Tinha lido este artigo neste final de semana. Valeu pelo dois links, Jozz.
Lula, em campanha, pra manter o interesse dos formadores de opinião, ora vazava (ou jornalistas empolgados pautavam pra ver se colava) que Alckim seria o ministro econômico; ora, o Meirelles. Lisboa também foi citado.
Eu coloquei minha barba hisurta de molho e tirei o pequeno equino da precipitação.
Lula consegue apoio de forrozeiros e headbangers ao mesmo tempo tocando Raimundos. Se tocasse Dominguinhos ou Angra, perdia metade deles.
E depois de DUAS VEZES a gente colocar a dobradinha presidente inepto + ministro “do mercado” (Dilma + Levy; Bolsonaro + posto de gasolina), meio que a gente já conseguiu ver que não funciona.
Funcionou quando um presidente deixou o ministro trabalhar (Itamar + FHC; Temer + Meirelles) e ambos fossem gente que soubesse comer com garfos sem perder um olho.
Vai ser o caso com o Haddad? Lula não apenas não teme Haddad se tornar notório como confia nele herdar seu legado (personalismo em forma de um partido político). O pobrêma é a Esquerda mais à esquerda dentro do PT. Gente que acha que o trabalhador é um ente estanque de patrões, mercado ou percepção internacional.
Gente que ainda acha que só se pode ficar rico se privar outro do dinheiro E AO MESMO TEMPO acha que ligar as impressoras da Casa da Moeda solução para tudo.
Haddad, na sua passagem pela prefeitura de São Paulo, atendeu essa galerinha. Perdeu uma reeleição no primeiro turno para um outsider.