Comentário do editor : Se for para a sociedade ter juízes assim, que julgam os casos baseados "ao pé da letra da lei", então nos é muito melhor trocá-los por computadores. Estes juízes apenas se justificam : "Existe uma lei que proíbe a captura e o encarceramento de animais silvestres, então tenho de fazê-la ser cumprida, inclusive para que outras
pessoas não cometam o mesmo crime". Se analisar casos é assim tão fácil, então pessoas incultas e até mesmo computadores podem ser juízes.
É muito provável que este juiz(ou juíza?) não tenha em seus padrões de valores o princípio de que os animais são seres extremamente desenvolvidos em sua inteligência emocional, sob certo sentido bem mais desenvolvidos que os humanos, e que, sendo seres vivos, merecem os mesmos direitos, pelo menos, que nós. É muito provável que este juiz seja um representante de ainda - e infelizmente - um grande número de pessoas
que acham que os animais podem ser seus escravos e suas comidas, não lhes dedicando a mínima consideração como seres vivos que principalmente "sentem" e que tem, portanto, direitos.
Logicamente, a lei que proíbe a captura e o cativeiro - a não ser com autorização de órgão competente - visa proteger as espécies, muitas delas em extinção e, indiretamente, também visa a preservação do direito básico dos animais à liberdade.Também, logicamente, nenhum defensor dos animais irá concordar com o aprisionamento de aves e animais silvestres, porém, para o senso de qualquer pessoa, é uma maldade muito maior e uma total desconsideração aos
sentimentos de apego do animal (sem falar do direito humano da mulher, que necessita ser atendido, desde que tenha havido reciprocidade na relação de afeto e companheirismo), privá-lo arbitrariamente (arbitrariedade na relação ética entre humano e animal) do profundo grau de dependência à individualidade da senhora. Mesmo que o tratem da melhor forma possível em seu novo cativeiro, os neurônios do macaco(a) prego estiveram a ser condicionados por longos 37 anos a um relacionamento direto e exclusivo com a senhora e seus familiares, sendo esta situação, certamente, motivo de intenso sofrimento interior para o animal.
Esperemos que a
justiça retroceda em sua decisão, a favor de uma situação especial, onde um fortíssimo vínculo de dependência sentimental criou-se entre um ser humano e um animal, embora em condições impróprias. Os interpretadores das leis jurídicas devem colocar o aspecto "felicidade" (para o animal e a senhora) como preeminente em relação a uma lei de defesa das espécies, principalmente neste caso, quando a captura e os primeiros anos de cativeiro ocorreram bem antes da formulação e aprovação da lei. Este, seria mais um argumento jurídico para recorrer em instância superior, caso este juiz permaneça renitente em sua equivocada decisão.
Luiz A. V.
Spinola - 06/08/2013
Mensagem encaminhada
De: Sellen Kallab
Segunda-feira, 5 de Agosto de 2013 21:00
Divulguem, por gentileza, mais esse ato de
arbitrariedade e BURRICE cometido pelos 'barnabés' do
funcionalismo!
O animalzinho conviveu por trinta e
sete anos com a família humana, não sofreu maus tratos, desenvolveu
laços de afetividade com a sua mãe adotiva nesses longos anos e só
agora é arrancado do seu lar por determinação da 'justiça'? Por que não
proporcionaram melhorias no ambiente doméstico e orientações para uma adequação
mais confortável a todos? Hah... pára!
''Há tantos burros mandando em
homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma
ciência.'' Antonio Aleixo
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03/08/2013 11h59 - Atualizado em 04/08/2013 20h48
Após 37 anos, macaco tratado como filho é tirado da
família em São Carlos
Polícia
Ambiental disse que apenas cumpriu determinação da Justiça.
Dona
do animal passou mal e teve que ser levada ao pronto-socorro.
***
05/08/2013
16h57 - Atualizado em
05/08/2013
17h07
Veterinários
de Assis atestam que macaco ‘Chico’ na verdade é fêmea
Na
Associação Protetora dos Animais, macaco-prego foi batizado de 'Carla'.
Animal
viveu durante 37 anos na casa de uma família em São Carlos.
Alan
Schneider e Mariana BonoraDo
G1 Bauru e Marília
Macaco
viveu 37 anos com a família em São Carlos
(Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Exames
veterinários feitos no macaco conhecido como Chico, que viveu durante 37 anos
com uma família de São Carlos (SP), comprovaram que na verdade o animal é uma
fêmea.
O macaco-prego foi retirado da casa onde vivia pela Polícia
Ambiental no último sábado (3) após uma denúncia e levado para a
Associação Protetora dos Animais (APA) de Assis (SP), que fica a 330 quilômetros
de São Carlos.
No
local, o animal recebeu o nome de “Carla” após os exames que atestaram que se
tratava de uma fêmea. O nome foi escolhido por causa da cidade onde macaco viveu
37 anos. “Em todo este tempo, o animal nunca foi levado a um veterinário, o que
demonstra que a família sabia que não era legal manter em cativeiro um
macaco-prego, por isso por tanto tempo eles não souberam se era fêmea ou macho e
colocaram o nome de ‘Chico’”, afirma o presidente da ONG Aguinaldo Marinho de
Godoy.
Agora
‘Carla’, a fêmea está se acostumando com o novo ambiente, o presidente da ONG
explica que a macaca vivia em condições totalmente inadequadas para uma espécie
silvestre. ‘Ela foi mantida presa com uma corrente de cerca de um metro, que não
é o espaço recomendado, ela disso criou sequelas como machucados no pescoço e
atrofiamento dos pés”, completa Marinho.
Ainda
de acordo com os integrantes da ONG, o animal destruiu a ‘coleira’ quando ela
foi retirada. “O que demonstra que ela não gostava de ficar presa. Ela está se
adaptando muito bem no ambiente de recuperação que está apesar das sequelas que
ficou”, completa.
Apesar
da situação alertada pela ONG, o animal apresentou resistência ao ser retirado
da família de Elizete Farias Carmona, de 71 anos, que o tratava como filho. De
acordo com informações da Polícia Ambiental de
São Carlos, em março a aposentada recebeu uma licença
provisória para continuar com o macaco até que fosse encontrado um lugar
adequado para ele.
Ainda
segundo a Polícia Ambiental, como a idosa não tem documentos que comprovem o
direito de manter o macaco, não haveria como ficar com ele. A mulher chegou a
passar mal quando o animal foi levado e foi encaminhada para o hospital. A
situação comoveu várias entidades protetoras dos animais e dois abaixo-assinados
foram divulgados na internet para trazer o anima de volta. As petições on-line
já reúnem quase quatro mil assinaturas de pessoas que pedem a volta do macaco
para "casa".

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