MEMES E MOLECADOS DO MOLEQUE MOR

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Franklin Alves

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Jul 5, 2021, 12:50:00 PM7/5/21
to Grupo CABCHB
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O áudio da ex-cunhada Andrea Siqueira do Valle, divulgado pela jornalista Juliana Dal Piva, no portal Uol nesta segunda-feira (5), coloca Jair Bolsonaro (Sem partido) no comando do esquema de corrupção – minimizado sob o termo “rachadinha” – que operou nos gabinetes do clã durante décadas.

No entanto, mais do que a narrativa fajuta de combate à corrupção propalada por Bolsonaro durante a campanha presidencial, a fisiculturista pode implodir um outro tótem do bolsonarismo ao fazer emergir, mais uma vez, o nome da irmã Ana Cristina Valle: o da defesa da família tradicional.

Nas quase três décadas em que transitou pelas margens do baixo clero de Brasília, Bolsonaro sempre foi um político medíocre que buscava adular a cultura patriarcalista branca e elitista em troca de um lugar ao sol.

As bravatas contra negros, LGBTs e principalmente mulheres sempre foram acompanhadas de atitudes hipócritas e imbecilizantes de quem teve a personalidade cunhada no suprassumo da cultura conservadora que define que homens vestem azul, perdem a virgindade em prostíbulos e traem e espancam mulheres, que vestem rosa e devem se submeter à constante tentativa de reeditar a barbárie que imperou por séculos na sociedade.

Traição e intrigas
Bolsonaro – que usava um apartamento funcional, público, para “comer gente” – conheceu Ana Cristina Valle nos anos 1990, quando ambos eram casados. Ao ouvir a então assessora de um deputado do PPB em uma manifestação discursando pelo aumento dos salários dos militares, Bolsonaro foi fisgado.

A relaçao de Bolsonaro com a então esposa do capitão Ivan Mendes gerou um fato inusitado, registrado pela revista Sexy. Certa vez, o militar da ativa, que atuava em Brasília, esperou o então deputado no estacionamento da Câmara e, sem dizer uma palavra, acertou um soco no olho de Bolsonaro, que não reagiu.

Em 1997, Ana Cristina engravidou de Jair Renan, o que a fez se separar do capitão Mendes e ir morar com Bolsonaro.

Em entrevista à revista IstoÉ em 2000, ao falar sobre aborto, o então deputado disse que a decisão de manter a gravidez de Jair Renan foi de Ana Cristina. Ao responder sobre “legalização do aborto”, Bolsonaro afirmou que “tem de ser uma decisão do casal”.

Indagado se já havia passado pela situação, ele mostrou Jair Renan, então com 1 ano e meio, e respondeu: “Já. Passei para a companheira. E a decisão dela foi manter. Está ali, ó”. Bolsonaro teria exigido, segundo pessoas próximas, um exame de DNA para confirmar se o filho era realmente dele.

Família
Embora nunca tenha se casado no papel, Bolsonaro viveu cerca de 16 anos com Ana Cristina. O relacionamento gerou rusgas com a ex-esposa, Rogéria Nantes, mãe de Flávio, Carlos e Eduardo. Em 2000, Bolsonaro chegou a emancipar Carlos para que vencesse a mãe na disputa a uma vaga na Câmara do Rio – que também teria sido usada no esquema das rachadinhas, segundo o Ministério Público.

Da relação com Ana Cristina, Bolsonaro descolou ao menos 12 parentes para atuarem como funcionários fantasmas no gabinete dele e dos filhos, dando forma ao esquema de corrupção que enriqueceu todo o clã.

Ao emergir novamente, Ana Cristina – que hoje atua novamente como assessora parlamentar, da deputada Celina Leão, do PP – traz de volta um passado que mostra a bravata de Bolsonaro no discurso de defesa da família tradicional.

E a narrativa só não seria bravata se Bolsonaro falasse como fala do Exército brasileiro: em defesa da “minha” família tradicional.
















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Franklin José Oliveira Alves - Fortaleza - Ceará - Brasil
Email:  franklinol...@gmail.com
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