Sim, não, talvez, depende...
As opiniões/posições
históricas acerca da reencarnação, refletem o mistério e o insondável da
questão. Tema de amplos debates e divergências entre as diferentes correntes
filosóficas e religiosas, a reencarnação é seguramente uma possibilidade e até
uma realidade, mas nunca uma obrigação ou uma necessidade universal. O preceito
nasceu dentro da Tradição Iniciática, onde os iniciados seguiriam encarnando
dentro de uma linha de serviços espirituais e para fins de evolução pessoal.
Assim, a reencarnação não é isto que crenças como o Espiritismo sustentam, esta
coisa automática, universal e necessária, como algo inerente à própria Alma. A
reencarnação –que pode ser até uma opção voluntária de almas fortes- é, na verdade,
pelo geral mais uma das graças, bençãos e concessões espirituais outorgadas
pelas Hierarquias superiores, sem as quais ela não se sustenta, até que a alma
evolua e possa deliberar sozinha o seu destino. E como tal, não é exatamente
incondicional, mas depende de um mínimo de esforços evolutivos por parte de uma
alma, o que pode remeter com muita exatidão ao famoso Tribunal de Osíris.
Como
escola de evolução, o processo de reencarnação tem um prazo, que é o tempo de
uma raça, ao cabo do qual a alma é definitivamente testada num Juízo Final para
ver se alcançou a energia necessária para seguir livre para o infinito, ou
senão... sucumbir?
LAWS