L I B E R D A D E AO A M O R - DIAS IMPORTANTES DO MÊS DE MAIO - CULTURA - SIGNIFICADOS - EFEMÉRIDES - Casa, a origem, a terra, o húmus, a mãe, a filha, o pai, o amigo os amantes, os Gêneros, os sexos, os multisexos no amor uni-versal - A família e suas raízes - Com o autor em seus sentidos e com todos os seres humanos - Berço religioso - "Ajude-nos a garantir um futuro para o Miguel, ajude-nos a encontrar o caminho da sustentabilidade: o Amor que conduz à alforria da eterna criação" - Publicação inédita - Por Paulo Penalva Mancini
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Luiz Antonio Vieira Spinola
May 27, 2014, 6:32:27 PM5/27/14
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Maio, 2014, São Carlos - Publicação inédita
Criação: L I B E R D A D E AO A M O R
Por Paulo Mancini
Inicia o fim de maio, mês de férteis efemérides pessoais e coletivas.
E não poderia ser diferente já que o quinto mês do ano é o mês de
Maria, Mãe de Jesus, para os católicos, meu berço espiritual. Seu
nome, maio, deriva da deusa grega Maya (pequena e 'velha' mãe), uma
das sete filhas de Atlas e Pleione - que compões as Plêiades na
constelação de Touro. Na Roma antiga era a Bona Dea; a Boa Deusa, a
Deusa da Fertilidade.
1º.de Maio, Dia do Trabalhador. O trabalho é o Pai de toda Criação. O
trabalho do parto é, normalmente, doloroso. Por isso o parto é um
'parto'. Trabalho deriva do latim 'tripalium', um instrumento formado
por três paus, destinado à tortura de escravos Em toda a Antiguidade
os serviços, especialmente os mais pesados e difíceis, eram feitos
pelos escravos, aqueles (e principalmente 'aquelas') que estavam sob
completa sujeição ou domínio de seu 'Senhor'. Não é demais pensar que
quase toda criação humana proveio do trabalho escravo, proveio do
trabalhador. O trabalhador de hoje, era o escravo de antanho. Em Roma
e em culturas fortemente patriarcais (como também na Grécia Antiga),
a mulher tinha status de escrava; ou seja; viviam para servir seus
'senhores'. Eram propriedades, por isso não possuíam propriedades, nem
podiam votar e serem votadas. Especialmente a lida com a terra e os
afazeres domésticos eram de responsabilidade dos escravos e das
mulheres. O trabalho na terra é a criação. Mitologicamente nós também,
seres humanos, somos frutos dessa criação: o barro trabalhado pelas
mãe(o)s divinas que nos insufla vida! Homens, filhos do húmus, terra
rica fertilizada pela benção que cai dos céus (água) e pelo sopro (ar
oxigênio) que vivificante.
E assim maio, na nossa era moderna, começa, esplendidamente, saudando
o trabalhador (e a trabalhadora), conclamando-o à luta pelos direitos
de ser humano, em memória à greve iniciada em 1º.de Maio de 1888 em
Chicago, pela redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.
05 de Maio, Marina, epíteto de Vênus, aquela que vem do Mar, nasce em
1984 sob o signo de Touro, minha filha, ela agora que, neste maio,
faz-se também Mãerina. Fez me pai, pela segunda vez, desta vez
efetivo, e agora, também pela primeira vez, avô.
Segundo domingo de Maio - Dia das Mães, neste ano caiu no dia 11 de
maio, data maior para todos nós que somos filhos ou filhas. Para mim
ela sempre esteve no meio do Céu, brilhante, Lúcyda e fez-se também
Lúzcia, Mãe de meus filhos. A Mãe-Terra brilha no Céu, como a Estrela
Maia, das plêiades na constelação de Touro, o signo do quinto mês.
13 de Maio - Assinatura da Lei Áurea. No mesmo ano que o homem e a
mulher trabalhadora despertam socialmente para o inicio de conquistas
de suas liberdades, no Brasil a Justiça começa a formalizar-se para
garantir as conquistas dos negros e negras que lutaram por sua
liberdade, desde quando, forçados, caçados a laço em suas terras
africanas, vieram para cá, constituindo milhares (são mais de 3000 até
agora cadastrados) de quilombos, terras onde negros (e índios e mesmo
brancos) poderiam viver livres do jugo senhorial.
O ato da Princesa Isabel não foi uma concessão imperial branca, mas
uma consagração da luta dos negros e dos abolicionistas. Por bela
sincronia a mais bela lei proclamada no Brasil até então, deu-se no
mês que floresce a flor de maio: a camélia, flor cultivada nos
quilombos. Dali eram vendidas aos abolicionistas que usavam na lapela
de seus paletós; e cujos recursos auxiliavam a alforriar (libertar)
mais escravos. Novamente a mulher, Mãe da Criação, simbolicamente
une-se à libertação:'A Dama das Camélias', personagem de trágica
sorte, cortesã ou prostituta de alto nível em Paris, que apaixona-se
por um pobre estudante de direito; título do romance (meio
autobiográfico) de Alexandre Dumas, o filho, publicado na França em
1847).
17 de Maio - Cento e dois anos passados da tardia e, ainda assim,
malquista (pelas elites econômicas brasileiras da época) Lei Áurea,
em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) da
Organização das Nações Unidas (ONU) liberta o amor entre pessoas do
mesmo sexo da categoria de doença mental. No ano seguinte, 1991, a
Anistia Internacional, passou a considerar toda violência motivada por
orientação sexual, como violação aos direitos humanos. Por isso essa
data, 17 de Maio, é conhecida com Dia Internacional contra a
Homofobia. Em São Carlos, minha terra natal, através da Lei Municipal
10.485/2010, esta data foi consagrada como Dia Municipal contra a
Homofobia. Várias dezenas de municípios brasileiros fizeram o mesmo.
Mas ainda muito poucos têm, como São Carlos, um órgão público
municipal dedicado ao combate à homofobia e à promoção da aceutalçai
da diversidade de orientações sexuais entre os seres humanos
consagrada pelas seis letras do movimento LGBTTT: Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.
Amor não combina com repressão. Amor não combina com intolerância.
Amor não combina com rancor. Amor não combina com não-aceitação. Amor
não combina com violência.
Não faz sentido condenar a quem ama. Não faz sentido condenar aos que
se amam. Condenável é a intolerância, o rancor, o desafeto, e,
especialmente, a violência.
A quem faz mal o amor entre as pessoas de um mesmo sexo? Só aos que
ignoram a magnificência do Amor .
Ao libertar o Amor homossexual da categoria de doença, a OMS, prestou
um grande serviço à saúde humana. Muitos suicídios - pela própria
não-aceitação de seus próprios sentimentos - certamente já foram
evitados, muita dor interior e suas graves conseqüências, evitada. A
rejeição social diminuiu, mas continua alta (com as 'piadinhas' de
sempre) e provocando ainda muita violência contra os que expressam
seus sentimentos homossexuais. Heteros, gays, bi, travestis,
transexuais, transgéneros (as ou os que independente da orientação
sexual, identificam-se internamente com gênero oposto ao sexo
biológico), somos todos irremediavelmente humanos; e libertamo-nos de
nós mesmos - e nos reencontramos - quando amamos.
20 de maio - Há praticamente 100 anos nascia minha genitora, aquela
que me gerou, minha mãe Lucy (in the Sky with Diamonts). Neste mesmo
dia, após um século, Miguel, meu primeiro neto, vêm do ventre da
Mãerina.
22 de maio - Dia do Matrimônio, ou casamento, entre eu e minha
Lú(z)cia. A palavra matrimônio é muito forte. Representa a um tempo
junção e partilha. O dois volta a ser um e, assim, se permite ser
múltiplo. É a consagração do amor quando se apresenta à comunidade:
para ela contribuindo, enriquecendo, renovando-a, revolucionando-a.
Patrimônio, ao contrário, é, normalmente, um legado que não se
divide: propriedade de algo ou alguém. Mês das noivas, maio, de Vênus,
regente de Touro, acolhe os desejos, livres, irrefreáveis, que nos
afetam e formam os valores que levam-nos à união conjugal, matriz da
criação.
25 de Maio - aniversário de um grande amigo. Para mim mais um símbolo
de amor e confiança. São muitos os amigos e amigas de maio,
principalmente, os geminianos e as geminianas. A amizade é outra forma
de amor que nos liberta do pa(i)ssado, para construirmos nosso futuro.
Amor e liberdade são matrizes da criação.
O sexo, isto é, a livre e casual encontro e mistura de materiais
genéticos diferentes, mas compatíveis (que se 'desejam'), sustentam a
evolução biológica, da qual somos herdeiros e cujo patrimônio só
poderá ser preservado se soubermos, como pregou Francisco de Assis,
renovar nossa Amizade e nosso Matrimônio com a hoje 'pequena' Mãe
Terra, "que nos sustenta e governa", garantindo desta forma um futuro
aos nossos netos e netas.
Que das Plêiades, no alto da Constelação de Touro, Maia, a estrela que
simboliza a fertilidade, nossa Mãe Celeste, Mãe de Deus, conduza-nos à
re-união às nossas raízes telúricas, redima-nos da nossa relação de
exploração absurda e violenta com que vimos tratando nossa própria
natureza. Ajude-nos a garantir um futuro para o Miguel, ajude-nos a
encontrar o caminho da sustentabilidade: o Amor que conduz à alforria
da eterna criação.
Paulo Penalva Mancini
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conhecimento para incentivar a participação e facilitar o acesso de
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Maio, 2014, São Carlos - Publicação inédita
Criação: L I B E R D A D E AO A M O R
Por Paulo Mancini
Inicia o fim de maio, mês de férteis efemérides pessoais e coletivas.
E não poderia ser diferente já que o quinto mês do ano é o mês de
Maria, Mãe de Jesus, para os católicos, meu berço espiritual. Seu
nome, maio, deriva da deusa grega Maya (pequena e 'velha' mãe), uma
das sete filhas de Atlas e Pleione - que compões as Plêiades na
constelação de Touro. Na Roma antiga era a Bona Dea; a Boa Deusa, a
Deusa da Fertilidade.
1º.de Maio, Dia do Trabalhador. O trabalho é o Pai de toda Criação. O
trabalho do parto é, normalmente, doloroso. Por isso o parto é um
'parto'. Trabalho deriva do latim 'tripalium', um instrumento formado
por três paus, destinado à tortura de escravos Em toda a Antiguidade
os serviços, especialmente os mais pesados e difíceis, eram feitos
pelos escravos, aqueles (e principalmente 'aquelas') que estavam sob
completa sujeição ou domínio de seu 'Senhor'. Não é demais pensar que
quase toda criação humana proveio do trabalho escravo, proveio do
trabalhador. O trabalhador de hoje, era o escravo de antanho. Em Roma
e em culturas fortemente patriarcais (como também na Grécia Antiga),
a mulher tinha status de escrava; ou seja; viviam para servir seus
'senhores'. Eram propriedades, por isso não possuíam propriedades, nem
podiam votar e serem votadas. Especialmente a lida com a terra e os
afazeres domésticos eram de responsabilidade dos escravos e das
mulheres. O trabalho na terra é a criação. Mitologicamente nós também,
seres humanos, somos frutos dessa criação: o barro trabalhado pelas
mãe(o)s divinas que nos insufla vida! Homens, filhos do húmus, terra
rica fertilizada pela benção que cai dos céus (água) e pelo sopro (ar
oxigênio) que vivificante.
E assim maio, na nossa era moderna, começa, esplendidamente, saudando
o trabalhador (e a trabalhadora), conclamando-o à luta pelos direitos
de ser humano, em memória à greve iniciada em 1º.de Maio de 1888 em
Chicago, pela redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.
05 de Maio, Marina, epíteto de Vênus, aquela que vem do Mar, nasce em
1984 sob o signo de Touro, minha filha, ela agora que, neste maio,
faz-se também Mãerina. Fez me pai, pela segunda vez, desta vez
efetivo, e agora, também pela primeira vez, avô.
Segundo domingo de Maio - Dia das Mães, neste ano caiu no dia 11 de
maio, data maior para todos nós que somos filhos ou filhas. Para mim
ela sempre esteve no meio do Céu, brilhante, Lúcyda e fez-se também
Lúzcia, Mãe de meus filhos. A Mãe-Terra brilha no Céu, como a Estrela
Maia, das plêiades na constelação de Touro, o signo do quinto mês.
13 de Maio - Assinatura da Lei Áurea. No mesmo ano que o homem e a
mulher trabalhadora despertam socialmente para o inicio de conquistas
de suas liberdades, no Brasil a Justiça começa a formalizar-se para
garantir as conquistas dos negros e negras que lutaram por sua
liberdade, desde quando, forçados, caçados a laço em suas terras
africanas, vieram para cá, constituindo milhares (são mais de 3000 até
agora cadastrados) de quilombos, terras onde negros (e índios e mesmo
brancos) poderiam viver livres do jugo senhorial.
O ato da Princesa Isabel não foi uma concessão imperial branca, mas
uma consagração da luta dos negros e dos abolicionistas. Por bela
sincronia a mais bela lei proclamada no Brasil até então, deu-se no
mês que floresce a flor de maio: a camélia, flor cultivada nos
quilombos. Dali eram vendidas aos abolicionistas que usavam na lapela
de seus paletós; e cujos recursos auxiliavam a alforriar (libertar)
mais escravos. Novamente a mulher, Mãe da Criação, simbolicamente
une-se à libertação:'A Dama das Camélias', personagem de trágica
sorte, cortesã ou prostituta de alto nível em Paris, que apaixona-se
por um pobre estudante de direito; título do romance (meio
autobiográfico) de Alexandre Dumas, o filho, publicado na França em
1847).
17 de Maio - Cento e dois anos passados da tardia e, ainda assim,
malquista (pelas elites econômicas brasileiras da época) Lei Áurea,
em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) da
Organização das Nações Unidas (ONU) liberta o amor entre pessoas do
mesmo sexo da categoria de doença mental. No ano seguinte, 1991, a
Anistia Internacional, passou a considerar toda violência motivada por
orientação sexual, como violação aos direitos humanos. Por isso essa
data, 17 de Maio, é conhecida com Dia Internacional contra a
Homofobia. Em São Carlos, minha terra natal, através da Lei Municipal
10.485/2010, esta data foi consagrada como Dia Municipal contra a
Homofobia. Várias dezenas de municípios brasileiros fizeram o mesmo.
Mas ainda muito poucos têm, como São Carlos, um órgão público
municipal dedicado ao combate à homofobia e à promoção da aceutalçai
da diversidade de orientações sexuais entre os seres humanos
consagrada pelas seis letras do movimento LGBTTT: Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.
Amor não combina com repressão. Amor não combina com intolerância.
Amor não combina com rancor. Amor não combina com não-aceitação. Amor
não combina com violência.
Não faz sentido condenar a quem ama. Não faz sentido condenar aos que
se amam. Condenável é a intolerância, o rancor, o desafeto, e,
especialmente, a violência.
A quem faz mal o amor entre as pessoas de um mesmo sexo? Só aos que
ignoram a magnificência do Amor .
Ao libertar o Amor homossexual da categoria de doença, a OMS, prestou
um grande serviço à saúde humana. Muitos suicídios - pela própria
não-aceitação de seus próprios sentimentos - certamente já foram
evitados, muita dor interior e suas graves conseqüências, evitada. A
rejeição social diminuiu, mas continua alta (com as 'piadinhas' de
sempre) e provocando ainda muita violência contra os que expressam
seus sentimentos homossexuais. Heteros, gays, bi, travestis,
transexuais, transgéneros (as ou os que independente da orientação
sexual, identificam-se internamente com gênero oposto ao sexo
biológico), somos todos irremediavelmente humanos; e libertamo-nos de
nós mesmos - e nos reencontramos - quando amamos.
20 de maio - Há praticamente 100 anos nascia minha genitora, aquela
que me gerou, minha mãe Lucy (in the Sky with Diamonts). Neste mesmo
dia, após um século, Miguel, meu primeiro neto, vêm do ventre da
Mãerina.
22 de maio - Dia do Matrimônio, ou casamento, entre eu e minha
Lú(z)cia. A palavra matrimônio é muito forte. Representa a um tempo
junção e partilha. O dois volta a ser um e, assim, se permite ser
múltiplo. É a consagração do amor quando se apresenta à comunidade:
para ela contribuindo, enriquecendo, renovando-a, revolucionando-a.
Patrimônio, ao contrário, é, normalmente, um legado que não se
divide: propriedade de algo ou alguém. Mês das noivas, maio, de Vênus,
regente de Touro, acolhe os desejos, livres, irrefreáveis, que nos
afetam e formam os valores que levam-nos à união conjugal, matriz da
criação.
25 de Maio - aniversário de um grande amigo. Para mim mais um símbolo
de amor e confiança. São muitos os amigos e amigas de maio,
principalmente, os geminianos e as geminianas. A amizade é outra forma
de amor que nos liberta do pa(i)ssado, para construirmos nosso futuro.
Amor e liberdade são matrizes da criação.
O sexo, isto é, a livre e casual encontro e mistura de materiais
genéticos diferentes, mas compatíveis (que se 'desejam'), sustentam a
evolução biológica, da qual somos herdeiros e cujo patrimônio só
poderá ser preservado se soubermos, como pregou Francisco de Assis,
renovar nossa Amizade e nosso Matrimônio com a hoje 'pequena' Mãe
Terra, "que nos sustenta e governa", garantindo desta forma um futuro
aos nossos netos e netas.
Que das Plêiades, no alto da Constelação de Touro, Maia, a estrela que
simboliza a fertilidade, nossa Mãe Celeste, Mãe de Deus, conduza-nos à
re-união às nossas raízes telúricas, redima-nos da nossa relação de
exploração absurda e violenta com que vimos tratando nossa própria
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