Esta semana, usuários do Photoshop estavam lá, de boas, abrindo seus PSD quando depararam com um alerta:
O contrato com a Pantone foi pro vinagre e se seu PSD usou uma cor da escala, ela foi automagicamente mudada para… preto.
Claro, nos tempos que você paga pra streaming de música, você pode assinar pra ver… cores.
Já posso até ouvir o pequeno Karl Marx dentro de você gritando que “as cores pertencem ao proletariado!”.
Bão, precisa separar as coisas. Pantone não vende luz difratada em determinados espectros de frequência (todo mundo sabe que quem faz isto é o governo, que vai tributar… o Sol).
Pantone vende padronização. Aquele serviço prestado por agências de publicidade e diretores de arte, sob o nome de “identidade visual”.
Não querer pagar por isso é como o lava-jato não quer pagar pela água, insumo para ganhar o faz-me-rir.
O estranho não é começarem a cobrar agora. É ter sido grátis por tanto tempo. Bom, grátis grátis, nunca foi né? Estava embutido no preço do Photoshop.
Semanas atrás, o pessoal com seus pequenos Karl Marxs estrilou com a Adobe comprando um serviço gratuito de colaboração, acusando capitalismo bad.
É o pessoal que não sacou, por exemplo, que futebol não é open source. O futebol tem dono e custa dinheiros, em forma de licenciamentos, apreciar o esporte bretão.
Mas a gente não vê este pessoal conclamando boicote ao futebola.