Ei, você aí, me dá um DREX aí

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Irapuan Martinez

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Aug 7, 2023, 4:02:55 PM8/7/23
to Lista ArqHp
Marvel tem o Drax e a gente vai ter o DREX:

https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2023/08/07/banco-central-define-nome-da-nova-moeda-digital-do-pais-drex.ghtml

(…) é uma abreviação da expressão digital real x. A expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público

Mário Aragão

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Aug 7, 2023, 4:28:55 PM8/7/23
to ar...@googlegroups.com
Qual a vantagem de ter na conta 1 DREX ou 1 Real? Não vi o vídeo, só o texto, depois dou uma analisada.

Lembrei que navegando uns meses atrás por acolá (https://iris.to/) tentando conhecer algumas plataformas que usam o protocolo Nostr, de repente escrevi uma besteira qualquer e recebi alguns Satoshis ou Sats para os íntimos, que valiam uns dois centavos de dólar, nada mais que um mucuim de bitcoin.


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Irapuan Martinez

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Aug 7, 2023, 4:52:48 PM8/7/23
to Lista ArqHp
On Mon, Aug 7, 2023, 17:28 Mário Aragão <mario...@gmail.com> wrote:
Qual a vantagem de ter na conta 1 DREX ou 1 Real? Não vi o vídeo, só o texto, depois dou uma analisada.

Sua conta vai ter Reais. DREX, apenas na carteira digital apropriada.

Assim, ninguém vai precisar de banco pra enviar e receber pagamentos eletrônicos. Só do Banco Central que vai processar a parada (como acontece com o Pix).

O tchans da coisa não faz sentido pra quem já é bancarizado, mas para os que não são. Claro que o banco adere para enviar para estas carteiras no BACEN.

O que não ficou claro ainda é o aspecto legal. O white papel já confere o poder do BACEN em congelar a carteira do indivíduo, mas não explícita ainda como vai ser a intimidade das informações com o fisco ou judiciário.

Irapuan Martinez

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Aug 7, 2023, 8:25:39 PM8/7/23
to Lista ArqHp
Pessoal que não perdoa, está apontando que tem duas pirâmides na logomarca do Drax Drex.

image.png

Vinicius Vollrath

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Aug 7, 2023, 8:40:43 PM8/7/23
to ar...@googlegroups.com
A proposta do Real digital (Drex) é para contratos inteligentes... Se acabar com os cartórios, bem-vindo! Moeda digital, o Pix já faz essa função 

Mário Aragão

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Aug 8, 2023, 8:42:54 AM8/8/23
to ar...@googlegroups.com
Em seg., 7 de ago. de 2023 às 21:40, Vinicius Vollrath <vini...@terradigital.com.br> escreveu:
A proposta do Real digital (Drex) é para contratos inteligentes... Se acabar com os cartórios, bem-vindo! Moeda digital, o Pix já faz essa função 

Boa, difícil acabar com os cartórios, mas se beliscar o calcanhar dos contratos já está valendo a criação.

Pois é, o Pix já faz o mesmo e já é o Banco Central o dono do processo, como bem disse o Ira. Será que o Drex consegue pegar mais "desbancarizados" do que o Pix já pegou? Acho improvável. Pelo o que li o lance é pegar grandes montantes, drex foca no atacado e pix no varejo, estão até chamando de "Pix dos serviços financeiros", tem também a diferença raiz dos dois que é o blockchain. Em outra matéria falaram ainda em interoperabilidade entre países / sistemas monetários diferentes. Não sei se vai rolar.

Quanto aos aspectos legais, outro dia apareceu por aqui que o pessoal estava fuçando o código e achando treta lá no meio como o fato do BACEN poder congelar carteiras, caso que não tinha sido explicitado até a descoberta e que foi tratado como teste e que todas as True regras seriam publicadas em breve. Vamos aguardar para ler o manual...

Irapuan Martinez

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Aug 9, 2023, 12:36:56 PM8/9/23
to Lista ArqHp
Bão, vamulá:

Drex não é necessariamente sobre dinheiro digital — dinheiro já é uma coisa digital, apenas 10% do numerário roda em espécie. Pix tem grande responsa nisso? Pix tem enorme responsa nisso. 

Como o Vinícius apontou arriba, ele é sobre smart contract.

O que o BACEN vai oferecer é uma plataforma para smart contract. Ou em nerdês, uma blockchain baseada no Ethereum.

Alguém vai abandonar o Real e adotar o Drex? Não. O Drex vai transacionar o Real, de qualquer forma. Stable coin, terá conversão 1:1. O que vai acontecer é que o BACEN vai liberar lotes de sua stable coin para instituições financeiras. 

O nome ruim nunca importou, até porque, se coisas como "Orkut" ou "Picanto" pegam, é só questão de hábito. Ninguém vai chamar a moeda corrente de Drex, brother mais novo do Drax, como um idiota neste thread estava sugerindo.

Ao contrário do que o respectivo idiota achava, o BACEN não vai oferecer uma digital wallet sua para os desbancarizados. Bancos, financeiras e fintechs credenciadas que vão. Os desbancarizados terão que se bancarizar, de qualquer forma. Em tempos que metade dos meus PIXs vão para contas do Nu Bank, a coisa já está andando.

Drex vai matar os cartórios? Degavar com o andor que o token é de barro. Assim como pessoas físicas fazem contratos entre si (o famigerado “contrato de gaveta”), eles poderão assinar o contrato dentro do Drex. Eles já não iam no cartório de qualquer forma, exceto para reconhecer firma.

Duvido que cartório hoje viva de reconhecimento de firma. Este mercado já deu uma estiada, com portarias desobrigado instituições estatais da exigência do reconhecimento se o contribuinte assinar na frente do concursado.

O pulo do gato não será do BACEN. Será dos nossos comedores de lagosta, se vão gerar jurisprudência reconhecendo um smart contract como um fio de bigode. BACEN está lá, de boas, só fornecendo uma plataforma para smart contracts. Vocês que se virem.

Grosso do cartório é emissão de certidões. Federação, estados e municípios teriam que adotar blockchain pra bulir com os vendedores de carimbadas. Impossível? A se acompanhar. A era da carimbada pode acabar, mas não por falta de carimbos. BACEN está acedendo as fornalhas quando a gente decidir passar para a Era do Bronze.

Tem nossos deputados também, que podem gerar legislação sobre obrigatoriedade. Vamos torcer que não, porque eles obviamente vão tornar obrigatório pagar o cartório. Imagina apenas poder lançar um smart contract em três vias no Cartório de Notas da 5ª Categoria? Não vamos dar ideia.

Brasil é o país que descobriu que não precisava do provedor da internet para acessar, apenas a telefônica, e então obrigou que os provedores fornecessem o login, é bão lembrar.

Qual será o grande tchans? Smart contracts para as massas. Tudo que DeFi fizer, tende poder ser implementado no blockchain do BACEN.

Faz sentido uma troço com “descentralizado” no nome estar na mão de uma entidade que tem “central” no nome? Tem prós, tem contras.

Se o preço do contra for muito alto, migra para uma blockchain descentralizada. Uma onde os prós dela excede os contras. O público já vai estar familiarizado com o meio.

Irapuan Martinez

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Aug 9, 2023, 12:58:35 PM8/9/23
to Lista ArqHp
On Wed, Aug 9, 2023, 13:36 Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> wrote:
dinheiro já é uma coisa digital, apenas 10% do numerário roda em espécie. 

E basicamente os 10% operados em espécie são operados por gente com “Bolsonaro” no sobrenome.

Mas e a questão que o BACEN poder avançar na mão grande dos cryptoreais?

Bom, em nada difere com o que ele podem fazer hoje em dia. Mediante mandato judicial, eles tomam até sua namorada, porque você a chama de “meu bem”.

E a privacidade? Resolvido a questão constitucional do direito à propriedade privada exceto em evidências claras de delinquência e mediante mandato judicial, tem a LGPD.

Mesmo que para operar a blockchain tivesse que entrar com o CPF, o BACEN disse que o acesso poderá ser anônimo. Até porque, uma blockchain fechada é tão útil quanto uma churrasqueira na casa de um vegano.

O temor vem do outro lado do mundo: A China habilitou uma moeda social com prazo de validade: Se não botasse para correr no mercado, as cryptomoedas cairiam na dobra do sofá da wallet estatal. O pessoal arrepiou com o poder do estado sobre… moeda de curso forçado.

Em suma, o que ameaça o cryptoreal é o mesmo arcabouço que já existe hoje em dia para ameaçar seu suado dinherim.

Irapuan Martinez

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Aug 9, 2023, 1:38:34 PM8/9/23
to Lista ArqHp
Pessoal falando que destino de stablecoin é floopar, citando esta lista:


Mas pergunto:

#1) Alguma delas foi emitida por algum banco central? Iniciativa independente, eu só consigo pensar numa solução para manter paridade, que é o lastro.

Imagino que o BACEN consiga manter a paridade, já que ele de qualquer forma, emite a moeda. O cryptoreal pode ter baixa demanda, o desvalorizando frente ao Real? Bom, se garantirem a conversão 1:1, não. Se cai para $R 0,98, você compra por R$ 0,99 e converte para curso em espécie em 1:1, será lucro. E todos vão fazer. Puff, apareceu a demanda.

#2) Alguém no mundo achou uma boa ideia lançar uma stablecoin com o nome “COFFIN DOLAR”?????

Irapuan Martinez

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Aug 9, 2023, 3:19:45 PM8/9/23
to Lista ArqHp
Quais são os desafios que o Drex, o real digital, deve enfrentar — A mudança poderá ser um marco na política monetária, tal como foi o Plano Real

https://einvestidor.estadao.com.br/colunas/artigos-especialistas/real-digital-drex-desafios-implementacao/
  • Os governos ao redor do mundo têm demonstrado interesse na utilização de moedas CBDC (Central Bank Digital Currency) por manterem preços estáveis e por facilitarem transações que vão além de traders especulando com variações mercadológicas
  • O BACEN declarou recentemente, por meio de sua diretoria, que o real digital deve mudar o sistema financeiro do Brasil, ao promover novas modalidades de financiamentos a empreendimentos na economia brasileira
  • Entretanto, ainda não está completamente claro em que situações o real digital será utilizado de fato
Em 2020, o Banco Central do Brasil criou um grupo de trabalho para estudar a emissão do real digital, uma moeda digital com características de “stablecoin”. Ou seja: uma moeda digital estável, não sujeita à volatilidade especulativa do mercado de criptoativos (como o Bitcoin, por exemplo).

Os governos ao redor do mundo têm demonstrado interesse na utilização de moedas CBDC (Central Bank Digital Currency) por manterem preços estáveis e por facilitarem transações que vão além de traders especulando com variações mercadológicas.

Os governos de países emergentes, principalmente, têm-se empenhado cada vez mais em projetos relacionados às CBDCs. A fase do seu envolvimento – investigação, projeto-piloto ou lançamento – varia de acordo com as particularidades e circunstâncias de cada país, tais como a disponibilidade de infraestrutura digital, a sua concentração em diferentes objetivos políticos e as motivações e preocupações inerentes.

As CBDCs dos países que estudam ou já implementaram moedas digitais possuem características próprias de acordo com a respectiva jurisdição, mas, de forma geral, têm por objetivo modernizar o sistema financeiro.

Por outro lado, a regulamentação desse tipo de ativo digital também tem levantado preocupação de alguns governos por uma suposta ameaça à estabilidade financeira, além de questões envolvendo segurança digital e privacidade de dados que merecem um debate mais aprofundado.

Nos EUA, o Federal Reserve ainda está estudando a implementação de uma CBDC, a qual dependerá de aprovação no congresso americano. A China, por sua vez, já implementou o Yuan digital, chamado de e-RMB, que pode ser utilizado pelo app e-CNY, disponível nas plataformas digitais para celular. Outros países, como Suécia, Bahamas, Nigéria e Camboja, são algumas das nações que já possuem CBDCs implementadas pelos respectivos bancos centrais.

No Brasil especificamente, desde a implantação do Plano Real em 1994, o BACEN tem se destacado como autoridade responsável pela garantia e estabilidade monetária do país, agindo com independência e zelando pela manutenção de um sistema financeiro nacional sólido e atrativo para investidores, sempre alinhado com a política monetária brasileira e atento às constantes transformações da sociedade e dos sistemas de pagamento, como as CBDCs.

É importante destacar a Agenda BC#, em que o BACEN manifesta publicamente seus objetivos: garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo e fomentar o bem-estar econômico da sociedade, fundamentado nos pilares de inclusão, competitividade, transparência, educação, sustentabilidade e excelência.

Dentro da Agenda BC#, o projeto do real digital foi concebido num contexto de pandemia, em que as interações no meio digital se demostraram cada vez mais necessárias. Nessa conjuntura, o BACEN apresentou o cronograma para a criação e implementação da CBDC brasileira, o Drex.

O BACEN declarou recentemente, por meio de sua diretoria, que o real digital deve mudar o sistema financeiro do Brasil, ao promover novas modalidades de financiamentos a empreendimentos na economia brasileira, destacando que as CBDCs são um novo movimento no mercado financeiro.

Entretanto, ainda não está completamente claro em que situações o real digital será utilizado de fato. No começo deste ano, foi feita uma declaração pela diretoria do BACEN de que a CBDC do Brasil valerá apenas para grandes transações dos bancos no atacado; já para o varejo, a CBDC será uma stablecoin emitida por instituições financeiras e lastrada na CBDC do atacado.

Nessa linha, o BACEN publicou em seu site uma seção de perguntas e respostas, diferenciando a “CBDC de atacado” e a “CBDC de varejo”:

“Uma CBDC de atacado é voltada apenas para transações de elevados valores, normalmente entre participante do sistema financeiro – bancos, cooperativas, instituições de pagamento etc – e eventualmente envolvendo grandes empresas.

Já uma CBDC de varejo é voltada para atender às necessidades de pagamento e liquidação de indivíduos e empresas de todos os portes, podendo ser utilizada para pagamentos e para operações financeiras cotidianas em quaisquer faixas de valores.”

Ou seja, aparentemente teremos duas nomenclaturas – e finalidades – para o real digital, embora supostamente somente a CBDC de atacado será implementada num primeiro momento, uma vez que o Real Digital apresentado no projeto piloto tem característica de stablecoin baseadas em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), dando suporte para “depósitos tokenizados”, ou seja, para os depósitos realizados  com o real tokenizado entre bancos. Independentemente de qual CBDC vier a ser implementada, ambas CBDCs de varejo e de atacado terão os mesmos desafios.

Já existe um movimento entre os bancos comerciais para a implementação do Real Digital. Muitos deles estão destacando uma equipe própria para testar a tokenização do real dentro de suas estruturas.

Os bancos comerciais têm interesse na CBDC brasileira, pois tudo indica que serão esses bancos comerciais os responsáveis por emiti-la, colocando a moeda digital em circulação para o grande público.

No que se refere à tecnologia a ser utilizada, o BACEN optou pela Hyperledge Besu, uma DLT (sigla para Distributed Ledger Technology), que registra as transações realizadas pelos usuários. Trata-se de uma tecnologia que usa componentes da rede Ethereum, permitindo a criação e o gerenciamento de aplicativos descentralizados de forma facilitada e escalável, podendo ser utilizada de forma híbrida, ou seja: tanto em uma rede pública (como blockchain transacionando criptomoedas) quanto em uma rede privada (registrando transações de tokens, com uma camada de privacidade entre as partes).

No caso do real digital, ela será utilizada em uma rede fechada e controlada pelo próprio BACEN, de forma permissionada por terceiros autorizados pelo BACEN (leia-se: instituições financeiras, de meios de pagamento e outros órgãos do Governo). Isso quer dizer que o acesso à rede não será público, e somente o BACEN e os permissionados poderão operá-la, uma vez que o Besu utiliza Prova de Autoridade (PoA) para validar transações e, estando em um pequeno grupo fechado de instituições que se conhecem e interagem entre si, permite-se que as transações sejam validadas dentro da rede privada por esse grupo.

Para que a empreitada do BACEN no segmento de CBDCs seja bem sucedida, o real digital necessitará, além de ampla discussão do seu marco regulatório junto à sociedade, preencher alguns requisitos inerentes às próprias moedas digitais de forma geral. Um deles, talvez o mais importante, é o de aceitação pela população.

E aqui não estamos falando somente da população brasileira, mas também da comunidade internacional, uma vez que uma das finalidades a que uma CBDC se propõe é a de facilitar transações entre países.

Além da aceitação, o real digital deverá se mostrar relevante, no sentido de provar que supre uma necessidade ou uma carência. Em tempos de PIX, em que os pagamentos são feitos de forma instantânea e conveniente através dos smartphones, quais são as circunstâncias em que ele será demandado?

Nesse tema, o real digital se apresenta como um pix mais “avançado”, pois vai além de um meio de pagamento: trata-se de uma proposta de digitalização da economia e da sociedade como um todo; da atualização do Sistema de Transferência de Reservas (STR), incorporando conceitos e tecnologias de “smart contracts” e “dinheiro programável”, facilitando transações entre partes no ambiente digital.

O BACEN também terá o desafio de educar à população sobre a utilização da moeda digital que pretende implementar. O mercado de criptomoedas é restrito, para não falar nichado, e conceitos como “blockchain”, “tokens” e “carteira digital”, entre outras terminologias a ele atreladas, são difíceis de assimilação pelo grande público.

Nesse sentido, o papel do BACEN será de ensinar à população, de forma didática e verossímil, sobre como utilizar o real digital, seja de varejo ou de atacado, no dia-a-dia, até porque os demais requisitos para que a moeda digital tupiniquim prospere são: acessibilidade e liquidez.

O Real Digital deverá ser acessível a todos, independentemente da localização ou situação financeira do cidadão, e deverá ser fácil de se comprar, vender ou trocar, de modo a ser aceito e utilizado por um número relevante de pessoas físicas e jurídicas.

Por fim, mas não menos importante, o real digital deverá ser transparente e seguro. A moeda digital brasileira deverá manter registros públicos e ser imune a ataques e interferências externas, protegendo também os dados dos usuários, em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados e com as melhores práticas de cyber segurança.

É preciso destacar esses pontos pois o desenvolvedor brasileiro Pedro Magalhães, ao aplicar engenharia reversa no código do projeto piloto do CBDC brasileiro, encontrou certas “funções” em referido código, as quais permitem ao BACEN (ou ao permissionário, conforme o caso) congelar ou até mesmo reduzir o saldo das carteiras digitais. Apesar dessa descoberta, devemos ressaltar que o BACEN, quando liberou o código do real digital para testes, explicou à época que a liberação se deu para uso restrito a experimentações, e que a arquitetura apresentada estaria sujeita a alterações.

O BACEN tem a missão de demonstrar que o Real Digital será seguro e que estará protegido de interferências externas e que a privacidade dos seus usuários será preservada. Isso é extremamente relevante, para que erros do passado recente da histórica político-financeira do Brasil não se repitam e condenem o projeto de uma CBDC brasileira.

Também é preciso assegurar que a tecnologia da Hyperledge Besu a ser utilizada para transacionar o real digital é uma rede confiável, pois se trata de um projeto colaborativo open source, sendo necessários que se façam muitos testes para garantir um funcionamento estável e isento de falhas.

É louvável que o Banco Central do Brasil, instituição autônoma e imprescindível para o funcionamento o sistema financeiro nacional, esteja acompanhando as transformações do mercado monetário digital, ao instituir um projeto para a criação da sua própria CBDC, um tema que tem sido estudado por diversos governos ao redor do mundo.

O projeto do real digital, uma moeda estável e resistente a variações meramente especulativas do mercado de criptoativos em geral, poderá ser um marco na política monetária, tal como foi o Plano Real, desde que a moeda digital oficial brasileira, quando finalmente lançada, atenda aos requisitos de aceitação, relevância, acessibilidade, liquidez, transparência e segurança, após amplo de bate sobre a sua regulamentação pela sociedade brasileira e os devidos esclarecimentos à população sobre as suas finalidades, características e garantia de um funcionamento seguro e estável para todos que forem utilizá-la.

Guilherme Silva

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Aug 9, 2023, 7:38:40 PM8/9/23
to ar...@googlegroups.com
Não entendi nada dessa thread.

Quer dizer que "Picanto" pegou?

Irapuan Martinez

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Aug 9, 2023, 7:40:15 PM8/9/23
to Lista ArqHp
On Wed, Aug 9, 2023, 20:38 Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Quer dizer que "Picanto" pegou?

Eu vi um rodando no trânsito. Alguém projetou, o marketing criou, a diretoria aprovou, a concessionária encomendou e alguém comprou.

Guilherme Silva

unread,
Aug 9, 2023, 7:45:20 PM8/9/23
to ar...@googlegroups.com
Quer dizer que "Picanto" pegou?

Eu vi um rodando no trânsito. Alguém projetou, o marketing criou, a diretoria aprovou, a concessionária encomendou e alguém comprou.

Alguém comprou coffin dollar. Não dá pra dizer que pegou.

Irapuan Martinez

unread,
Aug 9, 2023, 7:52:21 PM8/9/23
to Lista ArqHp
On Wed, Aug 9, 2023, 20:45 Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Alguém comprou coffin dollar. Não dá pra dizer que pegou.

Pegar ou não pegar. Bom, viu a luz do dia. Isto já me parece ter ido longe o suficiente.

Cometi um erro: Entrei em comunidades pra ver o que se estava conversando sobre o Drex. 90% das conversas eram também dilema de Hamlet: Drex é crypto ou não?

É porque tem blockchain. Não é porque é emitida pelo governo.

Eventualmente, quando descobrirem se é fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho, o pessoal vai finamente discutir o impacto do parangolé.

Guilherme Silva

unread,
Aug 9, 2023, 7:53:37 PM8/9/23
to ar...@googlegroups.com
Não entendi nada dessa thread.

Se a moeda só pode ser operada por agentes financeiros autorizados, na prática,  ela tem zero efeito para a população. 

Se não existe uma wallet, pra que explicar que o dinheiro no Nubank é inventado no sistema velho ou no sistema novo? 

Além disso, se o dinheiro em DREX não pode ser emprestado... pra que serve para um banco?

Enfim, li... li... li.... e não entendi uma única coisa: Pra que serve isso?



Guilherme Silva

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Aug 9, 2023, 8:25:01 PM8/9/23
to ar...@googlegroups.com
Sobre não poder emprestar, eu estava tentando achar onde vi...


Lá no final do artigo:
  • não será permitido que os bancos emprestem esses recursos a terceiros — como acontece atualmente com o real físico — e depois os devolva aos clientes;
  • não haverá remuneração, ou seja, os recursos não terão uma correção automática;

Substituir uma transação sem custo por uma com custo (segundo a reportagem) para ter um dinheiro que o banco não pode emprestar, para fazer smart contracts com outras instituições financeiras cuja confiança já é implícita... não sei. Não entendi mesmo.

Irapuan Martinez

unread,
Aug 9, 2023, 11:31:52 PM8/9/23
to Lista ArqHp
On Wed, Aug 9, 2023, 20:53 Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Se a moeda só pode ser operada por agentes financeiros autorizados, na prática,  ela tem zero efeito para a população. 

Pix só pode ser operado por tais agentes.


Se não existe uma wallet,

Vai ter wallet, providenciada pelos agentes financeiros. Anexo a conta corrente. Provavelmente, vai precisar aderir. Assim como foi com o Pix.


Além disso, se o dinheiro em DREX não pode ser emprestado... pra que serve para um banco?

Tá todo mundo trombando com as informações e em algum lugar, alguém disse que o cryptoreal não poderia ser emprestado e todo mundo replicou.

Junto com a informação que a moeda não renderia automaticamente.

Fui olhar no BACEN e eles falam sobre a moeda não ter rendimento automático (aludem à uma nota de papel de R$ 20 em sua carteira. Ele não rende em sua carteira e o cryptoreal também não vai). Mas não achei tal informação que não poderia ser emprestado.

Acho difícil que não venha ser, é uma aplicação financeira básica.

Vou dar um bizu pra ver se acho de onde saiu essa informação. Se fosse chutar o motivo, diria que talvez seja para evitar alguém fazer um empréstimo em cryptoreal, converter em espécie e sumir no mundo. 

Afinal, em caso do credor não cumpra sua parte do smart contract, o BACEN precisa ter onde executar a cobrança, na wallet do vigarista.

Uma coisa a se lembrar: Quando Pix foi lançado, eu podia fazer uma transferência de R$ 1000,01, ou maior do que isso, às três da madrugada. Era promessa do anúncio de que seria assim.

Lançado, os bancos se viram obrigados a limitar o PIX nos horários que o crime tora o pau.

Então entre o que está anunciado e o que vai fazer certo, tem uma distância.


Pra que serve isso?

Hoje a automação para operações financeiras está limitada ao que os bancos oferecem: Transferências repetitivas todo mês, investimento automático, débito automático, captura de boletos (DDA), agendamento. Você não tem como fazer um script para personalizar outras coisas fora deste cardápio.

Digamos, Uber. Hoje você chama o motorista, o Uber intermedia a cobrança e repassa o pagamento ao motorista, no final dela.

Você, em tese, poderia assinar um smart contract com um motorista e ele só botaria a mão nos seus cryptoreais quando você estivesse nas coordenadas de chegada.

Tá, porque precisamos disso se já temos o Uber? Uber gera um atrito monstruoso entre o que é pago pelo passageiro e o que é recebido pelo motorista. E ainda assim, a empresa é deficitária. 

Com o smart contract, se reduz o atrito.

Irapuan Martinez

unread,
Aug 11, 2023, 11:18:34 AM8/11/23
to Lista ArqHp
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/drex-entenda-o-que-e-o-real-digital-as-diferencas-com-as-criptos-e-qual-a-sua-utilidade/

(…) Vinícius Bazan, analista de criptoativos da Empiricus Research, (…) “Não é nem stablecoin, é uma representação virtual do real. Ou seja, é apenas uma moeda fiduciária em representação diferente com infraestrutura de blockchain”, esclarece Bazan.

José Luiz Homem de Mello, sócio do Pinheiro Neto Advogados, explica que o Drex é uma moeda de curso forçado como o papel-moeda, só que totalmente digital, portanto com mais tecnologia, menos custo e menos risco de emissão.

“Ainda assim, o projeto é piloto, sem norma emitida. Isso é um projeto para o futuro, com agenda para implementação para 2024 e 2025.”

“A expectativa, quando entrar na rua, é que não deve haver grande mudança comportamental dos brasileiros, mas gradativamente mais ferramentas de tecnologia vão ser aplicadas para a população transacionar mais digitalmente e menos com papel-moeda.”

(…) Medeiros destacou essa posição do Banco Central sobre a existência de um custo para as transações com tarifas da plataforma.

“Os custodiantes, no caso os bancos — que irão guardar o real normal e emitir o digital — podem embutir algum custo nestas transações.”

Medeiros (Felipe Medeiros, analista de criptomoedas e sócio da Quantzed Criptos) disse que ainda não existe uma tabela, nem uma previsão de valores, mas indicou que o BC garantiu que serão custos baixos — tanto para custódia, por parte do banco, quanto das transações.

Entretanto, o analista avaliou ainda que pode existir um cenário em que não haja custo algum para este serviço.

“Isso ainda está sendo definido e vai depender muito do quanto o Drex vai custar para a instituição financeira oferecer o serviço para o cliente.”

Irapuan Martinez

unread,
Aug 11, 2023, 12:50:22 PM8/11/23
to Lista ArqHp
Até dias atrás, achava que o crytporeal contaria com uma wallet do BC, dispensando de bancarizar os barazelêros. Não vai. Quer dizer:


A partir do slide 13, falando de Open Finance, detalham que o BC pretende lançar um "super app", onde você poderá contratar serviços financeiros, gerenciar os caraminguados e processar PIX.

BC vai ter conta física? Nopes, o "super app" vai apenas se aproveitar do Open Finance e fazer a interface com a conta bancária do sujeito. Hoje, se você tem conta em três bancos, precisa de três apps. Open Finance promete que você poderia fazer com sua conta bancária o que faz hoje com email: Você usa o client que te apetece, não padece com o que seu banco oferta e você não tem opção.

Logo, na hora que o cryptoreal for para as massas, eles só adicionam um menu extra no super app.

Banco do Brasil tem a pior interface de internet banking do mercado, exceto por todos os demais. Não vai ser o pior dos mundos alguém vir e passar feito um trator em cima desse pessoal que exatamente por falta de concorrência, fazia serviço porco e davam suporte ainda mais imundo.

Daí falta só substituir os 386 rodando Cobol, né? Itaú, esta semana, passou uma tarde inteira fora do ar.

Irapuan Martinez

unread,
Aug 14, 2023, 6:30:43 PM8/14/23
to Lista ArqHp
'Superaplicativos' vão reunir todos os bancos do cliente em um único local, diz presidente do BC — Presidente do BC diz que o superapp permitirá uma maior competição entre os bancos na oferta de produtos e serviços. Dentro do 'agregador financeiro', as pessoas poderão saber a totalidade de débitos e de créditos em todos os bancos.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/08/13/super-aplicativos-vao-reunir-todos-os-bancos-do-cliente-em-um-unico-local-diz-presidente-do-bc.html

O mercado financeiro está trabalhando nos chamados "agregadores financeiros", apelidados de "superaplicativos", que reunirão as informações das pessoas físicas atualmente espalhadas por vários bancos em uma única plataforma. A informação é do presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Segundo ele, a expectativa é de que esse tipo de aplicativo esteja disponível dentro de um ano e meio, ou seja, próximo ao fim de 2024.

(…) De acordo com o BC, entre as funcionalidades dos "superaplicativos" estarão:
  • Escolher de qual banco retirar recursos ao fazer um pagamento por meio do PIX;
  • Se quiser pegar crédito, o aplicativo mostrará a taxa de juros que cada banco oferece para a operação;
  • Conversão de moeda física para moeda digital, e vice-versa, entre o mesmo banco, ou diferentes instituições financeiras;
  • Realização de investimentos, possibilitando uma maior competição sobre as taxas de retorno;
  • Se tiver ações de empresas em um banco, outras instituições financeiras vão saber e poderão oferecer um custo de 'custódia' (manutenção) mais barato;
  • Bancos vão começar a competir pelos serviços ofertados, como crédito, por exemplo, pois saberão as taxas que outros cobram. E será possível fazer a "portabilidade do crédito".
  • Unificar o fluxo financeiro de débitos e créditos em uma única ferramenta.
(…) O Banco Central informou que não há necessidade de regulação adicional para os agregadores financeiros, pois os regulamentos do open finance já possibilitam esse tipo de produto.

Irapuan Martinez

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Aug 19, 2023, 7:41:16 AM8/19/23
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On Thu, Aug 10, 2023, 00:31 Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> wrote:
Fui olhar no BACEN e eles falam sobre a moeda não ter rendimento automático (aludem à uma nota de papel de R$ 20 em sua carteira. Ele não rende em sua carteira e o cryptoreal também não vai). Mas não achei tal informação que não poderia ser emprestado.

Uma coisa a se notar: BACEN e FEBRABAN avisam o tempo todo que o DREX visa “finanças de atacado” — ou seja, instituições. Empresas parrudas e bancos.

Tá, tá, reles mortais poderão botar suas mãos imundas no token. Mas o token será da instituição financeira, não o DREX per si.

Se o referido banco quebra, adieu ativos. Tão vendo, 100% igual ao Real analógico! (Mentira, Real de papel tem o FGC. DREX, ainda não se sabe).

Se o banco quiser emprestar, ele não vai emprestar o cryptoreal. Vai te vender um título eletrônico de emissão do banco em questão.

Qual o sentido? Imagino que operar a blockchain do BACEN.

=x=


O consumidor pessoa física terá Drex?
O Drex é um sistema que pretende facilitar o acesso do consumidor pessoa física a serviços financeiros e ativos tokenizados, mas a moeda digital emitida pelo BC propriamente dita não será usada diretamente pelas pessoas nem pelas empresas. Só quem terá Drex, com emissão e garantia do BC, serão os bancos e instituições de pagamentos do sistema financeiro.

Isso não quer dizer que consumidores e empresas não farão parte da economia tokenizada. Eles terão acesso a um token de real que, na prática, será um depósito bancário como os atuais, mas na versão tokenizada. A diferença é que o risco desse token é da instituição emissora; em caso de quebra, o usuário tem acesso às proteções contratuais e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Irapuan Martinez

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Aug 22, 2023, 12:25:26 PM8/22/23
to Lista ArqHp
Primeira fase do Drex atrasa e só terminará em maio de 2024 — Segundo o Banco Central, inclusão dos participantes está mais lenta que previsto


A demora na inclusão de participantes e questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) farão a primeira fase do Drex (…) Isso representa um atraso de três meses em relação ao cronograma original, que previa o fim da etapa de testes em fevereiro do próximo ano.

(…) Pelo cronograma original, a última etapa da fase de testes, que previa negociações simuladas com títulos públicos, ocorreria em fevereiro. Com o adiamento, passará para maio. Apesar da demora na fase de testes, Araujo manteve a estimativa de que o Drex chegará aos cidadãos no fim de 2024 ou início de 2025.

(…) Em junho, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. 

(…) — O processo de escolha da tecnologia de proteção da privacidade tem se mostrado um desafio grande. A gente está conversando com vários provedores. A gente vê que a maturidade ainda não está adequada para o nível que a gente precisa da LGPD — declarou. — Para que a gente tenha tempo de conduzir esses testes de privacidade da forma mais adequada, a gente deve terminar em maio de acordo com o planejamento atual.


Irapuan Martinez

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Aug 27, 2023, 9:02:07 PM8/27/23
to Lista ArqHp
Bob Fields III está nas páginas amarelas da Bserva desta semana:


Quais os impactos econômicos que pagamentos digitais como o Pix e o futuro Drex podem trazer? 

O BIS, que é uma espécie de Banco Central dos bancos centrais, mostra em um estudo que o Pix estimulou a abertura de 9 milhões de contas bancárias e deu impulso à formalização do trabalho. Pequenas empresas que têm itens de baixo valor também puderam se viabilizar. Os bancos estão animados com o Pix, porque pode ser usado para colocar mais produtos financeiros à disposição, como financiamentos e pagamento programável. Até o governo está economizando uma fortuna. Antes se cobrava imposto através dos bancos. Hoje o contribuinte paga suas taxas via moeda digital, que sai de graça à União.

=x=

Ou seja, nem o presidente do BACEN sabe direito o que é o DREX. Instado a responder, veio só com a ladainha que o bancos do mundo inteiro se roem de inveja do Pix.

=x=

Por que a versão das páginas amarelas da Veja não é amarela também? Será que é tão difícil assim personalizar o background no publisher deles?

Irapuan Martinez

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May 24, 2024, 6:34:25 PMMay 24
to Lista ArqHp
No longínquo ano de 2023, fiz a promessa solene de escavar bits até aprender os paranauês do Hyperledger Besu, que seria a base do Drex.

Como meus 728 projetos anteriores, furei os prazos. Mas ainda tenho tempo. Drex só em 2025:


Tem gente dizendo que o prazo para aprender pode ser ainda maior…

Mauricio Fagundes

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May 25, 2024, 2:07:25 PMMay 25
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Drex, um sonho adiado

Pois é, pessoal. Parece que o Drex vai demorar mais do que o previsto para sair do papel. A promessa inicial era de que até o final de 2024 teríamos a nova moeda digital em circulação, mas agora já falam em 2025, talvez até 2026.

A questão é que a implementação de uma moeda digital não é simples. Envolve não só a tecnologia, mas também a adaptação de todo o sistema financeiro e a criação de regulamentações que garantam a segurança e a privacidade dos usuários. O Banco Central está enfrentando desafios, especialmente no que diz respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e isso tem atrasado o cronograma.

Enquanto isso, seguimos com o Pix, que já revolucionou a forma como fazemos pagamentos no Brasil. O Drex promete ir além, facilitando o acesso a serviços financeiros e ativos tokenizados, mas ainda temos um caminho a percorrer até lá.

Vamos ver como essa história se desenrola. Quem sabe, até lá, eu finalmente aprendo os paranauês do Hyperledger Besu!

[]s,
Mauricio

Mauricio Fagundes

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Mauricio Fagundes

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May 25, 2024, 2:08:44 PMMay 25
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Desculpem, mas não resisti. A IA do Shortwave escreveu aquelas bobagens. Não queria rir sozinho e estou com preguiça de comentar. Bom final de semana!

Mauricio Fagundes

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Irapuan Martinez

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May 25, 2024, 2:25:49 PMMay 25
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On Sat, May 25, 2024 at 3:07 PM Mauricio Fagundes <mauricio...@gmail.com> wrote:
Drex, um sonho adiado

Bom, nunca é desperdício aprender coisa nova. Se eu tivesse dedicado (BWAHAHAHAHAHA) para os cryptoparangolés, teria aprendido sobre smart contracts e vai que desenvolvia uma aplicação para tanto. 

Inventaram a web e não sabiam o que fazer com ela também. Vamos torcer que o uso final dela não seja redes sociais para sinalizar moral para sua patotinha.

 
A questão é que a implementação de uma moeda digital não é simples. Envolve não só a tecnologia, mas também a adaptação de todo o sistema financeiro e a criação de regulamentações que garantam a segurança e a privacidade dos usuários. O Banco Central está enfrentando desafios, especialmente no que diz respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e isso tem atrasado o cronograma.

Li, não lembro onde, 96% dos Bacen no mundo estão neste momento desenvolvendo suas CBDC. Bacen é referência no mundo — quem diria que a hiperinflação dos anos 80 deixaria uma disposição para modernizar dinheiros mundando de mão.

Mas o Bacen não esbarra só na LGPD. Desde o PIX, está reclamando de falta de pessoal e recursos. Eles tem quadro exíguo e este pessoal é cotado a peso de ouro no mercado financeiro.

 
Enquanto isso, seguimos com o Pix, que já revolucionou a forma como fazemos pagamentos no Brasil. O Drex promete ir além, facilitando o acesso a serviços financeiros e ativos tokenizados, mas ainda temos um caminho a percorrer até lá. Vamos ver como essa história se desenrola.

Antes mesmo do Pix, boletos é uma coisa que só tem no Brasil. E mesmo nesta plataforma, tivemos avanço como o DDA, por exemplo. Quantas vezes boleto mal impresso na minha mão não dava para ler o código de barras, então eu optava em quitá-lo via DDA?

O problema do PIX é que ele é do Bacen. Não é uma aplicação descentralizada. Você só tem novidade quando o Bacen decide lançar novidade. Drex poderia abrir as possibilidades? Na hora que os cornos lá divulgarem a documentação, né. Até agora, a informação oficial é que só haverá Drex para finanças no atacado. Não para reles mortais.

 
Quem sabe, até lá, eu finalmente aprendo os paranauês do Hyperledger Besu!

ChatGPT e pede um roadmap. Ele só não te entrega disposição e tempo.

Mauricio Fagundes

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May 25, 2024, 4:30:07 PMMay 25
to ar...@googlegroups.com
Eu ia escrever apenas que, quando o Ira aprendesse, que teria que me ensinar. Aí percebi esse texto composto pela IA generativa do Shortwave e, de brincadeira, enviei apenas ele, mandando o disclaimer logo depois. Mas o Ira, sempre disciplinado e gentil, respondeu!

Lição aprendida: colocar o disclaimer antes! Peço desculpas sinceras por isso.

Mas vale a pena observar que, ainda que a IA generativa esteja apenas engatinhando, tem pessoas sérias pesquisando. E esse paranauê (agora sou eu mesmo citando) ainda vai mudar muita coisa, para o bem ou para o mal. Não sei se estarei aqui para ver isso (aos 57, já agradeço por mais 20 anos de vida).

Sou otimista quanto ao futuro dela, mas acho que antes teremos problemas (como o do burro que não colocou o alerta antes) com seu mau uso.

Abraços e bom fim de semana a todos.

Mauricio Fagundes

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Irapuan Martinez

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May 27, 2024, 10:59:53 AMMay 27
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On Sat, May 25, 2024 at 5:30 PM Mauricio Fagundes <mauricio...@gmail.com> wrote:
Eu ia escrever apenas que, quando o Ira aprendesse, que teria que me ensinar. Aí percebi esse texto composto pela IA generativa do Shortwave e, de brincadeira, enviei apenas ele, mandando o disclaimer logo depois. Mas o Ira, sempre disciplinado e gentil, respondeu!

Eu estava bêbado feito um gambá muito bêbado na hora que respondi. Então, ficamos ela por elas: Você delegou a um agent e eu deleguei ao Irapuan com a caveira cheia da marvada.

 
Mas vale a pena observar que, ainda que a IA generativa esteja apenas engatinhando, tem pessoas sérias pesquisando. E esse paranauê (agora sou eu mesmo citando) ainda vai mudar muita coisa, para o bem ou para o mal. Não sei se estarei aqui para ver isso (aos 57, já agradeço por mais 20 anos de vida).

Estou tentando integrar o ChatGPT no Android Auto. A versão paga liberou a interface de áudio, dá pra conversar usando o áudio do Iramóvel. Mas para acionar precisa ser pelo celular, não dá pra fazer no painel do carro.

Dá pra distrair bastante falando sobre engenharia elétrica, física relativística ou quântica. Mas a conversa tem embasamento? Bom, se eu tivesse com um humano no carro conversando sobre algum assunto, eu teria que crivar o que ela disse como bem nos ensinaram os céticos, de caqué maneira.

Isto é um uso razoável para o ChatGPT, um cara que entende sobre assuntos muito específicos que nem sempre você tem alguém ali no círculo social que está disposta a prosear sobre dilatação do tempo. Mas para coisas sérias, como negócios, prospectos, contratos, não passar vergonha em debate online, precisa crivar. O que você teria que fazer com ou sem ChatGPT. Eu sequer confio no que eu sei e já me vi confirmando se o que eu sei é no duro.

 
Sou otimista quanto ao futuro dela, mas acho que antes teremos problemas (como o do burro que não colocou o alerta antes) com seu mau uso.

Tem outro cara otimista quanto a isto, um tal Marc Andreessen. O cara que simplesmente inventou a navegação na Web:


Ele lançou um manifesto sobre como deveríamos estar otimistas, e não pessimistas, com tecnologias como AI. Já tem um tempo que ele publicou isto (texto longo e originalmente foi publicado no Xuítter), estou traduzindo e pensei abrir um thread sobre a coisa aqui, acabei atrasando. Devia ter delegado ao agent Irapuan ébrio.
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