Fwd: BRASIL 247 - SEU PORTAL PROGRESSISTA E DEMOCRÁTICO DE NOTÍCIAS: 20.09.2021

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martinho nunes da costa

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Sep 20, 2021, 11:56:26 AM9/20/21
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REPASSE.     M. 
a---------- Forwarded message ---------
De: Humberto Soares <hos3...@gmail.com>
Date: seg., 20 de set. de 2021 às 11:54
Subject: BRASIL 247 - SEU PORTAL PROGRESSISTA E DEMOCRÁTICO DE NOTÍCIAS: 20.09.2021
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Tarcílio Mesquita

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Sep 20, 2021, 8:17:22 PM9/20/21
to amigosdo...@googlegroups.com
Sugiro aos amigos que se inscrevam para assistir a aula gratuita de Noam Chonsky, através do ICL (Instituto Conhecimento Liberta ou de CartaCapital. Oportunidade imperdível.
Tarcílio

De: amigosdo...@googlegroups.com <amigosdo...@googlegroups.com> em nome de martinho nunes da costa <martinu...@gmail.com>
Enviado: segunda-feira, 20 de setembro de 2021 13:55
Assunto: [Amigos do Franklin] Fwd: BRASIL 247 - SEU PORTAL PROGRESSISTA E DEMOCRÁTICO DE NOTÍCIAS: 20.09.2021
 
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martinho nunes da costa

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Sep 21, 2021, 5:12:47 PM9/21/21
to
Noam Chomsky é um cientista de peculiar atuação no cenário mundial, especialmente quando vergasta a geopolítica imperialista do próprio país, os EUA.  Uma prova contundente dessa costumeira atuação elogiável, tanto por representar a exposição da pura verdade histórica, como por constituir uma crítica da indefensável longa história do imperialismo guerreiro, colonialista, daquele verdadeiro império. 
A demonstração dessa prática, constante nos pronunciamentos de Chomsky, sempre em defesa da política justa e na exposição condenatória dos abusos imperialistas, encontra-se no seu best seller  intitulado O Império Americano, do qual seguem a seguir algumas transcrições da eloquência das suas reveladoras denúncias:
          
          (...)  no início do outono de 2002, descobriu-se que uma guerra nuclear, possivelmente terminal, por pouco não acontecera, 40 anos atrás.  (...)  Vários especialistas e agências de inteligência se pronunciaram (...)  acrescentando que a beligerância de Washington  -  e não apenas com relação ao Iraque  -  vinha fazendo crescer a velha ameaça do terrorismo internacional e da proliferação das armas de destruição em massa  (...)  Em setembro de 2002, o governo Bush anunciou sua Estratégia de Segurança Nacional, que declarava ser seu direito recorrer à força para eliminar qualquer ameaça detectada contra a hegemonia global americana, prevista para ser permanente (...)  

A meta da grandiosa estratégia imperial é impedir qualquer desafio ao "poder, posição e prestígio dos Estados Unidos".  Essas palavras não foram ditas por Dick Cheney, Donald Rumsfeld ou qualquer dos outros reacionários que elaboraram a Estratégia de Segurança Nacional  de setembro de 2002, mas pelo respeitado estadista liberal Dean Acheson, em 1963, ao justificar as ações americanas contra Cuba.  Ele estava plenamente  ciente de que a campanha de terrorismo internacional de Washington dirigida à "mundança de regime" quase levara o mundo a uma guerra nuclear poucos meses antes e fora retomada imediatamente após a solução da crise dos mísseis cubanos.  Apesar disso, seu parecer à Sociedade Americana de Direito Internacional foi de que nenhuma "questão jurídica" pode ser argüida quando os Estados Unidos respondem a um desafio a seu "poder, posição e prestígio". 

(...)  quando a nova estratégia imperial foi anunciada, os tambores de guerra começaram a soar para despertar o entusiasmo público a favor de um ataque ao Iraque.  O alvo da guerra preventiva deve ter várias características: 
1.  Precisa ser totalmente indefeso.
2.  Precisa ter importância suficiente para compensar o esforço.
3.  É preciso haver um meio de pintá-lo como a mais terrível e iminente ameaça à nossa sobrevivência.
O Iraque apresentava todas elas.  As duas primeiras são óbvias.  A terceira é fácil de providenciar.  Baixa repetir os discursos apaixonados de Bush, Blair e seus pares:  (...)  em setembro de 2002, a conselheira de Segurança Nacional Condoleeza Rice advertiu que a próxima prova das intenções  de Sddam Hussein talvez tomasse a forma de um cogumelo  -  supostamente em Nova York  

(...)  O princípio essencial da política externa, fundamentado no idealismo wilsoniano e passado de Clinton para Bush II, é "o imperativo da missão dos Estados Unidos como vanguarda da história, transformando a ordem global e, ao fazê-lo, perpetuando seu próprio domínio", guiado pelo imperativo da supremacia militar, perpetuamente mantida e globalmente planejada"  (...)  Para acalmar quaisquer receios eventuais, basta relembrar a noção de que "a Providência conclama os americanos" a realizar a reforma da ordem global:  a "tradição wilsoniana (...) à qual todos os últimos ocupantes da Sala Oval, independentemente de partido, aderiram".

(...)  o discurso  (...)  de [Woodrow] Wilson em defesa da conquista das Filipinas ou, quando este era presidente, as intervenções no Haiti e na República Dominicana [países vizinhos, que ocupam a mesma ilha], que deixaram ambos os países em ruínas e o que Walter LaFeber chama de "corolário de Wilson" à Doutrina Monroe, que determinou "que apenas aos interesses petrolíferos americanos sejam feitas concessões" no âmbito do seu poder.

(...)  o czar de Metternich referiam-se às "perniciosas doutrinas do republicanismo e do autogoverno popular (disseminadas) pelos apóstolos da sedição" no Novo Mundo  (...)  Pior ainda era o fato de os apóstolos da sedição terem se declarado dispostos a expandir sua influência por meio da adoção da Doutrina Monroe  -  "uma espécie arrogante, peculiarmente americana e indesculpável", como descreveu Bismarck mais tarde.  
Bismarck não precisou esperar a era do idealismo wilsoniano para aprender o significado da Doutrina Monroe, explicado pelo secretário de Estado Robert Lansing ao presidente Wilson, que considerou tal descrição "inquestionável", embora advertindo que seria "impolítico" permitir que ela chegasse ao conhecimento do público:   
            Em sua defesa da Doutrina Monroe, os Estados Unidos contemplam seus próprios interesses.  A integridade de outras nações americanas é incidental, não um fim em si mesmo.  Embora isso possa parecer puro egoísmo, o autor da Doutrina não teve motivo mais nobre ou generoso em sua declaração.
A doutrina não pôde ser implementada de imediato na íntegra [note-se que ela foi criada em 02/12/1823, apenas pouco mais de ano da criação do Império do Brasil, em 07/09/1822] devido ao equilíbrio do poder mundial, embora Wilson tenha garantido o domínio americanona região caribenha por meio da força, deixando ali um terrível legado que subsiste até hoje  (...)  expulsando o inimigo britânico da }Venezuela rica em petróleoe apoiando o corrupto ditador Juan Vicente Gómez, que abriu o país às corporações americanas [primeiros sinais de entreguismo na América Latina?].

Em 1928, a Venezuela tornara-se o principal exportador de petróleo do mundo, sob o comando de empresas americanas [ A situação atual, carregada de ameaças à Venezuela, demonstra o "saudosismo" dos EUA quanto àqueles bons tempos de petróleo farto e barato, para consumir e vender, que tiveram início há quase um século].  
O alcance do poder americano ainda era limitado na época de Wilson, mas, conforme observara o presidente William Howard Taft, "não está longe o dia (em que) todo o hemisfério será nosso, como de fato, graças à nossa superioridade racial, moralmente já o é". 
Os latino-americanos talvez não entendam, acrescentou o governo Wilson, mas isso ocorre porque "eles são crianças levadas no exercício de todos os direitos e privilégios de adultos" e necessitam de "um pulso firme, autoritário".  Meios mais suaves, contudo, não deviam ser desconsiderados.  Pode ser útil  "adulá-los um pouquinho e fazê-los acreditar que são queridos", aconselhou ao presidente Eisenhower seu secretário de Estado, John Foster Dulles.
Wilson considerava os filipinos "crianças (que) precisam obedecer aos que as tutelam"  (...)  Seu Departamento de Estado também considerava os italianos "crianças (que) precisam ser (guiadas) e assistidas mais de perto, na verdade, do que qualquer outra nação"  (...)

Os haitianos "pouco diferenciam de selvagens primitivos", segundo Franklin Delano Roosevelt, que afirmava ter reescrito a Constituição haitiana durante a ocupação militar de Wilson  -  de forma a permitir que corporações americanas se apossassem de terras e recursos do Haiti depois que os fuzileiros americanos mandaram os membros do teimoso Parlamento do paíos fazerem as malas.  
Enquanto o governo Eisonhower tentava derrubar o recém-empossado governo Castro em Cuba, em 1959, o chefe da CIA, Allen Dulles [irmão do secretário de Estado John Foster Dulles], queixava-se de que "não havia em Cuba uma oposição a Castro capaz de agir", em parte porque "nesse países primitivos onde brilha o sol, as exigências do povo são ebem emnores do que em sociedades mais avançadas"  (...)  
(Em 1954) quando o governo conservador parlamentarista iraniano tentou tomar nas mãos o controle dos próprios recursos, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha instigasram um golpe militarpara instalar um regime obediente que governou por meio do terror durante 25 anos.  O golpe passou uma mensagem de muito maior alcance verbalizada pelos editoreas do New York Times (Deditorial de 06/08/1954):  " Países subdesenvolvidos ricos em recursos agora aprenderam uma lição quanto ao alto custo a ser pago por algum membro desse grupo que perca a cabeça com o nacionalismo fanático [esta referência era feita a Mohammed Mossadegh, o primeiro ministro iraniano derrubado por ação da CIA, em 19/08/1953]  (...)  A experiência do Irã (talvez) torne mais firme o pulso de líderes mais sensatos e de visão mais aberta (em outros lugares), que entenderão claramente os princípios do comportamento decente" [Naturalmente referia-se aos vira-latas entreguistas].
A mesma lição fora ensinada mais perto de casa, na Conferência de Chapultepec (México), em fevereiro de 1945 [na qual Nelson Rockefeller deitou e rolou], que lançou as bases para a ordem pós-guerra, no momento em que a Doutrina Monroe já podeia ser aplicada na acepção wilsoniana.  Os latino-americanos se encontravam sob a influência do que o Departamento de Estado Chamou de "filosofia do Novo Nacionalismo, (que) abrange políticas destinadas a promover uma distribuição mais ampla de renda e elevar o padrão de vida das massas".  Washington temia que o "nacionalismo econômico seja o denominador comum das novas aspirações de industrialização" [Naquela época, havia quem dissesse que os EUA temiam mais o nacionalismo do que o comunismo, daí o seu decido interesse em despertar e cevar o entreguismo, com o qual poderia abater dois coelhos com uma só cajadada]  -  como fora para a Inglaterra, os Estados Unidos e, na verdade, para todos os outros países que conseguiram se industrializar.
"Os latino-americanos estão convencidos de que o principal beneficiário do aproveitamento dos recursos de um país deve ser o povo desse paíos".  Tal conceito era inaceitável:  os "principais beneficiários" deveriam ser os investidores americanos, enquanto a América Latina cumpria sua função de servir  [Esta filosofia de dominação voltou a imperar com toda força, a partir do golpe de 1916, cujos principais exemplos passaram a ser a Petrobras e o pré-sal].  Por isso, os Estados Unidos impuseram um "Estatuto Econômico para as Américas" com o objetivo de eliminar o nacionalismo econômico "em todas as suas formas", com uma única exceção, porém:  o nacionalismo econômico continuou sendo uma característica essencial da economia americana, apoiada, muito mais do que já fora, em um segmento estatal dinâmico, em geral operando sob a pretexto de defesa.  Vale a pena lembrar que mesmo no auge da Guerra Fria observadores mais argutos entenderam que a principal ameaça do comunismo era a treansformação econômica dos países comunistas "de forma a reduzir sua disposição e competência para complementar as economias industriais do Ocidente", outra versdão da "filosofia do novo nacionalismo", nesse caso remontando a 1917.
[páginas 8, 20, 23/4, 49, 52, 68 a 71].

Martinho











  




  
 

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