"(…) Out of over 86,000 blockchain projects that had been launched, 92% had been abandoned by the end of 2017, according to consultancy firm Deloitte."
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Não entendo nada de criptomoedas. Ponto.
O problema é aquilo que você não tem. Bilhões de pessoas no planeta não precisam proteger seu patrimônio por um simples motivo: eles não têm patrimônio. E nunca vi uma resposta do bitcoin como sendo um gerador de riqueza.
Essa é a maravilha - e a contradição - do capitalismo: ao mesmo tempo em que é o sistema que mais distribui, também tem o efeito de causar mais concentração.
Posso mudar de ideia se me mostrarem como o Bitcoin vai gerar riqueza.
Pois, até aqui, o que vejo é esse troço protegendo o patrimônio de quem tem ao mesmo tempo que dá uma banana para quem não tem.
Todas as teorias libertárias me parecem uma "louvação ao feudalismo".
O problema é aquilo que você não tem. Bilhões de pessoas no planeta não precisam proteger seu patrimônio por um simples motivo: eles não têm patrimônio.
O que os 100 dólares do outro século compravam naquele tempo? Galinhas? Pois é, agora ele pode comprar um celular (sim, estou exagerando com algo que nem se sonhava existir em 1921) porque pessoas que tinham esses 100 dólares tinham que colocá-los para girar a economia (que é a forma de proteger o patrimônio), o que permitiu o progresso que nos levou a ter tanta coisa para comprar com os 100 dólares.
Posso mudar de ideia se me mostrarem como o Bitcoin vai gerar riqueza.
Não entendo nada de criptomoedas. Ponto.Criptos são moedas. Ponto. Nada em seu estabelecimento é diferente do estabelecimento de reserva de valores pela história à fora.A diferença é o conceito moderno de moedas: Emitidas (endossadas) por governos e intencionalmente inflacionadas.No início eram as trevas e os primeiros títulos de valor ao portador eram emissões privadas (por ourives que guardavam o ouro de terceiros. Emitiam uma garantia que aquele ouro foi depositado) e não governamentais.
“Banco” tem este nome porque os primeiros negociantes destes títulos ficavam em praças, sentados em… bancos.Logo, cripto tem mais a ver com moedas; moedas de uso corrente, tem mais a ver com política.
A cripto vai assumir o lugar das moedas nacionais? Well. Moeda não é sobre como são criadas, mas quem endossa o seu valor de face.E Governos costumam não quebrar. Podem entrar em crise, mas nações não decretam falência. E nações que não institucionalizam crises, ora, suas moedas são cobiçadas.
Quem endossa o valor de uma cripto? A prova de trabalho. Para quem é executado este trabalho? Para a própria moeda (ou melhor, para sua blockchain).Bitcoin pode perder valor de face? É um consenso: Se alguém lá fora acredita (é importante a escolha deste termo, “crer”, afinal, “fiduciário” tem a ver exatamente com fé) que tem valor, então é moeda.
O consenso precisaria acabar. Hoje, o consenso cresce. Cresce porque quando mais há consenso, mais vale a moeda.
Vamos testar o limite fiduciário de algo.Pela história a fora, coisas como Avestruz Master chegou no limite. Então quebra.
O problema é aquilo que você não tem. Bilhões de pessoas no planeta não precisam proteger seu patrimônio por um simples motivo: eles não têm patrimônio. E nunca vi uma resposta do bitcoin como sendo um gerador de riqueza.É um bom ponto.Eu vejo aquela chatíssima propaganda do travel search engine 123 Milhas (travestido de troca de milhagens) contando vantagem que “aceita PIX”.Que oportunidade é aberta aqui? O problema é ter caixa, o método de pagamento é o de menos.Pix é inútil se quem vai receber é desbancarizado ou quem vai pagar, está duro de marré marré.Claro, Bitcoin ou PIX não são panaceias.Mas são vendidas exatamente como fossem.
Essa é a maravilha - e a contradição - do capitalismo: ao mesmo tempo em que é o sistema que mais distribui, também tem o efeito de causar mais concentração.Mas ao longo do tempo, mesmo com concentração, caiu o número de pessoas em miséria absoluta.
Posso mudar de ideia se me mostrarem como o Bitcoin vai gerar riqueza.Se você sabe a hora de entrar e a hora de sair, até Ponzi gera riqueza.Mas saber a hora de entrar e a hora de sair é impossível. É golpe de sorte ou alguma coisa ilegal está em operação.Quem enrica com Bitcoin pode, claro, montar uma quitanda e empregar três ou quatro pessoas. É geração de valor social. Ou você pode empregar tais pessoas negociando cripto. É geração do mesmo jeito.A questão é se é um negócio durável. Certa vez, a Xerox gerava empregos com operadores de fotocopiadora.
Pois, até aqui, o que vejo é esse troço protegendo o patrimônio de quem tem ao mesmo tempo que dá uma banana para quem não tem.Pessoal tem patrimônio de duas maneiras (e às vezes, as duas ao mesmo tempo): Por conexões pessoais (herança, casamento etc); Por saber gerenciar patrimônio.Logo, o problema dos sem-patrimônio não é os com-patrimônio. É os sem-patrimônio aprender a gerenciar o seu patrimônio.
Bitcoin ou blockchain não operam neste campo. É como dizem, toda tecnologia é um complô contra os leigos. TI estabeleceu o conceito aonde ninguém precisa saber operar banco de dados. Uma interface que cuida disso. Nem a melhor interface de digital wallet resolverá esta questão de gerenciamento de patrimônio.
Todas as teorias libertárias me parecem uma "louvação ao feudalismo".Não são mesmo, já que estas noções libertárias nasceram exatamente em cima da opressão de indivíduos por governos totalitários — e todos governos feudais eram totalitários.Saímos do Feudalismo exatamente quando começamos a particionar o poder.
Não consigo ver bits como algo que tenha valor de verdade.
Criptos são moedas. Ponto. Nada em seu estabelecimento é diferente do estabelecimento de reserva de valores pela história à fora.
O problema é aquilo que você não tem. Bilhões de pessoas no planeta não precisam proteger seu patrimônio por um simples motivo: eles não têm patrimônio.
Uma peça de arte digital NFT (token não fungível) foi acidentalmente vendida por pouco mais de US$ 3 mil (R$ 17 mil) - um centésimo de seu preço de mercado.
As imagens da série Bored Ape Yacht Club têm tiragem limitada de 10 mil peças, cada uma com pequenas variações.
Mas o proprietário do Bored Ape (macaco entediado, em inglês) número 3.547 cometeu um erro de digitação ao listar o item à venda online. O NFT foi imediatamente adquirido por uma conta automatizada - e colocado de volta à venda por quase US$ 250 mil.
O vendedor, maxnaut, disse à que pretendia listar o número 3.547 do Bored Ape por 75 ethereum (ETH), a criptomoeda usada para muitas negociações NFT. Mas um "lapso de concentração" - durante uma das muitas negociações que ele lista online todos os dias - o fez digitar "0,75 ETH" (U$ 2.989).
"Eu imediatamente vi o erro, mas ele foi instantaneamente comprado, antes que eu pudesse clicar em 'cancelar' - e assim eu perdi US$ 250 mil", disse ele.
O comprador também pagou taxas muito altas para aumentar a velocidade com que a transação é concluída e garantir que a venda ocorresse quase que instantaneamente.
Em transações bancárias tradicionais, esses erros são geralmente revertidos facilmente se o banco for informado sobre o erro. Mas no mercado de criptografia não regulamentado, geralmente não há como reverter essa venda.
A série de artes digitais The Bored Apes, lançada em abril de 2021, é "gerada programaticamente" - um script de computador mistura e combina uma variedade de cores, designs e acessórios para tornar cada um dos macacos ligeiramente diferente do outro.
Inicialmente vendido por 0,08 ETH cada (US$ 320 nos preços de hoje), eles agora são vendidos por pelo menos 50 ETH (US$ 200 mil).
Além disso, há benefícios em trazer parte do "clube" - incluindo convites para eventos da comunidade e acesso a conteúdo digital exclusivo.
Mas os críticos de NFT em geral questionam o mercado de arte digital: o que os compradores estão recebendo de fato quando compram arte não física? O "certificado de propriedade" da arte armazenado no blockchain - a mesma tecnologia que sustenta as criptomoedas - vale o preço que é pago pela arte? Os NFT são uma bolha especulativa que deve estourar em breve?
A tecnologia também usa muita energia - devido à forma como as transações são verificadas por computação de alta potência - levando a críticas de que a indústria é ruim para o meio ambiente.