O conceito de “fim do mundo”

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Luis Augusto Weber Salvi

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Jul 30, 2011, 9:28:51 AM7/30/11
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Prez@dos:

 

Entraremos em 2012, e as pessoas julgarão que "nada acontece", que as profecias são vãs, como se a cegueira mesmo não fosse parte da crise então! Seria leviano julgar que a sabedoria ancestral poderia se equivocar de tal forma. Na verdade, o erro está na visão de mundo materialista dos modernos, que mesmo assim pode ser arrolada para corroborar a profecias, porque a própria Ciência prevê uma crise ambiental crescente e trágica, o que certamente ocorrerá porque, ademais, percebe-se a olhos vistos que quase ninguém leva sério a ecologia, especialmente ao nível de governos, tanto que em pleno 2010 se alcança um novo ápice de poluição no mundo, quando todos deveriam estar realizando esforços desesperados para reverter as emissões poluentes...

Eis que o mundo de fato já acabou, embora muitos não percebam, porque o próprio conceito tradicional de “mundo” -ou de kosmos entre os gregos-, significava “ordem” num sentido amplo do termo, e mais propriamente ordem civilizatória num aspecto superior da expressão, onde a ordem natural advém naturalmente da própria harmonia cultural resultante. O 2012 será conhecido como o momento em que o caldo entornou de vez, e até podemos ver as formas como isto acontecerá, pela indiferença moral e ambiental, num mundo onde a vida e o espírito adquirem pouco sentido.

Estamos falando, pois, da ordem moral, numa época em que os valores se deslocam de forma perigosa e sem maior critério, perdendo bases importantes. As pessoas não se dão conta de que o mundo acabou, porque elas muitas vezes se identificam com este mundo em crise e são parte dele, seja porque não tem mais referências morais para questionar a decadência, ou ainda porque temem as minorias ruidosas apoiadas pela grande mídia ligada ao mercado sempre sedento por adular novas freguesias.

Eis que sob a pressão dos tempos (a Idade Negra do materialismo radical), as pessoas mesmas perderam os seus valores, por isto não percebem a situação das coisas. De geração a geração, vai se debilitando a força moral, que afinal já era frágil porque baseada muitas vezes em dogmas; se é que seria possível ir muito além disto ao nível de massas humanas. Apenas o futuro poderá dizer, depois da restauração dos valores sobre novas bases, que o mundo já não existia realmente, apenas uma carcaça de civilização, num deixar-se levar sem sentido e nem razão, ao sabor dos ventos no rumo do caos mais tenebroso, onde a liberdade flerta com a libertinagem sem critério algum.

O mito do dilúvio é, nisto, deveras paradigmático e suplanta o tempo. Está relacionado –simbolicamente falando-, com a ilusão em geral, caracterizada pela manifestação dos contrários, como são o elitismo e a cultura-de-massa. Como exemplo de ilusão elitista, podemos citar o pragmatismo estreito, como seria um ambientalismo apenas materialista sem apelo profundo e nem impacto sobre as massas. Muitos se perderão de boa fé, por lástima, porque amarão mais os seus conceitos (que ocultam grandes preconceitos), os sonhos e utopias, do que a Verdade segura e iluminada pelos caminhos tradicionais, corroborados pela História e pelos mitos ancestrais. Se terminarão por perder, sim, porque amam mais a si mesmos do que a Deus e ao próximo, e ainda levarão muitos com eles para o nada.

E um exemplo de cultura-de-massa, seria o fisiologismo político mais preocupado em manobrar as massas com o assistencialismo, do que propriamente fomentar a libertação do povo, através da educação integral, de reforma agrária, da mobilização popular, etc. Uma das grandes esperanças das nações para alcançar a ordem do mundo, sempre residiu na política, porém o sistema se tornou tão impermeável às mudanças, que a política tradicional não passa de uma grande ilusão, a ponto das siglas partidárias pouco representarem e se diferenciar entre si.

 
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