Frake me. Uso ChatGPT pra dar uma esmerilhada no meu inglês “book-on-the-table”.
Desisti de buscar fluência tendo tão pouca oportunidade de praticar com falantes nativos e achava que estava abafando nos verbs.
Pior que meses atrás, achei que fosse fazer uma tatuagem. Como achei inglês manjado demais, quis latim. Traduzir pra linguagem morta não é exatamente mole e o ChatGPT me assegurou que ele falava o idioma do ex- da Kelly Key.
Mas como saber que ele estava correto? Não tem liquid paper para tatuagem. Lembro de ter lido um maromba que tatuou em chinês “coragem” e quando um chinês nativo viu, explicou que ele havia tatuado “cachorrinho”.
Tá que talvez eu não tire a camisa em frente de um estudante de latim, mas eu não conto com esta sorte. Uma vez, uma garota tinha uma clave sol tatuada no ombro. Aquilo me incomodou e precisei chegar em casa para entender (sim, era um tempo sem conectividade móvel): pesquise e a clave de sol dela havia sido tatuada espelhada. Imagino que o tatuador se confundiu na hora do stencil e quando ela viu no espelho, disse “perfeito!”.
Como descobrir se o latim do ChatGPT estava certo? Já sei, vou colocar o Bard para corrigir.
Ambos discordaram.
E olha que em se tratando de latim, ele não está lidando com textos porcamente traduzidos como no caso do inglês.
Sobre traduções toscas, um amigo meu avisou que um certo site de sacanagem que começa com X (e não é o ex-Twitter) começou a traduzir o título dos vídeos artísticos.
Então tem muito galo fazendo duro em gatinhas barbeadas.