Toda semana a gente vê notícias sobre a confirmação de algum fascista populista ter seu perfil excluído em algum serviço: Trump, Terça Livre e outras excrescências afins.
Eles bem que tentam migrar para redes “livres” (uma vez entrei numa, apenas para ver que as maiores comunidades eram de nazistas — assim, não pejorativamente dizendo, eram comunidades literalmente revisionistas).
Eles acabam falando sozinhos lá. Então entram na Justiça pra tentar recuperar as contas em YouTube ou Twitter.
O problema não é “ter maior controle”. O problema é que estas redes se estabeleceram e cobram de acordo para seu conteúdo.
Há muitas luas existe um protocolo aberto de e-commerce chamado Open Bazar. Às moscas. Se precisar de uma mariola, você acaba indo comprar em algum market place tipo Amazon, Americanas ou Magalu.
O YouTube ou Apple Store cobram caro? É o ingresso que cobram para acessar sua audiência. Este assunto em nada difere sobre as críticas para as “big farmas”: O pessoal fica invocando um certo “uso social” para privar empresas do retorno em ter estabelecido um produto de sucesso.
Isso não se parece com Socialismo. É exatamente a mesma coisa.
É a questão socialista porque estão tentando resolver com moral (é injusto Twitter/YouTube/Instagram ser tão proeminentes) uma questão econômica (acessar grandes audiências).
Não vai responder nunca porque nunca funcionou no passado. Estes protocolos já estavam abertos antes das big techies e não escalavam.
Eu passei os anos 90 e 00 inteiros ouvindo a ladainha que Linux iria desbancar o Windows. Desbancou? Não exatamente. Em desktopo, Windows ainda reina absoluto. O mobile que se viabilizou e por um acaso, eles rodam SOs baseados em Unix.
Os usuários simplesmente não quiseram. Por isto ninguém abre uma conta no Parler pra ver algum Bolsonaro desfiando sua fragilidade sexual.