Tchau, email à prova de NSA

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Irapuan Martinez

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Aug 31, 2016, 1:19:07 PM8/31/16
to Lista ArqHp
Agora que a Dilma foi enxotada da presidência, transformando o PT no novo PRN… 

COMO FICAREMOS SEM O EMAIL À PROVA DA ESPIONAGEM DA NSA QUE DILMA PROMETEU?

Vou pegar agora mesmo o trem-bala e ir reclamar com ela! Ou quem sabe, um avião de um dos 800 aeroportos regionais.

Eduardo Costa Lisboa

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Aug 31, 2016, 2:28:00 PM8/31/16
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Jornalismo imparcial

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Eduardo Lisboa

Eduardo Costa Lisboa

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Aug 31, 2016, 2:28:49 PM8/31/16
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Em 31 de agosto de 2016 14:19, Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> escreveu:

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Eduardo Lisboa

Irapuan Martinez

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Aug 31, 2016, 2:52:56 PM8/31/16
to Lista ArqHp
Agora o Brasil para de virar uma Venezuela e passa a virar uma Finlândia?

Bom, a carga tributária finlandesa, já temos.

Semana passada tive oportunidade de assistir uma palestra do Ricardo Amorim (perdi a oportunidade de tirar uma selfie com ele e publicar dizendo que era o William Bonner). Ele disse que embora tenha sido o primeiro a dizer que a Dilma não sobreviveria a um impeachment (baseado que toda vez que o Brasil teve PIB negativo, historicamente, o presidente em questão caiu), ele não depositava fé no Temer.

Mas a questão não era de achar por aí um presidente que faça tudo certo. Só o fato de parar de fazer tudo errado como Dilma fazia, em Dezembro próximo a gente já sentiria sinais de recuperação.

Urge Temer enxugar contas públicas, ele alertou. Mas independente disto, só a saída da Dilma, já seria um avanço.

Não viraremos uma tribo liberal, mas o projeto socialista vai ser suspenso por algum tempo, até reagruparem. Não tenho expectativa de que não retorne. Vide o Collor, com um cargo eletivo na mão.

Eduardo Costa Lisboa

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Aug 31, 2016, 2:57:40 PM8/31/16
to ar...@googlegroups.com
Eu já desisti de esperar qualquer coisa da política brasileira. Só me restaram os memes


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Eduardo Lisboa

Eduardo Costa Lisboa

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Aug 31, 2016, 2:57:49 PM8/31/16
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Em 31 de agosto de 2016 14:19, Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> escreveu:

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Eduardo Lisboa

Newton Wagner

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Aug 31, 2016, 4:09:37 PM8/31/16
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Olhando pelo lado bom do meme:

- O primeiro assumiu, após a morte do presidente;
- O segundo assumiu, depois mataram um amigo do presidente;
- O terceiro assumiu, e, até onde sabemos, ninguém morreu (ainda).


Irapuan Martinez

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Aug 31, 2016, 5:00:07 PM8/31/16
to Lista ArqHp
2016-08-31 17:09 GMT-03:00 Newton Wagner <newt...@gmail.com>:
- O terceiro assumiu, e, até onde sabemos, ninguém morreu (ainda).

Com o tanto de comparação de Dilma com Getúlio Vargas (e supostamente, quem manda estudar história é a esquerda que os estavam comparando) acho que meio que os proletários estavam passando o recado a para Dilma matar a única pessoa no mundo que gosta dela, pra ficar bem dramático o desfecho. E quem sabe, a esquerda ficar como vítima da perseguição implacável das forças neoconservadoras.

O problema da Dilma em se matar é que:

1) Ela não conseguiria mirar no próprio cérebro;

2) Para dar um nó de forca, ela precisaria de assessores. Vendo a dificuldade deles, ela jogaria alguma coisa neles e berraria sobre sua incompetência;

3) Se jogar na frente do trem bala, mas ninguém se interessou pela licitação;

4) Se tomasse uma caixa de remédios, quem teria uma overdose seriam as pílulas;

5) E o Diabo escondeu todos os estiletes ao alcance dela, para não correr o risco dela ir parar em seus domínios.

Daniel Bender

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Aug 31, 2016, 5:04:45 PM8/31/16
to arqhp
Na verdade Dilma está há anos planejando suicídio.

Como se sabe, ela virou adepta do ciclismo e agora vai se mudar para Porto Alegre, a capital mundial do boliche com ciclistas.


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Irapuan Martinez

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Aug 31, 2016, 5:29:28 PM8/31/16
to Lista ArqHp
2016-08-31 18:04 GMT-03:00 Daniel Bender <daniel...@gmail.com>:
Na verdade Dilma está há anos planejando suicídio. Como se sabe, ela virou adepta do ciclismo e agora vai se mudar para Porto Alegre, a capital mundial do boliche com ciclistas.

Melhor que isto, ela botar os terninhos vermelhos dos tempos de presidenta e ir visitar uma tourada. 

Eduardo Costa Lisboa

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Sep 1, 2016, 7:54:46 AM9/1/16
to ar...@googlegroups.com
É tanto papo de golpe que já falam até que o golpe original foi o primeiro, lá em 1889, com a Proclamação da República.



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Eduardo Lisboa

Irapuan Martinez

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Sep 1, 2016, 8:35:43 AM9/1/16
to Lista ArqHp
2016-09-01 8:54 GMT-03:00 Eduardo Costa Lisboa <eduardo...@gmail.com>:
É tanto papo de golpe que já falam até que o golpe original foi o primeiro, lá em 1889, com a Proclamação da República.

E antes, teve o golpe da maioridade, com D. Pedro II — aquele cara das fotos mais velho que o D. Pedro I. 

Dilma caiu — tally-hôu! — mas agora começa a guerra das narrativas. Nas outras oportunidades, como Ditadura Militar ou Collor, a esquerda dominou a narrativa e hoje são duas forças execráveis, exceto, claro, quando a mesma esquerda precisa de uma forcinha um ou de outro.

E a dominação da narrativa já alcançou até Getúlio, o cara que deu aos brasileiros a CLT. Noves fora a inspiração FASCISTA da “Carta Del Lavoro”, do Mussolini. Noventa fora que Getúlio tocou terror com uma ditadura. Novecentos fora que por um triz Getúlio não mandou o Senta Puá na Segundona… ao lado do Eixo.

Então a esquerda vai fazer o que faz de melhor: Dominar a narrativa. Forças misóginas sabotaram e derrubaram o governo da primeira gerentona eleita. E ela teve o azar de ter uma crise mundial na época — quando todos os países (exceto os socialistas do século XXI e alguns poucos EM GUERRA) estavam crescendo economicamente.

Mas quem se liga para os detalhes, né? Narrativa funciona quando é grandiosa e simplória, coisa do tipo He-Man (“O bem vence o mal, afasta o temporal”). Funciona com os telespectadores de futebola, BBBBBBB e disputa culinária.

Newton Wagner

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Sep 1, 2016, 8:54:49 AM9/1/16
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Mas não tem uma lei complementar que diz que os derrotados não escrevem a história? Posso estar enganado, talvez tenha sido só uma medida provisória. Ou talvez tenha abrangência apenas para eventos de guerra, não sei.

Mas, de fato, ninguém pode dizer que eles não estão tentando.

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Irapuan Martinez

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Sep 1, 2016, 9:51:34 AM9/1/16
to Lista ArqHp
2016-09-01 9:54 GMT-03:00 Newton Wagner <newt...@gmail.com>:
Mas não tem uma lei complementar que diz que os derrotados não escrevem a história? 

Acho que isto é inclusive uma narrativa da esquerda. Vitimista deste jeito…

Uma narrativa que adoro é a Guerra dos Farrapos: Uma derrota, assinada como empate e que os gaúchos comemoram como se fosse uma vitória.

A esquerda é um fiasco na economia — por tratá-la como ela menos é, uma doutrina moral — mas eles são excelentes em narrativas. Vide professores e artistas. Gente que forma opinião. A narrativa é poderosa porque não se ocupa com os fatos. Superman é uma narrativa, por mais que fisicamente não tem como alguém dizer “para o ar e avante” e sair voando, sem propulsão. Mas o heroísmo é inspirador. Fisicamente é uma afronta. Mas inspirador.

O movimento Escola Sem Partido poderia dar uma força neste sentido para quebrar a narrativa parcial… Mas eles tem dificuldade de esconder que eles não querem formar alunos com senso crítico, só querem para eles o monopólio que a esquerda tem de narrar os fatos. Se estivessem ocupados com o senso crítico dos alunos, pediriam que as escolas fossem postas na ilegalidade. 

Eduardo Costa Lisboa

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Sep 1, 2016, 10:02:38 AM9/1/16
to ar...@googlegroups.com
Tudo que é política pública acaba se tornando um serviço de má qualidade. Se a educação e a saúde não fossem políticas públicas, talvez tivéssemos uma situação bem diferente da de hoje.

Seria interessante se, sei lá, o governo não se colocasse na obrigação de oferecer estes serviços -- ainda que o fizesse, mas voluntariamente. Mas isso, claro, seria impossível de acontecer. 

Não sei, tou divagando.


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Eduardo Lisboa

Israel Cefrin

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Sep 1, 2016, 10:07:46 AM9/1/16
to ar...@googlegroups.com
Em 1 de setembro de 2016 10:51, Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> escreveu:
2016-09-01 9:54 GMT-03:00 Newton Wagner <newt...@gmail.com>:
Mas não tem uma lei complementar que diz que os derrotados não escrevem a história? 

Acho que isto é inclusive uma narrativa da esquerda. Vitimista deste jeito…

Uma narrativa que adoro é a Guerra dos Farrapos: Uma derrota, assinada como empate e que os gaúchos comemoram como se fosse uma vitória.

Na realidade é um embuste e uma vergonha esse episódio.

Embuste ou vitória
Estancieiros cansados da competição do charque cisplatino (na maior toada de "livre mercado mas com reserva de mercado") se indignaram pela competição com os produtos vindo de fora (mais baratos e de melhor qualidade). Tudo isso travestido de orgulho e tradição em 20 de setembro (todos os anos, com direito a feriado). Conseguiram impor uma taxa de importação que os favoreceram, portanto, é  a vitória.

Vergonha e derrota
Não bastasse isso, como ainda estávamos na época da escravatura legalizada (ou meritocracia da cor da pele), prometeram liberdade aos negros que se juntassem a "causa". Findo os combates, temos um massacre de ... NEGROS no campo de Porongos (conhecido por Batalha de Porongos). Pois tinham prometido liberdade, não vida para fesfrutar dela. Imagina um monte de negros libertos no RS? Seria o caos (defesa da época dos que defendiam escravidão). Essa é a derrota, talvez a maior de todas dessa guerra.
 Além disso, ainda incluiram no hino do RS a frase "Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo", depois que entendi que falavam de meu avô e de meu bisavô, parei de cantá-lo até mesmo em formatura (sim, sempre tocam).
 
O movimento Escola Sem Partido poderia dar uma força neste sentido para quebrar a narrativa parcial… Mas eles tem dificuldade de esconder que eles não querem formar alunos com senso crítico, só querem para eles o monopólio que a esquerda tem de narrar os fatos. 

Até pq a esquerda tem feito excelente trabalho com essas narrativas, basta ver o monte de gente que sai da escola querendo ajudar a instalar uma ditadura comunista, gayzista, feminazi e do amor ao próximo com beijinho no coração de cada um. 
Deveria existir disciplinas de política em todas as escolas, pois, querendo ou não, a sociedade é regida por ela. 
Isso me lembra o fato de ter uma escola particular em POA que tem eleição interna até para prefeito da escola, com campanha e tudo. Obviamente que é uma das escolas mais caras e de onde saem políticos e financiadores de campanha, pois já sabem como funciona o sistema desde o início da vida escolar.

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Israel

Irapuan Martinez

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Sep 1, 2016, 10:35:05 AM9/1/16
to Lista ArqHp
2016-09-01 11:01 GMT-03:00 Eduardo Costa Lisboa <eduardo...@gmail.com>:
Tudo que é política pública acaba se tornando um serviço de má qualidade. Se a educação e a saúde não fossem políticas públicas, talvez tivéssemos uma situação bem diferente da de hoje.

O caso é que a situação já é diferente: Só manda filhos para rede pública de educação quem é paupérrimo. Classe média em diante, dá um duro monstruoso porque a pior das escolas privadas é ainda melhor que a melhor pública.

Hoje uma maneira de reter empregados é oferecer plano de saúde privado.

Oded Grajew, carteirinha vermelhíssima da esquerda, dizia que a solução do Brasil seria uma lei obrigando políticos a não poder dispor de educação ou saúde privada para eles e seus familiares. Por anos esta ideia me encantou, mas comecei a desconfiar de uns tempos para cá e ontem, com a divisão da votação do impeachment de Dilma, a ideia foi completamente destruída: Se esta lei vier a existir, políticos colocariam tanta salvaguardas que seria só mais uma lei que não pegaria.

A essência da ideia parecia boa: Políticos obrigados a frequentar serviços públicos, obrigatoriamente os aprimoria. Vide as recentes reformas em alas de colarinho branco que alguns presídios andou recebendo depois da Lava Rato. 

Mas na prática, teríamos um SUS com foro especial e um SUS comum. Porque o que aprimora a qualidade do serviço produto com concorrência e livre mercado. Canetadas raramente surtem efeito nas leis econômicas. Por mais bem intencionadas as canetadas sejam.

 
Seria interessante se, sei lá, o governo não se colocasse na obrigação de oferecer estes serviços -- ainda que o fizesse, mas voluntariamente. Mas isso, claro, seria impossível de acontecer. 

O Chile, quando entrou numa ditadura militar, poderia ter apelado para leis estatistas (que a esquerda ama de paixão) como fez o Brasil, mas por outro lado chamou os “Chicagos Boys”, um grupo de economistas orientados pela estrela liberal Milton Friedman (o que lhe valeu pesadas críticas de colaboracionista, vindo de estatistas, digo, esquerdista, ah, quem liga para a diferença?) e perguntou: O que devemos fazer para que um país linguiça como o Chile seja economicamente avançado?

Uma das coisas foram vouchers: Ao invés do país ter um Ministério da Educação cuja ÚNICA utilidade é manter a própria burocracia e a corja docente, eles distribuiram vouchers para os pobres e disseram para que eles escolhessem em que escola iriam gastá-los.

As escolas estranhamente começaram a se aprimorar para atrair mais vouchers.

Se um dia você estiver acampando com professores públicos brasileiros, conte esta história em volta da fogueira. Não vai ter coisa que vai aterrorizá-los mais. Nada os afronta mais do que meritocracia. 

O Brasil pode adotar esta ideia simples no dia de… São Nunca. Temer tentou mexer na sinecura de um bando de gente que não toma banho do Ministério da Cultura e já teve que voltar atrás. Imagina bulir com os interesses de todos professores?

Tudo que se discute sobre educação não é sobre alunos, é sobre manter a classe docente. Aplique isto a todas questões brasileiras da educação pra ver se não funciona. Este pessoal, porque trabalha com educação, “a chave para o futuro”, acha que não precisa prestar conta ou dar resultado.

Engraçado que à esta altura, já era pra educação ter formado umas 20 gerações que valoriza a educação. Engraçado, né? Alguém está fazendo isto errado. Ou a educação não tem este poder todo ou está sendo aplicada errada.

Irapuan Martinez

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Sep 1, 2016, 11:03:31 AM9/1/16
to Lista ArqHp
2016-09-01 11:07 GMT-03:00 Israel Cefrin <israel...@gmail.com>:
Além disso, ainda incluiram no hino do RS a frase "Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo", depois que entendi que falavam de meu avô e de meu bisavô, parei de cantá-lo até mesmo em formatura (sim, sempre tocam).

Eu não canto hino por que acho boboca este chiste de nacionalismo. O pessoal deveria se sentir mais brasileiro quando não toma um atalho ixxpéééérchtu. Não quando cantam “ouvirudum”.

Mas o hino do RS acertou sem querer: Escravidão não tem a ver com nação ou continente, tem a ver com etnia. Hoje a narrativa (sempre ela) estigmatiza a escravidão e diz que vitimizou os africanos.

José Ortega y Gasset tinha um chiste sobre escravidão: “Que bela invenção foi a escravidão! Ao invés de matar o inimigo, poupa-lhe a vida e aproveita sua força de trabalho”. Logo, escravidão não é assim tão mal negócio assim, para os dois lados. Há quem ache melhor morto. Dos dois lados. Eu, se submetido a questão, toparia a escravidão sem pestanejar. Exceto se a música ambiente fosse sertanejo. Aí não daria.

Mas dizer que a escravidão vitimizou a África, menos né. Funcionaria se você pegasse o continente inteiro e dissesse que ele tem apenas uma etnia. Sabemos que não. Etnias escravizaram outras etnias. Todas africaníssimas. Mas quando chegaram aqui, todos ignoraram a questão étnica e criaram uma maçaroca chamada “África”. Hoje, comemorar a “consciência“ ou “cultura africana” faz tanto sentido quando haver uma “consciência sulamericana”.

Mas claro que alguém pode ler isto e dizer que estou negando a história. De forma alguma. Mas é o caso aonde a narrativa venceu a história. O que conta a primeira é discrepante do que é de fato a segunda. Tem quem ache agressivo lembrar a diferença. Tem que ache que políticas assumidas em nome de fatos históricos discrepantes não tem como dar certo.

 
Até pq a esquerda tem feito excelente trabalho com essas narrativas, basta ver o monte de gente que sai da escola querendo ajudar a instalar uma ditadura comunista, gayzista, feminazi e do amor ao próximo com beijinho no coração de cada um. 

Poisé, é só ver a ditadura da geometria ou a ditadura da gramática que aconteceu quando a educação não era tão politizada.

 
Deveria existir disciplinas de política em todas as escolas, pois, querendo ou não, a sociedade é regida por ela. 
Isso me lembra o fato de ter uma escola particular em POA que tem eleição interna até para prefeito da escola, com campanha e tudo. Obviamente que é uma das escolas mais caras e de onde saem políticos e financiadores de campanha, pois já sabem como funciona o sistema desde o início da vida escolar.

Mas eles já dão um jeito de politizar todas as disciplinas — é o famoso “problematizar”. Vide perseguirem escritores vitorianos porque faziam menções raciais em seus livros. 

Nossa felicidade é que as escolas são inócuas no impacto social. Lá dentro os professores já se esqueceram para que serve educação e concentram só em preencher o espaço entre as provas — o grande objetivo da educação. Passada a prova, o grande intento da educação contemporânea, o aluno pode abrir mão de tudo que foi obrigado a decorar até ali.

João Vagner Brito de Medeiros

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Sep 1, 2016, 1:46:36 PM9/1/16
to arqhp
2016-09-01 10:51 GMT-03:00 Irapuan Martinez <ira...@gmail.com>:
O movimento Escola Sem Partido poderia dar uma força neste sentido para quebrar a narrativa parcial… Mas eles tem dificuldade de esconder que eles não querem formar alunos com senso crítico, só querem para eles o monopólio que a esquerda tem de narrar os fatos. Se estivessem ocupados com o senso crítico dos alunos, pediriam que as escolas fossem postas na ilegalidade. 


Onde mais os pais iriam largar suas proles se as escolas fossem colocadas na ilegalidade. Ora, Ira, eles teriam que ensinar e ter paciência para educar seus filhos em casa, eles teriam que ler também, para poder ensinar. Isso é um absurdo!!!

Pelo que sei o único objetivo do escola sem partido (de acordo com o criador do movimento), é que os alunos possam se empoderar do poder de questionar seu professor e deixar claro (atrás da porta) Os direitos e deveres do professor. Para que alunos possam fiscalizar tais atos como rezar em sala de aula, doutrinação politica tanto de esquerda como direita e outras coisas mais.

A entrevista dele no Danilo Gentili foi um pouco esclarecedora, claro, novamente volto a dizer: O inferno está cheio de boas intenções... Mas eu preferi ouvir da boca do criador sobre o movimento do que de terceiros. Vale a pena dar uma visualizada se tiver saco para isso no youtube. Eu pelo menos achei engraçadíssimo como algumas escolas fazem a doutrinação, e eles também mostraram um concurso publico onde todas as respostas "corretas", indicavam que o comunismo era a saída ou a solução.

--
Abraços,
João Vagner Brito de Medeiros
joaovagner.com.br

Irapuan Martinez

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Sep 1, 2016, 2:52:39 PM9/1/16
to Lista ArqHp
2016-09-01 14:46 GMT-03:00 João Vagner Brito de Medeiros <joao....@gmail.com>:
Onde mais os pais iriam largar suas proles se as escolas fossem colocadas na ilegalidade. Ora, Ira, eles teriam que ensinar e ter paciência para educar seus filhos em casa, eles teriam que ler também, para poder ensinar. Isso é um absurdo!!!

Tentei achar um meme duma mãe numa reunião de pais reclamando: “Vocês vão… fechar a escola durante as férias? E meus filhos, vão para aonde? Para minha casa? Aonde eu vivo???”

O pessoal esquece que escolas é um advento muito recente em nossa sociedade. Basicamente seu modelo atual só surgiu com a sociedade industrial (Turnos? Sirene avisando a troca? Serviço de massa? Individualidade que atrapalhando o andamento? Aonde foi que eu já vi tudo isto antes?).

Pessoal há de aferir que nossa sociedade de consumo/industrial empurra ambos do casal para o trabalho, deixando a prole desguarnecida. Bah. Sociedades tribais, ambos tinham que trabalhar pela subsistência. Daí entra… a menopausa. Uma explicação evolutiva para a menopausa é avós perdendo a capacidade de gerar seus próprios filhotes para começam a cuidar da prole de sua prole. E a mesma evolução legou mulheres vivendo mais do que homens.

O próprio modelo tribal guarnecia cuidados coletivos às crianças enquanto outros membros desempenham o trabalho.

Escolas estão aí a muito pouco tempo (bem menos do que a coisa com a qual adora se confundir, educação) pra se dizerem imprescindíveis. Vão ficando sob o pretexto “educação é indispensável”, mas o que as pessoas contam mesmo é ter algum lugar aonde depositar as crianças.



Pelo que sei o único objetivo do escola sem partido (de acordo com o criador do movimento), é que os alunos possam se empoderar do poder de questionar seu professor e deixar claro (atrás da porta) Os direitos e deveres do professor. Para que alunos possam fiscalizar tais atos como rezar em sala de aula, doutrinação politica tanto de esquerda como direita e outras coisas mais.

Sério que eles vão atacar a falta de laicicismo dentro da escola? Por que até o momento, só os vejo implicando com esquerdismos. E com a “ideologia de gênero”, que se interpreto corretamente o que querem dizer, qualquer criança exposta ficará automaticamente homossexual.

Alunos não precisa da ESP para questionar seus professores. Se os pais fizeram a lição de casa e os mediou para tudo que veem neste mundo — e escolas estão inseridas no mundo. A bobagem é afrontar o professor, ficar medindo forças, desperdiçando energia quando conhecimento poderia estar fluindo.

Tenho pouca fé na ESP porque eles estão querendo salvar um modelo que já é um fiasco, escola como meio para educação. Escolas não são meios para educação, são meios para garantir o salário do corpo docente.

 
A entrevista dele no Danilo Gentili foi um pouco esclarecedora, claro, novamente volto a dizer: O inferno está cheio de boas intenções... Mas eu preferi ouvir da boca do criador sobre o movimento do que de terceiros. Vale a pena dar uma visualizada se tiver saco para isso no youtube. Eu pelo menos achei engraçadíssimo como algumas escolas fazem a doutrinação, e eles também mostraram um concurso publico onde todas as respostas "corretas", indicavam que o comunismo era a saída ou a solução.

Mas o problema não é o comunismo ou um concurso público. O problema é educação ter redundado que seu objetivo é fazer prova!

Escolas se transformaram em centros de comportamento. Aonde você é mais premiado de acordo o quanto se comporta. Um estudante pode unificar as leis da Física mas levará um zero se ele não demonstrar que decorou que F=m.a
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