embora cada acidente seja uma tragédia. Mas também é com piscinas, e não lembro de alguém sério pedir que as pessoas não possam ter piscinas em casa.

Mas não vou dar ideia. Vai que inventam uma lei... opa. Já tem. Vai que inventam outra lei...


images (7).jpeg

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 8:40:49 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 9 de out. de 2021 20:35, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Como não?

Qual a chance dos EUA ou a Suíça ser tomado por uma facção criminosa, como a família Castro? 

Japão não foi tomada por nenhuma yakuza e é um dos países mais complexos para civil adquirir armas.

Você cita democracias estabelecidas como exemplo de que é uma boa ideia dar armas. Democracias são sustentadas por suas instituições e isso é tão complicado de ser tomado que até o Brasil está resistindo ao trabalho diário e exclusivo dos Bolsonaros em instituir uma bolsotirania.


E antes de falar em pronto-socorros lotados pelo porte de arma, faz uma pesquisa na quantidade de morte por armas de fogo vs número de armas por habitante, comparando países. 

2012, EUA: Para cada morte por legítima defensa, 38 inocentes morreram por armas de fogo. E 78, se suicidaram.


Não é exatamente a pesquisa que você pediu, estou com preguiça de achar o gráfico mostrando os EUA destoando de todas as nações na relação quantidade de armas de fogo versus ataques civis.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 9, 2021, 9:03:24 PM10/9/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 9 de out. de 2021 20:44, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Btw: você está se referindo a brigas de trânsito e eu me referindo a real exploração de governos sobre seus cidadãos. 

Ambos estão conectados: As pessoas defendem porte civil por causa da segunda situação (que nunca se configura) e vai gerando a primeira como adversidade.



Mas a provocação segue: olha os números, por país,  de mortes vs número de arma..  você vai descobrir que existe uma relação inversa.

É sábado e estou adiantando no suco do Baco. Mas existe este gráfico e demostra os EUA destoando da variação dos países: EUA tem muita arma em mais civis e tem mais mortes de arma de fogo (oh, surpresa).

Em momento mais ébrio, vou atrás dos dados.



estatisticamente é mais perigoso ter uma piscina que uma arma em casa,

Uma psicina não é construída para as pessoas se afogarem. Parece que elas tem outra utilidade do que gerar tragédias irreversíveis.

Já armas…

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 10, 2021, 7:47:50 AM10/10/21
to arqhp
Para mim, essa discussão é escolástica. O povo não vai deixar de usar bitcoin, beber, se drogar ou portar armas por uma decisão legal. Jogar estas coisas para a marginalidade apenas alimenta a indústria que já não respeita as leis e que são justamente o motivo das pessoas procurarem uma maneira de proteger-se da criminalidade quando o estado falha. Acidentes são danos colaterais aceitáveis quando se mira na floresta, não dos galhos das árvores.

Agora me ocorreu a relação entre obediência às leis, confiança no sistema bancário que, por lei, precisa de 10% de liquidez para poder movimentar 100% em operações bancárias e a teoria dos jogos e o dilema do prisioneiro...

Guilherme Silva

unread,
Oct 10, 2021, 7:58:09 AM10/10/21
to ar...@googlegroups.com


PaísQuantidade de
armas a cada
100 residentes
AnoFonte
 Estados Unidos90.02007
 Iémen61.02007
 Finlândia55.02007
 Suíça46.02007
 Iraque39.02007
 Sérvia37.52007
 França32.02007
 Canadá31.52007
 Suécia75.52007
 Áustria31.02007
 Alemanha30.02007



Em dom., 10 de out. de 2021 08:47, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:
Para mim, essa discussão é escolástica. O povo não vai deixar de usar bitcoin, beber, se drogar ou portar armas por uma decisão legal. Jogar estas coisas para a marginalidade apenas alimenta a indústria que já não respeita as leis e que são justamente o motivo das pessoas procurarem uma maneira de proteger-se da criminalidade quando o estado falha. Acidentes são danos colaterais aceitáveis quando se mira na floresta, não dos galhos das árvores.

Agora me ocorreu a relação entre obediência às leis, confiança no sistema bancário que, por lei, precisa de 10% de liquidez para poder movimentar 100% em operações bancárias e a teoria dos jogos e o dilema do prisioneiro...

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "ArqHP - Arquitetura de home pages" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para arqhp+un...@googlegroups.com.
Para ver essa discussão na Web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/arqhp/CA%2BJgb3373TcenV-JKAkb2c0AxGtTnEBtMuqN0%2B%2Bc0KU9ydjoCQ%40mail.gmail.com.

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 10, 2021, 9:41:02 AM10/10/21
to arqhp
Manda aí estatísticas das armas ilegais pra gente ver...

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 10, 2021, 10:00:35 AM10/10/21
to arqhp
image.png

Guilherme Silva

unread,
Oct 10, 2021, 10:01:56 AM10/10/21
to ar...@googlegroups.com
Sabe o que dizem, que a gente não pode levar em conta opinião do pessoal da internet porque normalmente são pessoas que estão no banheiro. Foi o caso, saiu tudo torto... mas vamos de novo.

Essa é a imagem com a taxa de homícidos por país:

image.png
 
e esse é o mapa da densidade de armas por habitantes:

image.png

Vocês percebem uma coincidência? fonte: https://www.agenciaconexoes.org/questao-desarmamento-fronteiras/

De qualquer forma, usar como argumento os suicídios não serem feitos com armas é um ponto ridículo. Óbvio que quem quer se suicidar e tem arma em casa, escolherá esse método. Médicos normalmente usam remédios (e quase não há tentativa, pois normalmente conseguem), mas a pessoa fará com uma faca, uma corda ou um saco plástico. Não é a escolha da forma que vai fazer o índice de suicídios mudar .... 



Em dom., 10 de out. de 2021 às 10:41, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:
Manda aí estatísticas das armas ilegais pra gente ver...

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "ArqHP - Arquitetura de home pages" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para arqhp+un...@googlegroups.com.

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 10, 2021, 10:23:34 AM10/10/21
to arqhp
O problema da estatística é que sempre vão encontrar argumentos para defender polos opostos. Por isso afirmei que a discussão é inócua. O estado falha na sua missão primordial* que é dar segurança aos mais fracos, portanto, a única opção para o fraco é se associar a um forte ou tornar-se um forte.

Mas o estado é monopolista, o que torna essa opção fora da lei estatal. Com o tempo, todos se tornam fora da lei e um novo estado é instituído, troca-se, portanto de senhor. A escravidão permanece. Essa tem sido a história de 10 mil anos.

Sou bem cético com a chamada justiça privada que os libertários pregam, mas também sou cético com a justiça estatal. Mas a primeira não foi testada ainda...

Voltando ao assunto, defendo a liberdade de portar armas, já que a lei só serve para coibir a posse de armas legais, sendo que é uma bobagem, já que a legítima defesa só é assegurada em raríssimas situações e se o réu tiver como pagar advogado (caso Ana Hickmann), gostaria mesmo de ver o cruzamento de armas ilegais, que será tão somente uma extrapolação, afinal nenhum bandido vai responder a um questionário sobre suas armas ilegais (!), com a estatística de armas registradas legalmente.

Aposto que em países que proíbem armas ilegais a extrapolação de armas ilegais deve ser bem alta, o que tanto mostraria o aumento da criminalidade quanto a desobediência civil.

* Sem falar na questão saúde: Qualicorp, Unimed,  Prevent Senior. Que tal se o estado não proibisse planos de saúde, afinal temos os SU... E diante da suposta negligência da Prevent Senior,  que para mim é um movimento orquestrado das duas primeiras para destruir um concorrente promissor, ou mesmo da recusa dos planos de saúde em atender exames e procedimentos vitais, cuja recusa pode levar ao óbito, argumentos não faltam...

Guilherme Silva

unread,
Oct 10, 2021, 10:44:43 AM10/10/21
to ar...@googlegroups.com
Sou bem cético com a chamada justiça privada que os libertários pregam, mas também sou cético com a justiça estatal. Mas a primeira não foi testada ainda...

Somos 2.

O que sempre está em minha cabeça é que um monopólio é sempre inferior a uma competição, então uma justiça monopolista sempre será uma inferior à uma alternativa. O problema é que para mim, ainda não é claro o que é essa alternativa.

E você está certíssimo na sua colocação que estatística pode ser (sempre é) manipulada, mesmo que seja por cherrypicking. A gente escolhe a estatística que embasa o argumento. Eu defenderia o direito às armas mesmo se elas realmente aumentassem o número de assassinatos. 

Mas a gente não pode deixar de entender o que realmente acontece...  que é o inverso. Então mesmo aqueles que defendem o desarmamento pelo motivo de quantidade de homicídios, está fazendo errado... e foi isso que eu quis mostrar.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 10, 2021, 10:58:31 AM10/10/21
to Lista ArqHp
Em dom., 10 de out. de 2021 10:41, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:
Manda aí estatísticas das armas ilegais pra gente ver...

Os argumentos pró porte civil são tão pedestres que ignoram a questão econômica mais básica: Curva de preços.

Quando mais armas e munições circulando, mais barato acessá-las.

Sim, armas ilegais tem a característica de ser ilegais. Mas se a criminalidade tem apenas esta fonte de fornecimento, fica mais caro para o ladrão pé de chinelo portar uma.

Daí o Brasil elege um genocida e o que ele faz? Assina decretos que aumenta irrazoavelmente a quantidade de armas legais por indivíduo ao mesmo tempo que afrouxa sua fiscalização.

É a receita para o desastre. Assim, Bolsonaro não é capaz de acertar uma, mas hey, ele vai acertar ao armar a população brasileira.

Porte civil legal é um fornecedor de armas para criminalidade. Mas ninguém verá alguém que suscita a questão de armas ilegais lembrando deste fato.

Na campanha do desarmamento, um perfil típico de quem levou armas para serem destruídas eram de viúvas que levava o trabuco do falecido.

Quem diria! O cidadão de bem não é enterrado com suas armas. Mas hey, vamos criar a falsa segurança burocrática do porte civil e achar que armas serão disparadas apenas depois de três vias assinadas.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 10, 2021, 11:03:59 AM10/10/21
to Lista ArqHp
Em dom., 10 de out. de 2021 11:01, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
De qualquer forma, usar como argumento os suicídios não serem feitos com armas é um ponto ridículo. Óbvio que quem quer se suicidar e tem arma em casa, escolherá esse método.

Vamos deixar ao alcance de alguém passando por uma fase dificílima um artefato eficiente em tirar a vida.

O que poderia dar errado? 

Outros métodos permitem socorro. Uma arma, reduz as chances.


Não é a escolha da forma que vai fazer o índice de suicídios mudar .... 

Do jeito posto seria inútil serviços como CVV, pois se o cristão quer se assassinar, nada o impedirá.

A condição que leva a pessoa se suicidar tem tratamento. Armas evitam a chance da pessoa em acessá-lo.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 10, 2021, 11:09:22 AM10/10/21
to Lista ArqHp
Em dom., 10 de out. de 2021 11:23, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:
O estado falha na sua missão primordial* que é dar segurança aos mais fracos, portanto, a única opção para o fraco é se associar a um forte ou tornar-se um forte.

Acho que a humanidade tem tempo de estrada o suficiente para não precisar mais trabalhar em termos de “fracos” e “fortes”. Civilização, sabe.

Existem sociedades seguras lá fora. Justamente porque os seus governos providencia serviços de segurança e justiça eficientes. 

Não foram porque se terceirizou na mão dos cidadãos os papéis de policiamento, acusação, juiz e executor.



Sou bem cético com a chamada justiça privada que os libertários pregam, mas também sou cético com a justiça estatal. Mas a primeira não foi testada ainda...

Existem câmaras de arbitragens privadas: https://www.tjsp.jus.br/Conciliacao/Nucleo/CamarasPrivadas

Guilherme Silva

unread,
Oct 10, 2021, 11:23:44 AM10/10/21
to ar...@googlegroups.com

Sim, armas ilegais tem a característica de ser ilegais. Mas se a criminalidade tem apenas esta fonte de fornecimento, fica mais caro para o ladrão pé de chinelo portar uma.

Mas, como nas drogas, aumenta a vantagem comparativa para quem está disposto a conseguir uma.

O argumento da curva de preço nas drogas: o preço das drogas sobe, o lucro do intermediário (traficante) aumenta e a quantidade de recursos (incluindo 🔫) que ele consegue comprar e/ou obter por outros métodos também aumenta. E aumenta a violência da sociedade como um todo. 

É muito mais vantagem ter uma arma para assaltar a população desarmada, principal se você já é um foragido. Você tem quase certeza (as vezes, você pode estar assaltando um funcionário público, daí ele pode ter chance de defesa) que o passante num carro estará desarmado.

Mas hay, no país dos privilégios, qual o mal em termos mais um privilégio para funcionários públicos, né?

Irapuan Martinez

unread,
Oct 10, 2021, 2:04:39 PM10/10/21
to Lista ArqHp
Em dom., 10 de out. de 2021 12:23, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Mas, como nas drogas, aumenta a vantagem comparativa para quem está disposto a conseguir uma.

Não dá pra comparar toda restrição do Estado como uma coisa só. Nenhum preceito liberal é atendido, digamos, se suspendesse as proibições de manusear material radioativo.

O que urubservo é que em questões de Saúde, o Liberalismo é fraco em respostas. Governos funcionam neste campo. Mesmo o Brasil era exemplo de campanhas vacinais (bom, antes do Bolsonaro, né).


É muito mais vantagem ter uma arma para assaltar a população desarmada, principal se você já é um foragido. Você tem quase certeza (as vezes, você pode estar assaltando um funcionário público, daí ele pode ter chance de defesa) que o passante num carro estará desarmado.

Então o argumento de liberar armas trespassa pelo ofensor calcular a possibilidade do outro estar armando.

É achismo em estado puro, um cristal de wishful thinking, e por óbvio, passa longe da questão da adversidade de haver armas.

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 10, 2021, 2:28:34 PM10/10/21
to arqhp
On Sun, Oct 10, 2021 at 12:09 PM Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> wrote:
Em dom., 10 de out. de 2021 11:23, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:
O estado falha na sua missão primordial* que é dar segurança aos mais fracos, portanto, a única opção para o fraco é se associar a um forte ou tornar-se um forte.

Acho que a humanidade tem tempo de estrada o suficiente para não precisar mais trabalhar em termos de “fracos” e “fortes”. Civilização, sabe.


Hoje temos um "forte", o estado e os "fracos", nós, que ficamos discutindo circularmente problemas mesquinhos enquanto o estado dá risada e se auto alimenta e auto perpetua. Essa é a sua "civilização". Assim como o cristianismo monopolizou o sobrenatural, o estado monopolizou o direito mais básico do ser humano, que é a defesa e o direito à vida, e tem avançado inexoravelmente sobre outros direitos, ultimamente o de opinião, graças a tão sonhada democracia direta via redes sociais e construção da bomba de destruição em massa critica das "fake news".
 

Existem sociedades seguras lá fora. Justamente porque os seus governos providencia serviços de segurança e justiça eficientes. 

Sei... otimista vc. Se invadirem sua casa aqui leva 2 horas para a polícia chegar, lá nos países desenvolvidos chega em 30 minutos, e em Hollywood os preCops chegam antes do crime ser cometido...
 

Não foram porque se terceirizou na mão dos cidadãos os papéis de policiamento, acusação, juiz e executor.


Sim, a máfia deixou de ser Italiana e a yakuza saiu do Japão, cuja principal atividade é a venda de proteção "privada", sem falar em segurança privada legalizada...

 

Sou bem cético com a chamada justiça privada que os libertários pregam, mas também sou cético com a justiça estatal. Mas a primeira não foi testada ainda...

Existem câmaras de arbitragens privadas: https://www.tjsp.jus.br/Conciliacao/Nucleo/CamarasPrivadas

Eu sei. Sou cético. Para ela ser aceita primeiro tem que ser de comum acordo entre partes que já estão brigando entre si... e a que perder recorre a justiça estatal...
 

Mário Aragão

unread,
Oct 11, 2021, 9:48:27 AM10/11/21
to <Sem nome>
---
Surgem a todo momento novas criptomoedas. Muita gente apostando nos ativos a fim de ganhar milhões rapidamente. E o que Jeri e o Bitcoin, a mais famosa das criptos, têm em comum?

Se depender do investidor e entusiasta brasileiro de BTC, Fernando Motolese, há tudo para dar certo.

De acordo com o site Cointelegraph, Motolose desenvolve um projeto chamado “Bitcoin Beach”. O modelo é inspirado no que deu o start para adoção do BTC como moeda legal em El Salvador.

No país da América Central, antes da legalização, houve um movimento de promoção da cripto na praia de El Zonte. Resultado: ganhou força e acabou atraindo a atenção das autoridades.

No Twitter, Motolese já começa a se familiarizar com os dizeres cearenses. “Como dizem no Ceará, Bitcoin #VaiDarCerto”, escreveu na rede social.

Para quem acha que é uma brincadeira, um dado concreto: Lucas Ferreira, evangelista da Lightning Labs tem ajudado Motolese na empreitada. Ele já conseguiu a adesão de 48 iniciativas comerciais, entre estabelecimentos e serviços, passassem a aceitar Bitcoin por meio de uma integração com wallets vinculadas com a Lightning Network.

“Executando um experimento como o Bitcoin Beach mas em Jericoacoara. Usando o BlueWallet, com nosso próprio Bitcoin e Lightning Full Node, estamos prontos para nos tornar a segunda praia de Bitcoin do mundo, ajudando a comunidade a criar uma nova economia local de bitcoin”, destacou Motolese.

Não é a primeira vez que investidores de criptomoedas tentam incentivar a adoção do Bitcoin em locais paradisíacos brasileiros.

Thiago Guimarães, em 2019, tentou criar a primeira ilha de cripto do País em parceria com a PudiX. O projeto envolvia a Ilha da Glória, com 3 mil habitantes, no Rio de Janeiro.

Em São Thomé das Letras, em Minas Gerais, há outro projeto. Tem-se notícia de 20 estabelecimentos aceitando os criptoativos como pagamento. Os idealizadores são Lucas Leiva e Rao Caiuá.
---

Mário Aragão


--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "ArqHP - Arquitetura de home pages" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para arqhp+un...@googlegroups.com.

Antonio Jozzolino

unread,
Oct 11, 2021, 12:29:55 PM10/11/21
to arqhp


Em São Thomé das Letras, em Minas Gerais, há outro projeto. Tem-se notícia de 20 estabelecimentos aceitando os criptoativos como pagamento. Os idealizadores são Lucas Leiva e Rao Caiuá.

Só não sei como fica a questão tributária. O cara recebe Bitcoin e tem que vender pagando spread da corretora para pagar seus fornecedores. Enquanto for uma curiosidade vá lá, mas quando pegar escala a fiscalização aparece fácil, afinal, estamos no país que proíbe vender osso em açougue, que diz que o empresário tem que dar de graça...

Para a coisa funcionar tem que pagar propina para fiscalização em bitcoin...

 

Mario Aragão

unread,
Oct 11, 2021, 6:35:57 PM10/11/21
to ar...@googlegroups.com
Desde o começo da tarde estou tentando enviar um pix e nada do sistema funfar.

Alguém mais teve problema por aí?

Mário Aragão

Em 11 de out. de 2021, à(s) 13:29, Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> escreveu:




Em São Thomé das Letras, em Minas Gerais, há outro projeto. Tem-se notícia de 20 estabelecimentos aceitando os criptoativos como pagamento. Os idealizadores são Lucas Leiva e Rao Caiuá.

Só não sei como fica a questão tributária. O cara recebe Bitcoin e tem que vender pagando spread da corretora para pagar seus fornecedores. Enquanto for uma curiosidade vá lá, mas quando pegar escala a fiscalização aparece fácil, afinal, estamos no país que proíbe vender osso em açougue, que diz que o empresário tem que dar de graça...

Para a coisa funcionar tem que pagar propina para fiscalização em bitcoin...

 

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "ArqHP - Arquitetura de home pages" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para arqhp+un...@googlegroups.com.

Irapuan Martinez

unread,
Oct 11, 2021, 6:41:25 PM10/11/21
to ar...@googlegroups.com
Conheci Jericoacoara há 19 anos atrás.

De Fortaleza até a última urbe asfaltada, foram 7 horas de estrada. Então você pega mais quase duas horas de uma "jardinheira" (um Mercedez 1313 transformado num ônibus de gaiola aberta. O caso é que até aquela época, Jericoacoara era uma zona ecológica protegida, não se podia abrir estradas para chegar lá. É o charme do lugar, afinal: Você finge que está se aventurando, quando a estrutura é a menos confortável possível.

Logo, você só chega lá da tal jardineira, veículos 4 por 4 ou helicóptero. As ruas não tinham iluminação para não afetar pássaros e demais animais.

Não sei como está nos últimos anos e se continuaram com o isolamento, olha, Bitcoin pode funcionar lá.

Hoje acompanhei daqueles "fios" do Twitter. É, tem gente que escreve "textão" (quatro parágrafos) lá. Nunca entendi porque não se bloga logo duma vez. Pacênça. Bão, o fio era sobre cidades chinesas estarem descobrindo uma coisa que a França já percebeu: A ligação entre grandes urbes com pequenas por linhas férreas (ou magleve) de alta velocidade não favorece as pequenas cidades. Causa fuga de capitais financeiros e humanos.

Jericoacoara, se manteve seu isolamento, o Bitcoin pode virar um curso informal.

Jozz disse um bom ponto: Como o vendedor de viseiras vai pagar seus fornecedores? Se a coisa for adotada marginalmente, nem todo satochi vai precisar ser convertido em curso legal. Se o cara recebe, digamos, 80%-20% de Real com Bitcoin, respectivamente, a coisa pode aderir no dia a dia.

Se a coisa for marginal, vai importar menos a volatividade do câmbio. 

Irapuan Martinez

unread,
Oct 11, 2021, 6:45:32 PM10/11/21
to ar...@googlegroups.com
On Mon, Oct 11, 2021 at 7:35 PM Mario Aragão <mario...@gmail.com> wrote:
Desde o começo da tarde estou tentando enviar um pix e nada do sistema funfar. Alguém mais teve problema por aí?

Hoje, por uma mera coincidência, não tive que fazer nenhum PIX.

Comprei um goró gringo pra tentar um White Negroni, numa loja de Portugal. Curiosamente eles me ofereceram para pagar com PIX no check out. Mas preferi os pontos do IraCard. Senão teria testado se o sistema estava funcionado.

Nas lodjinhas, BB e Sicoob, receberam PIX o dia todo. Mas o sistema dá seu probleminha ali uma vez por mês. Quem eu mais vejo reclamando são correntistas do Itaú, Caixa e Nubank.
Reply all
Reply to author
Forward
0 new messages