Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.
Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo.
Se semearmos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos.
Não há outra saída.
Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça divina.
Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, à surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia eles aparecerão e reclamarão colheita.
Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.
A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
É assim que vamos construindo a nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso livre-arbítrio.
Desconheço o Autor
"Toda semente de ódio, deixada a esmo pelo caminho, sempre se transforma em plantação de infelicidade, proporcionando colheita de amarguras."
Manoel Philomeno de Miranda
Colaboração de Uma Amiga de Deus