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Para entender aquilo que os Antigos queriam dizer com o fim de um mundo, como sucede em relação a 2012, é preciso compreender o seu conceito de mundo e também de ciclo.
Os Antigos não tinham a mesma concepção científica de mundo que nós temos hoje. E nisto não há nenhum juízo de valores, de ser melhor ou pior aquela visão. Na verdade, aquilo que eles tinham, é uma concepção abstrata e um projeto de civilização, com prazos definidos para cumprir, pois conheciam bem os ciclos da História e da humanidade, a qual como tudo o mais que existe, está sujeita a ciclos. São enfim conceitos sutis, que o homem moderno desaprendeu a considerar, na sua refutação radical de valores, e no seu apreço também exagerado pelo hedonismo, sinal da sua perda de referências existenciais, restando apenas o viver-por-viver e a alienação-de-si.
Provavelmente, não se faz necessário muito mais que os desequilíbrios ambientais que sofremos hoje, para caracterizar um final de tempos, sob um Kali Yuga materialista que desestabiliza os Elementos. No próprio conceito do dilúvio, existem versões simbólicas, onde as águas significam na verdade a cultura das massas humanas, como transparece no próprio Livro do Apocalipse de João, através das águas que cercam a Babilônia mítica: "E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas." (17:15)
A renovação do mundo, demanda sair deste estado-de-coisas, para buscar uma nova recriação da cultura, com valores aptos a atingir novas metas de evolução. Pois mesmo que ali a humanidade esteja numa Idade de Ferro, abaixo de quase todas as glórias da raça que termina, ainda assim cabe anunciar o devir, porque nele é que acham a realização das profecias. Notai daí que estas são senhas para a renovação periódica das coisas.
Assim, “mundo” é um ciclo de evolução, um todo de valores e procedimentos que dá origem a uma civilização ou raça-raiz. Quando inicia uma raça-raiz, ocorre um planejamento evolutivo que dá origem a uma série de recursos propiciatórios, sejam escolas de iniciação, sejam valores morais e civilizações, e mesmo possibilidades internas como rencarnação, capaz e vencer o tempo limitado de uma existência.
Porém, terminado o ciclo desta raça, tudo isto se extingue também. Aquele projeto racial termina, as ordens espirituais se esgotam, os valores se esvaziam e as civilizações decaem, e mesmo a reencarnação já não acontece, porque o tempo se acaba. Uma sociedade caótica, necessita se transformar.
Ver continuação desta matéria em http://assembleiaagarthina2012.blogspot.com/
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Luís A. W. Salvi
Filósofo & escritor
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