Vivo dizendo que o ChatGPT é melhor, mas o Bard é só uma questão de tempo para ultrapassá-lo, já que a base de dados do Google é imensamente maior e não existe propriamente Inteligência Artificial, é só big data com um processador potente o suficiente.
Mas precisa ter uma coisa em perspectiva: LLMs não são factuais. Elas prezam a conversa em alto nível, mas não o embasamento.
Semana passada, entrei num voo com uma demanda de criar o nome de uma razão social, graças a um planejamento tributário.
O voo tinha Wi-Fi pago, mas se eu não confio na Latam, que dirá na Tim que provia a conexão. WhatsApp? De graça, mas a banda só permite texto (por isso dizem que o paraíso fica no céu).
Procurei e tinha um agente que conectava uma conta do Zapizapi com o ChatGPT. Pousei com vinte nomes pra equipe escolher.
(Ainda bem que salvei a lista no Google Keep. Tem gente que seta a conta do WhatsApp para apagar o histórico de conversa depois de um tempo. Essa ferramenta demoníaca tem alguma coisa contra indexabilidade de informações, só isso explica o áudio)
Em suma: LLMs não são ferramentas de conhecimento. São ferramentas de linguagens. A diferença é a mesma entre um livro de ficção de um livro de história. Pra criar, é ótimo, como no caso dos nomes.
Dados precisam ser crivados.
Semana passada perguntei ao ChatGPT sobre eficiência da energia solar. Uns 12%, os problemas vão deste a frequência da luz (só uma estreita faixa tem condições de gerar energia) e umas das perdas é que ela gera corrente contínua. Alternada, precisa de inversor, mais perdas.
Agora vou ter que escavar pra saber o que procede. LLMs estão na mão, mas você precisa cavar de quando jeito. Mesmo se pedir as fontes.